Dia 21: Cante comigo
Raquel Anderson: Pense nas músicas que ouvimos na natureza. Claro, os pássaros cantam.
Embora não sejam exatamente o que você e eu consideraríamos belas canções, são todas músicas. [canto de uma gralha]
As baleias cantam. Seu cachorro pode cantar. Nos dizem que até o espaço canta uma espécie de música quando as ondas de rádio são transformadas em som.
Bem, Nancy DeMoss Wolgemuth diz que você também tem canções incríveis para cantar.
Nancy DeMoss Wolgemuth: O testemunho da fidelidade de Deus em sua vida precisa ser compartilhado com outros. Nesse sentido, você está transformando isso em música para que outros possam ouvir a canção, cantá-la e ser abençoados por ela.
Davi disse: “Proclamem a grandeza do Senhor comigo; juntos exaltemos o seu nome. Busquei o Senhor, e ele me respondeu; livrou-me de todos os meus temores.” (Salmo 34:3-4)
Davi está dizendo: “Eu já estive lá. Já estive desesperado. Já estive …
Raquel Anderson: Pense nas músicas que ouvimos na natureza. Claro, os pássaros cantam.
Embora não sejam exatamente o que você e eu consideraríamos belas canções, são todas músicas. [canto de uma gralha]
As baleias cantam. Seu cachorro pode cantar. Nos dizem que até o espaço canta uma espécie de música quando as ondas de rádio são transformadas em som.
Bem, Nancy DeMoss Wolgemuth diz que você também tem canções incríveis para cantar.
Nancy DeMoss Wolgemuth: O testemunho da fidelidade de Deus em sua vida precisa ser compartilhado com outros. Nesse sentido, você está transformando isso em música para que outros possam ouvir a canção, cantá-la e ser abençoados por ela.
Davi disse: “Proclamem a grandeza do Senhor comigo; juntos exaltemos o seu nome. Busquei o Senhor, e ele me respondeu; livrou-me de todos os meus temores.” (Salmo 34:3-4)
Davi está dizendo: “Eu já estive lá. Já estive desesperado. Já estive no fundo do poço, mas Deus me livrou. Ele me resgatou. Ele me revelou a si mesmo. Estou me regozijando no Senhor, e agora quero que você O exalte comigo”.
Canção: “Tu És Fiel”
(César, esta é a original, mas não temos em português: https://www.youtube.com/watch?v=BPnXMITllRI )
- Tu és fiel, Senhor, ó Pai celeste,
- Teus filhos sabem que não falharás!
- Nunca mudaste, tu nunca faltaste,
- Tal como eras tu sempre serás.
Raquel: Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, autora de “A sós com Deus”, na voz de Renata Santos.
Nas últimas semanas, Nancy nos guiou por um estudo fascinante sobre Habacuque. Se você perdeu algum episódio, não deixe de conferir em www.avivanossoscoracoes.com
O estudo se chama “Habacuque: Passando do medo para a fé”.
Amanhã ouviremos de algumas ouvintes sobre maneiras práticas de aplicar a mensagem deste livro. Mas hoje descobriremos por que esse profeta começou a cantar.
Nancy: Bem, esta tem sido uma jornada e tanto que tivemos com Habacuque.
Recentemente eu estive em uma entrevista de rádio e, enquanto estudava este livro e me preparava para ensiná-lo, o homem que estava me entrevistando sabia que eu havia estudado o livro de Habacuque por muito tempo.
Ele perguntou: “Quando chegarmos ao céu, você me apresenta a Habacuque? Acho que você provavelmente o reconhecerá quando o vir”.
As Escrituras nos dizem muito pouco sobre esse homem. De que tipo de família ele veio, onde morava, detalhes de sua vida pessoal. Mas acho que conseguimos ter um verdadeiro vislumbre de seu coração enquanto estudamos este livro juntas nas últimas semanas. Estivemos em uma peregrinação, uma jornada com Habacuque.
Vimos ele passar da luta para vigia e depois para a adoração. Vimos o livro passar de um diálogo que Habacuque teve com Deus no capítulo 1 para um canto fúnebre no capítulo 2, enquanto ele pronunciava aflições e julgamentos sobre os babilônios.
