Graça Inesperada - Dia 4
Raquel: A esposa de Robert Wolgemuth, Bobbie, sabia que seu câncer avançado provavelmente levaria à morte, mas ela ainda pensava no bem estar de seu marido. Aqui está Robert.
Robert Wolgemuth: Dois meses antes de Bobbie morrer, ela estava almoçando com uma amiga próxima e disse: "Você sabe que quando o Senhor me chamar, quero que Robert se case novamente logo."
Sua amiga respondeu: "Sim, Bobbie. Já ouvi você dizer isso muitas vezes."
E então Bobbie disse à amiga: "Tem mais uma coisa que quero que você saiba. Quero que Robert se case com Nancy Leigh DeMoss."
Raquel: Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, na voz de Renata Santos.
Se você perdeu algum dos programas do Aviva Nossos Corações esta semana, deixe-me encorajá-la a ir ao site www.avivanossoscoracoes.com e ouvir os podcasts ou ler as transcrições. Nancy e Robert Wolgemuth têm compartilhado a história do trabalho …
Raquel: A esposa de Robert Wolgemuth, Bobbie, sabia que seu câncer avançado provavelmente levaria à morte, mas ela ainda pensava no bem estar de seu marido. Aqui está Robert.
Robert Wolgemuth: Dois meses antes de Bobbie morrer, ela estava almoçando com uma amiga próxima e disse: "Você sabe que quando o Senhor me chamar, quero que Robert se case novamente logo."
Sua amiga respondeu: "Sim, Bobbie. Já ouvi você dizer isso muitas vezes."
E então Bobbie disse à amiga: "Tem mais uma coisa que quero que você saiba. Quero que Robert se case com Nancy Leigh DeMoss."
Raquel: Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, na voz de Renata Santos.
Se você perdeu algum dos programas do Aviva Nossos Corações esta semana, deixe-me encorajá-la a ir ao site www.avivanossoscoracoes.com e ouvir os podcasts ou ler as transcrições. Nancy e Robert Wolgemuth têm compartilhado a história do trabalho de Deus em suas vidas para uni-los em casamento, e tem abençoado a todos que a escutam.
Nancy compartilha sobre contentamento na solteirice e sobre abordagens sábias para o namoro. Seu testemunho vai ajudá-la a pensar sobre o tipo de esposa que o Senhor pode querer que você seja um dia ou, se você já é casada, o tipo de esposa que Ele quer que você seja agora.
Hoje vamos ouvir Robert Wolgemuth. Robert é autor, agente literário, pai de duas filhas adultas e tem alguns netinhos.
Robert Wolgemuth: Uma das coisas que eu estava ansioso para que Nancy fizesse era conhecer minha família. Durante o nosso namoro, fomos para as Carolinas conhecer minha família. Tivemos dois encontros separados: um com uma parte da família e outro com a outra parte. Minhas duas filhas disseram isso para Nancy, separadamente e na frente de suas famílias:
"Amamos nossa mãe. Sentimos falta dela. E amamos você."
O Senhor estava começando a apresentar Nancy, não apenas para mim, mas para as pessoas que são muito importantes para mim—minhas filhas e meus netos.
Raquel: Nos meses que se seguiram, Robert teve outra confirmação surpreendente de seu relacionamento com Nancy.
Robert Wolgemuth: Desde o momento em que nos casamos, Bobbie me disse: "Espero morrer primeiro."
Eu respondia: "Por quê?"
E ela dizia: "Porque não quero viver sem você."
Eu dizia: "Bem, obrigado. Mas pra mim vai ser bom viver sem você?
E ela dizia: "Simplesmente não consigo me imaginar vivendo sem você."
Quando ela foi diagnosticada, o assunto começou a voltar à nossa conversa, tanto que ela dizia regularmente, não só para mim, mas para suas amigas também o seguinte: "Robert precisa se casar o mais rápido possível, assim que eu for para o céu."
E eu me lembro de dizer a ela: "Por quê?"
E ela dizia: "Bem, você vai virar um monge. Vai trabalhar até a morte. Não vai acender as lâmpadas e não vai afofar os travesseiros."
