Dia 14: Aviva a Tua Obra
Nancy DeMoss Wolgemuth: Você já percebeu, como eu percebo, que o seu tempo de oração às vezes parece mais uma lista de compras para Deus?
Raquel Anderson: Nancy DeMoss Wolgemuth fala sobre um tipo de oração que muitas de nós fazemos com frequência.
Nancy: “Senhor, eu preciso disso. Eu preciso daquilo. Não esqueça de fazer isso. Por favor, faça aquilo.” Falamos um monte de coisas, mas na verdade não ouvimos a Deus. Nem sabemos sobre o que Deus queria que orássemos. Simplesmente despejamos.
Raquel: Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, autora “Escolhendo o perdão: sua jornada para a liberdade“, na voz de Renata Santos.
Se a oração é mais do que uma lista de compras, então o que é a oração? O profeta Habacuque aprendeu a ir além de uma oração de pedidos, e hoje vamos aprender com o exemplo dele. Nancy tem …
Nancy DeMoss Wolgemuth: Você já percebeu, como eu percebo, que o seu tempo de oração às vezes parece mais uma lista de compras para Deus?
Raquel Anderson: Nancy DeMoss Wolgemuth fala sobre um tipo de oração que muitas de nós fazemos com frequência.
Nancy: “Senhor, eu preciso disso. Eu preciso daquilo. Não esqueça de fazer isso. Por favor, faça aquilo.” Falamos um monte de coisas, mas na verdade não ouvimos a Deus. Nem sabemos sobre o que Deus queria que orássemos. Simplesmente despejamos.
Raquel: Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, autora “Escolhendo o perdão: sua jornada para a liberdade“, na voz de Renata Santos.
Se a oração é mais do que uma lista de compras, então o que é a oração? O profeta Habacuque aprendeu a ir além de uma oração de pedidos, e hoje vamos aprender com o exemplo dele. Nancy tem nos ajudado a conhecer esse profeta na série “Habacuque: Passando do medo para a fé“. Se você perdeu algum episódio, poderá acessá-los no nosso site avivanossoscoracoes.com. Aqui está Nancy.
Nancy: Bem, estamos progredindo lentamente pelo livro de Habacuque. Na verdade, você pode estar pensando que está sendo lento, mas tenho passado os últimos três meses ou mais no livro de Habacuque. Continuo vendo coisas novas, frescas e empolgantes. Sinto que estamos apenas tocando a superfície.
Quero encorajá-la a ler o livro conosco, e espero que você esteja nos acompanhando, investigando por si mesma. Eu sei que algumas de vocês ouvem o Aviva Nossos Corações enquanto dirigem seus carros. Obviamente, não é um bom momento para fazer anotações, mas quando puder, abra a sua Bíblia e estude por si mesma, deixe o Senhor falar com você por meio desta passagem.
Chegamos hoje, finalmente, ao terceiro e último capítulo do livro de Habacuque. Estamos lendo o diário de Habacuque enquanto ele atravessa essa peregrinação. Poderíamos atribuir uma palavra a cada capítulo para dar uma ideia de como essa jornada está se desenvolvendo.
No capítulo 1, poderíamos dizer que Habacuque está lutando. Na verdade, seu nome significa “aquele que luta”. Ele está lutando com Deus. Ele está lidando com questões difíceis, perguntas difíceis, coisas que ele vê ao seu redor que não fazem sentido. E ele faz essas perguntas a Deus. Ele está lutando.
No capítulo 2, vemos Habacuque observando. Ele diz: “Ficarei no meu posto de sentinela e tomarei posição sobre a muralha; aguardarei para ver o que o Senhor me dirá e que resposta terei à minha queixa.” Ele está observando a Deus. Vimos no capítulo 2 que Habacuque teve uma visão e compreensão renovada de Deus, o que gerou uma mudança transformadora.
Portanto, no capítulo 1 ele está lutando; no capítulo 2 ele está observando, e quando chegamos ao final do capítulo 3, ele estará adorando. Lutando, observando e adorando.
Alguém descreveu esses três capítulos da seguinte forma: disseram que o capítulo 1 é um diálogo entre Deus e Habacuque. O capítulo 2 é uma lamentação. Temos os ais, a lamentação fúnebre pronunciada sobre a Babilônia. Ela colherá o que semeou. Temos essa lamentação muito pesada, triste, melancólica em cinco estrofes, como estudamos recentemente no capítulo 2.
