
Dia 3: Conexões familiares: A palavra de devoção
Raquel: Aqui está Nancy DeMoss Wolgemuth.
Nancy DeMoss Wolgemuth: Ao ler a descrição detalhada e médica sobre o que acontece quando alguém é crucificado, percebemos que a causa final da morte é a asfixia. As vítimas lutam para respirar, e cada respiração se torna cada vez mais dolorosa enquanto tentam se puxar para cima e para baixo usando as mãos pregadas na cruz.
Sabendo que as vítimas estavam ofegantes e que cada palavra exigia um enorme esforço, é certo pensar que elas iriam querer economizar o fôlego e não dizer nada que não fosse absolutamente essencial.
Certamente, ao meditarmos sobre as sete palavras que Jesus falou na cruz, percebemos que cada uma delas é significativa, cada uma é intencional e necessária.
Raquel: Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, autora de Escolhendo o perdão, na voz de Renata Santos.
Nesta semana, Nancy tem explorado as últimas …
Raquel: Aqui está Nancy DeMoss Wolgemuth.
Nancy DeMoss Wolgemuth: Ao ler a descrição detalhada e médica sobre o que acontece quando alguém é crucificado, percebemos que a causa final da morte é a asfixia. As vítimas lutam para respirar, e cada respiração se torna cada vez mais dolorosa enquanto tentam se puxar para cima e para baixo usando as mãos pregadas na cruz.
Sabendo que as vítimas estavam ofegantes e que cada palavra exigia um enorme esforço, é certo pensar que elas iriam querer economizar o fôlego e não dizer nada que não fosse absolutamente essencial.
Certamente, ao meditarmos sobre as sete palavras que Jesus falou na cruz, percebemos que cada uma delas é significativa, cada uma é intencional e necessária.
Raquel: Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, autora de Escolhendo o perdão, na voz de Renata Santos.
Nesta semana, Nancy tem explorado as últimas palavras de Cristo na cruz, continuando a série Incomparável.
Nancy:As três primeiras palavras faladas na cruz revelam o coração de Cristo pelos outros, enquanto Ele pedia a Deus que perdoasse Seus inimigos e oferecia segurança ao ladrão arrependido ao Seu lado.
Hoje, ao olharmos para a terceira palavra, vemos novamente que, mesmo enquanto está morrendo pelos pecados do mundo, Sua mente está em indivíduos específicos ao Seu redor. Ele está preocupado com as necessidades deles acima das Suas próprias necessidades e conforto, e não considera um desperdício de tempo, energia ou fôlego falar com essas pessoas, ministrar às suas necessidades. Sou tão grata porque, até hoje, essas palavras nos abençoam e ministram às nossas necessidades.
Se possível, abram suas Bíblias e vamos ver a terceira palavra de Jesus no Evangelho de João, capítulo 19, verso 23:
“Os soldados, pois, quando crucificaram Jesus, pegaram as roupas dele e dividiram em quatro partes, uma parte para cada soldado; e pegaram também a túnica. A túnica, porém, era sem costura, toda tecida de alto a baixo. Por isso, os soldados disseram uns aos outros:
‘Não a rasguemos, mas vamos tirar a sorte para ver quem ficará com ela.’ Isso aconteceu para que se cumprisse a Escritura, que diz: ’Repartiram entre si
as minhas roupas e sobre a minha túnica lançaram sortes.’ E foi isso que os soldados fizeram.” (versos 23–24)
Agora, antes de passarmos para o próximo verso e trazer Maria, a mãe de Jesus, para a cena, pense no que acabamos de ler. Aqui está um grupo de soldados insensíveis e indiferentes; eles estão completamente absortos em si mesmos, sem preocupação com ninguém além deles mesmos, buscando seus próprios interesses, gananciosos, alheios às necessidades dos outros ou ao sofrimento daqueles que estão perto.
Esse é o tipo de espírito que vemos representado nesses soldados enquanto eles jogam dados pelas vestes de Jesus, que está nu na cruz.
Agora chegamos ao verso 25:
“E junto à cruz estavam a mãe de Jesus, a irmã dela, Maria, mulher de Clopas, e Maria Madalena.”
Primeiro vemos Sua mãe Maria; e depois vemos, em segundo lugar, a irmã de Sua mãe. Os comentaristas acham que o nome dela era provavelmente Salomé. Salomé era mãe de dois discípulos de Jesus: Tiago e João. Então, esses dois discípulos seriam primos de Jesus, Seus parentes.