De uma maneira meio humorística, ela dizia que não queria que eu ficasse sozinho, mas eu sabia que Bobbie sabia que eu amava ser casado. Bobbie sabia que eu amava a companhia de uma esposa, e então ela me incentivava, mesmo quando nos casamos, mas depois quando foi diagnosticada, se o Senhor a levasse para o céu, a não demorar a me casar novamente.
Dois meses antes de Bobbie morrer, ela estava almoçando com uma amiga próxima. Eu não estava lá. E ela disse a essa amiga: "Você sabe que se eu for para o céu, quero que Robert se case logo."
E sua amiga disse: "Sim, Bobbie. Já ouvi você dizer isso muitas vezes."
E então Bobbie disse à amiga: "Tem mais uma coisa que quero que você saiba. Quero que Robert se case com Nancy Leigh DeMoss."
Eu não sabia disso até semanas depois de ter feito contato com Nancy. Junto com muitas outras coisas, isso foi uma confirmação.
Quando Bobbie foi inspirada a dizer às amigas que queria que eu me casasse com Nancy Leigh DeMoss, pensei muito sobre o texto de 2 Timóteo 4:12, onde o apóstolo Paulo estava escrevendo a Timóteo e usava uma metáfora sobre correr uma corrida.
Eu não posso perguntar isso para Bobbie, pois ela está no céu, mas acredito que ela viu sua corrida chegando ao fim. E, como uma corredora em uma corrida de revezamento, ela se viu passando o bastão para Nancy DeMoss. Ela me conhecia muito bem. Ela conhecia Nancy razoavelmente bem. E acredito de todo o coração que ela viu a possibilidade de Nancy pegar esse bastão e terminar a corrida comigo. Não posso afirmar isso com certeza, mas parece ser o caso.
Tudo faz parte do misterioso desdobramento da história de Deus, que não poderíamos ter escrito.
Raquel: Esta semana, ouvimos muito sobre como Deus mudou o coração de Nancy para o casamento e começou a aproximá-la de Robert. E aqui estão algumas coisas sobre Nancy que conquistaram o coração de Robert.
Robert Wolgemuth: Existem várias coisas que admiro há anos, desde quando minha empresa representava os textos de sua autoria. Ela é muito séria sobre a Palavra. Ela é muito intencional em seu amor pela Palavra de Deus. Eu sabia que ela amava a Palavra de Deus.
Uma coisa que sempre gostei de fazer é pegar a Bíblia de uma pessoa. Quando você olha para a Bíblia de Nancy Leigh DeMoss, e tive essa oportunidade, você percebe que ela passa muito tempo nela. De fato, está bem desgastada. Quando você encontra uma Bíblia que está caindo aos pedaços, sempre pertence a alguém que não está. A Bíblia de Nancy DeMoss é muito bem usada. Ela a conhece.
Ela é uma autora maravilhosa, e eu amo isso. Agora, sei o que isso significa. Nós trocamos muitos documentos. Somos editores implacáveis do material um do outro, o que é ótimo, porque, na verdade, isso é um reflexo da vida. Certo?
Não sempre no contexto de escrever e editar e encontrar um verbo melhor, mas o que descobri cedo enquanto trocávamos documentos é que as edições dela, seja em um documento ou em mim, são muito gentis. São muito claras, mas são muito gentis.
Isso é algo que eu não sabia sobre Nancy antes desse relacionamento começar, mas algo que realmente aprecio. De fato, provavelmente já disse a ela 150 vezes: "Sabia que uma das coisas que eu amo em você é que você é muito gentil. Muito clara, mas muito gentil.”
Ela ama a Palavra, e consegue articulá-la. Ela é uma professora maravilhosa. De fato, ela é uma professora cativante. Ela é pequena, em termos de estatura, mas é uma professora gigante. Ela sabe o que sabe.
Se você a observar, verá isso. Ela sorri o tempo todo enquanto ensina ou fala no rádio. Você pode ver o sorriso dela. Ela é uma vigorosa professora da Bíblia, mas não é maçante. As mulheres a amam, confiam nela e a escutam.
