Dia 5: Respostas inesperadas
Raquel Anderson: Deus frequentemente age de maneiras inesperadas. Nancy DeMoss Wolgemuth nos lembra…
Nancy DeMoss Wolgemuth: Deus não age como nós planejamos. Se soubéssemos como escrever esse roteiro, seríamos Deus e não precisaríamos Dele. Mas Deus diz: “Você não é Deus. Eu sou Deus. Eu estou escrevendo o roteiro. Eu sei o que estou fazendo.” Aqui é onde você precisa confiar que Deus sabe o que está fazendo, que Ele tem um propósito, e que Seu propósito é bom.
Raquel: Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, autora de Enfrentando nossos medos, na voz de Renata Santos.
Por que Deus permite coisas ruins acontecerem? Ele é realmente bom? Posso confiar Nele? Talvez você já tenha feito essas perguntas antes. Bem, Habacuque também já se questionou. Nancy tem explorado as perguntas de Habacuque em uma série que começou esta semana chamada “Habacuque: Passando do medo para a …
Raquel Anderson: Deus frequentemente age de maneiras inesperadas. Nancy DeMoss Wolgemuth nos lembra…
Nancy DeMoss Wolgemuth: Deus não age como nós planejamos. Se soubéssemos como escrever esse roteiro, seríamos Deus e não precisaríamos Dele. Mas Deus diz: “Você não é Deus. Eu sou Deus. Eu estou escrevendo o roteiro. Eu sei o que estou fazendo.” Aqui é onde você precisa confiar que Deus sabe o que está fazendo, que Ele tem um propósito, e que Seu propósito é bom.
Raquel: Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, autora de Enfrentando nossos medos, na voz de Renata Santos.
Por que Deus permite coisas ruins acontecerem? Ele é realmente bom? Posso confiar Nele? Talvez você já tenha feito essas perguntas antes. Bem, Habacuque também já se questionou. Nancy tem explorado as perguntas de Habacuque em uma série que começou esta semana chamada “Habacuque: Passando do medo para a fé”. Tem sido incrível ver como as preocupações de um profeta do Antigo Testamento se assemelham tanto às nossas hoje. Se você perdeu algum dos episódios desta semana, pode acessá-los no nosso site www.avivanossoscoracoes.com.
Agora, aqui está Nancy.
Nancy: Espero que você tenha encontrado o livro de Habacuque em sua Bíblia—aquele livrinho perto do final do Antigo Testamento, escrito cerca de 600 anos antes de Cristo.
Vamos passar várias semanas caminhando devagar, apreciando, verso por verso, frase por frase, pelo livro de Habacuque, porque neste pequeno livro, há as sementes de muitos temas poderosos e verdades neotestamentárias.
Na verdade, vamos ver as sementes do evangelho no livro de Habacuque. Vamos ver evidências de Cristo no Antigo Testamento enquanto estudamos o livro de Habacuque, e estamos aprendendo muito sobre o coração e os caminhos de Deus.
Vimos que Habacuque era um profeta de Deus. Ele carregava um fardo em seu coração ao contemplar a violência, injustiça, opressão e conflitos entre o povo de Deus. Ele testemunhou como o povo escolhido desrespeitava a Lei divina, transgredia os mandamentos sem que ninguém interviesse, enquanto as autoridades responsáveis pela ordem ficavam inertes.
Então Habacuque olhou para cima e disse: “Deus, parece que não estás fazendo nada sobre o que está acontecendo.” Ele fez algumas perguntas sinceras e honestas a Deus. “Deus, por que permites essas coisas entre Teu povo? Até quando eu devo orar a Ti e nada farás?”
Bem, depois que Habacuque derramou seu coração diante de Deus no primeiro parágrafo do capítulo 1, Deus responde a Habacuque, e diz (como vimos no episódio de ontem) no versículo 5: “Olhem as nações e contemplem-nas.” Em outras palavras, “Abra seus olhos. Amplie sua perspectiva. Tenha uma visão maior. Você tem ficado muito preso olhando apenas para o que está acontecendo ao seu redor. Levante seus olhos. Veja o que estou fazendo entre as nações … porque estou realizando uma obra em seus dias, que você não acreditaria se te contassem.”
Deus está dizendo a Habacuque: “Isso é algo que, se você pudesse ver e saber, ficaria maravilhado. Você se surpreenderia ao ver o que estou fazendo.”
