
Dia 8: Os céus declaram: O batismo de Cristo
Nancy DeMoss Wolgemuth: A cada quatro anos acontece a cerimônia pública oficial onde o Presidente faz o juramento de cargo diante de uma grande plateia. A posse marca o início do mandato do líder. É o momento em que ele assume seu cargo ou posição de autoridade.
Raquel: Aqui está Nancy DeMoss Wolgemuth, chamando nossa atenção para momentos importantes que marcam começos.
Nancy: Pensando em outro tipo de serviço, algumas semanas atrás eu tive o privilégio de participar de um culto de ordenação para um jovem que estava sendo separado pela sua igreja para o ministério do evangelho. Nesse culto, ele foi publicamente ordenado como pastor e recebeu o encargo de cumprir fielmente seu chamado para o ministério.
Nos episódios anteriores, falamos sobre a vida e o trabalho de Jesus antes de vir à Terra. Observamos Sua encarnação, infância, juventude, sua vida de trabalho como carpinteiro e construtor. Hoje, vamos …
Nancy DeMoss Wolgemuth: A cada quatro anos acontece a cerimônia pública oficial onde o Presidente faz o juramento de cargo diante de uma grande plateia. A posse marca o início do mandato do líder. É o momento em que ele assume seu cargo ou posição de autoridade.
Raquel: Aqui está Nancy DeMoss Wolgemuth, chamando nossa atenção para momentos importantes que marcam começos.
Nancy: Pensando em outro tipo de serviço, algumas semanas atrás eu tive o privilégio de participar de um culto de ordenação para um jovem que estava sendo separado pela sua igreja para o ministério do evangelho. Nesse culto, ele foi publicamente ordenado como pastor e recebeu o encargo de cumprir fielmente seu chamado para o ministério.
Nos episódios anteriores, falamos sobre a vida e o trabalho de Jesus antes de vir à Terra. Observamos Sua encarnação, infância, juventude, sua vida de trabalho como carpinteiro e construtor. Hoje, vamos falar sobre um evento que foi, de certa forma, Sua posse ou ordenação. Há semelhanças entre essas cerimônias e o que veremos hoje. Foi uma cerimônia pública que marcou o fim de Sua vida privada e inaugurou ou lançou Seu ministério público e terreno.
Raquel: Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, autora de "Incomparável", na voz de Renata Santos.
Durante estas semanas que antecedem a Semana da Paixão e o Domingo da Ressurreição, estamos observando um retrato de Jesus. É do novo livro de Nancy, "Incomparável: 50 Dias com Jesus". (Infelizmente ainda não disponível em português)
Ela escolheu os temas do livro com base em um livro mais antigo chamado "O Cristo Incomparável" de Oswald Sanders. Hoje, vamos falar sobre o capítulo 7, o batismo de Cristo—mais um vislumbre de Jesus, que é verdadeiramente incomparável. Aqui está Nancy.
Nancy: Cada vez que um cristão é batizado, é uma ocasião importante. Mas no batismo dEle, Jesus foi incomparável. Nunca houve e nunca haverá um batismo como o dEle.
Abra a sua Bíblia no Evangelho de Mateus, capítulo 3, o primeiro livro do Novo Testamento.
“Naqueles dias, apareceu João Batista pregando no deserto da Judeia. Ele dizia: — Arrependam-se, porque está próximo o Reino dos Céus.” (versos 1–2).
João veio para anunciar a chegada do reino dos céus e do Rei a quem pertence esse reino.
“Então os moradores de Jerusalém, de toda a Judeia e de toda a região em volta do Jordão iam até onde ele estava. E, confessando os seus pecados, eram batizados por ele no rio Jordão.” (versos 5–6).
O batismo é um rito, uma cerimônia que significava lavagem, purificação do pecado. Essas pessoas que vinham para serem batizadas estavam reconhecendo publicamente que eram pecadoras e precisavam ser limpas.
Elas se lançavam na misericórdia de Deus, percebendo que não podiam se salvar sozinhas.
