Dia 23: Aguardando
Raquel Anderson: Kathy Helvey enfrentou muitos desafios ao longo da vida. Ela sabia o que era sofrer e confiar.
Kathy Helvey: Senhor, ensina-me a esperar tanto nos momentos bons como nos maus, independentemente de eu sentir ou não a Tua presença. Ensina-me a aguardar, ouvir, crer e confiar.
Raquel: Este é o programa Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, autora de “Escolhendo o perdão: sua jornada para a liberdade“, na voz de Renata Santos.
Imagine ler uma coluna de conselhos que oferecesse perguntas, mas sem respostas. Isso causaria frustração em muitos leitores, porque esperamos que toda pergunta seja respondida.
Quando Nancy estava ensinando sobre o livro de Habacuque, aprendemos que Deus nem sempre responde todas as perguntas, ou Ele responde de maneiras surpreendentes. Se você perdeu alguma parte da série “Habacuque: Passando do medo para fé“, você pode ouvir em www.avivanossoscoracoes.com
Um grupo de mulheres …
Raquel Anderson: Kathy Helvey enfrentou muitos desafios ao longo da vida. Ela sabia o que era sofrer e confiar.
Kathy Helvey: Senhor, ensina-me a esperar tanto nos momentos bons como nos maus, independentemente de eu sentir ou não a Tua presença. Ensina-me a aguardar, ouvir, crer e confiar.
Raquel: Este é o programa Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, autora de “Escolhendo o perdão: sua jornada para a liberdade“, na voz de Renata Santos.
Imagine ler uma coluna de conselhos que oferecesse perguntas, mas sem respostas. Isso causaria frustração em muitos leitores, porque esperamos que toda pergunta seja respondida.
Quando Nancy estava ensinando sobre o livro de Habacuque, aprendemos que Deus nem sempre responde todas as perguntas, ou Ele responde de maneiras surpreendentes. Se você perdeu alguma parte da série “Habacuque: Passando do medo para fé“, você pode ouvir em www.avivanossoscoracoes.com
Um grupo de mulheres esteve presencialmente ouvindo o ensino de Nancy sobre Habacuque. Elas estão aqui para conversar com Nancy sobre algumas das coisas que aprenderam na série. Vamos ouvir Maria Johnson, Kimberly Wagner e Kathy Helvey (que agora está com o Senhor). Aqui está Holly Elliff.
Holly Elliff: Enquanto Nancy estava ensinando sobre isso, eu fiquei pensando em Habacuque. Eu amo o fato de que nem todas as suas perguntas foram respondidas neste livro.
Mesmo enquanto esperava em Deus, e mesmo quando se achegou a Deus no meio daquilo tudo, algumas de suas perguntas ainda ficaram sem respostas, mas ele sabia que estava seguro.
Maria Johnson: É verdade! Nancy disse que nada mudou exceto o seu coração.
Holly: Sim, vocês já viram isso acontecer? Onde as circunstâncias externas não apresentam alterações? Penso em Ana. Ela foi para casa naquele dia depois de derramar o coração diante de Deus, e as Escrituras dizem que ela seguiu o seu caminho. Ela conseguiu comer. Seu semblante não estava mais triste, mas nada havia mudado em sua vida, exceto o fato de que ela finalmente abriu seu coração perante Deus.
Eu já vi isso acontecer tantas vezes, onde as circunstâncias não mudam, mas você sabe que está em um lugar seguro porque se achegou a Deus. Conheço vocês o suficiente para saber que também estiveram em situações difíceis assim.
Kim Wagner: Bem, a verdade muda sua perspectiva. Depois que ela se achegou a Deus, passou aquele tempo com Ele, sua perspectiva mudou.
Maria: Você começa a perceber que Deus é suficiente. E Habacuque chegou a essa conclusão. Deus é suficiente. Ele começou a louvá-Lo. As circunstâncias não tinham mudado, mas ele sabia que Deus seria fiel à Sua palavra. O julgamento viria, e as coisas iriam piorar.