Outra coisa que amo nela é que ela é perfeccionista — isso é algo que amo nela. Ela quer que as coisas, especialmente as coisas do reino, sejam feitas com muito cuidado, com muita precisão. Eu amo isso. Sabia disso sobre ela antes. As pessoas diziam: "Bem, Nancy demora para fazer um manuscrito. Nancy demora para terminar um manuscrito porque ela é perfeccionista. Ela acredita na excelência." E eu amo isso nela.
Descobri ainda que Nancy tem relacionamentos muito profundos. Os amigos de Nancy Leigh DeMoss a amam como família. Eles realmente a amam.
Aqui está mais uma: Ela amava o pai dela. Mesmo que Art DeMoss tenha morrido no fim de semana em que Nancy completou vinte e um anos, ela não teve tanto tempo com ele, apenas seus primeiros vinte e um anos, mas ele me deu uma dádiva incrível. Ele me deu a dádiva de mostrar à filha como é confiar em e ser amada por um homem. Mesmo que isso tenha sido há quase quarenta anos, Nancy sabe exatamente como é confiar em um homem que ela ama.
E o Senhor a chamou para o ministério, para relacionamentos profissionais fortes com homens ao longo de sua carreira, ao longo de seu ministério. Mas agora, agora que ela se apaixonou, ela está se lembrando de algumas das coisas que seu pai lhe disse, da maneira como ele a tratava, e da maneira como ele a amava, e da maneira como ela confiava nele. E eu estou vivenciando isso.
Quando eu chegar ao céu, espero ter a chance de agradecer a Art DeMoss por amar Nancy e por mostrar a ela como é ser um homem de Deus que é digno de confiança, que ela poderia respeitar e amar.
E à medida que meu relacionamento com Nancy continua a crescer, e ela expressa respeito por mim e reconhece minha liderança em nosso relacionamento, eu aspiro ser o homem que ela acredita que sou. Isso me dá uma liberdade e alegria incrível em servi-la.
Cristo amou a Igreja. Ele foi o líder e se entregou por ela. Isso é algo maravilhoso que as Escrituras nos revelam sobre homens e mulheres em relacionamentos de casamento. Nós somos a Noiva de Cristo. Nós o amamos porque Ele nos amou primeiro. Sua liderança é provada em sua capacidade de servir. Eu amo isso. Aprecio a expectativa de liderar esse relacionamento e provar isso servindo-a. Esse conceito não é uma novidade para ela, pois ela viu isso em seu pai. Ao longo dos meses, ela me disse: "Isso é algo que meu pai diria." E isso é muito importante para mim. Significa muito para mim.
Raquel: Esse é Robert Wolgemuth compartilhando algumas das qualidades que ele passou a amar em Nancy Leigh DeMoss durante o namoro deles.
Robert e Nancy continuaram a sentir Deus movendo-os em direção ao casamento e, enquanto buscavam a vontade de Deus para suas vidas, tomaram algumas medidas importantes.
Robert Wolgemuth: Decidimos reservar trinta dias. Nas primeiras três semanas desses trinta dias, jejuamos e oramos.
Nancy: Eu disse a Robert: "Nunca tomei uma decisão importante na minha vida sem um tempo prolongado de oração e jejum." Eu não decido escrever um novo livro sem um tempo prolongado de busca ao Senhor, e esta era uma decisão extremamente importante. Portanto, reservamos essas semanas.
E algo aconteceu durante esse jejum que foi inesperado para mim. Não foi tanto que recebi uma palavra clara e incrível do Senhor durante esse tempo, mas vi algo em Robert que foi extremamente significativo para mim. Ele foi muito além do que eu em aproveitar essa oportunidade de três semanas para buscar ao Senhor.
Ele dedicava a hora do almoço todos os dias, quando normalmente estaria almoçando, para ir ao que ele chamava de "O trono", um lugar em sua casa, onde ele se ajoelhava diante do Senhor, e passava essa hora com sua Bíblia, seu hinário, seu diário, ajoelhado diante do Senhor, orando sobre nosso relacionamento.