A irmã de Sua mãe está lá, e também Maria, esposa de Clopas, que também acreditamos ser mãe de outro apóstolo, e em quarto lugar, Maria Madalena. Vemos um pouco sobre a sua história nos evangelhos.
Aqui temos um grupo corajoso e compassivo reunido aos pés da cruz. Todos, exceto um, como veremos em um momento, são mulheres—os que seguiram a Cristo com amor e compaixão.
Antes de chegarmos ao outro, veja por um momento o coração de uma mãe por seu filho. Maria, a mãe de Jesus, Maria de Nazaré, que ficou ao pé da cruz—depois que todos os outros discípulos haviam fugido. Ela participa no sofrimento de seu filho. Ela é mãe. Mas é interessante que neste verso vemos que ela estava de pé ao pé da cruz.
Seria fácil imaginarmos que, nesse ponto, ao ver seu filho ser crucificado, ela teria caído no chão, desmoronada com choro histérico e incontrolável. Mas essa não é a imagem que temos aqui. Ela estava de pé ao pé da cruz.
É comum ver em filmes ou ler sobre funerais israelenses onde as mulheres estão chorando, gritando, lamentando. Porém, isso não é o que vemos com Maria aqui. "De pé ao pé da cruz", diz simplesmente.
Enquanto a vemos lá, somos lembradas de como, no nascimento de Jesus, trinta e três anos antes, ela "guardava todas essas coisas em seu coração." Ela tinha ponderado os mistérios do que Deus havia feito, quem era seu Filho e por que Deus o enviou à terra. Ela havia ponderado isso por trinta e três anos. Não seria provável que ela continuasse a pensar, a refletir, a guardar essas coisas em seu coração?
Sem dúvida, ela estava neste momento lembrando das palavras do profeta idoso Simeão quando ele segurou seu Filho, quando ela o levou ao templo para Sua dedicação trinta e três anos antes. As Escrituras dizem em Lucas 2:
“Simeão os abençoou e disse a Maria, mãe do menino:
‘Eis que este menino [seu Filho, Jesus] está destinado tanto para ruína como para elevação de muitos em Israel e para ser alvo de contradição, para que se manifestem os pensamentos de muitos corações. Quanto a você, Maria, uma espada atravessará a sua alma.’” (versos 34–35)
Era isso que estava acontecendo com Maria naquele momento; a profecia estava se cumprindo. O sinal: Cristo Jesus estava sendo rejeitado e uma espada estava atravessando também sua própria alma.
Voltando para João 19, verso 26: "Vendo Jesus a sua mãe e junto dela o discípulo amado..."
Quem era o discípulo referido no Evangelho de João como o discípulo a quem Jesus amava? Cinco vezes—é o apóstolo João. Ele é o autor deste Evangelho. Ele não se nomeia, mas se refere a si mesmo como “o discípulo a quem Jesus amava.”
“Vendo Jesus a sua mãe e junto dela o discípulo amado [apóstolo João], disse: ’Mulher, eis aí o seu filho.’ Depois, disse ao discípulo: ’Eis aí a sua mãe.’ Dessa hora em diante, o discípulo a tomou para casa.” (versos 25–27)
Em seu comentário sobre a vida de Cristo, Alfred Edersheim diz: “Registre Sua calma divina de total esquecimento de Si mesmo e Seu cuidado humano pelos outros.” Enquanto Cristo está morrendo, Ele esquece de Si mesmo e pensa nos outros.
Dissemos há pouco que todos os discípulos haviam fugido, mas João havia retornado à cruz. Não há menção de outros estarem lá, apenas João e esse pequeno grupo de mulheres. Jesus olha para Sua mãe e a chama de “mulher”—não de “mãe.” “Mulher.” É a mesma forma como Ele a chamou no casamento em Caná, no início de Seu ministério.
Ao ler esse texto, pode parecer uma forma fria de falar com sua mãe, mas não havia falta de respeito aqui. Uma ideia é que era para evitar que fôssemos tentados a exaltar essa mulher além do apropriado. Ela era uma mulher abençoada, mas a tentação de alguns tem sido elevá-la além do devido, então Ele não a chamou de Mãe.
Acho que uma razão ainda mais importante era indicar que Ele estava estabelecendo um novo conjunto de relacionamentos primários que eram ainda mais profundos do que o sangue, relacionamentos que seriam forjados na cruz, relacionamentos formados ao redor de um relacionamento mútuo com Cristo.
