Ep. 1: O galho seco
Raquel Anderson: Você realmente valoriza a graça de Deus? Aqui está Nancy DeMoss Wolgemouth.
Nancy DeMoss Wolgemouth: A graça de Deus não parecerá preciosa até que você chegue ao seu limite, ao limite dos recursos e de suas habilidades, até que você chegue ao ponto de dizer: “Eu desisto! Eu não posso mais viver assim! Não consigo fazer isso! Sou um fracasso!” A graça de Deus é destinada aos fracassados.
Raquel: Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemouth na voz de Renata Santos.
O avivamento afetará as suas ações. Temos visto algumas dessas ações ao longo das últimas semanas: honestidade, humildade e arrependimento.
Mas independente do número de podcasts que você ouça, você não tem como desenvolver estas qualidades em sua vida a menos que desfrute da graça de Deus. Vamos falar sobre graça, enquanto Nancy continua a série Buscando a Deus.
Nancy: Estamos nesta jornada …
Raquel Anderson: Você realmente valoriza a graça de Deus? Aqui está Nancy DeMoss Wolgemouth.
Nancy DeMoss Wolgemouth: A graça de Deus não parecerá preciosa até que você chegue ao seu limite, ao limite dos recursos e de suas habilidades, até que você chegue ao ponto de dizer: “Eu desisto! Eu não posso mais viver assim! Não consigo fazer isso! Sou um fracasso!” A graça de Deus é destinada aos fracassados.
Raquel: Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemouth na voz de Renata Santos.
O avivamento afetará as suas ações. Temos visto algumas dessas ações ao longo das últimas semanas: honestidade, humildade e arrependimento.
Mas independente do número de podcasts que você ouça, você não tem como desenvolver estas qualidades em sua vida a menos que desfrute da graça de Deus. Vamos falar sobre graça, enquanto Nancy continua a série Buscando a Deus.
Nancy: Estamos nesta jornada Buscando a Deus, buscando ao Senhor por avivamento pessoal e coletivo.
Eu sei que algumas de vocês estão nos acompanhando essa série com o livro de estudos, Buscando a Deus. Outras estão acompanhando esta série por aqui e experimentando a alegria de um avivamento pessoal. Se você acompanhou os outros episódios, você se lembra de que iniciamos falando sobre como o avivamento envolve um processo. A primeira parte do processo é demorada. É difícil. É dolorida. É a parte da aragem. Se você fizer uma comparação com os passos da agricultura, primeiro o solo precisa ser preparado para que possa receber a semente.
Eu avisei a vocês que sentiriam, nas primeiras semanas da série, como se o arado nunca fosse ser retirado da terra, que seria doloroso e difícil permitir que Deus revirasse o solo dos nossos corações. Se você tem nos acompanhado, acredito que você entende o que quero dizer.
No decorrer dos episódios falamos sobre humildade, honestidade transparente e arrependimento. Você deve estar se perguntando: “Será que em algum momento a aragem vai terminar?”, “Em algum momento haverá o tempo de plantar e haverá uma pausa no “processo de aragem”?
Bem, agora faremos uma “pausa no processo de aragem”, enquanto falamos sobre algo que acredito que estejamos prontas para apreciar, talvez de uma forma totalmente diferente, depois de tudo que Deus tem nos mostrado e constrangido.
Por exemplo, se você tem nos acompanhado, tivemos o teste de 40 perguntas sobre orgulho. Algumas pessoas compartilharam comigo que depois de fazerem o teste, elas perceberam que tinham quase todas as 40 evidências do orgulho em suas vidas e se sentiram um pouco desanimadas.
Talvez você já tenha se sentido assim, desanimada, com tudo o que Deus tem mostrado sobre você, seu pecado e seu orgulho. Você tem visto sua pecaminosidade e talvez esteja vivendo um momento em que diria de si mesma: “Eu sou um fracasso!” Na verdade, talvez você até esteja pensando em desistir. “Eu nunca vou conseguir. Deus nunca vai usar a minha vida para nada. Eu nunca vou experimentar o avivamento. Eu simplesmente não consigo viver esta vida cristã!”