Robert Wolgemuth: Bem no meio desse período foi o Domingo de Ramos. Fui à igreja, e nem consigo descrever o que estava acontecendo comigo, mas eu estava em pânico. Eu pensava: “O que está acontecendo com você?”
Voltei para casa ao meio-dia, coloquei-me diante de Deus, ajoelhei-me no pequeno sofá, peguei meu diário, e João capítulo 21. Foi como se saltasse da página. Jesus e Pedro estavam conversando, e Jesus diz a Pedro: "Você me ama mais do que estes?"
Eu olhei para essa passagem, e percebi o que havia feito. Percebi o motivo do pânico—Nancy DeMoss estava no trono. Se Jesus tivesse me perguntado: "Você me ama mais do que a Nancy?" Eu teria dito: "Ela está no trono."
Enquanto orava sobre isso naquele momento, não decidi fazer uma correção de curso, mas confessei isso como pecado. Qualquer coisa que eu coloque no trono se torna um ídolo, e isso é idolatria, isso é pecado. E para proteger Nancy, eu não posso colocá-la nessa posição em minha vida. Eu não posso pedir a ela para me fazer feliz. Eu não posso pedir a ela para me completar—apenas Jesus pode fazer isso. Agora eu tinha que falar com Nancy.
Confessei que havia pecado e que a amava mais do que a Jesus. Eu disse: "Nancy, pelo resto da minha vida, este será um dia marcante em que apenas Jesus merece esse lugar no trono."
Nancy: Eu o via sair desse tempo às vezes com lágrimas de arrependimento, enquanto ele me contava algo que Deus lhe mostrara. Ele dizia: "Sim, Senhor." Eu pensava: "Um homem que pode mudar de ideia na presença do Senhor, um homem que pode confessar pecados na presença do Senhor, e um homem que pode sair desse tempo buscando ao Senhor e dizer: 'Aqui está o que acredito que Deus está me mostrando sobre isso, ou aquilo.'" Eu estava vendo isso e pensava: "Aqui está um homem que conhece Deus, que quer conhecê-Lo melhor, que O ama."
O exemplo dele estava criando em mim uma fome e sede maiores de conhecer a Deus de uma forma mais profunda, rica e íntima do que jamais conheci. E eu pensava: "Este é o tipo de homem em quem eu poderia confiar para liderar nossas vidas, para liderar nosso relacionamento, para me liderar espiritualmente." Não porque acho que ele é perfeito ou todo-sábio ou todo-conhecedor, assim como eu também não sou. Não porque minhas emoções estavam apenas dizendo: "Ah, sim, eu amo esse homem! Eu amo esse homem!" Eu amo esse homem. Mas, para mim, era algo enorme dizer: "Esse homem busca tanto ao Senhor e é tão sensível ao Senhor e está tão conectado ao Senhor. Esse é um homem em quem eu posso confiar porque eu confio em Deus."
Sabíamos que nosso amor estava se aprofundando. Sabíamos que nosso amor estava crescendo. Sabíamos que Deus estava unindo nossos corações. Estabelecemos vários marcos, eventos e experiências que considerávamos importantes para nos conhecermos melhor. Parte desse processo incluía conhecer a família dele, conhecer minha família. E foram experiências realmente doces. Conhecer minha família ministerial em Michigan foi importante.
Eram aspectos que sentimos que precisávamos cobrir. Esse período de três semanas de oração e jejum, buscando ao Senhor, foi uma parte importante disso. Tivemos o privilégio de nos encontrar com um conselheiro bíblico maravilhoso em Little Rock. Havia muitas perguntas, muitas coisas para desvendar. Foi simplesmente tremendo, muito útil para lidar com os familiares, relacionamentos e ministério futuro.
No segundo dia ... tinha sido um tempo ótimo. Foi muito doce, mas eu ainda estava tentando resolver tudo... Robert e eu chamamos isso de "abrir uma planilha com prós e contras, desafios".
