Dia 5: Engaje suas Emoções
Raquel Anderson: Existe uma grande diferença entre uma mulher que controla suas emoções e uma mulher que é controlada por suas emoções. Aqui está Mary Kassian.
Mary Kassian: As emoções foram feitas para ser como as luzes num painel de controle. São como os indicadores no painel do seu carro, para te dar informações boas e vitais. Mas não são essas luzes que dirigem o carro.
Rachel: Este é o programa Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, na voz de Renata Santos, juntamente com Dannah Gresh, na voz de Raquel Anderson.
Dannah Gresh: Nancy, que tempo rico de compartilhamento, aprendizado e crescimento tivemos com Mary Kassian enquanto explorávamos os sete hábitos surpreendentemente simples de uma mulher espiritualmente forte!
Nancy DeMoss Wolgemuth: Você conseguiu dizer tudo isso com tantos 's'! Muito bem!
Dannah: Eu não sei como.
Nancy: O título do livro que ela escreveu, que é ótimo, é " …
Raquel Anderson: Existe uma grande diferença entre uma mulher que controla suas emoções e uma mulher que é controlada por suas emoções. Aqui está Mary Kassian.
Mary Kassian: As emoções foram feitas para ser como as luzes num painel de controle. São como os indicadores no painel do seu carro, para te dar informações boas e vitais. Mas não são essas luzes que dirigem o carro.
Rachel: Este é o programa Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, na voz de Renata Santos, juntamente com Dannah Gresh, na voz de Raquel Anderson.
Dannah Gresh: Nancy, que tempo rico de compartilhamento, aprendizado e crescimento tivemos com Mary Kassian enquanto explorávamos os sete hábitos surpreendentemente simples de uma mulher espiritualmente forte!
Nancy DeMoss Wolgemuth: Você conseguiu dizer tudo isso com tantos 's'! Muito bem!
Dannah: Eu não sei como.
Nancy: O título do livro que ela escreveu, que é ótimo, é "A mulher verdadeiramente forte (em tradução livre - porque infelizmente ainda não está disponível em português, mas ore conosco para que em breve esse recurso esteja disponível em português), e ele fala sobre a verdadeira confissão, o verdadeiro arrependimento, como podemos experimentar verdadeira liberdade.
Queremos ser mulheres verdadeiramente fortes, ao contrário de outras mulheres sobre as quais estamos lendo e falando nas Escrituras.
Dannah: Sim. Temos explorado esses hábitos e agora estamos no hábito número quatro, que fala um pouco sobre paixões. No início do livro, Mary confessa que tem uma paixão por chocolate.
Nancy: Eu tinha ouvido falar sobre isso. Eu sei que você gosta, Mary, então eu trouxe um pouco de chocolate. Acho que isso pode ser o suficiente para te acompanhar nesta sessão, e talvez a todas nós.
Dannah: É uma cesta cheia!
Mary: Ah, Nancy, você já teve chocolate de sobremesa ontem à noite!
Nancy: Sim, tivemos.
Dannah: Aquele chocolate foi mágico.
Mary: Foi mágico.
Nancy: Não estava naqueles pacotes pequenos...
Mary: Não, eram bolinhas de chocolate feitas à mão. Resisti o máximo possível até o final da noite...
Nancy: E elas estavam bem na sua frente.
Mary: Eu resisti a noite toda e, no final da noite, não aguentei mais.
Dannah: Você sucumbiu.
Mary: Eu sucumbi e não comi só uma, nem duas.
Dannah: Quantas você comeu?
Mary: Acho que foram só duas.
Mary: Mas acho que queria levar uma pra depois também.
É assim com desejos, paixões ou coisas que amamos.
Dannah: Um não é suficiente.
Mary: Um não é suficiente. Você sente que quer mais.
Dannah: É como comer uma batata chips.
Mary: Você quer tanto que acaba quebrando sua resistência.
Uma das coisas sobre as mulheres em Éfeso, cuja história estamos falando, está em 2 Timóteo 3:6–7. Nancy, poderia refrescar nossa memória lendo esses versículos?