Mas o capítulo 3 se transformou em uma doxologia. Ele começa afundado na desesperança no capítulo 1. No capítulo 2, ele sobe à sua torre de vigia e diz: “Vou esperar para ver o que Deus vai me dizer”.
Naquele lugar, Deus o impulsionou para cima, como vimos na última sessão. Ele disse: “O Senhor, o Soberano, é a minha força; ele faz os meus pés como os do cervo; ele me habilita a andar em lugares altos.” (3:19)
Aqui está um homem que está avançando apesar da adversidade, da decepção, das perguntas sem resposta. Ainda não vemos um final “felizes para sempre”. Ele está para enfrentar a iminente invasão dos babilônios.
Os judeus continuam em declínio espiritual. Eles precisam de avivamento. Nada mudou em suas circunstâncias. Tudo mudou em sua perspectiva sobre suas circunstâncias porque ele recebeu uma nova visão de quem Deus é.
E é isso que você precisa em suas circunstâncias, em suas dificuldades: uma nova visão de Deus.
Aqui está um homem que lutou com Deus. Ele debateu com Deus. Habacuque significa “aquele que luta”.
Mas também significa “aquele que abraça”. Ele passou de lutar com Deus, quando não entendia o plano e os propósitos dEle, para abraçar a Deus, agarrando-se firmemente a Ele pela fé.
Fé! Dissemos que este era o cerne deste livro. “O justo viverá pela sua fidelidade” (2:4), fé em Cristo que te ama e deu Sua vida por você. Fomos desafiadas a viver nossas vidas pela fé.
Ao chegarmos a esta última frase no livro de Habacuque, deixe-me voltar e ler o último parágrafo novamente para entendermos o contexto.
Habacuque percebe que a destruição e devastação é iminente. Ele está tremendo só de pensar como será aquele dia e o que as pessoas terão que suportar — o que ele terá que suportar.
Mas mesmo diante desse sentimento de tremor, ele diz em Habacuque 3:17–18:
“Mesmo não florescendo a figueira,
e não havendo uvas nas videiras;
mesmo falhando a safra de azeitonas,
não havendo produção de alimento nas lavouras,
nem ovelhas no curral
nem bois nos estábulos, [se perdermos tudo]
ainda assim eu exultarei no Senhor
e me alegrarei no Deus da minha salvação.
O Senhor, o Soberano, é a minha força;
ele faz os meus pés como os do cervo;
Ele me habilita a andar em lugares altos.”
Aqui temos o que um comentarista chamou de “pico de louvor” neste livro. Ele diz que é “o destino, no topo da montanha, de uma jornada que começou no vale da aflição.”
Quero lembrar que esta jornada não é apenas para Habacuque.
É uma jornada que Deus quer que eu experimente, e é uma jornada que Deus quer que você experimente.
Podemos começar no vale da aflição, mas em nossos corações Deus pode nos elevar, avançando-nos a terrenos mais altos, a fim de que vivamos pela fé no meio deste mundo caído, quebrado e desesperado.
E chegamos à última frase no livro, e à primeira vista você se pergunta por que será que isso está aqui. Presumindo que Deus o colocou ali por uma boa razão, você pode pensar: “Então, qual é a importância disso?”
Acho que a maioria de nós seria tentada a simplesmente pular essa frase, mas acredito que ela é bela e vale a pena dedicar uma sessão a ela aqui.
A frase final — depois que ele cantou essa canção, depois que ele orou essa oração; depois que ele leu esse salmo — ele diz: “Para o mestre de música. Para os meus instrumentos de cordas.” (3:19).
É como se Habacuque, tendo passado por essa incrível jornada da luta ao abraço, tendo transformado seu desespero em uma canção de louvor, tendo transformado o medo em fé, escreve isso ou ora isso e depois entrega a letra ao regente do coro, ao líder de louvor, ao líder de adoração, e diz: “Aqui. Coloque isso em música. E que seja acompanhado por instrumentos, e deixe-me fazer parte do acompanhamento.”