Eu estava tentando entender tudo (tenho essa tendência). Ainda estava pensando no ministério que o Senhor me confiou, e Robert dizia: "Você deve continuar servindo ao Senhor nas formas em que Ele te capacitou." Sintia essa liberação e desejo da parte dele, mas estava tentando entender: "Como tudo isso seria possível? Posso realmente ser uma mulher casada?"
Eu disse a ele: "Não vou simplesmente adicionar o casamento como um apêndice a uma vida já cheia."
Isso seria realmente contrário ao que acredito e ao que ensinei a outras mulheres. Mas será que eu posso fazer os ajustes necessários para priorizar o casamento neste relacionamento da maneira correta e ainda ser frutífera em outras áreas também?
Eu estava tentando entender tudo isso, e o assunto surgiu na conversa com o conselheiro. Ron (o conselheiro) finalmente olhou para mim e disse: "Nancy, você acredita que Deus te chamou para se casar com este homem?"
Eu disse: "Se você pudesse ler meus diários, acho que diria que a resposta para essa pergunta é 'sim'."
Raquel: Aqui está o que Nancy registrou em seu diário alguns dias antes.
Nancy: Estou preparada para tudo isso e mais, para os desconhecidos, para a renúncia da vida como conheci e amei? Estou pronta para dizer "sim" a tudo isso? Menos de três meses atrás, eu não poderia ter dito "sim", nem perto disso, apesar do meu profundo respeito por Robert. Mas meu coração mudou. Meus desejos mudaram.
Amo este homem. O amor dele capturou meu coração. E por amor a Deus, estou disposta e pronta a dizer "sim" para ele, a prometer meu amor (ainda não tinha declarado essas palavras) e a prometer entrar na aliança do casamento com ele no devido tempo.
Estou preparada para todos os desconhecidos e ajustes? Nem de longe. Mas estou preparada, pela graça de Deus, para retribuir o amor que este homem me deu, para me comprometer com ele como meu líder terreno, e confiar no Senhor para nos mostrar como viver esse amor e compromisso, aconteça o que acontecer no futuro.
Ron disse algo que foi muito útil. Ele ouviu muito sobre meu passado, minha história, e como Deus me guiou em outros tempos, outras épocas, outras grandes decisões na minha vida—nenhuma tão grande quanto essa. Mas ele disse:
"Pense no seu passado e em todas as formas como o Senhor a guiou, e quando Ele a chamou para algo, uma vez que você tinha certeza de que Ele estava chamando, sua resposta foi de fé. Você respondeu fielmente. Você disse: 'Sim, Senhor.' E então o Senhor começou a mostrar como fazer o que Ele te estava chamando para fazer, mesmo que você não soubesse como poderia fazer."
Baseado nisso, Ron disse o seguinte: "Esse tem sido o padrão da sua vida. E o Senhor tem sido fiel em lhe dar o que você precisava, em mostrar como fazer o que Ele a chamou para fazer, uma vez que você foi fiel em responder com fé e dizer 'sim'. Se o Senhor está chamando você para se casar com este homem, então tudo o que você precisa fazer é responder com fé e dizer 'sim' ao Senhor. E o Senhor lhe dará o que você precisa para saber como fazer isso."
Eu fiquei sem palavras. Robert estava ao meu lado. Ele ficou sem palavras. Comecei a chorar. Ron começou a orar. Ele disse: "Este é um momento sagrado. Vamos orar."
Enquanto ele orava, Robert e eu caímos de joelhos, chorando. E, para mim, foi um alívio! Porque eu estava claramente sentindo a direção de Deus nisso, mas ainda estava tentando entender: "Como isso vai ser? Como vai funcionar? Como vai..." Mas percebi que essa não era a questão naquele momento. A questão naquele momento era: simplesmente responda com fé ao que você acredita que o Senhor está dizendo a você. E então, a fé é confiar que, conforme você precisar saber como fazer, Ele lhe mostrará isso.
Foi um momento muito marcante. Foi um momento sagrado. Foi um momento doce.
