Dia 19: Bendito seja o nome
Raquel Anderson: Nancy DeMoss Wolgemuth diz que o sofrimento nos faz crescer.
Nancy DeMoss Wolgemuth: Isso não significa que a gente chore e peça ao Senhor, “Ah, por favor, traga sofrimentos na minha vida.” Você não precisa pedir pelo sofrimento, isso é natural da vida. É através das adversidades que crescemos. Mas o que você pode escolher e pelo que você pode orar é essa escolha de se alegrar em meio aos seus sofrimentos.
Raquel: Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, coautora de Deixe Deus escrever a sua história, na voz de Renata Santos.
Nancy: Muitas de vocês já ouviram a história de John Newton, que viveu no século XVIII. Ele foi um capitão de navio negreiro que se converteu aos 23 anos e acabou se tornando pastor, poeta e compositor de hinos. Sabe pelo que ele é mais conhecido? O hino “Maravilhosa graça”, que …
Raquel Anderson: Nancy DeMoss Wolgemuth diz que o sofrimento nos faz crescer.
Nancy DeMoss Wolgemuth: Isso não significa que a gente chore e peça ao Senhor, “Ah, por favor, traga sofrimentos na minha vida.” Você não precisa pedir pelo sofrimento, isso é natural da vida. É através das adversidades que crescemos. Mas o que você pode escolher e pelo que você pode orar é essa escolha de se alegrar em meio aos seus sofrimentos.
Raquel: Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, coautora de Deixe Deus escrever a sua história, na voz de Renata Santos.
Nancy: Muitas de vocês já ouviram a história de John Newton, que viveu no século XVIII. Ele foi um capitão de navio negreiro que se converteu aos 23 anos e acabou se tornando pastor, poeta e compositor de hinos. Sabe pelo que ele é mais conhecido? O hino “Maravilhosa graça”, que tornou-se imortalizado.
John Newton conheceu Mary Catlett quando ambos ainda eram adolescentes, e ele não tinha se convertido. Aos 20 e poucos anos, ele conheceu a Cristo. Sua vida foi transformada. Cerca de dois anos após sua conversão, esses dois que haviam se apaixonado na adolescência finalmente se casaram.
Mary e John se amavam intensamente, e tinham um casamento extraordinário, segundo todos os relatos. Newton nunca conseguia imaginar viver sem Mary, e sempre pensou que morreria primeiro.
No entanto, Mary foi acometida por câncer. Após uma longa luta, ela finalmente faleceu na noite de quarta-feira, 15 de dezembro de 1790, com o marido ao seu lado segurando uma vela. Eles tiveram um casamento incrível por quarenta anos.
No domingo seguinte, apenas quatro dias depois, John Newton subiu ao púlpito de sua igreja em Londres. Tenho certeza de que, como você pode imaginar, sua congregação deve ter se perguntado o que ele pregaria. Sua amada Mary acabara de falecer. Que texto ele escolheria? Sobre o que ele pregaria naquela ocasião?
Newton escolheu como seu texto naquele domingo um trecho que havia reservado ao longo de seu ministério para usar nessa ocasião. É do livro de Habacuque. Aqui estava o texto:
“Mesmo não florescendo a figueira, e não havendo uvas nas videiras; mesmo falhando a safra de azeitonas, não havendo produção de alimento nas lavouras, nem ovelhas no curral nem bois nos estábulos, ainda assim eu exultarei no Senhor e me alegrarei no Deus da minha salvação.” (Habacuque 3:17–18)
Newton estava dizendo, “Eu escolho alegria. Eu escolho me alegrar. Não nas minhas circunstâncias”, pois naquele momento suas circunstâncias eram terríveis, “mas escolho me alegrar no Deus da minha salvação.”
Estamos falando sobre este parágrafo no final de Habacuque, sobre alegria em meio à adversidade, em meio à perda. Vemos aqui um homem, um profeta de Deus, que viu a ira e o juízo de Deus. Deus lhe disse que os babilônios viriam. Eles iriam castigar o povo judeu. Você será levado para o cativeiro. Havia muita adversidade à frente. Habacuque sabia disso.