Holly: É um processo.
Maria: É um processo, Holly.
Holly: Eu não acho que você começa com esta mentalidade, na maioria das vezes, mesmo que tenha caminhado com o Senhor por muito tempo. Penso em Cristo lutando no Getsêmani. Ele sabia tudo o que havia para saber sobre o coração de Deus. Mas enfrentou um momento de luta, sem pecar.
Ele passou pelo processo, e a conclusão foi: Deus, quero que a Tua vontade seja feita. Você vê isso repetidamente nas Escrituras. Esse processo está presente nos homens e nas mulheres que conhecem a verdade, mas acho que passamos por um processo permitindo que Deus molde nosso coração, nos ensine e nos mude.
Kathy: Acho que o pensamento que me ocorreu é: Deus conhece nosso coração. Ele conhece todos os nossos pensamentos. Não podemos esconder nada quando vamos a Deus se realmente queremos ser verdadeiras com Ele.
Mesmo que não queiramos, Ele revela quem somos, o que estávamos pensando, o que fizemos ou deixamos de fazer, mas quando buscamos conselhos fora de Deus, eles não conhecem nosso coração ou nossas motivações. Podemos enganá-los, convencê-los.
Holly: Podemos dizer todas as coisas certas.
Kathy: Podemos ser sinceras ao contar o que está nos entristecendo e o que deu errado, e podemos receber respostas simpáticas. Se for uma amiga verdadeira, ela pode falar a verdade aos nossos corações, mas ela não conhece nosso verdadeiro eu.
Acho que às vezes Deus é a última pessoa para quem queremos ir porque queremos simpatia. Queremos que alguém concorde conosco e nos diga que não somos tão más afinal. Deus não fará isso. Ele nos confrontará.
E dói!
Kim: Mas precisamos nos aprofundar na Palavra.
Kathy: Sim, absolutamente! Ou se já estivemos na Palavra, Ele trará à memória o que já lemos e nos convencerá com ela.
Nancy: Outros aprendizados do livro de Habacuque? O que te marcou? Algo que foi especialmente encorajador, útil, ou até abriu seus olhos para coisas que precisam mudar?
Kim: Normalmente, quando pensamos em Habacuque, pensamos nos últimos três versículos, que são de regozijo. Adoramos fazer essa afirmação — dizer, “Venha o que vier, seja o que for, eu me alegrarei. Eu confio em Ti. Eu Te adoro.”
Mas eu não acho que podemos chegar a esse ponto sem o capítulo 3, versículo 2: “Senhor, ouvi falar da tua fama; tremo diante dos teus atos, Senhor.”
Eu gostei muito da sessão onde você destacou esse ponto: Não temos uma grande apreciação pelo evangelho até realmente entendermos nossa própria depravação sem Cristo, até cair a ficha de que Deus está completamente justificado em Sua ira contra a humanidade depravada.
Como você disse, não podemos realmente apreciar o evangelho da graça do Novo Testamento sem o pano de fundo da depravação do homem e da ira de Deus. Depois que Habacuque ouviu falar da fama do Senhor — sabendo que Deus está cheio de julgamento e ira, e está pronto para derramá-lo — ele temeu.
Depois que ele chegou a uma maior compreensão da justiça de Deus em trazer a ira, ele foi capaz de adorar a Deus de maneira mais profunda, de maneira mais compreensiva, realmente adorá-Lo e dizer, “Sim, mereço a ira. Mereço condenação. Ainda assim Tu fostes tão misericordioso. Pagaste o preço, assumiste a ira no meu lugar.”
Kathy: Habacuque chegou a esse ponto, como Nancy disse, de oração e louvor sem suas perguntas serem respondidas. Isso me deixa louca! A menos que eu saiba como tudo vai terminar ou quando tudo vai mudar. E no entanto, acho que um exemplo dessa lição é que não precisamos saber. Só precisamos conhecê-Lo.