Se você chegou a este ponto, “Isto é maravilhoso!” Porque agora falaremos para fracassadas. Para as pessoas que não conseguem viver a vida cristã. Ou seja, todas nós! Não há uma pessoa dentre nós que não necessite da graça de Deus!
A graça de Deus não parecerá preciosa até que você chegue ao seu limite, ao limite dos recursos e de suas habilidades, até que você chegue ao ponto de dizer: “Eu desisto! Eu não posso mais viver assim! Não consigo fazer isso! Sou um fracasso!” A graça de Deus é destinada às fracassadas.
Esta é a razão pela qual esperamos até agora para podermos falar sobre a graça de Deus. Nós falamos sobre nosso orgulho, nossa necessidade de humildade, nossa pretensão, sobre todas as coisas que encobrimos e sobre todas as coisas das quais precisamos nos arrepender. Agora vamos exaltar e destacar a graça de Deus. Ela é mencionada 123 vezes no Novo Testamento: “A graça de Deus”.
Paulo inicia cada uma de suas epístolas dizendo: “Graça e paz da parte de Deus nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo”. A propósito, não há outra forma de recebermos a graça que não seja através de Cristo nosso Salvador.
É impossível para quem quer que seja, viver uma vida cristã separada da graça de Deus. Você simplesmente não consegue. A graça de Deus é a única base sobre a qual qualquer pessoa pode ter um relacionamento com Ele. E esse é o assunto principal nesse momento. Em parte, focaremos nas formas multifacetadas em que a graça de Deus nos capacita para termos um relacionamento com Ele.
Parece óbvio, mas é importante falar do óbvio também. Não há outra fonte de graça que não seja Deus. Ele é a fonte de toda a verdadeira graça. A graça é um presente de Deus. Quero enfatizar que a graça sempre é um presente da parte de Deus.
Salmo 84:11a: “O Senhor nos dá graça e honra” (NVT). Em I Pedro 5:10, Deus é chamado de “Deus de toda graça”. Quando você precisar da graça, você sabe onde buscar. Esta é a especialidade dEle. Efésios 2:8 nos fala que a graça é um presente de Deus.
É a plenitude da sua graça que Ele nos oferece. Deixe-me ler algumas passagens do Novo Testamento que descrevem a graça de Deus. Paulo fala sobre a imensurável riqueza de Sua graça. Imensurável, esta é uma palavra formidável. Você não pode medi-la. Não há limite para ela: a imensurável riqueza de Sua graça. (Efésios 2:7, ESV)
Eu consigo pensar em algumas pessoas que são realmente muito prósperas. Mas não conheço ninguém que tenha riquezas imensuráveis. Seus bens podem ser avaliados em 50 bilhões de dólares, mas isto é mensurável. A graça de Deus, por outro lado, é imensuravelmente rica!
Paulo fala em 2 Coríntios 9 sobre a graça insuperável ou superabundante de Deus (versículo 14, ARA). Ela supera qualquer coisa que você possa imaginar. Ela supera as suas necessidades; ela supera as suas falhas. Qualquer que seja a sua necessidade, a graça de Deus ultrapassa a sua necessidade.
No mesmo capítulo, 2 Coríntios 9, Paulo diz que Deus é capaz de fazer toda a graça abundar em vocês. (versículo 8, ARA). Não somente Ele é o Deus de toda a graça, como também é capaz de nos conceder toda essa graça. Você pode dizer: “Certos dias eu preciso de toda a graça que eu puder receber!” Sabe de uma coisa? Não há um só dia em que você não necessite de toda a graça. Deus é capaz de fazer com que toda a graça abunde em você!