Ele não sabia só o que estava por vir, mas que naquele momento o povo de Deus estava em uma condição de apostasia. As coisas ao seu redor estavam muito negativas, sem esperança, muito difíceis. Tendo aprendido que “o justo viverá pela sua fidelidade”, Habacuque decidiu não deixar que suas emoções ou suas circunstâncias governassem sua vida. Ele decidiu que escolheria se alegrar no Senhor.
Falamos sobre isso na última sessão, mas quero dar continuidade a esse tema da alegria. Eu fiquei em dúvida se deveria guardar um pouco disso e fazer outra série inteira sobre alegria algum dia, o que provavelmente faremos, mas tem muito aqui para falar sobre alegria para deixar somente para um dia.
Falamos por dias e dias nesta série sobre o juízo de Deus, a ira de Deus e o castigo de Deus. Certamente não quero passar rapidamente pela alegria que brota de dentro de nós quando caminhamos pela fé e escolhemos agradecer em meio a circunstâncias difíceis.
Como você obtém esse tipo de alegria? O tipo de alegria que Habacuque tinha. O tipo de alegria que John Newton tinha ao pregar no funeral de sua esposa e depois pregar sobre alegria. Sabemos que a alegria é um fruto do Espírito, que Deus dá alegria. Você não pode fabricar a verdadeira alegria. À medida que caminhamos em união e comunhão com o Deus de toda alegria, o Deus de toda paz e o Deus de toda graça, é a Sua alegria que brotará dentro de nós.
Podemos fabricar felicidade controlando nossas circunstâncias até certo ponto, mas quando você não pode mais controlar suas circunstâncias e sua felicidade acaba, você ainda terá alegria? Você pode ter se sua vida estiver enraizada em Deus.
No entanto, embora a alegria seja um fruto do Espírito, algo que não podemos fabricar, neste trecho de Habacuque vemos que ter alegria envolve uma escolha ativa. Exige um ato de nossa vontade. “Eu me alegrarei,” declara Habacuque.
Ele não diz que está sentindo alegria, mas está dizendo: “Eu escolho, como um ato da minha vontade, como uma expressão de fé baseada no que sei ser verdadeiro sobre Deus e Seus caminhos, me alegrar. Escolho o caminho da alegria.”
O apóstolo Paulo entendia esse tipo de alegria. Ele sabia o que era fazer esse tipo de escolha. Ele sabia o que significava fazer uma escolha ativa, de escolher a alegria. Então, aos Filipenses, Paulo disse: “Eu escolho me alegrar no Senhor, não importa quão ruins sejam minhas circunstâncias. Sim, os romanos me colocaram nesta prisão. Eles me prenderam. Não tenho liberdade, como o mundo vê a liberdade, mas não serei um homem miserável. Vou me alegrar no Senhor.”
Você lê isso ao longo do livro de Filipenses. “Alegrem-se no Senhor.” Vou me alegrar no Senhor, independentemente das minhas circunstâncias. Então ele diz aos Filipenses: “Vocês precisam se alegrar no Senhor.” Três vezes ele diz isso a eles. “Alegrem-se no Senhor.”
É uma ordem. Não é uma opção se você é filha de Deus. Se você ou eu estamos em circunstâncias em que não estamos nos alegrando, então não estamos sendo filhas obedientes de Deus. Ou seja, é isso que realmente importa, não é? Escolher a obediência. Escolher a alegria.
Então Paulo diz em Romanos capítulo 5, versículo 3: “Nos gloriamos nas tribulações.” Isso é como estar falando grego para a maioria de nós.
Nós nos alegramos em nossos sofrimentos. Por quê? Porque sabemos que a tribulação produz perseverança; a perseverança, um caráter aprovado; e o caráter aprovado, esperança. E a esperança não nos decepciona, porque Deus derramou seu amor em nossos corações, por meio do Espírito Santo que ele nos concedeu.” (Romanos 5:3–5)
Onde começa essa progressão? Começa com a escolha da alegria. Nós nos alegramos em nossos sofrimentos. Existem aspectos do coração de Deus, dos Seus caminhos, do Seu amor e da Sua plenitude que você nunca experimentará fora do sofrimento. Não é apenas o sofrimento que faz isso, mas escolher se alegrar em seus sofrimentos.