Nos levantamos e eu me senti preparada para o próximo sábado, 2 de maio.
Robert Wolgemuth: Na manhã de sábado, 2 de maio, eu me ajoelhei na frente dela. Ela estava sentada no sofá. Eu tinha escrito a história do anel, então li para ela. Essa carta de duas páginas terminava com: "Eu gostaria de saber, você quer se casar comigo?"
Nancy: E eu sabia que sabia. Eu disse: "Sim, quero."
E então, pela primeira vez, disse aquelas palavras que ele estava esperando ouvir, e que eu estava esperando dizer. "Eu te amo com todo o meu coração."
Raquel: Esta é a história de Nancy e Robert, mas a história deles também é uma bela imagem da atitude de noiva que nós, como Igreja, a Noiva de Cristo, somos chamados a ter em relação a Deus, nosso Noivo celestial.
Algumas semanas após o noivado, nossa equipe conversou com Nancy e Robert sobre a visão deles para o casamento.
Robert Wolgemuth: Uma das coisas que sei que nós dois fazemos ao contar nossa história é que mencionamos o nome de Jesus.
Nancy: Sim.
Robert Wolgemuth: Falamos sobre o quanto estamos comprometidos um com o outro e sobre exaltar o nome de Jesus e ajudar os outros a entenderem o que significa ser a Noiva de Cristo, que o meu conquistar do seu coração é paralelo à conquista de Deus por mim e por nós — isso é algo muito importante para lembrarmos.
Nancy: E ver, não apenas ele me conquistar, mas como eu respondo a ele. Isso é algo que tenho dito às mulheres por muitos anos sobre seu relacionamento com o Senhor, mas também no contexto do casamento. Eu disse isso porque sabia que era verdade, mas agora era uma oportunidade para eu demonstrar e viver isso de uma maneira diferente. É uma chance de dizer: "Deus tem nos conquistado, e a resposta certa sempre é dizer 'sim'."
É entrar no Seu amor e Sua graça, receber, ser uma receptora, estar aberta. Deus fez a mulher de uma maneira distinta, para ser uma receptora do homem, do marido, assim como a Noiva de Cristo recebe Cristo e entra em união com Ele. E para mim dizer: "Sim, eu te recebo. Eu te aceito. Eu te tomo como meu cabeça terreno e venho sob a cobertura e proteção de suas asas e de seu manto" (para usar a analogia de Rute que temos falado).
Mas esta é uma declaração que quero fazer como mulher, que isso não é apenas apropriado para nós como mulheres em relação ao nosso marido, mas para todos nós, é apropriado em nosso relacionamento com Cristo dizer: "Eu confio em Ti. Eu preciso de Ti. Eu Te quero. Eu Te desejo. E eu digo, 'Sim! Sim, Senhor.'"
Não há chamado maior ou mais elevado em nossas vidas como cristãos do que ter esse tipo de relacionamento com o Senhor, e estou ansiosa pelo tipo de casamento — não apenas a cerimônia do casamento, mas casamento — que comunica onde eu demonstro, onde posso exemplificar de forma prática, de certa forma, como esposa, o que significa para a Noiva de Cristo dizer "sim" a Ele.
Raquel: Esta história é sobre muito mais do que Robert e Nancy Wolgemuth. Ela nos lembra o que significa fazer parte da Noiva de Cristo. Essa ênfase é clara na versão em vídeo da história.
A equipe de vídeo do Aviva Nossos Corações criou uma versão linda dessa história que você vai adorar assistir. Aqui na transcrição deste episódio temos o link com a história de Robert e Nancy: Graça Inesperada. Visite o nosso site e clique na aba “Podcasts” para acessar o transcript deste podcast.
Amanhã, você vai ouvir tudo sobre o dia do casamento de Robert e Nancy.
Aguardamos você, aqui no Aviva Nossos Corações.
O Aviva Nossos Corações é o ministério em língua portuguesa do Revive Our Hearts com Nancy DeMoss Wolgemuth, chamando as mulheres à liberdade, à plenitude e à abundância em Cristo.
Clique aqui para o original em inglês.