O batismo não as salvava, mas era uma expressão visível de um agir em seus corações, um trabalho que a Bíblia chama de arrependimento.
Arrependimento simplesmente significa uma mudança de mente, uma mudança de coração, uma mudança de direção. Temos seguido o nosso próprio caminho, vivido nossa vida da maneira que bem entendemos, e Deus, de repente Deus se revela e percebemos que somos pecadoras e que precisamos da salvação de Dele. E então, nos arrependemos, damos meia-volta, vamos na direção oposta. Colocamos nossa fé em Cristo para nos transformar, nos dar um novo coração, novos desejos. Esse ato de fé, esse ato de arrependimento é simbolizado na cerimônia do batismo.
Essas pessoas estavam sendo batizadas antes de Jesus ter morrido na cruz. Era um período de transição enquanto elas olhavam para frente, pela fé, para o que nós agora olhamos para trás, pela fé, para o perdão e a libertação que Cristo traria. Por meio da morte de Cristo na cruz, podemos olhar para trás e reconhecer a libertação e o perdão de nossos pecados. Por isso, confessamos nossos pecados a Ele, e não a qualquer outra pessoa, pois somente Deus tem o poder de perdoar pecados.
Assim, ao serem batizadas, aquelas pessoas estavam confessando seus pecados, esperando a vinda de Cristo, e declarando sua lealdade ao reino dos céus. Somos seguidoras de Cristo, o Rei. Elas não sabiam muito sobre Cristo ainda. Na verdade, elas sabiam muito pouco sobre Cristo. Sabiam o que estava anunciado no Antigo Testamento, mas não tinham um entendimento claro, viam como através de um véu, e esperavam por Cristo e Sua vinda.
Nós sabemos muito mais sobre Ele agora. Olhamos para trás e nos regozijamos pelo fato de que Ele já veio. No batismo, declaramos nossa lealdade a Cristo, o Rei, e ao Seu reino.
Nos versículos 7–10, os fariseus e os saduceus, os líderes religiosos, vêm até onde João está batizando. Poderíamos esperar que João estivesse animado em vê-los chegando. “Uau. Eles estão abraçando meu ministério. Eles acham isso importante. Eles tiraram um tempo de suas agendas ocupadas para vir aos cultos que estou realizando aqui no deserto da Judéia.”
Mas, em vez disso, João os repreende publicamente, e é uma repreensão bem severa, pela falta de um verdadeiro arrependimento no coração. Ele adverte que seus pedigrees espirituais e suas práticas religiosas são sem valor se seus corações não foram transformados.
Ele avisa que todos que não são verdadeiramente arrependidos, não importa qual seja seu título: Reverendo fulano, fariseu sicrano, não importa o título, não importa qual tenha sido sua formação teológica, não importa quanto respeito outros tenham por eles, ele avisa que quem não for verdadeiramente arrependido em seu coração enfrentará julgamento eterno e a ira de Deus. Após essa advertência, ele aponta para Cristo. Vamos ver em Mateus 3:11.
Ele diz: “Eu batizo vocês com água, para arrependimento; mas aquele que vem depois de mim é mais poderoso do que eu, do qual não sou digno de carregar as sandálias. Ele os batizará com o Espírito Santo e com fogo.12 Ele tem a pá em suas mãos, limpará a sua eira e recolherá o seu trigo no celeiro; porém queimará a palha num fogo que nunca se apaga.” (versos 11–12)
Esse é um texto sobre o qual poderíamos passar muito tempo. Não faremos isso porque quero chegar ao batismo. Mas ele está essencialmente dizendo que Cristo separará aqueles que pertencem a Ele daqueles que não pertencem. Um irá para a salvação eterna, o outro para a condenação e julgamento eternos. E no versículo 13:
“Por esse tempo, Jesus foi da Galileia para o rio Jordão, a fim de que João o batizasse.14 João, porém, quis convencê-lo a mudar de ideia, dizendo: — Eu é que preciso ser batizado por você, e é você que vem a mim?” (versos 13–14)
Ele acabou de dizer, "Eu não sou digno de carregar as sandálias d’Ele", então Jesus responde: "Eu quero que você me batize." mas João continua, "Eu preciso ser batizado por você e agora você vem até mim?"
