
Dia 4: Por quê: A palavra de abandono
Raquel: Nancy DeMoss Wolgemuth diz que Jesus foi abandonado por Deus para que nós nunca fôssemos abandonadas.
Nancy DeMoss Wolgemuth: Podemos até sentir que estamos sozinhas; podemos até pensar que fomos abandonadas, mas nunca seremos verdadeiramente deixadas, porque Ele foi deixado no nosso lugar.
Raquel: Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, autora de Escolhendo o perdão, na voz de Renata Santos.
Nas últimas semanas, temos ganhado uma nova apreciação pela pessoa e pela obra de Jesus. Temos acompanhado Nancy nesta série Incomparável onde refletimos sobre o nosso incomparável salvador! Caso você tenha perdido algum dos episódios, visite o nosso site avivanossoscorações.com e tenha acesso a todos os episódios anteriores.
Vamos continuar com a série Incomparável, aqui está Nancy.
Nancy: Durante as primeiras três horas em que Jesus ficou pendurado na cruz, lá no Calvário, das nove da manhã até o meio-dia, Ele quebrou o silêncio …
Raquel: Nancy DeMoss Wolgemuth diz que Jesus foi abandonado por Deus para que nós nunca fôssemos abandonadas.
Nancy DeMoss Wolgemuth: Podemos até sentir que estamos sozinhas; podemos até pensar que fomos abandonadas, mas nunca seremos verdadeiramente deixadas, porque Ele foi deixado no nosso lugar.
Raquel: Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, autora de Escolhendo o perdão, na voz de Renata Santos.
Nas últimas semanas, temos ganhado uma nova apreciação pela pessoa e pela obra de Jesus. Temos acompanhado Nancy nesta série Incomparável onde refletimos sobre o nosso incomparável salvador! Caso você tenha perdido algum dos episódios, visite o nosso site avivanossoscorações.com e tenha acesso a todos os episódios anteriores.
Vamos continuar com a série Incomparável, aqui está Nancy.
Nancy: Durante as primeiras três horas em que Jesus ficou pendurado na cruz, lá no Calvário, das nove da manhã até o meio-dia, Ele quebrou o silêncio apenas três vezes que sabemos. Suas primeiras três palavras na cruz foram em relação às almas e às necessidades dos outros.
Lembram-se como Ele orou pelo perdão dos seus inimigos? Ele garantiu ao ladrão arrependido que ele estaria com Ele no Paraíso. E Ele providenciou de forma tão maravilhosa, tão terna, para o cuidado de Sua mãe.
Agora era meio-dia, e o sol estava no ponto mais alto do céu. Vamos continuar no relato de Mateus, no capítulo 27, enquanto chegamos à próxima palavra de Cristo na cruz.
Mateus 27, começando no versículo 45: “A partir do meio-dia, houve trevas sobre toda a terra até as três horas da tarde.”
Do meio-dia até as três da tarde—esta é a segunda metade das seis horas de Jesus na cruz. E Ele diz aquelas primeiras três palavras, ministrando às necessidades dos outros, durante as horas da manhã. Agora, o sol está no auge, e as trevas cobrem toda a terra durante essas três horas, do meio-dia até as três.
Um comentarista diz: “Jesus tinha terminado o aspecto humano da Sua obra e com a terra. E, apropriadamente, a natureza parecia agora se despedir d’Ele, e lamentava a partida de seu Senhor.” Vemos até mesmo a natureza reconhecer o que estava acontecendo lá na cruz.
O texto não nos diz quão abrangente foi essa escuridão, se foi apenas naquela região ou se foi uma escuridão universal. Existem vários relatos em escritos extrabíblicos que sugerem que a escuridão pode ter sido mundial. Vamos dar uma olhada mais de perto nesse escurecimento sobrenatural do sol na próxima semana, quando vamos falar sobre os quatro milagres do Calvário, mas quero parar aqui para dizer que não foi apenas a terra que ficou em trevas.
Essa escuridão total ao meio-dia, que é uma imagem, eu acredito, um símbolo das trevas que caíram sobre Jesus durante essa parte mais dolorosa e difícil da Sua obra redentora, do meio-dia até as três.
Ele já tinha sofrido cruelmente nas mãos dos homens, e agora, durante essas três horas, Ele seria submetido à mão de Deus. Jesus, a Luz do mundo, foi mergulhado em uma escuridão profunda, intensa, insondável de corpo, alma e espírito. Por três longas horas o sol foi apagado, e às três da tarde—três horas da tarde—chegamos ao auge da agonia e dos sofrimentos de Jesus.