Nancy: Sim, porque fala sobre os maus hábitos que precisam ser abandonados.
Nesta série, estamos explorando os bons hábitos que devem substituir esses maus hábitos. O apóstolo Paulo diz ao Pastor Timóteo, que é o pastor daquela igreja em Éfeso, que há certos tipos de pessoas das quais você precisa se afastar. Você não deve estar perto delas; você precisa estar atenta para isso.
Ele diz: “São estes os que se introduzem pelas casas e conquistam mulherzinhas sobrecarregadas de pecados, as quais se deixam levar por toda espécie de desejos. Elas estão sempre aprendendo, mas não conseguem nunca chegar ao conhecimento da verdade.” (2 Timóteo 3:6–7)
Hoje estamos focando neste hábito de sermos levadas por várias paixões. Paixões! A paixão é algo bom? É algo ruim? Por que precisamos ficar atentas?
Mary: Bem, as paixões são essencialmente desejos. São coisas pelas quais queremos ir atrás. Somos apaixonadas por algo. Quando você é apaixonada por algo, você se sente profundamente atraída por aquilo.
Nancy: Então é algo que você não apenas quer, mas quer porque ama. É um desejo.
Mary: Você quer porque ama, é um desejo, e também envolve todos os seus sentimentos. Somos guiadas por nossas paixões. Somos guiadas pelo que queremos. Quando conseguimos o que queremos, ficamos felizes.
Nancy: A menos que tenhamos demais! (risos)
A emoção passa e …
Mary: ... você enfrenta as consequências.
Mas inicialmente, você pensa, Eu quero isso, e Isso vai me trazer satisfação.
A paixão é aquilo que buscamos, aquilo que achamos que vai resolver nossa situação.
É algo que buscamos para satisfazer o anseio em nosso coração. Acho que somos guiadas por nossos anseios e desejos. Isso está ligado às nossas emoções.
O texto diz que essas mulheres, essas mulheres fracas, foram "levadas ao erro". Suas emoções, suas paixões, seus desejos as levaram na direção errada. Elas foram enganadas pelas paixões.
Nancy: Você lê um trecho assim e pode pensar, como alguns fazem no mundo cristão, ou parecem fazer, "Então, você não deveria ter emoções," ou "Você deveria simplesmente reprimi-las," ou "Elas são ruins," ou "Paixões são ruins."
Não é isso o que ele está dizendo, certo?
Mary: De forma alguma. Eu amei quando assisti a um filme há alguns anos que retratava a história de Jesus, e Ele estava feliz! Ele era muito feliz e alegre.
Nancy: Isso é bíblico. Hebreus fala sobre Ele sendo "cheio de alegria, acima de todos os seus companheiros".
Mary: Era uma delícia estar perto dele, porque era tão entusiasmado. Ele sentia profundamente. Quando estava no jardim, Ele chorou e foi dominado pela tristeza. Quando entrou no templo, ficou emocionado com o que viu lá.
Dannah: Ele ficou com raiva.
Mary: Ele ficou com muita raiva!
Nancy: Ele não era uma pessoa sem emoções.
Mary: Ele não era uma pessoa sem emoções. Acho que em Jesus vemos a profundidade e a riqueza de uma emoção pura e maravilhosa.
Sabe, as emoções são um presente. Deus nos deu emoções.
Nancy: Espera aí. Diga isso de novo.
Mary: Emoções são um presente.
Dannah: Absorva isso.
Nancy: Sim. Sim.
Dannah: Como elas são um presente?
Mary: São um presente porque Deus as deu para enriquecer nossas vidas. Como seria se não tivéssemos emoções, se não déssemos risada, se não fôssemos tocadas ao ouvirmos uma bela música.
Nancy: Estávamos cantando em casa ontem à noite, bem na hora do pôr do sol. Estávamos virados na direção oposta, e eu disse, "Olhem pela janela!" Todos nós viramos, e foi emocionante.
Mary: Sim.
Dannah: As emoções são uma maneira linda de responder aos presentes que Deus nos deu, não é?