Mas Jesus respondeu: ”Deixe por enquanto, porque assim nos convém cumprir toda a justiça. Então ele concordou.” (v. 15)
Nesse trecho, vemos novamente a humildade de Cristo. Vemos Sua humildade desde Seu nascimento, passando por Sua vida, até Sua morte. Em todos os evangelhos, vemos a humilhação de Cristo. O Filho de Deus, o Rei da glória, o Rei do reino dos céus.
Aqui Ele vem. Ele é sem pecado. Não tem necessidade de arrependimento, porém, se submete ao batismo de arrependimento. Isso me lembra de Isaías 53, aquele maravilhoso trecho sobre o sofrimento de Cristo. Diz que Ele "foi contado com os transgressores." Deixe-me ser batizado. Ele se identificou com os pecadores, com aqueles que veio salvar. Ele é um Salvador humilde. Isso é o que O tornou adequado para ser nosso Salvador, o fato de Ele estar disposto a se identificar conosco como pecadores.
Vemos a obediência de Cristo. Não apenas a humildade, mas Sua obediência. Ele disse: “É conveniente para nós cumprir toda a justiça.” Cristo cumpriu perfeitamente toda a lei de Deus e toda a vontade de Seu Pai celestial. Alguém já fez isso? Nenhuma pessoa jamais. Não importa o quão religiosa ou respeitada seja, ninguém além de Cristo jamais cumpriu a vontade de Deus. Ele é incomparável.
A boa notícia do evangelho é que Sua vida justa e obediente pode ser creditada a nós. Os teólogos usam o termo “imputada”. Sua justiça pode ser considerada nossa. Isso é o que significa ser justificada. Ser vista como justa—não porque somos justas—mas porque a justiça de Cristo foi creditada à nossa conta.
É por isso que era conveniente para Ele cumprir toda a justiça; caso contrário, Ele não poderia nos justificar como pecadores. Ele não poderia nos tornar justas.
Romanos 8 diz: “... enviando o seu próprio Filho em semelhança de carne pecaminosa e no que diz respeito ao pecado. E assim Deus condenou o pecado na carne, a fim de que a exigência da lei se cumprisse em nós...” (vv. 3–4). A justiça de Deus pode ser cumprida em nós porque Jesus cumpriu toda a justiça.
Isso me leva a perguntar: há alguma área de justiça que você não cumpriu? Pode até ser nesta área do batismo. Vemos um padrão e ensinamento nas Escrituras de que aqueles que vieram a crer em Jesus Cristo devem sinalizar isso passando pelas águas do batismo.
O batismo não vai te salvar. Não te tornará mais espiritual. Na verdade, se não for uma expressão externa de uma realidade interna, não vai passar de um banho bem rápido! Mas se seu coração foi transformado, se você crê em Cristo para te salvar, se você se arrependeu dos seus pecados, então ser batizada é um ato de obediência.
Jesus disse que é conveniente para nós cumprir toda a justiça. Eu me pergunto se não há ouvintes hoje que têm um ato simples de obediência que nunca cumpriram, que é o batismo após ter vindo à fé em Jesus Cristo.
Voltando a Mateus 3:16, “Depois de batizado, Jesus logo saiu da água.” Temos nesse batismo de Cristo uma imagem poderosa com a qual venho lidando nos últimos dias. Acho que me esforço para encontrar palavras que expressem tudo o que é simbolizado no batismo de Cristo.
Ele entrou nas águas do batismo e saiu delas. Isso é uma representação de Sua morte e ressurreição em nosso lugar. Romanos 6:4 diz: “Fomos sepultados com ele na morte pelo batismo, para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também nós andemos em novidade de vida.”