Isso não significa que a gente chore e implore ao Senhor, “Ah, por favor, traga sofrimentos na minha vida.” Você não precisa pedir pelo sofrimento, isso é natural da vida. É através das adversidades que crescemos. Mas o que você pode escolher e pelo que você pode orar é essa escolha de se alegrar em meio aos seus sofrimentos.
Paulo disse aos coríntios, “Minha alegria transborda em todas as tribulações.” (2 Coríntios 7:4) Pense sobre isso. Uma coisa é sentar aqui nesta sala enquanto estamos falando sobre alegria, e todas nós temos nossas Bíblias abertas, estamos fazendo anotações, e estamos dizendo, “Ah, vou escolher transbordar de alegria em todas as minhas aflições.”
Mas voltamos para casa e temos um pneu furado no caminho, ou alguém diz algo que fere nossos sentimentos. Onde está a sua alegria? Difícil chamar essas coisas de sofrimento.
Paulo diz, “Em toda a nossa aflição, estou transbordando de alegria.” Você diz, “Bom, esse é o apóstolo Paulo.” Não, esse é um homem feito como eu e você, carne e osso, com fraquezas, tão propenso e tentado à melancolia e ao desespero quanto nós. Mas é um homem que diz: não vou viver sob minhas circunstâncias. Vou escolher a alegria. Vou ser cheio do Espírito Santo em vez de ser cheio da minha própria carne.
Tiago diz assim—e este é um tema recorrente em todo o Novo Testamento e também no Antigo.
“Meus irmãos, considerem motivo de grande alegria o fato de passarem por diversas provações, pois vocês sabem que a prova da sua fé produz perseverança. E a perseverança deve ter ação completa, a fim de que vocês sejam maduros e íntegros, sem lhes faltar coisa alguma.” (Tiago 1:2–4)
Como você obtém essa maturidade? Como você cresce espiritualmente? Como você se torna firme? Talvez você observe a vida de algumas pessoas e pense: “Elas são gigantes espirituais. Como elas chegaram lá?” Vou lhe contar como chegaram lá—por meio da aflição. Não é apenas passar pela aflição. Todo mundo passa pela aflição. É como você passa pela aflição. Você considera motivo de grande alegria?
Sabe de uma coisa? Os filhos de Deus não deveriam murmurar. Veja bem, eu faço muito disso, então estou pregando para mim mesma conforme o Espírito me convence do meu próprio pecado. Como filhas de Deus, não deveríamos ser reclamadoras, murmuradoras ou resmungonas. Não deveria haver uma circunstância ou situação na vida em que não possamos escolher nos alegrar.
Isso não significa necessariamente que estamos eufóricas ou que estamos pulando de alegria em toda situação. Haverá lágrimas, haverá tristeza profunda. Jesus sabia o que era sentir tristeza profunda. Mas por baixo disso está essa alegria profunda, fundamental e duradoura que nada nem ninguém pode tirar, a menos que escolhamos não ter alegria.
Não são suas circunstâncias que roubam sua alegria. Não é a aflição que te deixa sem alegria. É a escolha de não andar pela fé que te deixa sem alegria. Podemos escolher a alegria em meio a todas as nossas aflições.
Sabemos que é bem mais fácil falar, mas às vezes, precisamos dizer à nossa carne: “Você não vai me controlar agora.” Temos que dizer às nossas emoções: “Calem-se! Morram! Eu não vou ceder.” Essas emoções podem ser tão poderosas, eu sei.
Eu sei que é fácil para mim ficar aqui e dizer tudo isso. Garanto a você que, dentro de horas ou no máximo dias depois de ensinar isso, terei a chance de colocar este ensinamento em prática. Mas é o caminho de Deus. E é o caminho da fé. Alegrar-se em todas as coisas.