Deus desafia Habacuque: “Veja o que estou fazendo. Perceba que estou agindo em seus dias. Eu não estou dormindo. Não estou passivo. Não estou indiferente ao seu sofrimento. Estou preocupado. Estou ativo.”
Espero que você se sinta fortalecida ao lembrar disso enquanto reflete sobre sua própria jornada. Penso nos e-mails que recebemos de mulheres aqui no Aviva Nossos Corações, e apreciamos muito essas mensagens, mas algumas situações parecem tão desesperançosas—mulheres afogadas nas circunstâncias da vida que humanamente falando não teriam soluções. Nossos corações se entristecem por elas, e clamamos dizendo: “Oh Senhor, ajude! O que pode ser feito?”
Às vezes, nessas circunstâncias, essas mulheres sentem que nada está acontecendo. Nada está mudando. “Estou orando, mas Deus não está fazendo nada” elas pensam. Deus nos tranquiliza. Ele diz:
“Estou realizando uma obra em seus dias—neste mundo. Estou trabalhando. Confie em Mim. Eu sei o que estou fazendo, e estou agindo.”
Quando Deus respondeu a Habacuque e disse: “Estou ouvindo suas orações e estou trabalhando,” Habacuque tinha uma ideia preconcebida de como Deus responderia às suas orações.
Não sabemos o que ele esperava, mas sabemos que o que Deus começa a dizer não era de forma alguma o que ele esperava. Habacuque pode ter sido uma criança durante os dias do Rei Josias, que foi, se me lembro corretamente, o último bom rei de Judá.
Ele era um homem que honrava o Senhor, e durante o reinado de Josias, houve um avivamento. Deus trouxe o povo de volta ao arrependimento—amando a Lei de Deus. Foi um tempo de avivamento espiritual em Judá.
Eu me pergunto se, agora que Habacuque é um homem adulto, se ele está clamando ao Senhor porque está vendo o povo se desviando — de novo. Eu me pergunto se ele talvez estivesse esperando que Deus respondesse sua oração enviando outro avivamento para lidar com a corrupção e a maldade entre o povo de Deus.
Seja o que for que ele estivesse pensando, seja o que for que ele estivesse esperando, certamente não estava preparado quando Deus finalmente lhe disse como seria a resposta às suas orações. Deus disse no versículo 5: “pois nos dias de vocês farei algo em que não creriam, se lhes fosse contado”, e isso provou ser um eufemismo.
Porque quando Deus falou com ele, Habacuque disse: “Estás certo. Eu não acredito nisso!” Veja o versículo 6 do capítulo 1 de Habacuque.
“Estou,” diz Deus, “trazendo os babilônios.” Algumas versões dizem “caldeus”. É a mesma coisa — os babilônios são os caldeus.
“Estou trazendo os babilônios, nação cruel e impetuosa, que marcha por toda a extensão da terra para apoderar-se de moradias que não lhe pertencem.”
Perceba a situação aqui. Habacuque está em Judá derramando seu coração diante de Deus sobre a condição do povo de Deus. Ele está triste com a corrupção e a injustiça que ocorrem entre o povo de Deus.
Ao mesmo tempo, a quase 1500 km de distância, na Babilônia, Deus está orquestrando eventos para responder à oração de Habacuque — mas de uma forma que Habacuque jamais teria imaginado.
Deus diz: “Estou levantando os babilônios.” Nesse ponto, como dissemos antes na série, os assírios eram a potência mundial dominante, mas os babilônios estavam começando a ganhar poder.
Eles estavam começando a conquistar nações. Eles iriam, cerca de quinze ou vinte anos depois, tomar Judá. Mas eles eram um povo pouco conhecido para Habacuque. Ele não estava familiarizado com eles. É como alguns países do mundo onde há uma guerra acontecendo, e você pensa: “Acho que já ouvi falar desse país no Ensino Fundamental II, mas não tenho certeza onde ele fica.”
Começam a se destacar à medida que se tornam mais poderosos, e Deus continua descrevendo como esse povo é (já que Habacuque não está familiarizado com os babilônios).
Quero ler os versículos 6–11, e enquanto faço isso, preste atenção nas características dos babilônios. Deus disse que eles eram uma:
“nação cruel e impetuosa, que marcha por toda a extensão da terra para apoderar-se de moradias que não lhe pertencem.
É uma nação apavorante e temível, que cria a sua própria justiça e promove a sua própria honra.
Seus cavalos são mais velozes que os leopardos, mais ferozes que os lobos no crepúsculo. Sua cavalaria vem de longe. Seus cavalos vêm a galope; vêm voando como ave de rapina que mergulha para devorar; todos vêm prontos para a violência.