“Ao regente do coro. Para os meus instrumentos de cordas.”
Veja, começou como uma reclamação no capítulo 1 de Habacuque: “Por quê, Senhor? Até quando?”
Se você esteve conosco no início da série, lembra-se de que ele estava gemendo. “Não faz sentido.”
Ele estava lidando com coisas grandes demais para qualquer um de nós entender.
O que começou como uma reclamação terminou como uma canção. Uma canção! Aliás, não é a única vez que isso acontece nas Escrituras.
Há muitas nos Salmos, mas uma que me vem à mente é o Salmo 13.
Ouça como esse salmo começa e como termina. Ele começa de forma muito semelhante ao início do livro de Habacuque.
“Até quando, Senhor? Para sempre te esquecerás de mim? Até quando esconderás de mim o teu rosto?” E o salmista continua descrevendo as circunstâncias que enfrenta e que o fazem clamar desesperadamente. “Senhor, até quando isso vai durar?”
Depois chegamos ao versículo 5 do Salmo 13: “Eu, porém, confio em teu amor.” Qual é o ponto de virada? É a fé, não é? É a fé que te leva da desesperança, da reclamação e do choro para um hino de louvor!
É a fé. “Eu, porém, confio em teu amor.” Isso soa muito como Habacuque. “O meu coração exulta em tua salvação.” O salmista diz isso antes mesmo de poder ver o desfecho, antes mesmo de poder ver a salvação do Senhor.
“O meu coração exulta em tua salvação”, e em seguida o versículo 6, “Quero cantar ao Senhor pelo bem que me tem feito.”
Veja só, seis versículos antes, esse homem estava dizendo: “Até quando, Senhor?” Não suporto mais. Não consigo continuar. Dó de si mesmo, seu chororô, sua reclamação se transformaram em um festival de louvor.
O que fez a diferença? “Eu, porém, confio em teu amor.” Uma escolha. “O meu coração exulta em tua salvação”, e portanto “Quero cantar ao Senhor.”
Habacuque passou por esse processo … ele levou um pouco mais do que seis versículos, mas percorreu essa jornada. Fico feliz por termos Habacuque na Bíblia porque dá esperança para pessoas como eu, que levam mais do que seis versículos para passar de reclamações para louvores.
Olho para Habacuque e penso: “Levou três capítulos inteiros, e quem sabe quanto tempo esse processo durou! Mas ele chegou lá. Ele chegou lá.”
E ele diz: “Vamos colocar isso em música.” Acho que há algumas razões pelas quais ele quis colocar isso em música.
Primeiro, ele queria se lembrar disso para si mesmo. Não é verdade que quando há um jingle ou uma rima ou uma “música chiclete” você grava a mensagem? Até crianças pequenas aprendendo o alfabeto, aprendendo com uma música, têm mais facilidade na aprendizagem.
Acho que ele queria sempre se lembrar do que havia aprendido, do que havia visto, do que Deus havia mostrado a ele. “Minha força está no Senhor. Esperarei em silêncio pelo dia do Senhor, para que Deus cumpra suas promessas.”
Ele queria se lembrar do que tinha visto da majestade, do poder, da glória, da maravilha, do plano e propósito de Deus. Então ele disse: “Se estiver em forma de música, talvez eu possa me lembrar mais facilmente.”
Acredito que ele queria se lembrar disso para si mesmo, mas também queria reproduzi-lo nos outros. Ele queria que outros pudessem se lembrar dessa mensagem. Ele queria que outros pudessem se beneficiar da jornada que ele havia percorrido.
Ele queria garantir que eles não esquecessem.
Nesse ponto da história, os filhos de Israel estavam em um momento muito baixo, e acredito que ele queria que fosse escrito como uma canção para eles cantarem. Hoje, cerca de 2.600 anos depois, estamos sendo abençoadas, desafiadas e encorajadas em nossa fé porque Habacuque disse: “Dê isso ao regente do coro e que ele escreva como uma canção.”
Existe um poder incrível em uma mensagem de vida, algo com que você lutou e chegou a experimentar em sua caminhada com Deus.