Eu amo um louvor que às vezes cantamos na nossa igreja, que diz assim:
Eu te bendirei
Quando Tuas bênçãos eu provar
Quando Teu rio me saciar
Eu Te bendirei
Eu te bendirei
Quando no deserto estiver
Quando a solidão me envolver
Eu te bendirei
Pelas bênçãos recebidas
Te dou louvor
Quando as trevas me cercarem
Cantar eu vou
Eu te bendirei, oh Senhor
Eu te bendirei
Eu e bendirei, oh Senhor
Teu Glorioso nome bendirei
Eu te bendirei
Quando a luz do sol brilhar em mim
Quando tudo certo estiver
Eu te bendirei
Eu te bendirei
Num caminho de aflição
Se a dor tomar meu coração
Eu te bendirei
Oh Soberano Deus
Em Ti confiarei
Tu és o meu Senhor
Teu nome bendirei
Então, pela fé—e como vivem os justos? Pela fé. Pela fé, Habacuque declara: “Senhor, mesmo que tudo o que considero significativo ou necessário me seja tirado, eu ainda escolho alegria” (Habacuque 3:17–18 parafraseado). Ele percebe que a alegria é uma escolha e que é encontrada no Senhor mesmo depois que todas as Suas dádivas são retiradas.
Deixe-me dizer que isso é o que torna nossa mensagem como cristãos poderosa e crível. É o que torna nossa mensagem cativante para as pessoas ao nosso redor. Veja bem, qualquer um pode ser feliz quando recebe um aumento de salário. Não são apenas os cristãos que ficam felizes, que têm alegria, quando recebem um aumento. As pessoas que não conhecem a Jesus podem se alegrar. Os ateus também se alegram quando recebem um aumento.
Mas o mundo não consegue entender quando você perde seu emprego, ou perde seu filho, ou perde sua saúde, ou perde seu cônjuge, e ainda assim, através das lágrimas, tem alegria. O mundo não entende e diz: “O que está acontecendo?” Mas é exatamente isso que aponta as pessoas ao nosso redor para Deus. Quando elas veem que há uma fonte de estabilidade, vida, paz, alegria e graça no meio das tempestades da vida. Isso é o que torna nossa mensagem crível.
Um comentarista disse o seguinte:
“O livro de Habacuque começa com um interrogatório a Deus, mas termina como uma intercessão a Deus. A preocupação se transforma em adoração. O medo se transforma em fé. O terror se torna confiança. Os problemas são resolvidos com esperança. A angústia se dissolve em adoração. O que começa com um ponto de interrogação termina com um ponto de exclamação. A resposta ao porquê que Habacuque perguntou no primeiro capítulo é um Quem, com um ponto de exclamação.”
É Deus. É um Quem, e Deus mesmo é Aquele que resolveu, não respondeu, todas as perguntas de Habacuque. Habacuque descobriu que Deus é suficiente para lhe dar alegria no meio da adversidade.
Portanto, podemos nos alegrar agora, independentemente das circunstâncias, independentemente da estação da vida, independentemente do que o futuro reserva. Algumas de nós passam muito tempo preocupadas com o futuro—preocupadas com coisas que talvez nunca aconteçam. Coisas negativas acontecerão. Aflições virão. Sofrimentos virão. Se você quer ser como Jesus, pode contar com isso.
No meio disso agora e ao olharmos para o futuro, podemos nos alegrar. Por quê? Porque mesmo que percamos tudo, se ainda temos Deus, temos tudo de que precisamos.
É mais fácil para mim dizer isso neste momento da minha vida do que em outros momentos da minha vida em que achei que meu coração estava sendo despedaçado. Eu sei disso. Mas dizer isso me ajuda a ver na luz o que preciso lembrar quando me encontrar na escuridão.
Algumas de vocês podem estar na escuridão agora. Não quero te criticar com isso, e sim te animar. Se você tem Deus está melhor, mesmo que não tenha mais nada. Você está melhor do que aqueles que têm tudo o que o mundo oferece, mas não têm a Cristo. As riquezas incomparáveis de Cristo.
Veja bem, se tivermos que sofrer uma dor excruciante e tormento e não tivermos circunstâncias felizes daqui até o dia em que chegarmos ao céu, será uma coisa pequena em comparação com as alegrias e glórias eternas que nos esperam. Por isso precisamos manter as coisas em perspectiva, e é isso que a fé faz.