O profeta Joel fala sobre este momento centenas de anos antes. Joel, capítulo 3, versículos 15-16, diz: “O sol e a lua se escurecem ... O Senhor rugirá de Sião!” A pergunta é: O que Ele rugiu? O que Ele disse?
As Escrituras nos contam no próximo versículo aqui em Mateus 27, versículos 46-49:
“Por volta de três horas da tarde, Jesus clamou em alta voz, dizendo: — Eli, Eli, lemá sabactani? — Isso quer dizer: "Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?" Alguns dos que estavam ali, ouvindo isto, diziam: — Ele chama por Elias. E, logo, um deles correu a buscar uma esponja e, tendo-a embebido em vinagre e colocado na ponta de um caniço, deu-lhe de beber. Os outros, porém, diziam: — Espere! Vejamos se Elias vem salvá-lo.”
São três da tarde. A terra foi coberta—pelo menos aquela região da terra, se não toda a terra—foi coberta por trevas do meio-dia até as três. São três da tarde, a hora em que no templo próximo os sacerdotes estavam cravando facas nos cordeiros sacrificiais na Páscoa naquele exato momento em que o Cordeiro de Deus estava sendo colocado à morte pelos pecados do mundo.
Como dissemos, durante aquelas horas antes do meio-dia, Jesus já tinha clamado três vezes em favor das almas e das necessidades daqueles ao Seu redor. Agora, tendo suportado três horas de escuridão excruciante, Jesus clama a Deus sobre Sua própria angústia da alma.
Eu serei a primeira a dizer, depois de semanas estudando e ponderando e meditando sobre esta passagem, que isto é um mistério. Há mistério nestas palavras. Não há como compreender totalmente a profundidade e o significado desta quarta palavra de Jesus na cruz.
Aqui está o que sabemos: Sabemos que essas palavras são uma citação do Salmo 22, versículo 1, que diz: “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?” E depois esse salmo continua: “Por que se acham longe de minha salvação as palavras de meu gemido? Deus meu, clamo de dia, e não me respondes; também de noite, porém não tenho sossego.” (v. 2).
Parece que Jesus estava meditando nesse salmo durante aquelas horas de escuridão enquanto estava pendurado na cruz. É possível que Ele tenha recitado todo esse salmo em Sua mente. E vejam, não é um salmo curto. Jesus conhecia as Escrituras.
Há uma tradição que diz que, enquanto estava na cruz (não sabemos disso com certeza, pois as Escrituras não nos contam), Jesus pode ter citado uma porção maior das Escrituras, começando com o Salmo 22 e continuando até o Salmo 31:5, que diz: "Nas Tuas mãos entrego o meu espírito."
Gostaria de encorajá-las, nesta próxima semana, entre agora e a Sexta-feira Santa, a ler esses salmos do 22 ao 31 e a meditar neles, ponderando o que Jesus pode ter estado meditando durante aquelas horas em que Ele estava na cruz.
Vou fazer um parêntese para dizer que Jesus conhecia as Escrituras. Ele as citava frequentemente.
- Ele as citou quando estava no deserto sendo tentado.
- Ele as citou quando estava respondendo a perguntas dos Seus opositores.
- Ele as citou quando estava ensinando Seus discípulos.
- Ele as citou quando estava sofrendo.
- Ele as citou agora, quando estava enfrentando a parte mais profunda e intensa do Seu sofrimento.
Vemos na vida de Cristo o valor de memorizar e meditar nas Escrituras, porque então, quando chegarmos a momentos de crise, essas Escrituras que guardamos em nossos corações nos sustentarão. Elas nos consolarão. Elas nos apontarão na direção certa. Elas nos manterão conectadas à verdade, mesmo quando nossas emoções e nossa percepção nos disserem que tudo está fora de controle e que o mundo enlouqueceu. E quando acharmos que não podemos mais aguentar.
Mas se nossos corações estiverem conectados à Palavra de Deus, assim como o coração de Jesus estava, veremos que essa Escritura nos ministra em nossos momentos de crise.