Capítulo 1, diálogo. Capítulo 2, lamentação. Mas quando chegamos ao capítulo 3, é uma doxologia. É transformada em louvor e adoração.
Quando terminamos o capítulo 2, você lembra do último verso do capítulo 2 que disse: “O Senhor, porém, está em seu santo templo; diante dele fique em silêncio toda a terra”. (versículo 20). Deus mostrou a Habacuque que Ele é infinitamente maior e superior do que qualquer potência mundial, incluindo os poderosos babilônios.
Por mais perversos, poderosos e implacáveis que fossem, Deus disse: “Eu estou acima deles. Estou no controle. Estou no comando.” Lembre-se, como lemos no versículo 14 do capítulo 2, chegará o dia em que “a terra se encherá do conhecimento da glória do Senhor, como as águas enchem o mar.”
As coisas parecem estar fora de controle aqui embaixo. Temos inundações, terremotos, furacões, guerras, tumultos, problemas, dor, doença, conflitos, divórcios e todos esses problemas que podem virar seu mundo de cabeça para baixo. Mas Deus diz: “Eu sou maior do que tudo isso. Estou acima de tudo isso. Então apenas descanse. Fique calma. Fique em silêncio e saiba que Eu sou Deus, e estou no meu trono.”
No final do capítulo 2, sinto que há uma grande pausa antes de chegarmos ao capítulo 3. O Senhor está em Seu santo templo, mas toda a terra fica em silêncio diante Dele. Você sente que há essa grande pausa enquanto Habacuque faz exatamente isso. Ele espera. Ele fica em silêncio. Ele está maravilhado com o magnífico, majestoso, elevado e santo Senhor do universo.
E, quando chegamos ao capítulo 3, é como se ele respirasse novamente. O capítulo 3, verso 1, diz: “Oração do profeta Habacuque. Uma confissão.” Oração do profeta Habacuque. Eu não acho que esta seja uma oração onde ele simplesmente correu para a presença de Deus e desabafou.
Eu não acho que ele correu e disse: “Senhor, eu preciso dessas coisas hoje. Eu preciso disso hoje.” Eu acredito que esta é uma oração que ele fez depois de ter esperado e permanecido na presença de Deus, deixando Deus mostrar a ele como deveria orar.
Você já percebeu, assim como eu, que seu tempo de oração parece mais uma lista de supermercado quando você está na correria? “Senhor, eu preciso disso. Eu preciso daquilo. Não se esqueça de fazer isso. Por favor, faça aquilo.” Falamos um monte de coisas, mas na verdade não ouvimos a Deus. Nem sabemos sobre o que Deus queria que orássemos. Simplesmente despejamos.
Mas essa não é a oração que Habacuque faz aqui. Esta é uma oração que vem como resultado de estar derramado na presença de Deus. A oração do profeta Habacuque nos instrui como devemos orar. Habacuque responde à visão e à responsabilidade que Deus lhe deu.
Lembre-se do capítulo 1, versículo 1, que diz: “Advertência revelada ao profeta Habacuque…” Habacuque viu coisas bastante pesadas e sérias. Deus lhe deu uma mensagem de julgamento e salvação.
São coisas pesadas e agora Habacuque responde ao que viu através da oração. Ele responde à visão e à responsabilidade que Deus lhe deu, não correndo para fazer algo, mas orando. Ele leva a visão e a responsabilidade de volta a Deus em oração.
Isso é o que precisamos antes de orar. Para saber como orar, precisamos ter a perspectiva de Deus. “Deus, como vês esta situação?” Quando oramos, estamos nos unindo a Deus e aos Seus propósitos do Reino. Isso é orar de acordo com a vontade de Deus.
Descobrimos o que Deus pensa? O que Deus está fazendo? O que Deus está dizendo em nossa era? Como Deus é? Como Ele vê toda essa bagunça acontecendo ao meu redor, em casa, no trabalho, no ministério? Qual é a perspectiva de Deus?