Quando vemos Seus caminhos, quando aprendemos Sua verdade, acredito que em primeiro lugar Deus quer que cantemos a canção, que a vivamos; não apenas para contar aos outros, mas para experimentá-la nós mesmas.
Portanto, primeiro precisamos cantar a canção. Não podemos estar dizendo aos outros… Se eu mesma não cantar, não posso estar dizendo no rádio 260 vezes por ano para confiar no Senhor e se alegrar em todas as circunstâncias.
Ele quer que tenhamos nossa própria mensagem de vida, que façamos dessa canção a nossa. E então, quando Ele coloca uma canção em nosso coração, Ele quer que a coloquemos em música para que outros possam cantá-la.
Não estou falando literalmente aqui. Você pode não ser uma compositora. Eu certamente não sou. Mas o testemunho da fidelidade de Deus em sua vida precisa ser compartilhado com outros. Nesse sentido, você está transformando isso em música para que outras possam ouvir a canção, cantá-la e serem abençoadas por ela.
Davi disse: “Proclamem a grandeza do Senhor comigo; juntos exaltemos o seu nome. Busquei o Senhor, e ele me respondeu; livrou-me de todos os meus temores.” (Salmo 34:3-4)
Davi está dizendo: “Eu já estive lá. Já estive desesperado. Já estive no fundo do poço, mas Deus me livrou. Ele me resgatou. Ele me revelou a si mesmo. Estou me regozijando no Senhor, e agora quero que você O exalte comigo”.
Estamos transformando isso em música, nossa mensagem de vida, nosso testemunho, para que outros possam cantá-la. E quero dizer a você, isso não é apenas para alguns, embora sua esfera de influência possa ser pequena.
Aqueles que estão ouvindo e cantando sua canção podem estar dentro das quatro paredes de sua própria casa ou dentro de sua pequena igreja ou grupo de estudo bíblico ou seu círculo de amigas.
Mas sabe de uma coisa? Conforme você canta a canção da fidelidade e graça de Deus, e à medida que outros ao seu redor pegam o refrão e começam a cantar, você sabe o que acontece? Ela se espalha.
E um dia, aqui está o objetivo: um dia toda a terra ficará em reverência diante da presença do Senhor e cantará: “Tu és fiel, Senhor.” Toda a terra cantará. Toda a terra.
Você pode estar pensando: “Bem, estou apenas cantando minha pequena parte. Ninguém ao meu redor está cantando esta música.” Continue cantando mesmo assim. Cante sobre a fidelidade de Deus. Novamente, não estou falando apenas literalmente, embora não seja uma má ideia também.
Estou dizendo para viver a mensagem de fé na fidelidade de Deus e observar como os outros ao seu redor começarão a adotá-la. Vejo uma das mulheres que está aqui neste local de gravação, e sei que anos atrás ela não tinha um casamento que glorificasse a Deus.
Ela não estava vivendo, como mulher, para a glória de Deus. Ela estava vivendo para sua própria felicidade. Ela estava vivendo por seu próprio prazer. Ela não estava sendo a esposa que seu marido precisava, e ele não estava sendo o marido que ela precisava.
Mas Deus, ao longo desses últimos anos, colocou uma canção no coração dessa mulher, uma canção de fé, obediência e submissão ao Senhor, vivendo para Sua glória. Sabe o que aconteceu? Seu marido começou a cantar essa música.
Agora, como um casal e como uma família, eles cantam essa música, a promessa fiel de Deus, em sua igreja. Eles estão testemunhando sobre isso, e Deus está usando essa mulher para tocar, alcançar e abençoar a vida de muitas outras mulheres com a sua história sobre a fidelidade de Deus.
Outros estão adotando isso, e assim vai até o dia em que todo o mundo cantará para a glória de Deus.
Portanto, quando você estiver aflita, cante. Quando não souber o que fazer, cante. Faço isso literalmente muitas vezes. Não sou cantora. Se você já me ouviu cantar, sabe disso; mas eu canto para o Senhor.
