Dia 5: Deus está no comando do seu ministério
Raquel: Quando você embarca em uma nova iniciativa de ministério, é importante lembrar por que está fazendo isso. Aqui está Susan Hunt.
Susan Hunt: Qual é o meu propósito? Meu propósito é promover mulheres? Promover a mim mesma? Ou meu propósito é promover a glória de Deus? Se meu propósito é promover a glória de Deus, então eu farei do jeito de Deus.
Leslie: Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, autora de Adornadas, na voz de Renata Santos.
Nancy DeMoss Wolgemuth: Durante toda esta semana, temos conversado com uma mulher fiel. Ela é esposa, mãe e avó fiel. E ela tem investido na vida de líderes do ministério de mulheres por muitos anos.
Ela continua servindo ao Senhor mesmo à medida que envelhece e seu corpo desacelera. Ela ainda tem paixão por ver mulheres conhecerem a Jesus e apontarem outras para Ele.
Nossa convidada …
Raquel: Quando você embarca em uma nova iniciativa de ministério, é importante lembrar por que está fazendo isso. Aqui está Susan Hunt.
Susan Hunt: Qual é o meu propósito? Meu propósito é promover mulheres? Promover a mim mesma? Ou meu propósito é promover a glória de Deus? Se meu propósito é promover a glória de Deus, então eu farei do jeito de Deus.
Leslie: Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, autora de Adornadas, na voz de Renata Santos.
Nancy DeMoss Wolgemuth: Durante toda esta semana, temos conversado com uma mulher fiel. Ela é esposa, mãe e avó fiel. E ela tem investido na vida de líderes do ministério de mulheres por muitos anos.
Ela continua servindo ao Senhor mesmo à medida que envelhece e seu corpo desacelera. Ela ainda tem paixão por ver mulheres conhecerem a Jesus e apontarem outras para Ele.
Nossa convidada é minha amiga de longa data, Susan Hunt, e estou muito feliz em finalmente tê-la aqui conosco no Aviva Nossos Corações.
Vamos voltar à nossa conversa com Susan, que teve uma influência significativa em minha vida e na vida de inúmeras outras mulheres também.
Susan: Toda geração precisa de discipulado. É um princípio bíblico e sempre é relevante. Mas eu acho que vivemos em um ambiente tão tóxico quando se trata de questões de gênero que isso é simplesmente acentuado.
É incrível para mim que algumas pessoas estejam dizendo que os ministérios de mulheres são irrelevantes em um momento como este em que vivemos.
Isso ficou muito claro para mim quando uma jovem se aproximou de mim em uma conferência e disse: “Como posso pensar biblicamente sobre minha feminilidade quando estou constantemente sendo informada de que a independência é poder, que devo determinar meu destino e seguir meus sonhos, e que a distinção de gênero é uma construção social?” Essa foi uma pergunta muito profunda.
Nancy: Essa é a linguagem principal da nossa era.
Susan: Sim.
Susan: Bem, depois dessa pergunta e uma conversa com um de nossos netos universitários perguntei a ele qual questão de fé e vida ele achava que estava mais sob ataque para os cristãos, e que os jovens cristãos estavam mais tentados a compremeter. Sem hesitação, ele disse: “Sexualidade”.
Então essas duas conversas me fizeram perceber que precisamos falar sobre isso. Não podemos ficar em silêncio.
Nancy: E não é apenas no mundo que as pessoas estão confusas.
Susan: Não.
Nancy: É de se esperar que as pessoas que não conhecem a Cristo, que não conhecem a Palavra, não conhecem o evangelho, não consigam pensar biblicamente. Mas dentro da igreja, você não vê uma erosão da compreensão bíblica, do gênero masculino/feminino, da sexualidade?