E, depois de ficar quieta o suficiente, calma o suficiente, por tempo suficiente para obter a perspectiva de Deus, tendo ido à torre de vigia, ao posto de observação para ver o que Deus vai dizer, isso determina nossa resposta. No capítulo 3 vemos a resposta de Habacuque a tudo que ele viu e ouviu até agora. É sua resposta ao que Deus revelou de Si mesmo e de Seus caminhos.
Ao ler a oração de Habacuque, vemos que ele é um homem mudado. Ele é diferente do homem que conhecemos no capítulo 1. Agora não há mais perguntas, não há mais acusações, não há mais raiva, não há mais dúvida. Há apenas submissão, reverência e louvor. Todas essas coisas são uma expressão de fé porque Habacuque aprendeu que os justos viverão mesmo em um mundo ímpio, como? Pela fé.
- A fé nos leva a nos submetermos a Deus.
- A fé nos leva a ter reverência por Deus
- A fé nos leva a confiar em Deus.
- A fé nos leva a louvar a Deus.
Habacuque ainda não tem todas as respostas para suas perguntas, mas ele encontrou o Deus que é suficiente. A mudança foi um processo em sua vida, e acho que foi um processo doloroso, desgastante. Sua perspectiva e seu coração foram mudados porque ele viu o Senhor.
O versículo 1 nos diz que esta é uma oração do profeta Habacuque feita em forma de hino .
Há evidências neste capítulo de que toda essa oração foi destinada a ser um salmo, a ser cantada como um ato de adoração. Vemos a palavra “Selá” ou “Pausa” em três versículos. Novamente, veremos que isso é uma notação musical. Vemos esta palavra no versículo 3, versículo 9 e novamente no versículo 13.
Então, no último verso deste capítulo, o verso 19, Habacuque encerra sua oração dizendo: “Para o mestre de música. Para os meus instrumentos de cordas.”
Abordaremos essa frase no final desta série, mas é outra evidência de que esta oração havia sido destinada a ser um cântico, a ser cantada com o acompanhamento de instrumentos de cordas. É possível que essa música, a oração de Habacuque, tenha realmente se tornado parte do culto no templo.
Assim, o livro de Habacuque termina em louvor e adoração, mesmo que nada tenha mudado nas circunstâncias de Habacuque.
Lembre-se disso. Os judeus ainda estavam em declínio espiritual. Os babilônios ainda viriam para conquistar a terra e castigar os judeus. Nada mudou, exceto Habacuque. Sua perspectiva mudou. Ele agora confia na sabedoria e nos propósitos de Deus, então ele pode louvar e adorar; enquanto no início ele era um homem angustiado e frustrado.
Portanto, vejamos a oração do profeta Habacuque. Ele começa sua oração no versículo 2. Ele diz: “SENHOR, ouvi falar da tua fama; tremo diante dos teus atos, SENHOR.” Algumas traduções dizem: “Senhor, eu ouvi o teu discurso. Eu ouvi o que tu tinhas a dizer. Eu ouvi o relato sobre ti e temo.”
Que tipo de temor é esse? Eu não acho que seja o tipo de medo que teme o que vai acontecer, tanto quanto um temor reverencial diante da incrível santidade de Deus. É o tipo de temor sobre o qual lemos em Hebreus, capítulo 12, versículos 28–29, onde as Escrituras dizem que devemos “adorar a Deus de modo aceitável, com reverência e temor. Pois o nosso Deus é um fogo consumidor.”
Quando você vê Deus como majestoso, santo e um fogo consumidor que julga a maldade, então você está diante de Deus em reverência e temor piedoso. Você não profere o nome Dele em vão. Você não o trata de forma leviana. Você não brinca com coisas espirituais. Você não se afasta da presença de Deus.
Há uma reverência e um temor santo e incrível em Sua presença, o que, aliás, eu acho que está tão lamentavelmente ausente no evangelismo moderno. Não vemos essa reverência na vida de muitos cristãos ou presente em nossas igrejas e cultos.
Vemos essa familiaridade com Deus, como um amigo, um colega, alguém próximo. Há momentos nas Escrituras em que lemos sobre a intimidade e a proximidade de Deus, mas nunca podemos experimentar intimidade e proximidade com Deus à custa de quem Ele realmente é.