Mary: Como seria se não tivéssemos amor, se não tivéssemos alegria, se não nos deliciássemos com as coisas, se não tivéssemos todas essas coisas que mexem com nossos corações? Emoções são coisas de filmes, não é? Vamos ao cinema para ter nossas emoções mexidas por histórias.
Dannah: Nós gostamos disso.
Acho que outra maneira pela qual as emoções são um presente é que elas nos protegem. Elas são como a pele da nossa alma. Nossa pele mantém nossos corpos seguros, nossos órgãos, nossos corpos físicos seguros. Ela nos envia mensagens de quando estamos em um ambiente seguro, quando não estamos; e nossas emoções também podem fazer isso.
Às vezes, você pode simplesmente se sentir estranha em um relacionamento. Você não entende bem o que está se passando, "Qual é essa emoção? O que é esse sentimento que tenho por essa pessoa? Não consigo entender direito." Acho que essa é a "pele da sua alma" dizendo: "Algo não está certo aqui. Cuidado!"
Talvez seja o Espírito de Deus nos dizendo exatamente o que Paulo escreveu a Timóteo: "Não fique perto dessa pessoa! Essa pessoa não é segura para você."
Ou se você está ansiosa ou estressada, às vezes é porque está fazendo demais. Nós, mulheres, somos terríveis em dizer "não" ou "não consigo fazer tudo". Não gostamos de admitir isso, então acabamos estressadas. Se ajustarmos nossas agendas, nosso coração estará em um lugar mais seguro.
Nancy: E há emoções que não são as felizes, são as tristes — o luto, o lamento, a dor. Podemos pensar que isso é ruim, que não deveríamos ter que sentir essas coisas. Ou pensamos, "Se sinto essas coisas, há algo de errado comigo." É como se pensássemos: "Se você é cristã, deveria estar sempre feliz."
Mas nas Escrituras não apenas temos permissão, mas encorajamento para lamentar, para chorar e para nos entristecer, seja por nosso pecado ou pelo pecado dos outros ou apenas pelo estado caído deste mundo. Não é errado sentir isso.
Dannah: Uma amiga não cristã me disse uma vez: "Uma das coisas que acho incrível nos cristãos é que eles não se lamentam de forma muito honesta."
Acho que todos já estivemos em funerais onde há um lamento honesto, mas ainda assim misturado com esperança. Estão de luto, estão tristes, sentem falta de seu ente querido ou amigo; mas você pode ver a esperança de Jesus por toda parte neles. E também já vimos aqueles momentos em que as pessoas simplesmente…
Mary: É uma felicidade artificial.
Dannah: Sim, é como se não se permitissem ter essa emoção.
Mary: Nós três temos uma amiga cujo pai faleceu recentemente. Estávamos conversando entre nós e a consolando. Eu disse a ela que um dos meus versículos favoritos na Bíblia é um dos mais curtos, e é este: "Jesus chorou". Ele estava triste.
Nancy: E não eram apenas lágrimas escorrendo pela face.
Mary: Não; Ele estava chorando.
Nancy: A palavra usada ali expressa choro profundo.
Mary: O que é tão interessante para mim sobre isso é que Ele sabia que iria ressuscitar seu amigo Lázaro dos mortos.
Ele sabia o resultado. Ele sabia que seria vitória. E mesmo assim, Ele se envolveu completamente no luto e na tristeza do momento. Ele sentiu isso.
Acho que muitas vezes, como cristãos, reprimimos nossas emoções, e acho que isso não é algo bom. Não devemos negar nossas emoções. Mas, por outro lado, também não devemos depender delas.
Nancy: Sim, não devemos dar a elas muito poder, muito controle sobre nós.
Talvez seja isso que ele esteja falando aqui para Timóteo. Que essas mulheres fracas que são capturadas por intrusos, por falsos ensinamentos, estão sobrecarregadas com pecados, são desviadas por diversas paixões, suas emoções, seus desejos, seus anseios as levam por caminhos que não agradam ao Senhor. E isso se torna um cativeiro.