Pedro fala em 1 Pedro 4 sobre a multiforme graça de Deus, múltiplas formas, multifacetada (versículo 10, NVI). Como um prisma que brilha em todas as direções; refletindo a luz, Ele irradia a luz. A multifacetada, a multiforme e variada graça de Deus.
A essência da graça, pura e simples (e eu sei que devo estar falando coisas que você já deve saber, mas algumas de nós talvez já tenha perdido a admiração pela graça de Deus). Eu peço a Deus, agora mesmo, para que Ele restaure em mim o senso de admiração por Sua graça.
A essência da graça é que ela é um presente, é imerecida e é concedida para o desamparado. Ela é um presente. Ela é imerecida. Ela é concedida para o desamparado.
O Antigo Testamento não fala muito sobre a graça de Deus, mas fala sobre o favor direcionado às viúvas, aos órfãos e aos pobres. Fala também sobre Deus socorrer o necessitado, aqueles que não têm nada a oferecer e sobre derramar a Sua graça sobre o desamparado. Sem custo. Você não pode pagar por ela. Você não pode conquistá-la. Você não pode merecê-la. Ela é um presente. É imerecida. É concedida para aqueles que não têm recursos próprios, que são desamparados.
Como temos falado sobre a graça de Deus, eu sei o que vocês realmente estão querendo saber é: “Como obter mais dessa graça?, “Como obter esta graça autossuficiente?” Deixe-me apresentar este pensamento e depois vamos expandi-lo.
O ponto de partida, que lemos repetidas vezes na Bíblia, é que há somente uma só forma de obter mais da graça de Deus. Isto significa voltar para o início desta série, ou seja, humilhando-se. Esta é a razão pela qual iniciamos com humildade, porque você só conseguirá receber a graça de Deus caso se humilhe diante Dele.
Provérbios 3 diz: “Ele escarnece dos escarnecedores, mas dá graça aos humildes”. Tiago 4:6 e 1 Pedro 5:5 nos dizem: “Deus resiste aos soberbos”. Já falamos sobre essa parte do versículo. “Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes” (NVI). Os humildes são aqueles que não tem nada a oferecer a Ele, aqueles que não podem retribuir.
“Nada em minhas mãos trago, apenas a tua cruz me agarro” (“Rock of Ages, Cleft for Me” de Augustus Montague Toplay, 1740 – 1778).
Senhor, eu não mereço a Tua bondade. Eu não mereço a Tua ajuda e não mereço a Tua misericórdia, a Tua benevolência. Não mereço nada que vem do Senhor, apenas teu julgamento. Não tenho nada a oferecer a Ti exceto que Cristo morreu por mim e eu aceito o presente da Tua graça que satisfaz todas as minhas necessidades.
Eu me humilho. Eu digo: “Senhor, eu preciso de Ti. Eu não consigo viver esta vida cristã sem Ti. Eu não consigo lidar com essas situações sem o Senhor. Eu preciso de Ti”.
Eu acredito que há poucas palavras mais preciosas ao coração do nosso Deus Pai vindas de seus filhos, do que: “Pai, eu preciso de Ti. Eu preciso de Ti!” Você ama ouvir seus filhos dizerem isso. Você ama quando eles vêm até você para que suas necessidades sejam atendidas e ama que eles confiem o suficiente em você, a ponto de dizerem: “Eu não consigo fazer isso. Você pode me ajudar?”
Deus ama quando confiamos Nele o suficiente a ponto de nos humilharmos e dizermos: “Senhor, eu não consigo fazer isso. Eu não consigo amar aquela pessoa. Eu não consigo lidar com estas crianças. Eu não consigo lidar com esta circunstância. Eu não consigo lidar com esta tentação, mas o Senhor consegue. Eu necessito da Tua graça”.
Tem uma árvore maravilhosa no meu quintal que da pra ver da janela do meu quarto. Quando eu saí hoje de manhã eu percebi que alguns dos galhos daquela árvore estavam vivos e verdes. Ela realmente É uma árvore linda; eu gosto muito dela. Então, notei também que alguns galhos naquela árvore estavam secos e mortos.