Deus está distante de nós. Ele é separado. Ele está infinitamente acima e além de nós. Nunca poderemos ter intimidade com Ele até que tenhamos nos aproximado dEle primeiro em santa reverência e temor.
Nesta oração, Habacuque voltou seu foco para Deus. Antes, ele estava focado em Israel e nos babilônios, ou caldeus. Ele estava perturbado. Mas agora o foco dele está em Deus.
Não é verdade que a maioria dos nossos problemas vem quando nos concentramos demais em nós mesmas, em nossas circunstâncias, em nossos problemas? Habacuque chegou ao ponto em que a santidade de Deus e a glória de Deus eram tudo que realmente importavam para ele.
Ele não está mais perguntando: “Por que Deus permite que isso continue? O que fizemos para merecer isso?” Agora ele percebe que Deus é justo. Deus é soberano. Deus é sábio. Deus é santo. O homem pecador não tem direito de reclamar do que Deus faz, apenas de se submeter, de estar em reverência e temor.
Deus se revelou. Deus revelou Seus caminhos, Suas promessas a Habacuque, e Habacuque foi humilhado na presença de Deus. Então ele não está mais protestando contra as decisões de Deus, não está mais lutando contra Deus. Ele apenas fica maravilhado com Deus. Ele se curva em admiração, em adoração. Sua queixa é interrompida. Sem mais acusações. Apenas reverência, respeito e temor.
Esse é o lugar para onde Deus quer que cheguemos, onde o conhecemos e confiamos Nele. Os justos viverão pela fé. Vimos uma visão dEle. Vimos como Ele é. Vimos Ele se revelar por meio de Sua Palavra nas Escrituras, e ficamos diante Dele e, mesmo que não entendamos Seus caminhos, nós O adoramos.
“Senhor, eu ouvi o relato sobre ti. Eu ouvi o teu discurso. Eu ouvi o que tu tinhas a dizer. Eu vi o que revelaste de ti mesmo, e me encontro em reverência, temor, adoração.”
Ele continua a orar: “Realiza de novo, em nossa época, as mesmas obras, faze-as conhecidas em nosso tempo; em tua ira, lembra-te da misericórdia.” (v. 2 )
Eu percebi enquanto me preparava para este episódio hoje que eu não vou conseguir explorar as profundezas dessa oração por avivamento, mas vou tentar dar um gostinho, uma introdução e espero que você se aprofunde e ore ao Senhor. Faça deste versículo sua oração e peça a Ele para te revelar mais de seu significado e como devemos orar por avivamento à luz deste versículo.
“Ó SENHOR, “Realiza de novo, em nossa época, as mesmas obras, faze-as conhecidas em nosso tempo; em tua ira, lembra-te da misericórdia.” Habacuque passa agora a fazer petições a Deus.
Repare o que ele não pede nesta oração.
- Ele não pede a Deus para poupar Seu povo da disciplina.
- Ele não pede a Deus por facilidades ou conforto.
- Ele não pede a Deus para protegê-los dos babilônios.
- Ele não pede a Deus para mudar Seu plano.
Ele sabe que o povo judeu merece tudo que Deus enviará. Ele sabe que Deus fará apenas o que é correto e justo. Tudo o que importa para ele agora é que a glória de Deus seja exibida. Toda a terra vendo o conhecimento da glória do Senhor e tendo esse conhecimento cobrindo a terra como as águas cobrem o mar. Essa é a sua motivação. É com isso que ele se importa.
Ele quer ver a obra de Deus florescer na terra. Ele não está mais preocupado com sua própria agenda, seu próprio reino, o reino judaico ou mesmo o reino babilônico. Ele está preocupado com a agenda do reino de Deus. O que está no coração de Deus? O que está na mente de Deus? O que fará Deus parecer grande e glorioso?
Ele ora para que Deus faça algo em sua época. “Ó SENHOR, Realiza de novo, em nossa época, as mesmas obras, faze-as conhecidas em nosso tempo.”
Acho que o que ele está dizendo é: “Deus, no nosso tempo, bem no meio de onde vivemos, aqui e agora, no meio das nossas circunstâncias, por mais difíceis que sejam, no meio dos problemas que já temos e daqueles que ainda virão, Senhor, faça isso. Revigore a Tua obra e faça-a conhecida. E na Tua ira, lembre-se da misericórdia. Faça isso agora. Faça isso no nosso tempo. Faça isso na nossa época.”