Susan: Com certeza. E muitas vezes, o que acontece é que simplesmente não falamos sobre isso. Em nosso silêncio, o que estamos fazendo é deixar a próxima geração ouvir apenas as vozes do mundo. Então, por consequência, é isso que estão ouvindo e é isso que estão abraçando. E então o que acontece é que, sem nem perceber, há um descompasso entre a teologia deles e a aplicação da fé em sua sexualidade. Precisamos falar sobre isso.
Nancy: Numa parte do seu livro, você fala sobre “Auxiliadora por Design“, você fala sobre alguns princípios fundamentais. Podemos falar sobre eles?
Porque se o alicerce estiver faltando, toda a construção, a casa, a estrutura, não ficará de pé. Então, esses princípios fundamentais que costumavam ser, acho que vinte e cinco anos atrás, se disséssemos essas coisas, todo mundo na igreja teria concordado sem hesitação, dizendo: “Claro”.
Mas agora, não podemos mais presumir isso. Não há mais absolutos.
O primeiro princípio é que a Palavra de Deus é nossa autoridade em tudo. Por que é tão importante dizer isso hoje?
Susan: Se não começarmos por aí, quem sabe para onde iremos. Mas temos que começar declarando que a Palavra de Deus é minha autoridade; portanto, o que Ele diz, eu vou confiar. Eu vou obedecer, mesmo quando se trata do Seu design para mim como mulher. Então, essa tem que ser a nossa prioridade.
Nancy: E então o segundo princípio fundamental é que a glória de Deus é o nosso propósito.
Susan: Sim.
Nancy: Por que isso é tão importante?
Susan: Bem, mais uma vez, isso vai definir nossos posicionamentos. Se a glória de Deus é meu propósito, então o que quer que Ele diga é o que eu quero fazer porque essa é minha missão, glorificá-Lo. Isso realmente simplifica a vida porque não estou inventando ao longo do caminho. Eu só tenho que determinar o que glorificará a Deus? E o que glorificará a Deus é eu obedecer à autoridade de Sua Palavra.
Nancy: Acho que às vezes precisamos perceber que, muitas vezes, a Palavra de Deus, os caminhos de Deus e o que O glorifica são contra intuitivos.
Eles não são politicamente corretos. Estamos indo contra a maré. Não podemos esperar que o caminho de Deus esteja indo na mesma direção que a cultura.
Então, para abraçar a Palavra de Deus, os caminhos de Deus e a glória de Deus, temos que estar dispostas a nadar contra a maré. Acho que isso tem se tornado um desafio cada vez mais difícil.
Susan: É difícil. É radical viver biblicamente, mas é tão bonito viver biblicamente. É ousado viver biblicamente. Agarrar-se a esses dois primeiros princípios fundamentais é absolutamente essencial para uma visão bíblica do mundo, para viver o evangelho na vida.
Nancy: Então, pegamos esses dois princípios fundamentais: a Palavra de Deus e a glória a Deus, e dizemos: “Como isso se aplica a nós como mulheres (ou homens)?”
E o terceiro princípio fundamental é o que está sob ataque hoje. Acho que todos estão sob ataque, mas este terceiro está realmente. Quando declaramos esse terceiro princípio, as pessoas olham para nós e dizem: “De que planeta você veio?” Quando afirmamos que a distinção de gênero é o bom plano de Deus.
Susan: Sim.
Nancy: Ajude-nos a entender isso melhor.
Susan: Deus não criou um ser sem gênero. Deus disse: “Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança… Deus criou o homem à sua imagem… homem e mulher ele os criou” (Gên. 1:26–27).
Então, o homem e a mulher foram criados igualmente à imagem de Deus, mas com distinção: homem e mulher, com funções e designs diferentes.
Porém, para realmente compreender isso, precisamos revisar sobre o que aprendemos sobre a Trindade na eternidade.
O Pai, o Filho e o Espírito Santo viveram em relacionamento perfeito e união perfeita e harmonia perfeita. Mas, como vemos em Efésios 1, o Pai, o Filho e o Espírito Santo assumem cada um uma função diferente na realização da nossa redenção.