Sim, Jesus era o Filho de Maria, mas, mais importante, Ele era o Salvador de Maria, como ela mesma reconheceu em seu cântico em Lucas capítulo 2.
Maria, neste ponto, estava provavelmente na casa dos quarenta anos. É provável que José, seu marido, tivesse morrido anos antes, provavelmente antes de Jesus começar Seu ministério terrestre, e ela provavelmente não tinha meios para se sustentar. E, Jesus, como o Filho primogênito, era o provedor para Sua família. Era Sua responsabilidade cuidar de Sua mãe viúva.
Sabemos por outras Escrituras que Maria tinha pelo menos sete filhos mais novos—filhos e filhas. Esses outros meios-irmãos de Jesus estavam provavelmente morando no norte, na Galileia. Sabemos pelas Escrituras que Seus irmãos não creram Nele até depois da Sua ressurreição.
Em vez de entregar Maria, Sua mãe, aos cuidados de seus filhos incrédulos, Jesus a confiou a alguém que estava ainda mais próximo do que um filho natural. Ele a confiou a alguém que compartilharia seu compromisso com Cristo e teria um amor mútuo pelo Salvador... a João, um de Seus discípulos mais próximos.
Jesus sabia que João amaria e honraria Sua mãe, a protegeria, a sustentaria e atenderia suas necessidades quando Ele se fosse.
A partir dessa passagem, vou fazer cinco observações simples e lições—coisas que falam a mim e a nós sobre a nossa fé.
Primeiro, acho que vemos claramente aqui o cuidado e a preocupação de Deus com todas as áreas de nossas vidas, incluindo nossos relacionamentos. Cada uma dessas palavras que Jesus falou na cruz foca em diferentes aspectos da natureza e do ministério de Jesus, mas essa foca em Seus relacionamentos humanos e responsabilidades. Mostra Seu coração terno e cuidadoso. Afinal, Ele não havia dito recentemente a Seus discípulos: “Não vos deixarei órfãos”? E Ele não iria deixar Sua mãe órfã. Certamente, ela teria o Espírito Santo, assim como Seus outros discípulos, mas Ele a deixaria com uma pessoa de carne e osso para cuidar dela, ministrar a ela, para garantir que suas necessidades fossem atendidas.
Sabemos que o propósito supremo da morte de Jesus era salvar nossas almas, salvar nossos espíritos da ira de Deus, mas quero sugerir que Jesus morreu não apenas por nossas almas. Ele também estava morrendo naquela cruz para redimir tudo sobre este mundo caído e disfuncional, para prover para todas as nossas necessidades ocasionadas pela Queda—não apenas as espirituais, embora essas fossem certamente as mais importantes, mas também, em última análise, para nossas necessidades físicas, emocionais e relacionais.
Temos um Salvador que se importa, que está preocupado com todas as áreas de nossas vidas. Ele se importava com como Sua mãe seria sustentada, como suas necessidades seriam atendidas. Ele se importa conosco e morreu para nos redimir de todas as perdas causadas pela Queda, para garantir que, em última análise, todas as nossas necessidades sejam atendidas. Esse é o cuidado e a preocupação de Deus com todas as áreas de nossas vidas.
Em segundo lugar, vemos que cada dever na vontade de Deus é sagrado.
Aqui está Jesus pendurado na cruz, realizando o trabalho mais importante da história do mundo—concluindo o plano de redenção. Mas, no meio disso, Ele não desconsidera o que muitas pessoas considerariam uma tarefa relativamente insignificante, a saber, atender às necessidades de Sua mãe.
Somos lembradas de que não existem responsabilidades seculares ou pequenas, que tudo o que Deus nos dá para fazer importa e é sagrado quando o fazemos para Ele.
Preciso compartilhar uma preocupação que tenho com mulheres que conheci e que estão envolvidas em diversos ministérios—liderando estudos bíblicos, cantando na equipe de louvor, discipulando, dando aulas—fazendo todo tipo de serviço fora de casa, enquanto negligenciam responsabilidades menos glamourosas, especialmente aquelas dentro dos próprios lares.
É importante notar que, ao cumprirmos essas responsabilidades que algumas pessoas considerariam pequenas ou triviais, estamos glorificando a Deus e tornando o evangelho mais crível.
O que fazemos pelo nosso parceiro, limpando a casa, preparando refeições para a família, educando seus filhos e realizando tarefas com fidelidade no seu trabalho, tudo isso faz parte do ministério ao qual Deus nos chamou. Portanto, cada dever, na vontade de Deus, é sagrado.