Nos alegramos agora, não apenas porque Deus é suficiente agora, mas por causa do que temos a esperar—nossa esperança futura, aquele dia em que sabemos pela fé que não haverá mais tristeza, nem mais dor, nem mais morte, nem mais perda. Podemos ter alegria agora porque as tristezas deste momento, os pesos, os desafios não são o fim da história.
Antecipamos pela fé a alegria eterna, a paz ininterrupta e tudo de bom em Sua presença por toda a eternidade. É por isso que Paulo diz em Romanos 8:18: “Considero que os nossos sofrimentos atuais (embora extremamente difíceis) não podem ser comparados com a glória que em nós será revelada.” Mantenha isso em mente. É isso que a fé faz.
E então aquele maravilhoso trecho em 2 Coríntios capítulo 4. Paulo diz—e Paulo lista em 2 Coríntios uma série de aflições que ele está suportando e sofrendo. Ele está tendo uma vida difícil, servindo a Cristo, sendo perseguido por isso. Mas ele diz em 2 Coríntios 4:16: “Por isso, não desanimamos.”
Algumas de vocês perderam o ânimo. Vocês estão tentadas a desistir. Estão tentadas a ceder. A pressão e os problemas parecem tão incessantes, tão contínuos. Passaram anos talvez e vocês estão vivendo esse casamento difícil e nada muda. Paulo diz que não desanimamos.
“Embora exteriormente estejamos a desgastar-nos, interiormente (a parte que comunica e se relaciona com Deus) estamos sendo renovados dia após dia, pois os nossos sofrimentos leves e momentâneos…” Você diz: “Minha tribulação não é leve, e não é momentânea.” Se você pudesse vê-la como Deus a vê, se pudesse enxergá-la do ponto de vista da eternidade, perceberia que é leve e é momentânea.
Talvez você diga: “Já dura vinte anos. Isso não parece muito momentâneo para mim.” Bem, vinte anos é muito tempo se esta vida é tudo o que há. Mas no contexto da eternidade, quanto tempo é vinte anos? Não quero de maneira alguma minimizar sua dor. Só quero que você dê um passo atrás e veja os desafios desta vida terrena.
Penso na minha amiga, Joni Eareckson Tada, que por décadas viveu em um corpo que não pode realizar o que a maioria de nós pode. Totalmente, absolutamente dependente de outras pessoas para cada função básica na vida e com muita dor e fraqueza. Ainda assim, penso na Joni como uma mulher que canta, uma mulher que se alegra.
Ela tem sido muito honesta sobre as lutas e a tentação ao desânimo e ao desespero, mas é uma mulher que diz: escolho andar pela fé e escolho acreditar que minha aflição, por maior que seja, é leve e momentânea.
O que Paulo diz aos coríntios? “Pois os nossos sofrimentos leves e momentâneos tribulação estão produzindo para nós uma glória eterna que pesa mais do que todos eles.” (v. 17) Esta aflição não é apenas uma coisa necessária que precisamos aguentar até chegar à coisa boa. Esta aflição é o que nos prepara para a coisa boa. É o que nos prepara para passar a eternidade em Sua presença.
Vejam o versículo 18, 2 Coríntios 4,
“Assim, fixamos os olhos, não naquilo que se vê [são as aflições], mas no que não se vê [fé], pois o que se vê é transitório [estão se afastando; estão fugindo; estão partindo], mas o que não se vê [a graça de Deus, a misericórdia de Deus, o amor de Deus, Deus mesmo] é eterno.”
Paulo diz, “Não desanimamos.” Não desanimamos. Estamos indo para a próxima cidade onde Deus disse que aflições e prisões o aguardam. E vamos para a próxima, e para a próxima. Não como mártires, não apenas mantendo nossas cabeças acima da água, não simplesmente sobrevivendo, mas prosperando.
Você é uma mulher alegre? As pessoas pensam em você dessa forma? Você é uma mulher alegre? Não estou perguntando se você tem uma personalidade alegre e extrovertida. Você pode ser uma pessoa quieta e ser uma mulher alegre. Você pode ser uma pessoa muito extrovertida e o centro das atenções, mas não ser realmente uma pessoa alegre. Você tem essa fonte interior de alegria que está enraizada e tem sua origem em Deus?