Mary: Isso se torna um cativeiro. Seguir o coração nem sempre é algo bom. Muitas vezes somos ensinados em nossa cultura: "Ah, você precisa seguir seu coração."
Nancy: Seu coração pode te levar para um precipício!
Mary: Sim, seu coração pode te levar para um precipício. Nos dizem para seguir nossos corações, mas isso nem sempre é algo bom, porque nossas emoções podem ser muito enganosas.
Dannah: Sim. Penso em uma das expressões na Palavra de Deus. Às vezes, quando ela fala sobre emoções, diz "coração". Diz que o coração é desesperadamente enganoso. Temos que ter muito cuidado com nossas emoções.
Nancy: Então há esse tipo de puxa/empurra aqui sobre emoções. Você diz que são um presente. Sabemos que são um presente. Deus tem emoções. Jesus expressou emoções. Aos cristãos é encorajado expressar emoções — e não apenas as felizes, mas também as tristes.
Ainda assim, nossas emoções podem nos dominar, podem ser nossas chefes. Todas sabemos como é sentir: é aquela época do mês, ou é aquela temporada difícil da vida, e estamos sob o peso das emoções. Assim também não é como Deus pretende que vivamos.
Mary: Bem, no início Deus nos criou para que nossas mentes, nossas vontades e nossas emoções trabalhassem juntas.
Nancy: Sincronizadas.
Mary: Sincronizadas, tudo concordando e tudo seguindo na mesma direção.
Nancy: Sob Sua autoridade e senhorio.
Mary: Sob Sua autoridade e senhorio. Mas o que aconteceu após a queda, após o pecado entrar, foi que nossas mentes, nossas emoções e nossas vontades começaram a nos levar a direções diferentes.
Você sabe como é. Podemos dizer, "Sim, eu sei que deveria fazer isso, mas..." Não é? Não temos vontade de fazer, ou não sentimos vontade de fazer, porque nossas mentes, nossas vontades e nossas emoções não estão mais alinhadas, por causa do pecado. Fomos fragmentadas.
Tiago 4:1 menciona "as paixões que guerreiam dentro de vocês". Elas lutam contra você. Seus sentimentos podem lutar contra sua vontade. Seus sentimentos podem lutar contra seu intelecto, contra o que você sabe que deveria fazer. Vejo isso o tempo todo. Passo por isso o tempo todo, o tipo de síndrome do: "Eu sei, mas..."
Dannah: É tão simples como, "Não sinto vontade de sair da cama agora", ou "Não sinto vontade de ajudar essa amiga que está passando por um momento difícil."
Mary: Ou, "Eu sei que não deveria flertar com meu chefe, mas ele me faz me sentir viva"; ou "Eu sei que não deveria tomar mais uma taça de vinho, mas..."; "Eu sei que não deveria seguir por esse caminho, mas...".
Dannah: Sim.
Mary: Quando você sente esse tipo de desejo, você sente que suas emoções estão em guerra com sua mente. Suas emoções estão em guerra com sua vontade, porque você não consegue fazer o que sabe que deveria fazer.
Nancy: O que Paulo disse em Romanos. "Eu sei o que devo fazer; a parte espiritual de mim, a parte que ama a Cristo, quer fazer o que é certo, mas então tenho essa parte de mim, minha carne, que diz, 'Não, eu quero fazer o que eu quero fazer.'"
São as emoções, a mente, a vontade em guerra umas com as outras e contra Deus. Por exemplo, eu não me importaria de comer metade daquela cesta de chocolate, sabe?
Não estou desejando isso exatamente agora, embora alguém ouvindo essa conversa possa estar. Mas há momentos em que penso: "Ela está me chamando. Preciso disso".
Bem, se eu ceder a qualquer emoção descontrolada que passa pelo meu coração, vou me tornar uma prisioneira.
Posso pensar: "Sou livre para fazer isso; quero fazer isso, então vou fazer". É uma delícia! Liberdade!
Mas meu estômago acaba sofrendo ou acabo com uns vinte quilos acima do peso ou deprimida.