Há algo poderoso em cantar, literalmente cantar. Por que Deus nos diz para fazer isso tantas vezes? Porque isso expressa fé. Comecei meu dia hoje de manhã cantando uma música ao Senhor do Salmo 18, do pequeno hinário que tenho usado, cantando ao Senhor sobre Sua força, grandeza e bondade.
Mas não quero apenas cantar literalmente. Quero viver uma vida que seja uma canção. “Para o mestre de música. Para os meus instrumentos de cordas“, diz Habacuque.
Coloque isso em música e permita que seja cantado para que a vida de outros seja abençoada, para que outros creiam e irradiem a glória de Deus.
A maioria de vocês provavelmente já ouviu essa história, mas acho que sempre vale a pena repeti-la. Horatio Spafford era um advogado e empresário de sucesso em Chicago no meio do século 19. Ele e sua esposa, Anna, eram amigos íntimos e apoiadores proeminentes do evangelista D. L. Moody.
Em 1870, o único filho dos Spaffords morreu de escarlatina aos quatro anos de idade. Um ano depois, todas as consideráveis propriedades imobiliárias dos Spaffords na margem do lago Michigan, em Chicago (se você já esteve lá, sabe que é uma área nobre) foram destruídas pelo grande incêndio de 1871.
Eles sofreram duas grandes perdas; é claro, uma foi muito maior que a outra, mas que tristeza perder um filho aos quatro anos de idade e depois perder todas as suas propriedades imobiliárias.
Em 1873, após tudo pelo que passaram, Horatio decidiu levar sua família para a Inglaterra para um descanso muito necessário. Estavam esgotados pela experiência toda, e Moody estava na Grã-Bretanha conduzindo reuniões evangelísticas na época.
A família planejava encontrá-lo lá e ajudar no ministério. Os Spaffords viajaram juntos para Nova York saindo de Chicago, onde pegariam um navio para atravessar o Atlântico.
Pouco antes de zarparem, surgiu um problema de negócios de última hora que Horatio precisava resolver. Em vez de fazer toda a família adiar a viagem, ele decidiu enviar sua família adiante, como planejado, e ele seguiria mais tarde depois de resolver seu problema.
Assim, sua esposa, Anna, e suas quatro filhas partiram enquanto Horatio voltou para Chicago para resolver o problema. Nove dias depois, Spafford recebeu um telegrama de sua esposa, que naquela época já estava no País de Gales.
O telegrama dizia simplesmente: “Salva sozinha.” A caminho de Nova York para a Europa, o navio em que sua esposa e filhas estavam colidiu com outro navio e, dentro de 12 minutos, o navio afundou, e 226 pessoas perderam a vida.
Anna ficou no convés com suas filhas, Anna, Maggie e Bessie, agarradas desesperadamente a ela, e em seguida as viu serem arrastadas para o mar.
Sua última lembrança foi de sua bebê, uma menina chamada Tinetta, sendo arrancada de seus braços pelas águas agitadas.
Anna também foi lançada ao mar e ficou inconsciente, mas foi salva porque uma prancha flutuou sob seu corpo e a sustentou até que fosse resgatada.
Quando ouviu a terrível notícia, Horatio pegou o próximo navio de Nova York para se juntar à esposa na Europa. Em certo momento, enquanto ainda estavam no Atlântico, o capitão chamou Horatio à ponte e disse: “Acredito que este é o local onde o navio em que sua família estava afundou.”
Horatio voltou para sua cabine naquele navio, onde escreveu as palavras deste hino que todas nós cantamos, e trouxe conforto para milhões de crentes desde então:
Se paz, a mais doce, me deres gozar
Se dor, a mais forte, sofrer
Ó, seja o que for, [prazer ou dor, sol ou chuva, ganho ou perda, vida ou morte],
Tu me fazes saber
Que feliz com Jesus sempre sou
Embora me assalte o cruel Satanás [e a propósito, isso é apenas uma variação da canção de Habacuque],
E ataque com vis tentações
Ó, certo estou, apesar de aflições
Que feliz eu serei com Jesus
Meu triste pecado, por meu Salvador
Foi pago de um modo cabal [oh, a felicidade deste pensamento glorioso]
Valeu-me o Senhor, ó mercê sem igual
Sou feliz, graças dou a Jesus
Agora, lembre-se, o homem escrevendo essas palavras naquele momento estava em um navio sobre o local no oceano onde havia acabado de perder suas quatro filhas. No que ele está pensando? Ele está exercendo fé.