Precisamos conhecer o Senhor, Sua fidelidade, e Ele não nos deixará nem nos abandonará. Não precisamos ter nossas perguntas respondidas.
Holly: Fico tão grata por termos toda a história — por todo o conselho da Palavra de Deus. Não temos apenas o Antigo Testamento. Temos o equilíbrio do Novo Testamento, a conclusão do Novo Testamento e a revelação de Cristo. Fiquei tão grata por Deus ter completado toda a história e por termos disponível a imagem completa de quem Ele é.
Nancy: O que Habacuque não tinha.
Holly: Sim, com certeza!
Nancy: Ele só podia vislumbrar, e é claro, nós vislumbramos, mas ele estava ansioso pelo conhecimento de Deus em Jesus Cristo. Ele não sabia nada sobre Jesus.
Holly: Nós, porém, não temos desculpas.
Kim: Estamos deste lado da graça e misericórdia.
Maria: Sim, porque nós sabemos.
Holly: Temos todo o conselho da Palavra de Deus. Conhecemos todos os aspectos de quem Ele é. e o quanto deveria ser mais fácil para confiarmos Nele, do que era para Habacuque, que só tinha parte dessa imagem!
Nancy: Certo.
Holly: Temos tudo isso. Sabemos que temos o Espírito Santo e o poder de Cristo vivendo Sua vida por meio de nós, e ainda assim não confiamos Nele quando passamos por um momento difícil. Mesmo nos momentos não tão difíceis, no dia a dia. Como Nancy disse, descobri que às vezes eu sou meio chorona.
Tenho um grande aviso acima da minha geladeira na cozinha que diz, “Sem choramingar” porque essa é uma das coisas que mais me incomoda com meus filhos.
Muitas vezes fico tão frustrada comigo mesma pensando que devo parecer uma criança de três anos para Deus dizendo, “Deus, por que você não faz do meu jeito?” É simplesmente espantoso para mim, com tudo o que sabemos, com tudo o que sei, que ainda não confio Nele.
Maria: “As circunstâncias alimentam nossas emoções, e nossas emoções ditam nossas respostas.” Não sei se você fez isso em forma de pergunta ou declaração, mas você disse, “Viva à luz de quem Deus é, não de nossas circunstâncias porque Deus não mudou. Não há falha na bondade de Deus.”
Esse é um desafio maravilhoso e uma lição de vida maravilhosa. Não costumo escrever as Escrituras em fichas pautadas, mas escrevo pequenos lembretes como esse e coloco por toda a casa. Essa palavra será uma delas, que não há falha na bondade de Deus. Viva à luz de quem Ele é.
Kathy: Não pelo que Ele faz — embora O vejamos fazendo coisas o tempo todo por nós. Isso é algo que levo comigo. Deve ter sido há cerca de seis semanas, nossa filha autista adolescente, que também é bipolar, teve um desses episódios horríveis, maníaco-depressivos, infernais, eu diria, que quase chegamos a interná-la.
Sem entrar em detalhes de quão horrível foi, no final do ocorrido, o verão havia acabado. Ela se formou no ensino médio, e passei o verão todo planejando, a nova vida dela — cuidadores, programas e pessoas.
Ela havia saído deste episódio terrível de seis semanas, e acho que eu estava emocional e espiritualmente esgotada, mas ainda avançando, confiando em Deus que tínhamos superado aquilo.
Daí ela bateu o pé e disse: “Eu não vou fazer nada. Não vou fazer isso.” Fiquei arrasada. Pensei: “Ah não! Deus, por que providenciaste esses cuidadores maravilhosos e esses programas maravilhosos para chegar a um ponto, de repente, em que não posso forçá-la a fazer nada disso?”