Eu me lembrei ao olhar para aqueles galhos secos, da passagem na Bíblia que fala sobre a graça de Deus. Abram suas Bíblias no livro de Efésios, no Novo Testamento. Efésios capítulo 2. Antes, porém, de lermos o capítulo 2, vamos revisar o capítulo 1, assim você poderá notar que a graça de Deus é o maior tema do livro de Efésios.
Paulo inicia o livro dizendo: “A vocês, graça e paz” (Efésios 1:2, NVI). Ele fala sobre as riquezas da graça de Deus através da qual nós recebemos o perdão dos nossos pecados (versículos 6-7). Então, chegamos ao capítulo 2 e ele diz que estávamos mortos. “Vocês estavam mortos em suas transgressões e pecados, nos quais costumavam viver, quando seguiam a presente ordem deste mundo e o príncipe do poder do ar, o espírito que agora está atuando nos que vivem na desobediência. Anteriormente, todos nós também vivíamos entre eles, satisfazendo as vontades da nossa carne, seguindo os seus desejos e pensamentos. Como os outros, éramos por natureza merecedores da ira” (versículos 1-3, NVI).
Esta é a descrição de uma pessoa que nunca provou e nem experimentou a graça de Deus por meio de Jesus Cristo. Paulo disse: “Vocês estavam sem vida, como aqueles galhos”.
Eu poderia pegar um daqueles galhos mortos e colocar em um vaso. Eu poderia colocá-lo na água, colocar fertilizante naquele vaso e luzes brilhantes nele, tocar música para ele e até orar por ele, mas o que aconteceria com ele? Eu poderia dizer: “Galho, viva!” Mas ele não tem nenhuma capacidade de viver. Eu poderia dizer: “Galho, produza folhas verdes”. Mas ele não tem esse poder.
Por quê? Porque está morto. Não há vida naquele graveto, naquele galho. Ele é incapaz de produzir vida. Paulo diz: “Isto era verdade para nós, até que a graça de Deus veio até nós através de Jesus Cristo, nós estávamos mortos!”
Quando você diz a uma pessoa espiritualmente morta: “Obedeça a Deus. Cumpra os Dez Mandamentos. Ame a Deus de todo o seu coração. Ame ao próximo como a ti mesmo”, essa pessoa que não tem a capacidade de obedecer a Deus mais do que aquele galho tem a capacidade de produzir folhas.
Mas então, Paulo chega ao versículo 4, nos mostrando nossa condição miserável. Nós estávamos mortas. Nós estávamos seguindo os nossos desejos, as nossas paixões, as paixões naturais da nossa carne e da nossa mente. Nós éramos por natureza filhas da ira, debaixo do julgamento de Deus.
“Todavia Deus” versículo quatro. Você não é grata pelos “todavia Deus”, na Bíblia? “Todavia, Deus, que é rico em misericórdia, pelo grande amor com que nos amou, deu-nos vida com Cristo quando ainda estávamos mortos em transgressões—pela graça vocês são salvos” (e versículo 5, NVI).
Nós temos dito que a graça de Deus é para os desamparados, para as pessoas que não podem ajudar a si mesmas. Quando estávamos mortas não podíamos dar frutos; não conseguíamos obedecer a Deus. Deus de forma sobrenatural soprou vida nessas carcaças secas, nesses ossos secos, nesses galhos secos e murchos. De forma sobrenatural. Conversão; salvação; um novo nascimento. A vida nova é um milagre. É um presente de Deus. “Pela graça você foi salva!”
Versículo 7: “para mostrar, nas eras que hão de vir, a incomparável riqueza de sua graça, demonstrada em sua bondade para conosco em Cristo Jesus. Pois vocês são salvos pela graça, por meio da fé, e isto não vem de vocês, é dom de Deus” (e versículo 8, NVI).