Percebam para quem essa oração é direcionada. Jesus diz: “Deus meu.” Vale lembrar que Sua primeira oração na cruz foi: “Pai, perdoa-lhes.” E veremos na próxima semana que Sua última oração foi: “Pai, nas Tuas mãos entrego o meu espírito!” (Lucas 23:46).
Mas neste momento, quando Seus sofrimentos eram mais intensos, Ele não chamou Deus de “Pai”. Em vez disso, Ele clamou: “Meu Deus.” Esta é a única vez registrada na Escritura em que Jesus se dirige a Deus como “Deus” em vez de “Pai”. Isso claramente porque, neste momento, Ele estava experimentando um profundo sentimento de alienação e abandono de Seu Pai.
A poeta Elizabeth Barrett Browning expressou isso assim: “O grito órfão de Emanuel abalou seu universo.” O grito órfão de Emanuel... Emanuel... Deus conosco... está órfão, e Seu grito abalou Seu universo.
Quando falamos sobre a cruz, especialmente nesta época do ano, muitas vezes focamos nos aspectos psicológicos ou fisiológicos do que Jesus sofreu, porém, a crucificação era comum na era romana.
Li recentemente que estima-se que cerca de 30.000 pessoas por ano eram executadas por crucificação naquele período, então havia outras—30.000 pessoas somente naquele ano —que sofreram dor física igual ou maior, merecida ou não.
Por mais horrível que tenha sido o sofrimento físico que Jesus suportou, esse sofrimento não se compara ao sofrimento espiritual. E é esse sofrimento que torna Jesus incomparável.
Outros sofreram fisicamente—não muitos ao longo do tempo, e a maioria de nós nunca sofrerá fisicamente a esse ponto, mas é possível. Mas ninguém jamais sofreu da forma como Ele sofreu espiritualmente, como vemos expressado nessa palavra da cruz. E qual foi a natureza desse sofrimento? Foi a separação de Seu Pai, de quem Ele nunca, desde toda a eternidade passada, havia experimentado um único segundo sem comunhão.
Vimos isso anteriormente nesta série, quando estudamos a preexistência eterna de Cristo, e lemos em Provérbios 8, onde Ele diz: “Eu estava sempre com Ele, diariamente ao Seu lado.” Ele nunca havia sido separado de Seu Pai. Ele sempre havia feito apenas a vontade de Seu Pai, e agora essa comunhão foi quebrada. Há uma ruptura que Ele nunca havia experimentado antes. Nunca antes Seu Pai havia estado distante d’Ele ou havia se recusado a ouvi-Lo. Jesus havia sido abandonado por outros. Ele havia sido abandonado pelos próprios discípulos, mas nunca, jamais, por Seu Pai—até este momento.
Até este momento, quando outros haviam incompreendido ou abandonado Ele, Ele sempre havia dependido da proximidade e da comunhão com Seu Pai. Era para lá que Ele corria. Era onde Ele encontrava refúgio. Mas agora esse refúgio não estava mais disponível para Ele. Outros podiam reivindicar, em seus momentos de sofrimento, a promessa do Salmo 27, versículo 10, “Se o meu pai e a minha mãe me abandonarem, o Senhor me acolherá,” mas Jesus foi privado dessa provisão que estava disponível em todos os outros momentos. Porém, naquela hora, Ele estava completamente sozinho e abandonado.
Vou abrir um parênteses aqui, e gostaria de enfatizar que nos entristecemos com o quanto de sofrimento físico e emocional e abuso existe neste mundo, e devemos nos importar com isso. Mas quero nos lembrar de que, de longe, o maior tormento que qualquer ser humano jamais experimentará no tempo ou na eternidade é estar separado de Deus, estar separado de Deus por toda a eternidade. Isso é muito maior do que qualquer necessidade física.
Ao nos preocuparmos com as necessidades físicas, emocionais e psicológicas das pessoas, enquanto nos preocupamos com a injustiça neste mundo—como devemos fazer—vamos nos lembrar também de que, para uma alma ser eternamente separada de Deus, é o maior tormento de todos. É por isso que fomos comissionadas a compartilhar as boas novas, o evangelho, com as pessoas para que elas não tenham que ser separadas de Deus por toda a eternidade, porque Cristo suportou essa separação por nós.
Cristo está passando por uma angústia, tormento e sofrimento indescritíveis, sendo separado de Seu Pai, e, ainda assim, nesse grito angustiado, também ouvimos uma declaração inabalável de fé quando Ele diz: “Deus meu, Deus meu”—meu Deus. Há uma seriedade ali quando Ele usa esse nome El—o nome para Deus que enfatiza o poder, a força e a grandeza de Deus.