O Pai nos escolheu em Cristo. Cristo morreu por nossos pecados; Ele é nosso Redentor. E o Espírito Santo sela essa redenção em nossos corações. Ele a aplica aos nossos corações.
Então vemos o Pai, o Filho e o Espírito Santo tendo o mesmo propósito final, louvar a Sua graça gloriosa, essa frase é repetida várias vezes em Efésios.
Colocar Sua glória em exibição é o objetivo, mas cada Pessoa da Trindade assume uma função diferente, igualmente valiosa.
Não há competição. O Pai não diz: “Bem, eu quero morrer na cruz para ser tão importante quanto o Filho”. Não. São funções igualmente valiosas, mas com uma paixão consumidora: exibir Sua glória.
Então, é apenas lógico que, quando Ele cria a humanidade, haveria essa diversidade de função, mas essa unidade de desejo de glorificar a Deus – a unidade de propósito, com a distinção de função.
Nancy: Há algumas pessoas que diriam hoje – muitos que diriam hoje – que quando você fala sobre funções diferentes para homens e mulheres…
Na verdade, antes de dizer isso, vamos apenas esclarecer sobre o que estamos falando em termos de funções diferentes.
Homens e mulheres chegam igualmente à cruz, chegam igualmente a Cristo na salvação, são igualmente valiosos para Deus, um não é mais valioso que o outro. Mas quando falamos sobre diferentes papéis e funções, sobre o que estamos falando?
Susan: O que precisamos lembrar aqui é que essas funções são igualmente valiosas. Há muitas coisas que homens e mulheres fazem onde não há distinção de gênero. Então, temos que ser claros sobre isso.
Nancy: Então, onde a distinção é aplicada?
Susan: Nem mesmo tenho certeza se podemos dizer exatamente onde isso se aplica. Acho que é mais uma atitude de submissão à ideia de que homens e mulheres são diferentes.
E então, a complementaridade da ideia de que juntos exibimos a glória de Deus.
Isso não significa que alguém precise estar casado para exibir a glória de Deus, mas significa que, ao unir nossa distinção, nossos pontos fortes, é quando somos capazes de glorificar a Deus – seja no casamento ou na igreja, na forma como homens e mulheres trabalham juntos, servem juntos na igreja.
Muitas vezes, homens e mulheres estão fazendo a mesma coisa, mas traremos nossa distinção na tarefa. Traremos nossa feminilidade e nossa masculinidade para determinado projeto, ou seja lá o que estivermos fazendo.
Então, queremos ter cuidado para não rotular isso como comportamentos específicos, para não colocarmos a feminilidade e a masculinidade em uma caixa.
Mas, sim, que vejamos que há uma distinção e que há uma complementaridade dessa distinção, para que haja unidade em nossa diversidade.
Nancy: Susan, você expressou isso de maneira tão bela, e uma das áreas de distinção, então, ao chegarmos à igreja local, por exemplo, é que Deus deu aos homens a responsabilidade de fornecer supervisão espiritual, autoridade espiritual, liderança e alimentação da congregação local, desse rebanho espiritual, dessa família espiritual.
Infelizmente esse é um conceito que saiu de moda, e hoje as pessoas estão dizendo: “Mas isso não é justo. As mulheres são tão inteligentes quanto os homens. Algumas mulheres são melhores professoras de Bíblia ou melhores pastoras ou poderiam ser melhores líderes da igreja, ou o que for, do que os homens.”
Esse conceito de liderança masculina no contexto da igreja local é realmente mal compreendido, e as pessoas têm dificuldade, acho, em aceitar isso hoje.
Susan: E é aí que temos que voltar a: Qual é o meu propósito? Meu propósito é promover as mulheres? Me promover? Ou é o meu propósito é promover a glória de Deus?
Se meu propósito for promover a glória de Deus, então eu farei isso do jeito de Deus.