Eu estava tão vulnerável naquele dia que lentamente comecei a desmoronar. À medida que ela desmoronava, eu também desmoronava, e fui ficando cada vez mais para baixo.
Lembro-me de pensar coisas como: “Ok, estou cansada disso, Senhor. Não quero mais cuidar dela. Será que é hora de colocá-la em um lar com pessoas iguais a ela? Eu desisto.”
Minha pergunta para você seria: Você já esteve onde Habacuque esteve? Porque eu nunca tinha chegado a um ponto tão baixo antes em minha vida cristã. Com tudo o que sei, nunca me senti tão desamparada, tão desanimada.
Lembro-me de dirigir para casa com ela depois de uma aula de natação em que ela se recusou a entrar na piscina, e tudo parece que desabou sobre mim. Essa moça não vai fazer o que quero, e tudo é em vão.
Ela entrou em casa chorando. Saí para o deck de trás e sentei-me numa cadeira num canto e só chorava e chorava … desabafei com Deus. Lembro-me de que, no fundo, eu pensava: “Deus, Tu me abandonaste.”
Eu tinha pensado em todo tipo de coisa e estava afundando cada vez mais. “Não estás mudando a situação. Ela continua tendo essas crises. Onde Tu estás? Por que não estás me ajudando? Poderias mudar o coração dela. Mudaste o coração dos reis. Por que não está fazendo nada com a minha filha?”
Do nada, lembro-me de olhar para as árvores e para a luz do sol pensando: “Eu sei que estás aí fora, e sei que estás em mim. Não Te sinto no momento, mas sei que Tua Palavra é verdadeira. Sei que Tua Palavra é verdadeira.”
O versículo que reivindiquei para a minha vida — no meu aniversário, sempre reivindico um versículo para o próximo ano — foi o Salmo 13, onde diz: “Eu, porém, confio em teu amor; o meu coração exulta em tua salvação. Quero cantar ao Senhor pelo bem que me tem feito.” (versos 5–6)
Lembro-me de pensar: “Oh Deus, este é meu versículo para o ano.” Lembro-me de repeti-lo constantemente e pensar: “Vou repetir isso. Vou repetir isso,” mas eu não ‘sentia’. Foi uma escolha contrária à minha vontade.
Lembro-me de me sentir muito anestesiada, e foi assustador. Era um lugar assustador para se estar, e quando Nancy começou a passar por Habacuque, pensei: “Sabe de uma coisa? Acho que ele estava apavorado por se sentir assim em relação a Deus — duvidando do Deus que ele conhecia, amava e confiava.”
Quando você passa por isso e parece que foi abandonada — não que tenha abandonado sua fé, mas você sente que está num lugar de desamparo.
Holly: Há momentos em que as circunstâncias são tão enormes, avassaladoras.
Kathy: Mesmo quando você sabe o que sabe e viveu o que viveu — eu não via a mão de Deus. Não sentia o consolo Dele, e Ele não se moveu imediatamente só porque recitei versículos em voz alta. Isso continuou a noite toda, e não consegui pregar o olho aquela noite
No meio da noite, levantei-me e pensei: “Bem, vou ter meu momento silencioso com Deus mais cedo hoje.” Estava lendo os Salmos, e cheguei ao Salmo 77. Não vou ler tudo, mas ele está clamando ao Senhor. Ele está angustiado. Ele está buscando o Senhor. Ele está gemendo e meditando. Seus olhos não podem fechar; ele não consegue dormir.
Enquanto lia isso… Este é um Salmo fresco, limpo e pensei, “Aqui estou eu no Salmo 77 e não há nada aqui para mim.” Enquanto lia, fui percebendo que era o que eu tinha passado. Era um dilema tipo Habacuque. Era uma crise.
Diz: “Irá o Senhor rejeitar-nos para sempre? Jamais tornará a mostrar-nos o seu favor? Desapareceu para sempre o seu amor? Acabou-se a sua promessa?”
