
Dia 5: O crescimento de Jesus: A infância de Cristo
Raquel: Nancy DeMoss Wolgemuth tem uma sugestão para os novos pais: peça a Deus que lhe dê uma visão para os anos que você tem com seus filhos.
Nancy DeMoss Wolgemuth: Isso ajudará você a ser intencional na criação dos seus filhos e a perceber que os padrões estabelecidos na infância deles, as sementes plantadas na infância, vão dar frutos na vida adulta deles.
Raquel: Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, autora de Incomparável, na voz de Renata Santos.
Nancy: Durante essas semanas que antecedem à Semana da Paixão de Cristo e à celebração da ressurreição no Domingo de Páscoa—mais conhecido como o período de Quaresma—estamos dedicando essa temporada para focar em Cristo, contemplá-Lo, considerá-Lo, analisar diferentes aspectos de quem Ele é, quem Ele foi, por que veio a esta Terra e o que fez aqui.
Além de um incidente aos doze anos (que veremos …
Raquel: Nancy DeMoss Wolgemuth tem uma sugestão para os novos pais: peça a Deus que lhe dê uma visão para os anos que você tem com seus filhos.
Nancy DeMoss Wolgemuth: Isso ajudará você a ser intencional na criação dos seus filhos e a perceber que os padrões estabelecidos na infância deles, as sementes plantadas na infância, vão dar frutos na vida adulta deles.
Raquel: Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, autora de Incomparável, na voz de Renata Santos.
Nancy: Durante essas semanas que antecedem à Semana da Paixão de Cristo e à celebração da ressurreição no Domingo de Páscoa—mais conhecido como o período de Quaresma—estamos dedicando essa temporada para focar em Cristo, contemplá-Lo, considerá-Lo, analisar diferentes aspectos de quem Ele é, quem Ele foi, por que veio a esta Terra e o que fez aqui.
Além de um incidente aos doze anos (que veremos amanhã), quase não há nada registrado nas Escrituras sobre Cristo entre Seu nascimento e a idade de cerca de trinta anos, quando Ele começou Seu ministério público. Então, à luz desse silêncio, não é surpreendente que algumas pessoas ao longo dos anos tenham tentado especular sobre o que aconteceu nesse meio tempo.
Por exemplo, já no século II d.C., as pessoas estavam escrevendo livros sobre isso, alguns conhecidos como os Evangelhos Apócrifos. Um chamado Evangelho da Infância de Tomé é bastante especulativo e fantasioso sobre algumas coisas que o autor imaginava que Jesus poderia ter feito durante Sua infância.
Veja bem, quase não há correlação com a realidade. Estes são quase inteiramente ficção. Eles não são a Palavra inspirada de Deus. Deixe-me ler alguns trechos desse Evangelho da Infância de Tomé, escrito no século II d.C.:
Este pequeno Jesus, quando tinha cinco anos, estava brincando na beira de um riacho: e ele juntou as águas que fluíam ali em poças e as tornou limpas imediatamente, e as comandou com Sua palavra.
E, tendo feito barro, Ele moldou doze pardais. E era sábado quando Ele fez essas coisas. E havia também muitas outras crianças pequenas brincando com Ele.
E certo judeu, quando viu o que Jesus fez, brincando no sábado, foi imediatamente e contou a seu pai José: Olha, teu filho está no riacho, e ele pegou barro e moldou doze pássaros pequenos, e poluiu o sábado.
E José foi ao local e viu: e clamou para ele, dizendo: Por que fazes essas coisas no sábado, o que não é lícito fazer? Mas Jesus juntou as mãos e clamou para os pardais e disse-lhes: Vão! E os pardais alçaram voo e se foram cantando.
E quando os judeus viram isso, ficaram admirados e foram contar aos seus líderes o que haviam visto Jesus fazer. (II 1–5)
As pessoas que escreveram isso afirmavam que era verdade. Sabemos que não é. Vou ler um pouco mais.