Habacuque faz nessa oração basicamente dois pedidos. Ele quer primeiro ver uma demonstração do poder e da grandeza de Deus. “SENHOR, realiza de novo, em nossa época, as mesmas obras, faze-as conhecidas em nosso tempo.”
“Queremos ver o Teu poder. Queremos ver a Tua glória. Queremos ver uma demonstração do que somente Tu podes fazer. Senhor, revigore a Tua obra. Não a obra das nossas mãos, mas a Tua obra. Faça o que somente Tu podes fazer.”
Essa palavra “revigore” tem a ver com preservação. Mantenha vivo. Avive. Purifique. Senhor, nós somos obra das Tuas mãos. Purifica-nos. Restaura-nos. Devolve-nos ao lugar de fé, entrega e obediência. Faça de nós o povo que Tu pretendias que fôssemos. “Senhor, revigore a Tua igreja” é essa a oração.
Senhor, aviva-nos. Senhor, aviva-me. Senhor, aviva os nossos corações. Aviva o Teu trabalho para que o mundo veja uma demonstração da Tua glória, para que o mundo veja o Teu poder e a Tua grandeza. Para que a Tua glória seja vista através de nós. Cumpra os Teus propósitos redentores. Senhor, só Tu podes fazer isso.
É um clamor desesperado. É um clamor suplicante. É um clamor de quem se sente impotente, mas é um clamor de confiança. Senhor, Tu podes fazer isso. Tu tens o poder. Estás no Teu santo templo. Estás acima dos babilônios. És o criador. Não adoramos ídolos. Adoramos a Ti. Senhor, Tu podes fazer isso.
Algumas de vocês têm orado por avivamento há anos. Não desistam, mesmo quando parece que está piorando. Algumas de vocês têm orado por avivamento na sua igreja há anos, e têm sido fiéis em clamar ao Senhor. Parece que a igreja está se tornando mais mundana, menos pessoas orando, menos pessoas se importando com a santidade.
Não desistam. Perseverem e orem. O justo viverá pela fé. Continuem orando pela fé. Continuem se agarrando ao Senhor. Continuem clamando a Ele por amor a Ele, por amor à Sua glória, pelo Seu nome, pela Sua reputação.
“Senhor, aviva a Tua obra no nosso tempo. Senhor, no nosso tempo, faça o Teu trabalho ser conhecido. Que as nossas igrejas, as nossas famílias, o meu cônjuge, os meus filhos, os meus amigos, eu, que todos nós vejamos que Tu és Deus. Que todos nós vejamos a Tua obra.”
Não estamos satisfeitas com religião, com cristianismo que seja o resultado dos nossos esforços, da nossa energia, da nossa criatividade, dos nossos programas de marketing e de tudo o que podemos fazer.
“Senhor, o esforço humano não é suficiente. Ahhh, ele pode nos dar mega igrejas. Pode nos dar ministérios milionários. Pode nos colocar no rádio e na TV e publicar livros. Senhor, queremos ver o Teu poder. Queremos ver o que só Tu podes fazer. Não queremos nos contentar com o que o homem pode fazer. Senhor, aviva a Tua obra.”
E vemos aquela última frase: “Em Tua ira, lembra-te da misericórdia.” Ele não está questionando se a ira de Deus é justa. Ele não está questionando se o julgamento de Deus sobre a maldade é merecido. Ele não está questionando se Deus deve disciplinar o Seu povo por causa do pecado deles. Ele está dizendo: “Senhor, enquanto demonstras a Tua ira, lembra-Te da misericórdia.”
No capítulo 1, não era bem isso que ele estava pedindo. No capítulo 1, Habacuque estava pleiteando por justiça. Agora ele percebeu que se tivesse recebido o que queria naquela época, todos nós teríamos sido exterminados. Então ele diz: “Senhor, nós merecemos a Tua ira. Merecemos o Teu julgamento, mas Senhor, terias misericórdia de nós?”
Mais uma vez vemos que Habacuque estava olhando para frente, para Cristo e para a Sua cruz. Agora, olhando para trás, para o Calvário, sabemos por que Deus pode ter misericórdia de nós. Porque Cristo Jesus assumiu sobre Si toda a ira de um Deus santo contra todo o pecado do mundo.