É uma imagem do que acontece conosco quando entramos em Cristo. Nos unimos a Ele em Sua morte e, em seguida, em Sua ressurreição. Descemos como uma criatura velha e emergimos como uma nova criatura. Não nas águas físicas do batismo. As águas físicas do batismo simbolizam o que aconteceu conosco espiritualmente, ao sermos sepultados com Cristo na semelhança de Sua morte e ressuscitados com Ele na semelhança de Sua ressurreição.
O batismo de Jesus também é o cumprimento de algo mais. É o cumprimento de uma imagem do Antigo Testamento que está relacionada aos sacerdotes. Os sacerdotes do Antigo Testamento começavam seu ministério aos trinta anos. Quantos anos tinha Jesus quando foi batizado? Cerca de trinta. Os sacerdotes eram cerimonialmente lavados com água. Jesus está cumprindo esse tipo de cerimônia porque Ele é nosso grande sumo sacerdote.
Em Levítico 8, temos uma descrição detalhada da primeira vez que Arão, o primeiro sumo sacerdote, e seus filhos, que também eram sacerdotes, foram consagrados, ou separados para o ministério. Quando isso aconteceu, toda a congregação se reuniu para uma cerimônia pública.
Vou ler apenas alguns versos de Levítico 8: “E fez com que Arão e os filhos dele se aproximassem e mandou que se lavassem com água.7 Vestiu Arão com a túnica, cingiu-o com o cinto e pôs sobre ele a sobrepeliz.... Sete vezes ele aspergiu do óleo sobre o altar e ungiu o altar ... para o consagrar.” (versos 6–7, 12).
Os sacerdotes eram lavados com água, vestidos com roupas especiais e apenas o sumo sacerdote era ungido com óleo. O óleo nas Escrituras muitas vezes é uma imagem do Espírito Santo – um capacitador divino para o serviço. Jesus cumpriu esse tipo de cerimônia do Antigo Testamento ao entrar nas águas do batismo, simbolizando uma lavagem com água—apesar de Ele não ter pecados próprios para serem lavados—uma vestidura com o poder de Deus e sendo ungido com o óleo do Espírito Santo ao começar Seu ministério público.
Vemos isso na continuação do texto de Mateus 3. O que acontece depois que Jesus sai das águas do batismo?
“E eis que os céus se abriram e ele viu o Espírito de Deus descendo como pomba, vindo sobre ele.17 E eis que uma voz dos céus dizia: — Este é o meu Filho amado, em quem me agrado.” (versos 16–17)
Fica claro que Jesus não era apenas mais um homem sendo batizado. Ele é o Cristo incomparável. João sabia disso. As pessoas que estavam lá naquele dia, que ouviram a voz do céu, sabiam disso. Os anjos sabiam disso. Nós sabemos, ao ler as Escrituras. Este não é apenas mais um homem sendo batizado.
Vamos analisar as três coisas que aconteceram quando Jesus saiu das águas do batismo.
- Os céus se abriram para Ele.
- O Espírito de Deus desceu sobre Ele.
- O Pai falou do céu.
Vamos meditar sobre cada um desses eventos por um momento. Primeiro, os céus se abriram para Ele. Aliás, no relato paralelo do batismo de Jesus em Lucas 3, há um pequeno detalhe que não vemos no evangelho de Mateus. Diz: “E aconteceu que, enquanto ele orava, o céu se abriu.” (v. 21)
Jesus está em comunhão com Seu Pai. Ele está orando. Ele está usando os meios de graça. A intimidade com Deus vem quando usamos os meios de graça que Deus colocou à nossa disposição.
Pense sobre os céus se abrindo para Jesus. Por causa do pecado—desde Gênesis 3, quando Adão e Eva foram expulsos do jardim do Éden e o caminho foi barrado para que eles nunca mais pudessem voltar àquele paraíso terrestre—desde aquele ponto até hoje, o acesso direto à presença de Deus no céu tem estado fechado para a humanidade.