Agora, o filho de Anás, o escriba, estava lá com José e pegou um galho de salgueiro e dispersou as águas que Jesus havia juntado. Quando Jesus viu o que foi feito, Ele ficou furioso e disse: “Ó maldito, ímpio e tolo, que mal fizeram as poças de água para você? Veja, também você será secado como uma árvore e não dará folhas nem raízes nem frutos.” E imediatamente aquele garoto secou totalmente. Jesus se afastou e foi para a casa de José. Agora, os pais do garoto que foi secado o pegaram, lamentando sua juventude, e o levaram até José e o acusaram: “Você tem um filho que faz tais coisas.”
Depois disso, Ele passou novamente pela aldeia e uma criança correu e bateu em seu ombro. Jesus se irritou e disse a ele: “Você não completará seu curso.” Imediatamente ele caiu e morreu. Mas alguns, ao verem o que foi feito, disseram: “De onde nasceu essa criança para que cada palavra d’Ele seja uma obra realizada?” Os pais do garoto que morreu foram até José e o culpavam dizendo: “Você, que tem tal filho, não pode morar conosco na aldeia, ou ensine-o a abençoar e não a amaldiçoar, pois Ele mata nossas crianças.
Depois de alguns dias, um jovem estava cortando madeira na vizinhança e o machado caiu e cortou a sola de seu pé, e perdendo muito sangue estava à beira da morte. Quando houve tumulto e agitação, a jovem criança, Jesus, também correu para lá e, à força, passou pela multidão e pegou o pé do jovem que estava ferido e imediatamente foi curado. Ele disse ao jovem: “Levante-se agora e corte a madeira e lembre-se de mim.” Mas quando as multidões viram o que foi feito, adoraram a criança, dizendo: “Certamente o espírito de Deus habita nesta criança.”
E só mais uma aqui. Existem muitas delas. Há algumas sobre Ele indo à escola e criticando os professores quando cometem erros porque Ele sabe tudo. Aqui está mais uma:
Novamente, na época da semeadura, a jovem criança saiu com seu pai para semear trigo na terra. Enquanto seu pai semeava, a jovem criança Jesus também semeou um grão de trigo. Ele o colheu e debulhou e fez cem medidas. Ele chamou todos os pobres da aldeia para a eira e lhes deu o trigo. José pegou o restante do trigo e ele tinha oito anos quando fez este sinal.
Bem, esse é o Evangelho da Infância de Tomé. E como eu disse, é totalmente fictício. Temos a Palavra de Deus que nos diz o que precisamos saber sobre Cristo, e há muito pouco registrado nas Escrituras sobre a infância de Cristo—quase nada. O que, aliás, é muito interessante considerando que vivemos num mundo centrado nas crianças, onde tudo gira em torno dos filhos. Alguns pais pensam que o mundo gira em torno dos seus filhos.
Não estou dizendo que as crianças não são importantes—elas são. Jesus amava as crianças. Mas é significativo o fato de que a Bíblia fala muito pouco sobre os anos da vida de Jesus antes do início de Seu ministério público.
Esses foram anos de simplicidade e anonimato, em que Ele viveu uma vida comum, sem realizar ações extraordinárias ou espetaculares. Embora Ele tivesse uma vida normal com família e amigos, Ele não era ainda amplamente conhecido ou envolvido em grandes feitos públicos.
Primeiro, lembre-se de que quando Ele veio a esta Terra, Ele restringiu o uso de Seus atributos divinos. Ele assumiu nossa humanidade. Era importante que Ele crescesse e se desenvolvesse como uma criança, da maneira que os seres humanos precisam.
Vamos olhar com base nas Escrituras, e não em algum relato fictício. O que sabemos sobre Cristo durante esse período tão silencioso? Primeiro de tudo, sabemos que Ele teve uma infância. Você pode pensar: “Qual é a importância disso?”
Bem, isso é um grande contraste—que não teria passado despercebido pelos gregos do primeiro século—com os deuses gregos que eram ditos ter vindo à Terra já crescidos e bem armados. Jesus não veio à Terra como um adulto maduro, mas como um bebê pequeno, fraco e indefeso.
Que dependência, que pequenez, que fragilidade, e pensar que foi assim que Jesus planejou ao se fazer carne.