Sentei lá no quintal e pensei: “Tu prometeste isso. És isso para mim.” Passei pelas Escrituras e elas não estavam me consolando. Nem um pouco. Isso me assustou. Conforme chegamos ao final, ele diz:
“Então pensei:” (verso 10) “Vou lembrar os feitos do Senhor; sim, vou lembrar os teus antigos milagres. Vou lembrar do histórico. Vou voltar e ver o que fizeste”.
Ele fala sobre os israelitas e sobre a abertura das águas, e é assim que termina. Ele diz: “Teus caminhos, ó Deus, são santos. Que deus é tão grande como o nosso Deus?” (v. 13)
Isso tocou profundamente meu coração, e pensei: “Sim. Senti como se tivesse passado por um furacão, e me lembraste aqui.
Estavas bem ali comigo. Estavas abrindo o caminho, mesmo que eu quisesse Te ver. Eu queria entender. Queria que me confortasse, mas não fizeste isso. Teus passos estavam à minha frente, mesmo que eu não pudesse vê-los.”
Então ele termina lembrando-me de que conduziste o Seu povo como um rebanho. Tu és o meu pastor, e por isso confiarei no Seu amor infalível que é perfeito para mim. Meu coração se alegrará porque estás me salvando, mesmo que eu não saiba.
Eu vou cantar ao Senhor, pois Tu tens sido bom para mim. Vou cantar “Tu és Fiel, Senhor” e “Sou feliz com Jesus”. E vou terminar com: “Mas os que esperam no Senhor (como Habacuque foi instruído a fazer) renovarão as suas forças. Subirão com asas, como águias. Correrão e não se cansarão. Caminharão e não se fatigarão.”
Senhor, ensina-me a esperar tanto nos momentos bons como nos maus, independentemente de eu sentir ou não a Tua presença. Ensina-me a aguardar, ouvir, crer e confiar.
Kim: Você saiu disso sabendo que, mesmo que não veja Sua mão, mesmo que não veja Suas pegadas, pode confiar em Deus porque conhece o coração dEle. Você passou tanto tempo em Sua Palavra, nos Salmos. O Senhor fielmente, fielmente apareceu de novo nos Salmos para você e lhe fez saber que pode confiar em nEle quando nada muda exteriormente.
Holly: Esse é realmente o cerne de todo o livro. Ele teve que chegar ao ponto em que poderia confiar em Deus pela fé, independentemente das circunstâncias. Enquanto eu meditava sobre isso, pensei: “Que legal que todas aquelas pessoas na lista dos fiéis lá — a maioria delas passou a maior parte do tempo sem saber todas as respostas.” Foi isso que os tornou homens e mulheres de fé. É porque eles não tinham todas as respostas.
Nancy: Na verdade, o que me chamou a atenção em Hebreus 11 esta manhã foi que todos eles morreram na fé sem jamais terem recebido as promessas que Deus lhes havia feito.
Kim: Exato.
Nancy: Ainda assim, morreram na fé, sabendo que Deus ia cumprir Suas promessas. Estou pensando: “Será que posso viver toda a minha vida sem evidências visíveis de que Deus está cumprindo Suas promessas? Mas eles conseguiram.”
Maria: Foi assim que você encerrou as sessões, dizendo que nossa mensagem de vida tem que ser um testemunho da fidelidade de Deus. Não é fé em nós mesmas, em nossa igreja, em nossas habilidades, em nosso conhecimento. É fé na fidelidade de Deus, e Ele não muda.
Kathy: Mesmo que saibamos de tudo isso…
Holly: …ainda há momentos difíceis.
Maria: Sim, e fico tão feliz que o pequeno livro de Habacuque esteja inserido aqui, todos os três capítulos, porque diz em poucas palavras — que ele era um homem de Deus, um profeta, e ainda assim se sentia dessa forma.