Nenhuma de nós, por nós mesmas, pode entrar na presença de Deus, pode chegar ao céu, pode desfrutar da companhia e comunhão com Deus para a qual fomos criadas. O céu está fechado para nós por causa do pecado que nos separou de Deus. Mas Jesus, o Cristo incomparável, tem acesso à presença de Deus, ao trono celestial. Por quê? Por causa de Sua vida sem pecado. Ele nunca pecou. Nunca desobedeceu ao Seu Pai, nunca resistiu à vontade do Pai.
Ele tem acesso aberto e constante ao trono de Deus, à própria presença de Deus. E o que eu amo nisso é que Jesus veio a esta terra para que o céu pudesse ser aberto para nós, para que pudéssemos ter acesso à presença de Deus!
Queridas, sabem o que isso significa? Todas as religiões do mundo, essencialmente, são pessoas tentando chegar a Deus por suas próprias obras, seus próprios esforços, suas próprias lutas, suas próprias religiões. O caminho está barrado. O céu está fechado. Jesus disse: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim” (João 14:6).
Não há outro caminho—só por Cristo. Porque Ele veio a esta terra e não apenas viveu uma vida sem pecado, mas morreu a morte que os pecadores merecem, porque Ele morreu como substituto por nós, e por causa do Seu sacrifício, os céus estão abertos para nós.
Lembram-se quando Estevão foi martirizado, o primeiro mártir cristão em Atos capítulo 7? O que ele viu? Enquanto estava indo para a morte, ele disse: "Eis que vejo os céus abertos e o Filho do Homem, em pé à direita de Deus" (v. 56).
Estevão nunca poderia ter dito isso. Você e eu nunca poderíamos ter dito isso se o Filho do Homem, o Filho de Deus, não tivesse vindo a esta terra, cumprido toda a justiça e morrido nossa morte para que os céus pudessem ser abertos para nós. Acesso ao Pai.
Amo aquele versículo em Apocalipse 4:1, quando João tem uma visão do que está acontecendo no céu. Ele diz: “Depois destas coisas, olhei, e eis que havia uma porta aberta no céu. E a primeira voz que ouvi, que era como de trombeta ao falar comigo, disse: — Suba até aqui...” Isso nunca poderia ter sido dito. O céu não teria sido aberto, a porta teria permanecido trancada para sempre, e Deus nunca teria dito: “Venha para o Meu lugar e viva Comigo para sempre”, se Jesus não tivesse vindo aqui e vivido uma vida sem pecado e morrido em nosso lugar.
Algumas de vocês têm frequentado a igreja a vida toda, têm sido religiosas a vida toda, ou talvez isso tudo seja novo para você, mas você nunca entendeu que o céu está aberto apenas por intermédio de Jesus. Ele abriu esse caminho para nós através da Sua cruz. Você é grata? Não é incrível que o céu esteja aberto para nós? Não porque somos boas, não porque fazemos tudo certo, não porque passamos por provas, mas porque Jesus morreu pelos nossos pecados.
Segundo,o Espírito de Deus desceu como uma pomba e pousou sobre Ele. Isso me faz lembrar daquele versículo em Isaías 61 que diz: “O Espírito do Senhor Deus está sobre mim, porque o Senhor me ungiu para pregar boas novas aos pobres.” (v. 1)
Jesus veio a esta terra e foi ungido com a plenitude do Espírito Santo para o serviço, ungido para proclamar o evangelho, ungido para trazer boas novas àqueles que estavam necessitados e desesperados por um salvador. Como Ele fez isso? O Espírito de Deus estava sobre Ele.
Na verdade, após Seu batismo, depois dessa unção com o Espírito Santo para o serviço, depois dessa inauguração em Seu ministério, as Escrituras nos dizem em Lucas 4:1: “Jesus, cheio do Espírito Santo, voltou do Jordão e foi guiado pelo mesmo Espírito...” e assim Ele começou Seu ministério na terra.
Embora Jesus fosse Deus, durante toda Sua vida na terra, como homem, Ele dependia do Espírito Santo, e nós também devemos. Você e eu não podemos fazer o que Deus nos chamou para fazer—seja lá o que for. Podemos lavar pratos, cuidar dos filhos, trabalhar no escritório, mas não podemos fazer isso de maneira espiritualmente eficaz para a glória de Deus, a menos que o façamos com o poder do Espírito Santo.