Ele não chegou como os deuses gregos, prontos para dominar o mundo. Ele entrou no mundo da mesma forma que nós—fraco, pequeno, indefeso e dependente. Ele era uma criança.
Novamente, quando você o compara com os deuses gregos, Ele é o Cristo incomparável. Não há ninguém como Ele, nenhum outro líder religioso como Ele. Neste mundo pluralista, onde as pessoas tentam nos dizer que Ele é apenas um entre muitos e que todos os deuses são iguais, não acredite nisso. Não é verdade. Jesus é o único Cristo incomparável. Vemos isso nesse pequeno detalhe de que Ele nasceu como um bebê e teve uma infância.
Também sabemos pelas Escrituras que Jesus nasceu em um lar com pais devotos e piedosos—Maria, Sua mãe, e José, Seu pai terreno. Sabemos que Seus pais eram adoradores fiéis e estavam comprometidos em criar Jesus de acordo com os mandamentos das Escrituras.
Lucas capítulo 2 versículo 39 nos diz que “seus pais cumpriram tudo conforme a Lei do Senhor” após Jesus ter nascido. Todos os rituais, a ida ao templo e a oferta do sacrifício, eles fizeram tudo de acordo com os mandamentos de Deus.
Depois lemos em Lucas 2:41: “Todos os anos os pais de Jesus iam a Jerusalém, para a Festa da Páscoa.” Isso não era apenas porque gostavam de ir a Jerusalém ou celebrar a Páscoa—suponho que sim, mas também porque Deus havia ordenado que os judeus fizessem exatamente isso. Portanto, Jesus teve pais aqui na Terra que obedeciam à lei de Deus. Ele cresceu em um lar assim.
E, no entanto, Sua infância não foi isenta de problemas. Só porque Ele era Deus, não foi poupado das adversidades ou desafios de viver em um mundo caído. Por exemplo, Sua mãe teve uma gravidez inesperada, para dizer o mínimo, cercada de rumores e mal-entendidos. Não há razão para acreditar que, quando Jesus nasceu, de repente todos soubessem que Ele era o Filho de Deus nascido de uma virgem. Tenho certeza de que havia pessoas que ainda consideravam Maria como impura e marginalizada, e Jesus cresceu em um lar cercado de suspeitas, rumores e mal-entendidos.
Sua mãe teve que dar à luz aproximadamente 121 quilômetros de casa, em um ambiente inóspito. Não foi uma maternidade em um hospital moderno, mas sim em um estábulo. Desde o início, Sua vida teve desafios.
Ele nasceu em uma época de governo romano repressivo e totalitário. Não era uma época fácil de se viver. Enquanto ainda era um bebê ou muito pequeno, sua vida foi ameaçada por um rei ciumento, e Seus pais tiveram que fugir para o Egito. Eles já estavam longe de casa e ainda tiveram que fugir para o Egito, uns 500 quilômetros de distância, e permanecer lá por um período de talvez até alguns anos até que a ameaça tivesse passado.
Depois, eles voltaram para Nazaré. Hoje, talvez Nazaré seja considerada uma cidade importante, mas naqueles dias Nazaré era meio que um sinônimo de desprezo: “pode vir alguma coisa boa de Nazaré?” Não se falava com muito orgulho de lá. Não era uma cidade popular. Não era uma área comercial. Era pequena. Era desprezada. Não era um lugar grandioso para se nascer.
Jesus nasceu em uma família pobre. Sabemos disso por causa dos tipos de sacrifícios que Seus pais trouxeram ao templo quando Ele nasceu. Ele não nasceu em riqueza e "pompa." Ele não nasceu em um berço de ouro. Pense, Ele fez todo o ouro do mundo. Ele era o Criador do mundo, mas quando veio para estar entre nós, habitou em um lugar humilde.
Só nascer como um ser humano já seria suficiente, mas as Escrituras dizem: “Pois vocês conhecem a graça do nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, se fez pobre por amor de vocês, para que, por meio da pobreza dele, vocês se tornassem ricos.” (2 Coríntios 8:9)
Ele nasceu em uma família pobre. Isso significa que enfrentaram desafios para conseguir atender às necessidades. Reflita sobre o que significa ser pobre hoje, viver na pobreza, lutar para ter o suficiente para alimentar a família.