Eu realmente acho que temos que ter muito cuidado para entender que, ao fazer isso do jeito de Deus, estamos exibindo alguns aspectos da Trindade.
Isso remete à própria natureza de Deus. É nisso que estamos fundamentados. Portanto, um ser sem gênero e um ministério sem gênero não seriam capazes de fazer isso.
É por isso que esse assunto é tão importante, porque tem a ver com a própria natureza de Deus.
Então, isso nos leva continuamente de volta a pensar: “Meu propósito é a glória de Deus?”
É interessante notar em Gênesis que, depois que Deus, em Gênesis 2, nos dá Seu chamado para a masculinidade, Ele diz: “Não é bom que o homem esteja só; eu farei uma auxiliadora adequada para ele” (v. 18).
Aqui começamos a ver o design feminino de Deus, e vemos que Ele não disse que o homem não era bom, mas a solidão do homem não era boa.
Sua solidão não era boa porque Deus não estava sozinho. Na Trindade existe em relacionamento.
Então acho que tudo isso nos ajuda a ver a maravilha e a beleza disso, e como podemos refletir esse aspecto de Deus.
Nancy: Então, fale sobre a mulher, então, como uma auxiliadora – a parte vital de seu design. O que isso significa? Como pode ser exibido?
Susan: Bem, a principio, anos atrás, quando comecei a estudar sobre isso, fiquei um pouco incomodada com toda essa noção por causa do nosso conceito do que é uma auxiliadora.
Mas então comecei a estudar a palavra azur e ver que, ao longo do Antigo Testamento, essa palavra é usada na maioria das vezes para se referir a Deus como nosso Auxiliador.
Ao começar a olhar como Deus nos ajuda, esse conceito explodiu em meu coração e mente, que é para isso que somos projetadas para trazer aos relacionamentos.
Temos um design extremamente requintado.
Vamos pensar em alguns versículos que falam de Deus como nosso Auxiliador.
No Salmo 33, lemos: “Nossa esperança está no Senhor;
ele é o nosso auxílio e a nossa proteção.” (v. 20) Então aqui vemos Deus nos defendendo.
Salmo 46:1 diz: “Deus é o nosso refúgio e fortaleza, auxílio sempre presente na adversidade.” Ele é o nosso refúgio. Um auxiliador é um refúgio.
Salmo 54:4 diz: “Certamente Deus é o meu auxílio;
é o Senhor que me sustém.” Então um auxiliador sustenta.
Isso não traz belas imagens ao seu coração e mente?
Salmo 70:5: “Quanto a mim, sou pobre e necessitado; apressa-te, ó Deus. Tu és o meu socorro e o meu libertador;”
Ele liberta o pobre e o necessitado. E ao longo da história, as mulheres estiveram na vanguarda dos ministérios aos pobres e aos necessitados, a parte prática do ministério que, por causa de nosso design, somos atraídas.
“Senhor, tu me ajudaste e me consolaste” (Salmo 86:17). A quem uma criança quer correr quando machuca o joelho? É à mãe, que conforta.
E assim, ao longo de tudo isso, vemos essas palavras acolhedoras que nos capacitam a ser mães, não apenas biologicamente, mas nos capacitam, este design nos capacita a ser mães espirituais.
Nos capacitam a trazer algo à mesa que estará ausente se as mulheres não desempenharem essa função e se estiverem tentando ser o que os homens foram chamados e projetados a ser.
Nancy: O que não significa que os homens não consolam; que eles não ajudam; que eles não sustentam; que eles não defendem.
Susan: Ah, exatamente. Sim, mas há uma dimensão que é muito feminina.
Nancy: Bem, você fez um trabalho tão bonito, não apenas nesta conversa, mas através de seus livros, seu ensino, sua influência – na minha vida – ajudando-nos a ver que o plano de Deus, o design de Deus é bom. É bonito. É – o que você disse? – requintado.
Susan: É requintado.