Então podemos dizer: “Deus, por amor de Jesus e por causa do que Jesus fez no Calvário, na Tua ira contra este mundo, lembra-Te da misericórdia. Nós nos aproximamos da cruz. Nos agarramos a Cristo. Cremos Nele e, pela fé Nele, dizemos: ‘Ó Deus, por favor, tem misericórdia de nós pelos nossos pecados’, e Ele terá.
Ao orarmos por avivamento, ao orarmos para que Deus trabalhe no nosso tempo, pelo que estamos orando? Com o que estamos preocupadas? O que realmente importa para nós? Ao orarmos, queremos nos preocupar com a obra de Deus, com a glória de Deus, com o nome de Deus, com a reputação de Deus na Sua igreja. E com a glória, o nome, a obra e a reputação de Deus no mundo.
É sobre isso que você está orando? Junte-se a mim enquanto oramos. Oh Senhor, ouvimos o relato a Teu respeito e trememos em reverência. Óh, Senhor, oramos para que, na nossa época, no nosso tempo, neste momento, no nosso mundo, nas nossas igrejas, nas nossas casas, nas nossas vidas, aviva a Tua obra, que a faças conhecida.
Mostre a Tua glória e o Teu poder e, em seguida, mostre o Teu perdão e a Tua misericórdia. Na Tua ira, lembra-Te da misericórdia. Por amor de Jesus, nós oramos e pela Tua glória e pelo bem do Teu grande reino, amém.
Raquel: O profeta Habacuque aprendeu a orar pela vontade de Deus em vez da sua própria vontade. Você precisa aprender a fazer o mesmo. Eu preciso aprender a fazer o mesmo. Aprender a orar pela vontade de Deus enquanto a vida acontece ao nosso redor é uma razão para estudar o livro de Habacuque. Nancy tem nos incentivado a estudar o livro enquanto ela ensina na série “Habacuque: Passando do medo para a fé“.
Durante o mês de Setembro temos falado sobre como enfrentar questões difíceis, como depressão, dúvidas e medo. Habacuque é um livro importante para qualquer pessoa que esteja lutando contra o medo, que esteja se debatendo com a vontade de Deus, ou questionando a bondade de Deus.
Continuamos a oferecer o livreto “Enfrentando Nossos Medos” como forma de agradecimento quando você fizer uma doação de qualquer valor para o Aviva Nossos Corações. Para fazer a sua doação, acesse o nosso site www.avivanossoscoracoes.com e clique na aba “Doações”. Lá você encontrará todas as informações bancárias e a chave do nosso PIX. Depois, basta enviar um e-mail para contato@avivanossoscoracoes.com com o comprovante de depósito e solicitar o livreto “Enfrentando nossos medos”.
Seu apoio financeiro a este ministério faz uma grande diferença ao alcançarmos mulheres do Brasil com a mensagem de liberdade, plenitude e abundância em Cristo. Como nossa querida ouvinte Fernanda compartilhou: “Que ministério, abençoado!!! Vocês servem um banquete espiritual todos os dias. Sempre que ouço, sinto-me saciada. Glória a Deus!”
Orar pela vontade de Deus é um ato de rendição. No livro de Nancy, Escolhendo o Perdão, você encontrará princípios práticos e bíblicos das Escrituras para ajudá-la a se render e avançar em direção à esperança enquanto aprende a perdoar plenamente. Visite www.avivanossoscoracoess.com para adquirir a sua cópia do livro Escolhendo o Perdão.
Espero que você esteja sendo tão abençoada quanto eu ao ouvir esta série. Caso tenha perdido algum episódio, visite o nosso site e acesse os episódios anteriores. Deus quer te libertar do medo e da angústia e usa o livro de Habacuque para ilustrar isso de forma tão bela.
No episódio de amanhã, Nancy falará sobre a Ira e a Misericórdia de Deus. Aguardamos você aqui, no Aviva Nossos Corações.
O Aviva Nossos Corações é o ministério em língua portuguesa do Revive Our Hearts com Nancy DeMoss Wolgemuth, chamando as mulheres à liberdade, à plenitude e à abundância em Cristo.
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