Falando em família, Ele nasceu em uma família que se tornou grande, com certeza pelos nossos padrões. Em Marcos 6:3, quatro irmãos de Jesus são mencionados e pelo menos duas irmãs que nasceram de José e Maria depois do nascimento de Jesus. Vemos Jesus como o primogênito dos meios-irmãos e irmãs—pelo menos sete filhos nessa família.
Eles eram pobres, e não tinham casas grandes para seis crianças. Estamos falando de casas pequenas—família grande, família pobre. Essa era a sua realidade.
É importante imaginar um pouco sobre a infância de Jesus. Pensamos Nele como o Rei (e Ele é), Senhor do universo (e Ele é), e Senhor dos exércitos (e Ele é). Mas Ele também veio e nasceu e cresceu como uma criança nessas circunstâncias simples, obscuras e pobres.
Há um versículo nas Escrituras, Lucas 2:40, que resume os anos de infância de Jesus. Vamos dar uma olhada nesse versículo por alguns momentos. Lucas 2:40 diz: “O menino crescia e se fortalecia, enchendo-se de sabedoria; e a graça de Deus estava sobre ele.” Esse versículo, com exceção do incidente que veremos amanhã, é tudo o que sabemos sobre a infância de Jesus.
As Escrituras dizem que o menino cresceu. Não passe rapidamente por isso. Isso faz parte do que significou para Jesus se tornar um homem e assumir a natureza humana. É parte da humilhação da Encarnação. Ele não apenas assumiu um corpo humano, mas tomou para si a completa natureza humana, incluindo uma alma humana com mente, vontade, emoções, capacidades de raciocínio, etc.
Ele teve que passar pelas mesmas fases de desenvolvimento em todos os aspectos—físico, intelectual, social, psicológico—que todas nós tivemos que passar.
Falamos sobre as crianças pequenas e como elas têm pensamentos concretos, e depois aprendem a pensar de forma mais abstrata. São estágios de desenvolvimento. Jesus passou por esses estágios como uma criança humana—fisicamente, intelectualmente, socialmente, psicologicamente. Ele teve que passar por isso para nos representar verdadeiramente como nosso Salvador.
Ao pensar sobre o crescimento do Senhor Jesus como uma criança, deixe-me fazer algumas observações. Primeiro de tudo, foi um crescimento equilibrado. Ele cresceu em todas as áreas, todos os aspectos—mente, alma, espírito, corpo.
Vemos algumas crianças hoje que são “super crianças” em certas áreas. Há crianças que são atletas incríveis. Elas são incríveis em qualquer esporte, mas não sabem ler ou escrever. Depois, há crianças que são geniais—conseguem falar cinco línguas, mas são desajeitadas ou descoordenadas ou socialmente ineptas. (Não estou estou me referindo a ninguém especificamente, tá? risos) Ou há ainda crianças com ótimas habilidades sociais. Elas são altamente relacionais, mas fracas em outras áreas e podem ser alheias ao que está acontecendo ao seu redor, de tão voltadas para as pessoas.
Bem, Jesus mostrou a importância do crescimento em todas as áreas, como uma pessoa completa, integrada—corpo, alma e espírito. É assim que devemos crescer. É assim que teríamos crescido se não fosse a Queda.
Ele veio para viver nossa vida, mas para nos mostrar como a verdadeira humanidade deveria ser. Crescimento integrado. Crescimento físico. Crescimento racional/intelectual.
É difícil entender como Jesus poderia ter tido que crescer intelectualmente. Como Deus, Ele era onisciente; sabia de tudo. Mas como homem, Ele teve que crescer em conhecimento. Ele teve que ir à escola. Ao contrário do Evangelho da Infância de Tomé, que fala sobre Ele indo e gritando com os professores porque eles erraram algo, Jesus teve que aprender o alfabeto. Ele teve que aprender a juntar as letras e como ler e escrever. Ele teve que crescer intelectualmente—em conhecimento. Isso é um mistério, mas é verdade.