Suas hordas avançam como o vento do deserto e fazendo tantos prisioneiros como a areia da praia. Menosprezam os reis e zombam dos governantes. Riem de todas as cidades fortificadas, pois constroem rampas de terra e por elas as conquistam. Depois passam como o vento e prosseguem; homens carregados de culpa, e que têm por deus a sua própria força“.
Essa é a descrição de Deus das pessoas que Ele está levantando para responder à oração de Habacuque. Se você não soubesse nada sobre os babilônios, que palavras os descreveriam, que adjetivos daria a eles enquanto eu lia esses versículos? Orgulhosos, arrogantes, poderosos, violentos, aterrorizantes, implacáveis. De fato, os babilônios eram talvez as pessoas mais implacáveis de todo o mundo antigo.
Destemidos. Todos os outros povos os temiam, mas eles eram destemidos. Orgulhosos. Eles eram terroristas. Eles eram zombadores, sem deus, sem consciência. Eles eram temidos por sua crueldade.
Enquanto eu lia este trecho, além de algumas das palavras que acabamos de citar, aqui estão algumas que me vêm à mente.
Eles eram corruptos, agressivos, cruéis, vis, ferozes, enérgicos e brutais. Eles estavam determinados a dominar o mundo. Você os vê assumindo o controle como uma tempestade —varrendo e dominando o mundo conhecido.
Invencíveis — pelo menos é o que eles pensavam. Irresistíveis. Todos caíam como peões diante de seu ataque.
Inconquistáveis, indomáveis, inexpugnáveis, dominantes, avassaladores — esta é a impressão que temos ao pensar naquele povo.
Arrogantes, orgulhosos. Eles adoravam sua própria força, “têm por deus a sua própria força” (v. 11). Eles pensam que são deuses. Esta é uma potência mundial arrogante, implacável, cruel, e esses são os instrumentos que Deus escolheu e pretende usar para cumprir Seus propósitos no mundo.
Deus diz: “Estou trabalhando em seus dias, e aqui está o que estou fazendo. Estou levantando este grupo de terroristas impiedosos, arrogantes e violentos para cumprir meus propósitos e responder às suas orações de que lidarei com o pecado e a injustiça em Judá.”
Deus está realizando uma obra, mas não é o que esperávamos. Não é do jeito que teríamos planejado porque é uma obra de juízo. Deus vai exercer a ira e o juízo, e Ele vai usar esta nação violenta, cruel e arrogante — os babilônios — para fazer isso. As pessoas estão espantadas. É por isso que Deus disse: “fiquem atônitos e pasmem.”
Eles não podem acreditar. Isso não é o que eles esperavam que Deus fizesse. Deus diz: “Vou lidar com os pecados do meu povo por meio de um povo ainda mais ímpio.” Deus disse: “Estou levantando uma nação ímpia, pagã, sem deus, implacável e violenta para cumprir meus propósitos com meu povo escolhido.”
Você se pergunta, como Habacuque fez — e veremos isso — por que Deus usou os babilônios? Eu me pergunto se talvez fosse para ser um retrato do que Judá se tornaria se não fosse controlada; se ela não fosse disciplinada por Deus. É nesse caminho que o pecado vai te levar.
Estava com alguns amigos, e estudamos o livro de Habacuque juntos, e nessa família tinha alguns adolescentes..
Enquanto discutíamos sobre Habacuque, levantamos a seguinte pergunta: “Por que Deus escolheria os babilônios, um povo assim, para cumprir Seus propósitos?” Um desses adolescentes disse: “Deus deve ter ficado terrivelmente irritado com o pecado do Seu povo para usar pessoas como os babilônios para lidar com eles.”
Achei que ele teve uma incrível percepção sobre o que estava acontecendo. Deus disse: “Isso é o quanto o seu pecado me incomoda. Isso é o quanto me preocupa. Isso é o quanto estou perturbado pelo seu pecado. Vou levantar um povo feroz, traiçoeiro, violento e implacável para vir e castigar vocês.”
Se estivéssemos escrevendo isso nos tempos modernos, seria como se Deus dissesse a nós: “Estou levantando a China, ou a Rússia, ou o Iraque para aterrorizar sua nação, conquistar os Estados Unidos, perseguir e aprisionar todos os cristãos. Eles vão chegar. Eles vão dominar o mundo, vão dominar seu país, suas famílias e sua terra.”