E em terceiro lugar, é importante vermos que servir a Deus não nos dá liberdade para negligenciar responsabilidades familiares. Isso está relacionado com o ponto anterior. Servir a Deus não nos dá liberdade para negligenciar as responsabilidades com a família.
Podemos entender, talvez, que se Jesus estivesse tão focado em Seu ministério redentor e em Seu próprio sofrimento que Ele pudesse ter negligenciado Sua mãe nesse momento. Havia uma multidão de pessoas para atender, sem falar em Seus próprios problemas. Mas Jesus não ignorou Sua mãe. No meio de tudo o que estava acontecendo na cruz, Ele cuidou das necessidades dela.
A última responsabilidade humana que Ele cumpriu aqui na Terra foi honrar Sua mãe viúva e providenciar para suas necessidades físicas e emocionais.
Jesus falou durante Seu ministério terrestre com alguns judeus que tinham criado uma brecha para evitar cumprir a responsabilidade de cuidar das necessidades práticas de seus pais idosos.
O que eles faziam era designar uma parte de seu dinheiro como "corban". Esse era um termo de voto que indicava que aqueles recursos estavam consagrados a Deus e, portanto, não poderiam ser usados para fins pessoais. O dinheiro que poderia ter sido usado para cuidar dos pais, eles diziam: “Oh não, esse dinheiro pertence a Deus.” Isso os fazia parecer espirituais. Jesus disse: “Vocês não são espirituais. São hipócritas. Estão tornando as tradições dos homens mais importantes do que a lei de Deus.” E qual é a lei de Deus? O quinto mandamento, honrar pai e mãe (ver êxodo 20:12).
Vemos aqui a alta prioridade que Jesus deu ao quinto mandamento ao longo de Sua vida. Desde a infância, Ele sempre honrou Seus pais, e aqui na cruz, Jesus dá um exemplo para nós, cujos pais ainda estão vivos. A obrigação de honrar nossos pais não é apenas quando somos crianças, mas em todas as idades e ao longo de toda a vida.
Como lemos em 1 Timóteo 5, “Mas, se alguma viúva tem filhos ou netos, que estes aprendam primeiro a exercer piedade para com a própria casa...”
Antes mesmo que a igreja, o governo ou qualquer outra pessoa entre para cuidar dessas necessidades, os filhos e netos devem primeiro aprender a mostrar piedade para com a própria família. "...e a recompensar os seus pais, pois isto é aceitável diante de Deus.” (v. 4) Jesus demonstrou a beleza, a importância, o valor e a santidade de cuidar das necessidades práticas dos pais.
Este trecho em 1 Timóteo 5, refere-se claramente à provisão financeira para as necessidades dos pais, mas acho que, de forma mais ampla, também podemos considerar a importância das necessidades emocionais e relacionais dos nossos pais—manter-se conectada, oferecer encorajamento e apreciação.
Esse cuidado pode ser demonstrado de formas diferentes em diferentes fases da vida, dependendo da situação deles e da sua. Estou vendo a Patti aqui, que até recentemente, quando sua mãe idosa foi para o Senhor, viajava toda semana para Dallas para cuidar dela nos últimos meses. E agora, ela está ajudando a cuidar do pai viúvo. É uma fase de vida diferente para Patti do que era há dez anos ou será daqui a dez anos. As situações mudam com as fases da vida.
Talvez, assim como a Patti, vivamos longe dos nossos pais e não consigamos atender às necessidades deles pessoalmente. Mas honrar nossos pais significa estarmos atentos às suas necessidades e encontrar maneiras de garantir que elas sejam atendidas, mesmo que não possamos estar presentes fisicamente. Não é isso que Jesus ilustra na cruz?
Ele não poderia atender pessoalmente às necessidades de Maria nos dias por vir, mas Ele fez provisão para garantir que suas necessidades fossem atendidas.
Glorificamos a Deus ao honrar nossos pais e membros da família e ao cuidar deles de maneira apropriada para cada fase da vida. Servir a Deus não nos dá liberdade para negligenciar essas responsabilidades.
Aqui está uma quarta observação que vejo neste relato da cruz, e é que podemos contar com Cristo para cuidar de nós em nossos momentos de necessidade.
Maria poderia, compreensivelmente, ter ficado com medo do que viria a seguir. O que iria acontecer? Ela estava cercada por soldados hostis e líderes religiosos na cruz. Ela estaria segura? Como suas necessidades práticas seriam atendidas? Quem cuidaria dela quando ela não pudesse cuidar de si mesma—suas necessidades emocionais, suas necessidades espirituais? Ela era uma mãe enlutada, já viúva, agora perdendo Seu Filho primogênito.