No meio da Sua agonia, experimentando a separação do Pai, Jesus ainda clama a Deus. O rosto do Pai foi eclipsado—sim; mas Jesus sabe que Deus ainda está lá e que Deus tem o poder para sustentá-Lo durante essa experiência. Ele ainda tem confiança, mesmo que tudo grite o contrário. Ele ainda está confiante de que Deus é “Deus meu.”
É um grito de angústia—sim; mas não um grito de desconfiança. Ou como um comentarista disse: “Um grito de dependência, mas não um grito de desilusão.”
Como Charles Spurgeon disse: “Ah, se pudéssemos imitar essa adesão a um Deus que nos aflige.” Confiar em Deus e nos apegar a Ele, mesmo quando não podemos ver, não podemos ouvir, quando não temos base nas nossas emoções para saber que Ele está lá—nos apegar a esse Deus em nossa aflição.
Mesmo enquanto Jesus clama em angústia, dor e sofrimento, “Por quê?”, ao mesmo tempo, Ele não duvida por um momento da realidade ou da bondade de Deus, mesmo enquanto esse Deus está punindo Seu Filho por pecados que Ele não cometeu.
Agora, a resposta para essa pergunta, “Por que me abandonaste?” é encontrada, novamente, no Salmo 22, que é a passagem que Jesus estava citando. Lemos anteriormente os primeiros dois versículos: “Por que me abandonaste? Por que estás tão longe? Por que não respondes?” Mas o versículo 3 nos dá a resposta.
Versículo 3 do Salmo 22: “Contudo, tu és santo.” Santo—Deus é santo. E na cruz, Cristo estava carregando o nosso pecado. Isso é o que causou a separação d'Ele de um Deus santo.
Isaías 53:6: “O Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de todos nós.” Ele não apenas carregou o nosso pecado, mas Ele realmente se tornou pecado por nós, de uma maneira que não podemos compreender, mas que as Escrituras nos dizem que é verdade.
Segunda Coríntios, capítulo 5, versículo 21: “Aquele que não conheceu pecado, Deus o fez pecado por nós, para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus.” Ah—uma troca incrível.
Portanto, como o portador do pecado, como aquele que se tornou pecado por nós, Ele foi separado de Seu Pai enquanto experimentava as consequências que nós merecíamos por nossos pecados, enquanto Ele bebia o cálice cheio da ira de Deus.
Robert Murray M'Cheyne diz: “Do pão partido e do vinho derramado parece surgir o grito: ‘Meu Deus, Meu Deus, por que me abandonaste?’ [A resposta?] Por mim—por mim!”
Talvez, algumas de vocês, assim como eu, ouviram esta história desde muito pequena. O perigo disso é que perdemos o encanto do que tudo isso significa—por que Ele fez isso; o que Ele fez. Então celebramos a Páscoa, ano após ano, assim como celebraremos nesta próxima semana, sem dar a devida importância do que essa celebração significa.
Sim, tentamos sentir um pouco, mas não captamos o peso do que realmente significa o que Ele fez por nós. Foi por isso que Ele foi separado de Seu Pai. Foi por isso que Ele foi abandonado por Seu Pai—por mim. Oh Senhor, restaura o encanto.
Há quem diga que Jesus, nesse momento, não foi realmente abandonado, que Ele apenas se sentiu abandonado nesses momentos. Ao que eu digo: “Não, não, não!” Jesus não apenas se sentiu abandonado—Ele foi abandonado por Seu Pai. Ele teve que ser abandonado para nos redimir de nossos pecados. Ele teve que ter a comunhão e a intimidade com Deus quebradas porque Deus estava julgando e rejeitando Ele, assim como nós merecíamos ser julgados e rejeitados por nossos pecados.
De fato, às vezes ouvimos dizer, e eu mesma já disse, que o Pai desviou Seu rosto do Filho. Vou dar um pequeno alerta sobre essa frase. Dizê-la pode sugerir que Deus estava passivamente desinteressado no julgamento de nossos pecados em Cristo, mas nada poderia estar mais longe da verdade.