Estávamos orando por avivamento, e dizemos: “Senhor, não é bem assim que eu imaginava que farias.”
Bem, talvez os Babilônicos não fossem uma grande potência mundial como essas nações que acabamos de mencionar. Talvez Deus estivesse dizendo: “Vou levantar juízes corruptos, autoridades públicas, legisladores, um cônjuge abusivo, um chefe ímpio e perverso, um professor ou treinador ímpio e sem Deus na vida do seu filho.”
Veja bem, Deus não está, por nem um momento sequer, aprovando essas obras malignas, mas Deus está dizendo: “Posso usar qualquer instrumento para cumprir Meus propósitos na vida dos Meus filhos.”
Às vezes, Deus escolhe e usa os instrumentos mais improváveis de todos. Deus usou uma nação ímpia e violenta para purificar Seu povo, para cumprir Seus propósitos. Parece absurdo. Não é como esperávamos que Deus trabalhasse. E essa é uma das chaves para entender o livro de Habacuque. Deus frequentemente age de maneiras inesperadas.
Deus não faz as coisas como nós achamos que seria o melhor. Novamente, se soubéssemos como escrever esse roteiro, seríamos Deus, e não precisaríamos de Deus.
Mas Deus diz: “Você não é Deus. Eu sou Deus. Eu estou escrevendo o roteiro. Eu sei o que estou fazendo.” Aqui é onde você precisa confiar que Deus sabe o que está fazendo, que Ele tem um propósito, e que Seu propósito é bom.
Vou fazer algumas observações e destacar alguns pontos de aprendizado que acho relevantes para nós. Primeiro, é óbvio a partir deste trecho que Deus sabe tudo sobre nossos opressores.
As circunstâncias e as pessoas na vida que nos oprimem não surpreendem a Deus. Ele é quem deu a descrição que acabamos de ler no capítulo 1. Esta não é a descrição de Habacuque sobre os babilônios, esta é a descrição de Deus.
Parece que Deus conhece bem essas pessoas. Ele é quem disse que eles são implacáveis; são vis; são aterrorizantes. Deus os descreveu, e Deus conhece todos os detalhes e descrições das pessoas e circunstâncias que estão oprimindo a você e a mim.
Às vezes nos perguntamos se Deus sabe o quão maus os ímpios realmente são ou o quão mal estamos ou o quanto eles estão nos afetando ou o que os ímpios estão planejando.
Quero assegurar você a partir deste trecho — Deus sabe. Deus sabe o que eles estão fazendo. Deus sabe o que eles vão fazer. Deus sabe quais são os planos deles. Ele os descreveu.
Deus sabe. Ele vê. Às vezes Ele permite que homens maus causem estragos. Lembrando que até os ímpios fazem parte do plano de Deus para os justos. Até os ímpios fazem parte do plano de Deus para manifestar e exibir Sua glória no mundo.
Deus diz: “Um dia farei com que até a ira dos homens me louve.” Não é como se Deus tivesse este plano, e estivesse tentando realizar Seus propósitos no mundo, mas todos esses homens e nações e circunstâncias ímpias estivessem interrompendo o plano de Deus. Eles não pegam Deus desprevenido. Deus não precisa se defender.
“Oh, como vou contornar os babilônios?” ou “Como vou contornar esse chefe ímpio ou esse treinador ou essa pessoa ou essa nação?” Não. Na verdade, Deus usa os ímpios como instrumentos e ferramentas em Suas mãos para cumprir Seus propósitos.
Porém, não me peça para entender completamente ou que eu explique como isso funciona. Eu não posso, e você também não pode. Mas você pode confiar que é verdade. Deus diz: “Estou levantando os babilônios.” Deus é quem está ordenando, determinando e orquestrando as circunstâncias aqui para cumprir Seus propósitos.
Vemos a soberania de Deus sobre todos os assuntos mundiais. Deus é soberano sobre nações, sobre reis, sobre eventos, sobre a história. Cada nação neste mundo e cada pessoa neste mundo, em última análise, está sob a mão e o controle de Deus.
Não há pessoa, circunstância, nação, terrorista, ladrão ou qualquer coisa que possa entrar em sua vida, se você é um filho de Deus, sem a permissão e o plano de Deus.
Eu sei que isso levanta algumas questões difíceis de entender. Será que Deus ordenou que essa coisa terrível acontecesse na minha vida? Deus nunca faz o pecado acontecer, mas este é um mundo caído. Deus está no processo de redimir e fazer todas as coisas novas. Parte desse processo é que Deus trabalha soberanamente — até mesmo por meio de pessoas e circunstâncias ímpias e eventos ímpios.