Nancy: Eu amo essa palavra. Sorrio te ouvindo, Susan. Você me faz ficar tão agradecida por ser uma mulher, e você também me faz querer ser o tipo de mulher de Deus, percebendo que, como homem e mulher, de maneiras complementares, ao vivermos o design de Deus para nossas vidas, podemos exibir a glória de Deus, e desta forma que o reino de Deus seja proclamado.
O evangelho está em jogo quando falamos sobre gênero. Este não é um assunto sem importância.
É algo fundamental para que o nome de Deus seja santificado, Seu reino venha, Sua vontade seja feita na terra como no céu, é ter homens e mulheres cheios do Espírito, centrados em Cristo, fundamentados na Bíblia, que servem ao Senhor juntos de maneiras distintas e complementares.
Obrigada por ajudar a pintar esse lindo quadro, como mulher. E obrigada por fazer parte do Aviva Nossos Corações e do Movimento Mulher Verdadeira.
Eu realmente não conheço nenhuma mulher mais velha que tenha feito mais do que você por mim, por este ministério, por este movimento.
Eu gostaria de lhe dar a chance de compartilhar, à medida que você acompanhou o Movimento Mulher Verdadeira se desenvolver e amadurecer – você esteve em nossa primeira conferência Mulher Verdadeira em 2008, você esteve em muitas, se não em todas subsequentemente.
Do seu ponto de vista, o que você viu, o que é encorajador para você, e o que você gostaria de dizer ao Movimento Mulher Verdadeira?
Susan: Oh, Nancy, eu penso de volta àquela primeira conferência. Desde o momento em que ouvi falar sobre isso, eu sabia que você estava comprometida com a ideia de complementarismo, que você tinha abraçado isso, e que queria promover isso e toda a ideia de distinção de gênero e o conceito da mulher verdadeira.
Ir para aquela primeira conferência e ouvir e assistir e ver todas aquelas mulheres que vieram, foi um momento inacreditável para mim, enquanto eu observava coisas pelas quais eu havia orado por anos e anos realmente acontecendo.
Eu assisti minhas orações sendo respondidas, e tenho assistido a isso ao longo dos anos, à medida que esse movimento cresce, à medida que se espalha por todas as partes do mundo.
Toda vez que participo de uma das conferências, toda vez que eu assisto e ouço, vejo o que Deus está fazendo. É mais do que eu poderia ter pensado. É imensuravelmente mais do que tudo o que poderíamos ter pedido ou imaginado.
Eu continuo apenas a me assentar diante do meu Salvador e dizer: “Obrigada, obrigada pelo que estás fazendo, pelo que fizeste, pelo que farás através deste ministério da Mulher Verdadeira.”
Nancy: Bem, você foi muito fiel em segurar e carregar o bastão em sua geração e agora passando-o para a próxima geração. E isso me inspirou a querer fazer o mesmo.
O Senhor conhece as mulheres mais jovens que virão depois de nós, que estarão carregando esse bastão no futuro, tudo para a glória de Deus, para a exibição de Sua graça, para que Seus caminhos sejam conhecidos entre todas as nações.
Isso é pelo que vivemos. Isso é pelo que anelamos.
Susan: Sim, é verdade.
Nancy: Eu espero que quando eu estiver nos meus setenta anos, eu tenha a energia e a paixão para fazer a obra do Senhor que ouvimos expressa por Susan Hunt.
Susan esteve falando conosco sobre o valor das mulheres investirem na vida de outras mulheres. Ela chama isso de Maternidade Espiritual. Eu amo esse termo.
À medida que nos aproximamos do fim de semana do Dia das Mães, espero que você pergunte: “Quem é uma mulher mais jovem na qual eu poderia investir?”
Raquel: E Nancy, queríamos compartilhar uma ilustração de alguns dos princípios que ouvimos esta semana que você e Susan Hunt nos ensinaram.