Vemos que Jesus estava ciente das necessidades de Maria e sensível a elas. Ele fez uma provisão amorosa e suficiente para essas necessidades. Isso nos mostra que Ele se importa com as suas necessidades também e que Ele vai supri-las. Jesus é um Sumo Sacerdote compassivo que cuida e provê para Seus amados.
Ao olharmos para a história de Maria aqui, somos lembradas de que Deus pode remover uma fonte de provisão e conforto, assim como Deus havia removido o marido de Maria e estava prestes a remover Seu Filho. Deus às vezes remove uma fonte de provisão e conforto, mas Ele sempre, sempre proverá o que é necessário para a próxima fase da vida.
Podemos sempre contar com Cristo para cuidar de nós, não importa a nossa idade ou a fase da vida que estamos passando.
Tenho amigas solteiras que estão preocupadas com o envelhecimento sozinhas e como suas necessidades serão atendidas. Tenho amigas viúvas que têm a mesma preocupação. Posso assegurar a você que Cristo cuidará de vocês no seu momento de necessidade. Você pode confiar nisso, e vemos isso através do cuidado de Jesus com Maria na cruz.
Finalmente, vemos que por meio da cruz, Jesus instituiu um novo tipo de relações familiares na Terra... um novo conjunto de relacionamentos que não se baseiam em biologia ou laços de sangue, mas em uma família que inclui todos que colocaram sua fé em Cristo, uma família que tem Cristo como cabeça e centro; relacionamentos íntimos e profundos entre os membros dessa família; uma família comprometida a cuidar uns dos outros e a atender às necessidades uns dos outros.
Podemos ver um pouco dessa família na resposta de João, onde diz que “a partir daquela hora, o apóstolo João a levou para sua própria casa.” Ele a trouxe para sua família. Ele cuidou dela. Ele atendeu às suas necessidades. João não era seu filho biológico, mas essa era uma nova família que estava sendo formada na cruz ao redor de Cristo.
É tão lindo ver em minha própria vida como Deus trouxe membros da família espiritual para atender às necessidades da minha vida em diferentes fases. Penso em um casal idoso que me recebeu em sua casa quando eu estudava na Universidade do Sul da Califórnia, há anos. Lembro-me de outros casais que se aproximaram para me ajudar de maneiras muito práticas quando o Senhor levou meu pai para casa e eu estava lamentando essa perda. Penso em famílias que me acolheram como mulher solteira e que ofereceram amizade, encorajamento e conselhos.
Deus é tão bondoso, tão misericordioso, ao cuidar dos detalhes de nossas vidas, e Ele frequentemente faz isso através das pessoas—membros daquela grande família espiritual. Cristo nos chama para sermos Sua família aqui na Terra, para cuidar de viúvas, órfãos e assumir responsabilidades uns pelos outros, não apenas pelos membros da família física imediata, mas também por essa maravilhosa e ampla família—uma família que passará a eternidade no céu juntas, uma família formada pela obra que Ele fez por nós na cruz.
Raquel: As questões práticas são significativas para o reino de Deus. Nancy DeMoss Wolgemuth tem mostrado como Jesus cuidou dos detalhes com amor, mesmo estando na cruz. Essa mensagem faz parte da série chamada Incomparável.
Durante a temporada de Quaresma, temos focado em Jesus. Se você foi abençoada pela mensagem de hoje, você não pode perder os próximos episódios. Caso tenha perdido, acesse os episódios anteriores no nosso site avivanossoscoracoes.com.
Ao ouvir essas mensagens, seu entendimento sobre a história do evangelho será enriquecido. Mais do que isso, você será encorajada a conhecer e adorar Jesus de uma maneira mais profunda.
Deus tem usado esta série Incomparável e outras séries no Aviva Nossos Corações para desafiar mulheres com a Palavra de Deus a cada dia da semana.
Milhares de pessoas eram crucificadas a cada ano em Roma na época de Jesus. Portanto, o sofrimento físico que Ele passou não era desconhecido, mas Jesus sofreu de uma maneira muito mais profunda do que qualquer outra pessoa já experimentou. Vamos considerar o porquê disso amanhã no Aviva Nossos Corações.
O Aviva Nossos Corações é o ministério em língua portuguesa do Revive Our Hearts com Nancy DeMoss Wolgemuth, chamando as mulheres à liberdade, à plenitude e à abundância em Cristo.
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