Sabemos, por exemplo, que as Escrituras nos dizem que agradou ao Pai esmagar Seu Filho e entregá-Lo à morte (ver Isaías 53:10). Isso não soa como desinteresse passivo. Em Segunda Coríntios 5, diz que o Pai imputou nossos pecados ao Seu Filho. (ver v. 21) Em Gálatas 3, diz que o Pai executou a maldição que merecíamos em Seu Filho. (ver versos 10–13)
Nada disso tem o tom passivo que a frase “o Pai desviou Seu rosto” pode sugerir. Em vez disso, a imagem que temos na Escritura é de um Pai ativamente, intencionalmente, diretamente, atentamente envolvido em imputar nossos pecados ao Seu Filho e em executar nosso julgamento sobre Ele.
Quando o Filho clama: “Meu Deus, por que Me abandonaste?”, Ele realmente sente o peso desse pecado imputado e desse julgamento divino. Não foram, em última análise, os romanos ou os judeus que mataram Jesus. No final das contas, foi Deus quem entregou Seu próprio Filho à morte. E esse abandono que Jesus clamou não foi apenas um afastamento do Filho—foi exatamente o contrário. Foi um voltar-Se contra o Filho, derramando sobre Ele toda a condenação que os nossos pecados mereciam.
E, ao mesmo tempo, ironicamente, o Pai nunca esteve tão satisfeito com Seu Filho como nesse momento de abandono. Certo? Esse foi o teste supremo de fé, o ato máximo de obediência. O Filho havia cumprido exatamente o que o Pai O enviou para fazer. Esse abandono que Jesus sentiu deve ter sido acompanhado por uma profunda sensação de satisfação, sabendo que Ele estava fazendo a vontade do Pai e que o Pai ficaria agradado com o sacrifício... “pela alegria que Lhe estava proposta, suportou a cruz.”
Sabemos que Jesus não foi abandonado para sempre—graças a Deus! Pouco depois de dizer essas palavras, Ele entregou Seu espírito nas mãos de Deus e deu Seu último suspiro. A comunhão com Deus havia sido quebrada. Ele suportou a ira do Pai. O preço pelo pecado foi pago. Agora, a comunhão poderia ser restabelecida, e logo Ele ressuscitaria, ascenderia ao céu e se sentaria à direita do Pai. Essa comunhão foi restaurada.
- C. Ryle diz:
“Não podemos ter uma prova mais forte da pecaminosidade do pecado ou da natureza vicária dos sofrimentos de Cristo do que Seu clamor: 'Meu Deus, Meu Deus, por que Me abandonaste?' É um clamor que deve nos motivar a odiar o pecado e nos encorajar a confiar em Cristo, a buscar misericórdia naquele que suportou a ira de Deus, o julgamento de Deus contra os nossos pecados.”
Vejam, Ele foi abandonado por Deus por causa dos nossos pecados, e se confiamos n'Ele como nosso substituto, como aquele que carregou os nossos pecados, a verdade é que você e eu nunca seremos verdadeiramente abandonadas. Podemos sentir que estamos; podemos pensar que estamos, mas nunca seremos verdadeiramente abandonadas porque Ele foi abandonado por nós.
“Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal nenhum, porque Tu estás comigo.” (Salmo 23:4). Nenhum abandono lá.
Ele disse: “Nunca jamais o abandonarei,” então podemos dizer com confiança: “O Senhor é o meu auxílio; não temerei”—nunca, nunca, nunca abandonadas (Hebreus 13:5-6).
Obrigada, obrigada, obrigada, Senhor. Amém.
Raquel: "Meu Deus, por que Me abandonaste?" Nancy DeMoss Wolgemuth fez uma análise profunda dessa frase, dita por Jesus na cruz. A mensagem de hoje faz parte da série Incomparável.
Se você perdeu algum dos programas dessa série, visite o nosso site e acesse os episódios anteriores no avivanossoscoracoes.com. Tem sido uma série rica, que pode impactar profundamente sua adoração e gratidão nesta Páscoa.
"Tenho sede." Parece um pedido simples, mas quando Jesus pronunciou essas palavras na cruz, foi uma declaração profunda. Nancy DeMoss Wolgemuth vai mostrar por que a sede de Cristo é tão significativa. Aguardamos você na segunda-feira, aqui no Aviva Nossos Corações.
O Aviva Nossos Corações é o ministério em língua portuguesa do Revive Our Hearts com Nancy DeMoss Wolgemuth, chamando as mulheres à liberdade, à plenitude e à abundância em Cristo.
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