Você provavelmente se lembra disso, mas não faz muito tempo, que uma ouvinte visitou nossa sede, onde você estava ensinando.
E ela mostrou como é importante que todas nós nos envolvamos na Maternidade Espiritual, como Susan Hunt descreveu.
Aqui está Melissa:
Melissa: Bem, olá, mãe. Isso é o que eu vou dizer a você. Eu não estava certa se compartilharia hoje, porque acho que estou um pouco pasma por estar aqui.
É uma circunstância realmente única, porque quando digo “Olá, mãe”, estou sentada ao lado da minha mãe biológica aqui. Eu a trouxe aqui para conhecê-la, Nancy.
Eu penso como uma mulher que se casou com um homem que não podia me dar filhos, e Deus me deu uma paz sabendo que minha aljava estava cheia.
Eu sou uma mãe espiritual como professora de pré-escola, como vizinha, tenho sobrinhos e sobrinhas.
Já ouvi dizer coisas como: “Você não tem credibilidade. Certamente você não pode ter credibilidade, você não teve seus próprios filhos.”
Eu penso na minha experiência com você. E a Palavra do Senhor é suficiente. Minha maternidade está indo muito bem.
Eu já enviei alguns cartões de Dia das Mães para você porque você merece essa homenagem. Mas eu queria te dar um gostinho da história da qual você faz parte.
Eu te conheço há oito anos agora. Me converti aos vinte e dois e estou fazendo trinta este ano. Eu vim de um passado e de uma vida muito sombrios.
Minha mãe vem do pecado da negligência e abuso geracional, e por aí vai, muitos vícios. Não havia nada que preenchesse essa lacuna. Estávamos nesse ciclo, tanto eu como a minha mãe.
Ela está morando comigo agora, e ela está sendo alimentada. É uma inversão de papéis, mas Deus está fazendo coisas magníficas com isso. E estou aprendendo com minha mãe enquanto ela está saindo das trevas e das mentiras.
Mas foi primeiro porque Deus usou este ministério para falar sobre as mentiras que estavam emaranhadas em meu coração e mente.
Eu planejo escrever para você para contar a história completa um dia. Vou escrever um livro um dia sobre tudo o que Deus fez. E minha mãe estará nele.
Então, Nancy, eu só quero te agradecer.
Nancy: Louvado seja Deus por esse testemunho e pela libertação e restauração que há no nome de Cristo para vivermos a beleza da nossa feminilidade.
Gostaria de desejar a todas as mães, biológicas, adotivas e espirituais um Feliz Dia das Mães.
Você pode ou não ter filhos biológicos, mas todas nós podemos ter filhas espirituais ao investir na vida de outras mulheres ao nosso redor.
Não posso encerrar este programa sem dizer o quanto sou profundamente grata pela minha própria mãe, Nancy DeMoss. Ela é Nancy DeMoss a primeira.
Minha mãe tem sido um presente enorme para mim, meus irmãos e irmãs ao longo de todos esses anos.
Meu marido e eu somos muito gratos por suas contínuas orações e encorajamento, e por tudo o que ela significa para nós e nossa família e para muitos outros nesta temporada de sua vida. Então, “Feliz Dia das Mães” para você, minha querida mãe.
Raquel: O mês de maio é considerado o mês da saúde mental nos EUA. Gostaríamos de abordar esse assunto super relevante e importante na nossa atualidade na próxima semana. Vamos aproveitar para trazer discussões e conselhos de como promover a saúde mental, e tudo, é claro, baseado na Palavra de Deus.
Aguardamos você na segunda-feira aqui no Aviva Nossos Corações. Desejamos a todas as mães as mais ricas bênçãos do Senhor.
O Aviva Nossos Corações é o ministério em língua portuguesa do Revive Our Hearts com Nancy DeMoss Wolgemuth, chamando as mulheres à liberdade, plenitude e abundância em Cristo.
Clique aqui para o original em inglês.