Ele cresceu moralmente. O versículo 52 de Lucas 2 nos diz que Ele “crescia em sabedoria, estatura e graça, diante de Deus e dos homens.” Mesmo sendo Deus, havia um sentido em que Ele teve que crescer em sua capacidade moral, em suas funções morais—não que Ele tenha pecado (Ele não pecou). Mas Ele teve que crescer em fazer escolhas sábias e piedosas. Ele teve um crescimento equilibrado em todas as áreas, e é assim que deveria ser conosco.
Seu crescimento foi gradual. Não houve atalhos! Ele não pulou nenhuma série que saibamos. Ele não pulou nenhuma fase da vida. Ele não foi de dois para doze anos. Ele passou por todas as fases de maneira gradual. Levou-lhe doze anos para chegar aos doze anos de idade. Você pode pensar, “Bem, claro.” Mas acho importante perceber que quando Ele assumiu nossa humanidade, Ele de fato assumiu nossa humanidade!
Ele teve que crescer gradualmente como nós. Ele teve que ter paciência. Não podia apressar o processo. Ele não falava ao tempo: “Acelere para eu poder chegar aos trinta e começar meu trabalho.” Ele seguiu o processo natural de crescimento, o qual não acontece da noite para o dia para nós. Não acontece da noite para o dia para seus filhos, e não aconteceu da noite para o dia para Jesus.
Isso exigiu tempo e treinamento e uma família com disciplina. Ele adquiriu conhecimento da mesma forma que nós—observando, fazendo perguntas, sendo ensinado. Isso mostra a humildade de Cristo. O Cristo incomparável, que Ele se rebaixou ao nível humano sem sacrificar nada de Sua divindade. Houve crescimento gradual como homem. Crescimento equilibrado.
Além disso, foi um crescimento intencional e produtivo, direcionado por um propósito claro. Esse crescimento tinha um objetivo, seguia em uma direção. Ele culminou em um resultado: a maturidade.
Obviamente, esse é o resultado esperado de todo crescimento, mas, infelizmente, para muitas pessoas hoje, elas crescem fisicamente, mas não amadurecem intelectualmente ou moralmente ou psicologicamente ou relacionalmente. Elas ficam estagnadas em seu crescimento.
Jesus não ficou estagnado. Ele se moveu em direção ao ponto da maturidade—maturidade física, maturidade espiritual. Diz que Ele “se tornou forte, cheio de sabedoria.” Não aconteceu da noite para o dia, mas aconteceu. Ele avançou para a maturidade.
Esses anos de infância foram anos de preparação para o Seu chamado de vida—aprendendo a Lei, aprendendo a Palavra de Deus, aprendendo os caminhos de Deus. Ele assumiu nossas limitações, nossa humanidade.
Ele foi para a escola hebraica e aprendeu as Escrituras Hebraicas e aprendeu a obedecer. Cada passo de crescimento estava preparando-O para cumprir a missão eterna de Seu Pai para Sua vida. Crescimento equilibrado. Crescimento gradual. Crescimento frutífero ou com propósito, que visava um resultado de maturidade.
O período da infância requer muita paciência. Acho que o fato de as Escrituras não nos contarem muito, praticamente nada, sobre esses anos de infância, é significativo. Sabemos que esses primeiros anos são anos lentos. Não há como pular ou apressar.
A Bíblia diz que durante esse tempo a graça de Deus estava sobre Ele. Esse ponto é essencial para o crescimento. Não podemos crescer da maneira que Deus deseja sem a Sua graça. Vemos em Jesus, como homem, uma dependência da graça de Deus. Apesar das circunstâncias, algumas das quais eram adversas, apesar das disfunções, algumas ao Seu redor e outras no mundo em que Ele vivia, apesar dos desafios que Ele enfrentou naquela época, a graça e o favor de Deus estavam sobre Ele.