Não estou dizendo que todas essas coisas estão sempre conectadas, mas podemos acabar sendo escravas de nossas emoções.
Dannah: Acho que essa é uma das razões pelas quais as Escrituras instruem que devemos jejuar. Não sei se jejum é realmente sobre comida; acho que é sobre dominar nossa carne.
Nossas emoções fazem parte de nossa carne, e acho que quando jejuamos e dizemos: "Por um período de tempo, vou ter esse tipo de autocontrole sobre o que coloco na boca."
É nosso espírito dizendo: "Estou no comando aqui. Vou tomar minhas decisões com base no que diz a Palavra de Deus, não com base no que sinto, não com base no que quero, não com base no que estou amando ou desejando agora. Carne, cale-se."
Mary: Sim. Não sabemos quais eram as paixões e desejos das mulheres em Éfeso. Era uma sociedade muito próspera, e provavelmente havia paixões em termos de...
Nancy: Compras!
Mary: Compras, consumo.
Dannah: Maquiagem, cabelo.
Mary: Querendo acompanhar as últimas tendências da moda. Inveja, talvez...
Dannah: Você falou sobre as casas delas sendo muito opulentas.
Mary: Casas de mil metros quadrados que eram magníficas.
Dannah: Talvez as obras de arte em suas casas, ou o melhor mármore, mármore raro!
Mary: Havia mulheres que eram profissionais; havia mulheres que possuíam negócios; havia mulheres que simplesmente queriam aprender mais.
Então havia todo o tipo de coisas. Mulheres desejando atrair os gladiadores que viam nas ruas.
Dannah: Era uma cultura muito sexual.
Mary: Era uma cultura tremendamente sexual. Havia bordéis; havia muita permissividade sexual. As pessoas se divorciavam.
As mulheres podiam iniciar divórcios; podiam se divorciar se quisessem. Havia uma mulher na época, há registros que ela teve muitos maridos — não sei se foram seis, sete maridos.
Dannah: Sim, ela não era esposa de um César ou de um senador ou algo assim? Não sei.
Mary: Sim, havia muito disso.
Nancy: Promiscuidade.
Dannah: Sim.
Mary: Obviamente, paixões sexuais estão envolvidas aqui e estão incluídas nessa palavra, mas na verdade diz "várias paixões". Paixões têm conotações sexuais, mas não apenas essas.
Havia outras paixões também: o materialismo, o desejo por uma casa maior, talvez o desejo de ser afirmada ou o desejo de ser amada. Isso é um desejo impulsionador.
Ou apenas o desejo de sentir que você é alguém, de sentir que alguém percebe você, ou você é importante, ou o desejo de se sentir bonita.
Dannah: Sim.
Nancy: Para mim, acho que para todas nós como mulheres, às vezes, a batalha é parar para avaliar, "As coisas que estou sentindo agora são emoções confiáveis? Estão baseadas na verdade? Ou são emoções que preciso sujeitar à verdade?"
Compartilhei um pouco disso com vocês — conversamos sobre isso. Vocês duas testemunharam, enquanto eu passava pelo meu período de namoro com o Robert. Ele é um homem incrível, precioso, um presente para mim. Eu nunca tinha me casado. Aos cinquenta e sete anos, me casei pela primeira vez com um homem tão precioso.
Eu já compartilhei com vocês que no início do nosso casamento, foi um ajuste tão grande para mim. Tudo era diferente. Muitas vezes, para mim, seria durante a noite, quando o Robert ia dormir mais cedo do que eu. Eu ficava acordada, e ficava pensando…
Dannah: Espera, ele vai dormir cedo.
Nancy: Ele vai dormir cedo.
Dannah: Então não é como se você fosse a exigente aqui. Ele vai para a cama…
Nancy: Oh, não, não, não. Ele é madrugador, vai dormir cedo.
Então às vezes eu estava deitada na cama à noite, na escuridão, sozinha com meus próprios pensamentos e emoções.