Fé. “O justo viverá pela sua fidelidade” (Habacuque 2:4). Ele está focando no trabalho redentor de Deus que faz com que todo outro sofrimento na vida pareça menor em comparação, por maior que tenha sido sua perda.
E então, com olhos de fé, unindo-se a Habacuque, Pedro, Paulo, Tiago, Jesus e aos santos por todos os séculos que se uniram a essa canção, ele escreveu para o regente do coro, para ser posto em música, as palavras desta última estrofe:
A vinda eu anseio do meu Salvador
Em breve Ele vai me levar
Ao céu, onde vou para sempre morar
Com remidos, na luz do Senhor
Amigas, o dia está chegando em que a fé se tornará visão. Eu sei que pode parecer muito distante, mas na verdade não é.
Então, o que faremos até lá? Faremos o que Habacuque fez. Esperaremos tranquilamente e nos alegraremos ativamente.
Você vive seu salmo, sua oração, sua canção. Você dá ao regente do coro e diz: “Ponha isso em música, para que eu possa cantar, para que minha família possa cantar, para que outros possam cantar.”
E então nos unimos àquelas multidões no coro celestial cantando, “Toda a honra ao nome de Jesus”!
Vivemos para aquele dia em que a fé será vista, a oração será louvor, cada lágrima será enxugada, e para sempre na presença do Senhor nós cantaremos e cantaremos e cantaremos.
Raquel: Nancy DeMoss Wolgemuth tem nos convidado a cantar, não importa o quão sombrias as coisas pareçam no momento. Ela estará de volta em breve para orar.
Bem, nós tivemos uma jornada e tanto com o profeta Habacuque, explorando suas perguntas intensas, suas dúvidas, sua surpresa com o plano de Deus e, finalmente, sua canção.
Eu amo cantar, e você? Não é algo que falamos muito, mas cantar junto com milhares de mulheres em uma sala é uma das bênçãos que acontece nas conferências Mulher Verdadeira. Aqui na transcrição vou deixar o link de um louvor chamado “Santo, Santo, Santo” que amamos cantar.
Música: “Santo, Santo, Santo”
És Deus Triúno
Excelso Criador.
Um grupo de mulheres que acompanhou o ensino de Nancy sobre Habacuque, se identificaram muito com as dúvidas e perguntas que marcam o início do livro.
Amanhã, no Aviva Nossos Corações, ouviremos sobre suas lutas e como Habacuque as ajudou a responder. Agora, Nancy está de volta para orar.
Nancy: Ó Senhor, Tu colocaste um novo cântico em meu coração, louvando ao nosso Deus.
Assim, juntas, algumas com corações muito pesados, todas nós fracas e trêmulas ao olharmos ao redor e vermos tantas incertezas, fardos e problemas — nossos e dos outros. No entanto, com olhos de fé, acreditamos que Tu és nossa salvação, nossa força e nossa canção.
Então, mesmo com os olhos marejados de lágrimas, hoje escolhemos cantar e dizer: “Sou feliz com Jesus,” porque Tu ainda estás no Teu trono. Tu és bom. Estás cumprindo todos os Teus propósitos eternos.
Nada e ninguém neste planeta pode frustrar Teu plano, e nós nos alegramos pela fé naquele dia em que a terra será cheia do conhecimento da glória do Senhor, como as águas cobrem o mar.
Até aquele dia, ajuda-nos a cantar. Eu oro em nome de Jesus, amém.
Raquel: O Aviva Nossos Corações é o ministério em língua portuguesa do Revive Our Hearts com Nancy DeMoss Wolgemuth, chamando as mulheres à liberdade, à plenitude e à abundância em Cristo.
Clique aqui para o original em inglês.