O legal é que Ele nos deu Seu Espírito para nos capacitar para o serviço. Não só o Espírito Santo vem sobre nós, mas se você é filha de Deus, as Escrituras dizem que o Espírito de Jesus vive em você. Há poder para servir a Deus e aos outros por causa do ministério do Espírito Santo.
Número três: o Pai falou do céu: “Este é o Meu Filho amado, em quem me agrado” (Mateus 3:17). Jesus recebeu a ordenação, a aprovação e o prazer de Seu Pai. Essa foi a avaliação do céu, o parecer do céu sobre Jesus.
Quando Deus olhou para aqueles trinta anos que Jesus havia passado na terra e olhou mais além para toda a eternidade antes disso, Ele estava satisfeito que Jesus nunca se desviou nem um pouquinho da vontade de Seu Pai celestial. Não havia nada em Suas ações, atitudes, palavras, nada que não fosse agradável ao Pai. “Este é Meu Filho amado, em quem me agrado.”
Deus estava satisfeito com Seu Filho que foi totalmente obediente, puro, sem pecado, que cumpriu todos os mandamentos de Deus, incluindo os dois primeiros: amar o Senhor Deus e amar aos outros. Ele cumpriu esses mandamentos perfeitamente.
Jesus fez um sacrifício aceitável pelos nossos pecados, tornou-se nosso substituto, morreu em nosso lugar, e Deus aceitou esse sacrifício. Porque este era Seu Filho amado, em quem Ele estava bem satisfeito.
Portanto, temos no batismo de Jesus a inauguração de Seu ministério público. Ele avança no poder do Espírito e com a certeza de que Sua vida, Seu sacrifício, Sua entrega de Si mesmo é aceitável, satisfatória e agradável ao Seu Pai.
Só duas observações para encerrarmos. “Este é Meu Filho amado,” Deus disse sobre Jesus. Por causa da vida obediente de Jesus e Sua morte sacrificial em nosso lugar, podemos ser filhos e filhas de Deus, experimentar o amor do Pai e ser aceitos por Ele.
Na verdade, 1 João 3:1 diz: “Vejam que grande amor o Pai nos tem concedido, a ponto de sermos chamados filhos de Deus; e, de fato, somos filhos de Deus.” E Deus disse: “Este é Meu Filho amado.” Se estamos em Cristo, o que Ele diz sobre nós? “Você é Minha filha amada. Você é Minha criança amada.” Jesus veio para que pudéssemos ter esse relacionamento com Deus.
“Este é Meu Filho amado, em quem me agrado.” Penso que, se Deus estava satisfeito e encantado com Seu Filho, qual deve ser a nossa visão do Filho?
- Você está encantada com Ele?
- Você está satisfeita com Ele?
- Ele te satisfaz?
- Ele é o suficiente para você?
- Você consegue dizer: “Ele é Meu Salvador amado, e com Ele estou bem satisfeita. Estou bem feliz”?
Raquel: Você já havia refletido sobre o batismo de Jesus? Nancy DeMoss Wolgemuth nos conduziu em uma reflexão profunda sobre essa inauguração do ministério de Jesus.
Esta mensagem faz parte da série "Incomparável: A Pessoa de Cristo". Ao longo desta série, Nancy explora aspectos importantes da vida de Jesus. Talvez você nunca tenha meditado em alguns desses tópicos antes. Para ouvir todas as mensagens que já foram transmitidas nessa série, visite avivanossoscoracoes.com.
Agora, imagine-se sozinha em um deserto árido, cercada por animais selvagens. Você acha que estaria vulnerável à tentação em uma situação assim? Descubra como Jesus lidou com a pressão quando o Aviva Nossos Corações retornar.
O Aviva Nossos Corações é o ministério em língua portuguesa do Revive Our Hearts com Nancy DeMoss Wolgemuth, chamando as mulheres à liberdade, à plenitude e à abundância em Cristo.
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