Estávamos fazendo todos esses ajustes, e não poderia ter sido com alguém melhor para fazê-lo. Só não quero desonrá-lo ou desrespeitá-lo, porque não se tratava do Robert.
Era sobre minhas próprias emoções se sentindo pressionadas.
Eu não estava acostumada a ter alguém por perto o tempo todo. E eu estava sentindo coisas como: "Ser solteira era muito mais fácil do que ser casada."
Mary: E às vezes é mesmo.
Nancy: Gente, para mim, passei muitos anos aprendendo a ser solteira. Eu pensava, "Não sei se realmente podemos... Como vamos nos encaixar juntos?" Novamente, não era sobre ele, mas às vezes essas emoções pareciam muito pesadas para mim.
Mary: Especialmente no escuro, no meio da noite.
Nancy: Especialmente no escuro. Você está cansada…
Mary: Quando você está sozinha e não há...
Dannah: Essa é a tela das emoções, certo?
Mary: Exatamente.
Nancy: Sou tão grata pelos anos que antecederam isso, quando aprendi a ancorar a minha mente e o meu coração na Palavra de Deus.
Eu conseguia reconhecer, "Não preciso ser controlada por essa emoção, por esses sentimentos. Eles são reais. Não há nada necessariamente ruim neles, mas não posso agir com base neles. Não posso ficar remoendo. Preciso aconselhar meu coração de acordo com a verdade."
Então eu voltava e dizia a mim mesma o que sabia ser verdade.
Isso acontecia às vezes também durante o dia, quando Robert dizia ou fazia algo que não percebia que me machucava, que eu interpretava de maneira errada. Ele não sabia disso; jamais desejaria fazer isso. Mas às vezes você alimenta isso, e quando termina de remoer na sua cabeça, parece ser uma ofensa grave! Como alguém pode ser tão insensível? São coisas ridículas!
Se você deixar suas emoções tomarem conta, pode acabar muito mal!
Foi tão doce voltar e dizer: "Ok, aqui está a verdade: Deus me abençoou com esse homem. Ele é um bom homem. Ele é um presente de Deus. Fizemos um pacto de relacionamento, e pela graça de Deus, Deus vai nos mostrar como trabalhar nisso."
Lembro de uma noite em que conversamos, nós três e mais alguns amigos, muito no início. Eu estava meio chorosa. Nem sabia como expressar o que estava sentindo, e não queria de forma alguma desrespeitar meu marido.
Mary, você disse, "Posso orar por você?" Você sentiu que as emoções estavam ameaçando me dominar naquele momento, e orou a mais bela das orações, infundindo fé em mim de que Deus poderia e iria resolver tudo isso, que Ele me ajudaria, que Sua graça estaria presente.
Agora olho para trás, e é simplesmente tão doce. As emoções foram — são preciosas, são boas emoções. Não é que eu nunca lute com emoções negativas no meu casamento e em outras áreas, mas tenho observado como Deus equilibrou as emoções, porque elas foram controladas por pensamentos corretos. Mas também percebo que, se tivesse dado o controle a elas…
Mary: Elas teriam te levado na direção errada.
Assim como essas mulheres em Éfeso. Suas emoções as desviaram, as levaram na direção errada.
As emoções em si não são desejos pecaminosos, mas às vezes queremos satisfazer esses desejos de maneira ilegítima, fora do que Deus diz que devemos fazer.
Acho realmente importante não suprimir ou negar nossas emoções, mas examiná-las e ver que tipo de verdade elas estão nos dizendo.
Precisamos unir nossas emoções com nossas mentes, intelectos e vontades, para que todos esses aspectos se equilibrem novamente.
Precisamos usar nossas emoções para nos ajudar a pensar da maneira correta, nos dirigir à verdade das Escrituras e nos aconselhar, para que não sejamos guiadas por nossas emoções.
As emoções foram feitas para serem como as luzes num painel de controle. Elas são como indicadores no painel do seu carro, para fornecer informações boas e vitais.
Como está o motor? Está com pouco combustível? Sua porta está aberta? Você precisa colocar o cinto de segurança? O que você precisa fazer? Mas não são essas luzes que dirigem o carro. Você precisa estar atrás do volante e assumir o controle.