Você não disse: “Acho que vou até o altar”. Bem, você pode ter dito isso. Mas você não vai ao altar e diz: “Acho que vou me tornar cristã” sem que Deus mexa e mova o seu coração e pelo poder do Espírito Santo diga a você: “Você precisa de um Salvador”. Ele te convenceu do seu pecado, te mostrando Cristo, dando a você um coração arrependido e um coração de fé para crer em Cristo.
Foi Deus que deu início a tudo isso. Deus cortejou você, pelo poder do Espírito Santo. Ele atraiu você. Você não pode dizer: “Eu fiz algo para conseguir a graça de Deus”.
“Pois vocês são salvos pela graça, por meio da fé, e isto não vem de vocês, é dom de Deus; não por obras, para que ninguém se glorie” (versículos 8 e 9, NVI).
A graça de Deus é o único meio através do qual o homem caído e pecaminoso pode ter um relacionamento com Deus. Não estou falando somente sobre as pessoas malvadas aí do mundo que fazem coisas más. Falo sobre as pessoas que, como eu, cresceram na igreja e estiveram sempre cercadas pelas coisas de Deus.
A graça de Deus é absolutamente essencial para as pessoas como eu, que cresceram fazendo um monte de coisas certas e conhecendo um monte de coisas certas. Mas, eu necessitava ter um relacionamento com Deus, estava separada da graça de Deus e precisava de Sua misericórdia e favor por mim.
Como podemos ter um relacionamento com Deus? Apenas por meio da Sua graça. Posso dizer que é isso que faz com que o Cristianismo se separe de todas as outras religiões na história do mundo. A pergunta básica é:
“Como o homem pode se relacionar com Deus devidamente?” A resposta é simples: “Somente pela graça de Deus”. Se você comparar todas as outras religiões com a graça de Deus, você verá a diferença.
Por exemplo, se você observar outras religiões, o que elas acreditam sobre o homem? Que o homem é bom, que ele é capaz de fazer algo para agradar a Deus, qualquer que seja a imagem que ele tem de Deus.
No “modo da graça” de pensar, nós percebemos que o homem é inerentemente pecador e que ele não pode agradar a Deus. Ele é absolutamente, totalmente desamparado.
A religião é o caminho da lei, das obras e das obrigações. O caminho da graça é um presente e um caminho de fé na misericórdia de Deus para os que são desamparados. Em todas as religiões do mundo, em quem as pessoas depositam a sua confiança? Em si mesmas, elas são auto confiantes, auto dependentes: “O que eu posso fazer para agradar a Deus?”
No modo de pensar da graça, em quem depositamos a nossa confiança? Em Cristo. Somente Ele é minha esperança de vida eterna.
Qual é o resultado da religião, do modo do homem? Ela leva à condenação. Ela leva à morte, a ser escravo do pecado e leva à soberba.
Você pode dizer: “Mas se você é uma pecadora caída, como pode se gabar?” Porque as pessoas fazem coisas boas e depois pensam que podem agradar a Deus e então elas se gabam de suas obras, como diz Paulo em Efésios 2 (versículo 9).
Mas o que acontece no modo da graça de pensar? Ele leva ao perdão, à vida e à justiça, em vez da soberba, ele leva à humildade. Percebemos: “Eu não tinha nada a oferecer a Deus. Eu não tinha nada que me levasse ao arrependimento, à fé, à conversão. Eu não comecei este relacionamento com Deus. Isto foi presente Dele, simples, puro e imerecido do início ao fim.”
Algumas de vocês devem ter ouvido isso a vida toda. Mas você já se esqueceu de quão preciosa é a graça de Deus que a salvou? É isso que distingue a sua fé de qualquer outra fé no mundo. A definição de religião é essencialmente o auto esforço humano, a autoconfiança humana; é o esforço do homem para alcançar a salvação como uma recompensa por seu comportamento e por suas boas obras. Ela depende de seus próprios méritos.