Vamos nos sentir assim. Vai ser assustador, mas perseveraremos como ele fez. Iremos à torre de vigia e esperaremos para ver o que Deus irá fazer. Fiquei tão encorajada por essa parte central sobre a torre de vigia.
Kim: Ele correu para o Senhor.
Kathy: Bem, eu também corri. O Senhor não estava lá, e eu não estava disposta a esperar.
Holly: Amo, no final do livro, aquela imagem do cervo no penhasco, porque muitas vezes na minha vida, há uma sensação de que, se Deus não estivesse me segurando naquele precipício, eu não poderia ficar lá — e essa certeza de que Ele sabe que estou lá e sabe o quão estreito é esse caminho… Estávamos no Colorado há alguns anos, observando cervos e cabras escalando em cumes que tinham sete a dez centímetros de largura e pensando como isso é incrível.
Isso torna esse versículo precioso porque você pensa: “Ok, não preciso estar num lugar amplo para que Deus esteja presente. No momento mais estreito da minha fé, Ele é suficiente.” E este é um pensamento incrível.
Nancy: Algo que tem me encorajado muito, só nesse ministério, são os momentos em que eu disse frequentemente: “Se eu não soubesse que Jesus está neste barco conosco, no meio dessa tempestade, eu estaria completamente aterrorizada.” Claro, Ele está no barco (para mudar a metáfora). Isso me ajudou a lembrar que, no final das contas, o que conta não é o fato de eu ter sido fiel.
Houve momentos em que eu estava com tanto medo de não ser fiel, com medo de não poder me agarrar a Deus e à Sua graça, mas o justo viverá pela fé.
Não vivemos pela nossa capacidade de viver a vida, e, no final das contas, não é minha fidelidade ou minha capacidade de me agarrar a Deus ou de permanecer com Ele que faz com que eu tenha sucesso. É a fidelidade de Deus e o fato de que Ele não vai nos soltar.
Enquanto eu for Dele e estiver sob Sua autoridade, Ele não vai deixar meus pés escorregarem naquele caminho, não importa o quão estreito e perigoso seja. Eu não tenho que entrar em pânico achando que não sou fiel o suficiente para me segurar.
Há momentos em que sinto que estou pendurada pelas pontas dos pés, que não consigo me agarrar ao Senhor, e tenho tanto medo de decepcioná-Lo. Não vou conseguir me manter agarrada a Ele nessa situação, mas, no final das contas, não foi o fato de eu poder me agarrar a Ele com sucesso ou de ter energia, força ou fé suficiente para me manter grudada nEle. É que Ele foi fiel.
Ele está me segurando. Ele não irá me soltar, portanto, no final das contas, a fidelidade não é minha , mas dEle.
Raquel: Deus está te segurando — um grande encorajamento de Nancy DeMoss Wolgemuth. Ela tem conversado com algumas amigas sobre confiar pacientemente em Deus quando a vida está um caos. Ouvimos Maria Johnson, Kimberly Wagner, Holly Elliff e a saudosa Kathy Helvey.
Elas têm respondido ao ensino prático e útil de Nancy sobre o livro de Habacuque.
O tipo de interação que você ouviu hoje é tão rico. A Palavra de Deus é sempre viva e ativa, mas a experienciamos de uma maneira especial quando a aplicamos diretamente em nossas vidas no contexto da comunidade, como vimos sendo modelado para nós hoje.
Nossas convidadas de hoje estarão de volta amanhã para falar sobre como é realmente viver pela fé. Mesmo quando a vida envolve filhos necessitados, crises e preocupações. Você é nossa convidada para voltar e ouvir amanhã o último episódio de “Habacuque: Passando do Medo para a Fé” no Aviva Nossos Corações.
O Aviva Nossos Corações é o ministério em língua portuguesa do Revive Our Hearts com Nancy DeMoss Wolgemuth, chamando as mulheres a liberdade, plenitude e abundância em Cristo.
Clique aqui para o original em inglês.