Nancy: Que imagem ótima!
Dannah: É uma imagem linda.
Mary: Você não as ignora, mas as usa para mover-se na direção certa.
Dannah: Portanto, como você já disse, esse é o hábito número quatro: Ela controla suas emoções. Eu gosto disso, porque você não está ignorando, não está sendo controlada por elas; você está engajando, controlando suas emoções.
Nancy: Você está dizendo que uma mulher fraca é controlada por suas emoções.
Mary: Sim. Ela nega suas emoções ou confia demais nelas, deixa que elas a guiem.
Nancy: Mas uma mulher espiritualmente forte controla suas emoções. Eis a questão sobre conhecer Jesus; não lidamos apenas com nossas próprias emoções naturais, porque Seu Espírito Santo está em nós. Ele nos dá o poder de um amor maior, um amor por Cristo e afeição por Cristo.
Se alimentarmos isso, teremos menos problemas em sermos guiadas por emoções, por coisas desta terra.
Deus nos criou para o céu. Ele nos criou para a eternidade. Ele nos criou para ansiar pelo que é puro, verdadeiro e belo, e queremos estar emocionalmente vivas para Cristo, amando-O e focando nossas emoções Nele.
Mary: Queremos que nossas emoções estejam completas e engajadas. Todos que encontraram a Jesus ganharam vida. Havia algo diferente! Suas emoções decolavam, floresciam.
Acho que, quando trazemos nossas emoções para Jesus, Ele nos ajuda com elas, porque Ele não é apenas Senhor dos nossos corpos e mentes, Ele também é Senhor de nossas emoções.
Nancy: Dannah, este é um estudo tão rico, tão poderoso. Tem implicações e aplicações para todas as áreas de nossas vidas, o que significa ser uma mulher verdadeiramente forte. E esses hábitos surpreendentemente simples de uma mulher espiritualmente forte. Mary diz que eles são simples.
Dannah: Eles não são. São simples em conceito.
Nancy: São simples no sentido de que são básicos, são fundamentais; mas são uma vida inteira de aprendizado.
Dannah: Sim. Acho que precisamos de encorajamento.
Nancy: Que recurso rico é este livro.
Dannah: Mary também escreveu o livro Mulher: Sua Verdadeira Feminilidade - Design Divino e Mulher: dez elementos da feminilidade - Design Interior, juntamente com a nossa querida Nancy. Visite o nosso site e adquira a sua cópia ainda hoje www.avivanossoscoracoes.com ou clique no link aqui na transcrição.
Você já garantiu o seu ingresso para a Conferência Fiel no ano que vem? Mary será uma das palestrantes e você não pode perder! A conferência será em Santos, de 21 a 23 de março. Clique no link aqui na transcrição para fazer a sua inscrição e use o código “Aviva” para ter 15% de desconto.
Nancy: Dannah, estamos na metade desses hábitos surpreendentemente simples de uma mulher espiritualmente forte. Acertei?
Dannah: Sim, acho que acertou. Você está ficando muito boa nisso!
Nancy: Eles estão se desenvolvendo um sobre o outro, como faz o apóstolo Paulo em 2 Timóteo. Para onde estamos indo na próxima seção?
Dannah: Bem, agora que exploramos os primeiros hábitos, que nos ajudam a determinar se há coisas em nossas vidas que precisam ser eliminadas ou gerenciadas, é hora de fazer uma pergunta realmente importante.
Essa pergunta é: Temos o hábito de praticar a fé cristã, ou é só conversa fiada? Vamos fazer algumas perguntas que ajudam você a medir como está se saindo nessa área. Espero que você se junte a nós na segunda-feira e continuaremos essa conversa com Mary Kassian.
Aguardamos você aqui, no Aviva Nossos Corações.
O Aviva Nossos Corações é o ministério em língua portuguesa do Revive Our Hearts com Nancy DeMoss Wolgemuth, chamando as mulheres à liberdade, plenitude e abundância em Cristo.
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