Tive que analisar meu coração ao trabalhar neste trecho e cheguei à conclusão que sou muito mais reclamona do que alegre, então estou tendo que me perguntar o que pergunto a você. Se você não é uma mulher alegre, por que não? Por que não?
- Você está caminhando por vista ou por fé?
- Você perdeu de vista as promessas de Deus, a presença de Deus, o futuro que você tem, a esperança que é nossa em Cristo?
- Você tirou os olhos da linha de chegada?
- Seus olhos estão muito presos aqui embaixo para ver o que Deus está fazendo em sua vida e por meio de suas aflições?
Habacuque diz: Mesmo que eu perca tudo “ainda assim eu exultarei no Senhor e me alegrarei no Deus da minha salvação.” (3:18) Isso é realmente um fruto do avivamento. É o que lemos no Salmo 85: “Acaso, não nos renovarás a vida, a fim de que o Teu povo se alegre em Ti?” (v. 6). No Deus da nossa salvação.
Raquel: Nancy DeMoss Wolgemuth tem defendido a alegria. Ela estará de volta para orar. O ensino que você acabou de ouvir faz parte da série do Aviva Nossos Corações intitulada “Habacuque: Passando do Medo para a Fé“.
Habacuque nos lembra: em tempos de medo, nós, mulheres cristãs, podemos nos erguer na fé. E só podemos fazer isso se mantivermos nossos corações e mentes na Palavra de Deus. Você sabe, estudar a Bíblia é altamente prático. Isso motiva você a fazer coisas surpreendentes, como cantar de alegria em meio a tempos desafiadores como estes.
Por mais de quatro anos, nossas ouvintes têm tornado possível encorajar mulheres a estudar a Palavra de Deus. Uma de nossas ouvintes disse o seguinte:
“Sou muito grata a Deus pelo apoio, no amor, enquanto enfrentamos os diversos desafios nesta vida. Também sou grata à minha amiga/irmã, que me apresentou a este canal, e todas as bênçãos que surgiram desse compromisso feito com Deus por meio das reflexões diárias e das Escrituras, uma verdadeira fonte de sabedoria e conhecimento para cada uma de nós.”
Através de suas doações, você faz parte deste ministério e do que o Senhor tem feito na vida de tantas mulheres que estão sendo abençoadas.
Considere enviar uma doação ainda hoje. Visite o nosso site avivanossoscoracoes.com e veja como é fácil fazer a sua doação.
O que você diria que são as grandes coisas intimidadoras em seu futuro? Você pediu a Deus por ajuda? No próximo episódio, Nancy DeMoss Wolgemuth nos mostrará como Habacuque nos desafia a fazer exatamente isso. Também ouviremos de um pastor cuja igreja perdeu tudo em uma terrível tempestade. Agora, vamos orar pela graça de mostrar alegria hoje. Aqui está Nancy.
Nancy: Senhor, a vida é difícil. A vida dói. Há tristeza. Há morte. Toda a criação geme e sofre dores à espera da adoção ou da redenção de nossos corpos, e ainda assim temos esta esperança de que Tu estás fazendo todas as coisas novas, que Tu és o Deus da nossa salvação.
Tu és sempre bom. Estás cumprindo Teus propósitos eternos e todos esses problemas, lutas, provações e aflições estão avançando para um grande e santo propósito, que é o dia em que a terra será cheia do conhecimento da glória do Senhor, como as águas cobrem o mar.
Então, Senhor, nos unimos a Ti em Teus grandiosos e eternos propósitos; e dizemos que se é a aflição que nos ajuda a preparar a nós e ao nosso mundo para isso, então a abraçamos com alegria. Oramos em nome de Jesus, amém.
Raquel: O Aviva Nossos Corações é o ministério em língua portuguesa do Revive Our Hearts com Nancy DeMoss Wolgemuth, chamando as mulheres à liberdade, à plenitude e à abundância em Cristo.