Ele era o Filho de Deus. O favor de Deus estava sobre Ele, e Deus estava fazendo-O crescer mesmo no meio dessa cidade corrupta de Nazaré, nascido de pais humanos pecadores, nascido em um mundo e uma era pecaminosos e decadentes.
Muitas de vocês estão tentando criar filhos neste tipo de mundo. Não é desanimador às vezes? Você pensa: Como esses filhos vão conseguir? A pressão deste mundo é tão forte. Lembre-se de que Jesus cresceu em um mundo assim.
E o favor e a graça de Deus estavam sobre Ele. O favor e a graça de Deus podem estar sobre seus filhos e sobre você enquanto vocês buscam crescer neste mundo caído e quebrado.
Sua infância foi consistente com Sua humanidade e Sua divindade.
- Ele passou pelas fases comuns da infância.
- Ele teve que aprender, crescer, se desenvolver.
- Ele era humano.
- Ele tinha nossas limitações. Ele tinha nossas fraquezas.
- Mas Ele também era Deus. Ele nunca, jamais pecou!
A infância de Jesus demonstra algumas coisas que deveriam ser verdadeiras sobre nossas vidas. O objetivo de um crescimento equilibrado, gradual e com propósito. O objetivo de se tornar forte e sábio. Que meta para nossas vidas!
Jesus se tornou forte e sábio e espiritualmente maduro e maduro em todos os aspectos—dependente da graça de Deus. Independentemente do que você leia no Evangelho da Infância de Tomé, Jesus não usou Seus poderes sobrenaturais para fazer pássaros e para destruir pessoas que não concordavam com Ele. Ele não fez uso de seus poderes e cresceu como nós temos que crescer—em dependência da graça de Deus.
E para vocês que são mães cristãs e estão tentando criar filhos para a glória de Deus, não subestime a importância, a necessidade e o valor desses anos de infância. Não tente fazer seu filho ser um adulto quando ele tem apenas três anos. Há um processo. Há crescimento. Leva tempo e requer paciência. Aproveite cada fase. Aproveite cada momento. O mesmo se aplica aos netos. Lembrem-se disso.
Peça a Deus para te dar uma visão, um senso de propósito para a infância deles. Isso ajudará você a ser intencional enquanto você está criando seus filhos, percebendo que os padrões estabelecidos na infância deles, as sementes semeadas na infância deles, darão frutos quando se tornarem adultos.
O que seus filhos estão fazendo aos dois, três, seis, oito e dez anos importa. Importa que eles estejam crescendo, que você esteja sendo intencional em ajudar a orientar e moldar o crescimento deles em dependência da graça de Deus, porque eles estão sendo moldados na pessoa que serão na vida adulta.
Enquanto você ora pelos seus filhos, não ore apenas por sua segurança e proteção, claro que queremos segurança e proteção, mas também ore e confie em Deus pelo crescimento em todas as áreas de suas vidas—da infância à vida adulta, para a glória de Deus.
Obrigada, Senhor, por ter vindo a este mundo como um bebê e ter crescido como uma criança. Cresceste até a vida adulta para nos mostrar como devemos crescer. Oro para que faça uma obra de graça, para que Teu favor e graça estejam sobre nós enquanto buscamos crescer e orientar nossos filhos e aqueles que amamos.
Oh Senhor, que possamos ver crianças crescendo sábias e fortes como Jesus foi. Que possamos crescer sábias e fortes também. Oro em nome de Jesus, amém.
Raquel: Essa foi Nancy DeMoss Wolgemuth, oferecendo uma visão sobre a infância de Cristo e perspectiva para pais e avós. Essa mensagem faz parte da série "Incomparável". Se você perdeu alguma das mensagens anteriores, você pode ouvi-las no nosso site avivanossoscoracoes.com.
Como transmitir sabedoria para um adolescente? Nancy DeMoss Wolgemuth vai mostrar como, analisando a vida de Jesus.
Aguardamos você amanhã aqui, no Aviva Nossos Corações.
O Aviva Nossos Corações é o ministério em língua portuguesa do Revive Our Hearts com Nancy DeMoss Wolgemuth, chamando as mulheres à liberdade, à plenitude e à abundância em Cristo.
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