Mas a definição do sistema da graça de Deus é que ela é uma obra gratuita de Deus, um presente de Deus. Está baseado na morte de Cristo. Baseia-se nos méritos de Cristo que redime e salva todos os que creem.
Enquanto eu meditava sobre essas coisas, lembrei-me de um pequeno livro que tenho lido de Charles Spurgeon, Dia a Dia com Spurgeon: Manhã e Noite, para as leituras de hoje. Ele fala, tanto no devocional da manhã quanto no da noite, sobre Mefibosete, aquele personagem do Antigo Testamento. Acho que essa historia se encaixa perfeitamente aqui.
Lembrem-se que Mefibosete era filho de Jonatas, o amigo querido de Davi, e o neto do Rei Saul. Quando o Rei Saul e Jonatas foram mortos na batalha, Mefibosete tinha cinco anos. Sua ama estava o carregando, tropeçou e caiu. Como resultado disso, ele ficou coxo das duas pernas.
Quando Davi subiu ao trono, lembrou-se que ele tinha uma aliança com Jonatas, e que havia dito: “Eu cuidarei de seus filhos e de sua família”. Davi então começou a perguntar sobre a família de seu amigo e disse: “Ainda sobrou alguém da família de Jonatas?”
Alguém veio e disse: “Sim, há Mefibosete, mas ele é um aleijado. Você não vai querer ele”. Ao contrário do que as pessoas esperavam, Davi encontrou Mefibosete. Trouxe-o para o seu palácio. Ele disse: “Eu quero que você se assente à minha mesa, a mesa do rei no palácio e quero que você coma da minha comida e faça parte da minha família pelo resto da sua vida”.
Aqui está o que Spurgeon tinha a falar sobre esta passagem. Ele disse: “Mefibosete não era um lindo adorno para a mesa real, mesmo assim ele tinha um lugar permanente à mesa de Davi, porque o rei podia ver em seu rosto as feições do seu amado Jonatas… Assim é o amor que o Pai tem por seu unigênito (Filho), por amor a ele, Deus levanta Seus humildes irmãos da pobreza e do banimento (que é a situação que Mefibosete se encontrava: “em pobreza e banido”), para o companheirismo da corte, posição nobre e provisão real. (Manhã, 27 de maio)
Ele conclui dizendo: “Que seja anunciado no céu como uma maravilha, que o Senhor Jesus tenha depositado o Seu amor sobre alguém como nós” (Noite, 27 de maio)
Que seja anunciado no céu como uma maravilha, uma maravilha, que o Senhor Jesus tenha depositado o Seu amor sobre alguém como nós! Isto é a graça de Deus!
Raquel: Muitas de nós têm usado a palavra graça a vida toda, mas às vezes sem entender o que ela realmente significa. Nancy DeMoss Wolgemuth tem me ajudado a ver a graça sob uma nova perspectiva. Espero que o ensino de hoje tenha te ajudado também.
Estude mais profundamente sobre a graça com o livro, Buscando a Deus, que Nancy escreveu juntamente com Tim Grissom e a equipe do Life Action Ministries. Ele vai desafiar o seu pensamento sobre a graça e muitos outros tópicos, incluindo honestidade, pureza e humildade. Cada parte dele explora uma qualidade diferente do avivamento pessoal.
Uma mulher do Texas escreveu o seguinte testemunho: “Buscando a Deus foi uma experiência que mudou minha vida”. Ela continuou: “Eu louvo a Deus! Que Ele abençoe você em seu ministério cem vezes mais!” Ela admira a forma como Nancy busca a Deus e diz: “É contagiante”.
Deixe que a paixão em buscar ao Senhor transborde através de você. Obtenha mais informações sobre Buscando a Deus em https://avivanossoscoracoes.com/recursos/buscando-a-deus/
Você já se pegou querendo ser perfeita? Ao menos esse é um objetivo que vale a pena? É ao menos realista? Vamos abordar estas questões ao prosseguir estudando sobre graça. Esperamos você no Aviva Nossos Corações.