É perturbador para a nossa teologia, para nossas mentes tão limitada à visão do todo, ler um verso que diz: “Estou levantando os babilônios.” Seria uma coisa se Deus dissesse: “Os babilônios estão se levantando, e vou trabalhar apesar deles”, mas não é isso que está escrito aqui.
Deus diz: “Estou levantando os babilônios — aquelas nações, aqueles reis ímpios, aqueles governantes ímpios.” Deus está os movendo como peças em um tabuleiro de xadrez e os usando para cumprir Seus propósitos soberanos.
Os babilônios achavam que eram soberanos, independentes e poderosos. Eles não perceberam que eram apenas peões nas mãos de um Deus soberano e que Deus os estava usando de uma forma que teria um impacto significativo sobre Seu povo e cumpriria Seus propósitos no mundo.
Deus é soberano. Lembre-se de que às vezes Deus responde às nossas orações deixando as coisas piorarem em vez de melhorarem. Às vezes, as coisas pioram antes de melhorar, e nós gritamos, urramos, batemos os pés e dizemos: “Não, Deus! Isso não é o que eu queria! Isso não é o que eu tinha em mente! Como é que tu podes fazer isso? Eu não entendo.”
Nós choramos, resmungamos, ficamos preocupadas, estressadas e lutamos com Deus. Mas saiba que às vezes Deus responde às nossas orações exatamente da forma que estamos resistindo.
Você não pode dizer a Deus como Ele deve responder às suas orações e como lidar com suas preocupações. Habacuque disse a Deus: “Por que não fazes alguma coisa?”
Deus respondeu e disse: “Eu estou fazendo algo.”
Habacuque vai dizer, conforme vamos ver no nosso próximo episódio: “Isso não é exatamente o que eu tinha em mente, Deus. Não é assim que eu queria que agisses.” Estamos orando por avivamento, e Deus diz: “Você quer avivamento? Eu posso escolher purificar e transformar Meu povo nesta nação por meio de sofrimento, aflição, desastre financeiro, terrorismo.”
Quando li a frase no verso 10 sobre os babilônios: “Riem de todas as cidades fortificadas, pois constroem rampas de terra e por elas as conquistam… Menosprezam os reis e zombam dos governantes”, pensei nos terroristas de 11 de setembro atacando aquelas fortalezas super imponentes e simplesmente rindo enquanto as destruíam.
Pessoas ímpias agem como pessoas ímpias. E nós pensávamos que éramos invencíveis. Deus diz: “Você pensa que é invencível? Deixe-me mostrar que você não é.” Oramos por avivamento, e Deus diz: “Vou derrubar as coisas nas quais você confia.”
Confiamos no dinheiro, confiamos em nós mesmas. Na verdade, não somos tão diferentes dos babilônios, e Deus diz: “Eu sei como lidar com você. Eu sei como purificar você. Eu sei como cumprir Meus propósitos em sua vida.”
Oramos por avivamento, e Deus envia fome, perigo, espada, desastre financeiro, pragas ou doenças. E dizemos: “Senhor, isso não era o que tínhamos em mente. Não era assim que esperávamos que respondesse. Isso não era o que pensávamos que o Senhor faria.”
Deus diz: “Deixe-me responder. Deixe-me fazer do meu jeito. Estou fazendo uma obra em seu dia. É minha obra. Confie em Mim.” Você quer que Deus lide com seu marido ímpio? Você quer que Deus o mude? Ore por ele.
Você ora: “Deus, salva este homem”, ou “Deus, salva meu filho ou minha filha”, e Deus age de uma forma surpreendente em suas vidas. Talvez não como você esperaria. De repente seu marido perde o emprego por causa de uma acusação falsa, ou tem um novo chefe ímpio e seu marido fica numa situação insuportável no trabalho, e você pensa: “Oh Deus, não quero que ele passe por essas dificuldades, só que ele se converta.“
Deus está dizendo: “Talvez eu precise tornar a vida dele tão insuportável até que ele se renda e se converta.” Então vemos as pessoas que amamos sofrendo, e queremos resgatá-las da Cruz.
Deus diz: “Não. Estou fazendo essa obra. Estou levantando um chefe ímpio. Estou levantando essa circunstância. Estou levantando essa situação. Deixe-Me ser Deus, e deixe-Me responder à oração da maneira que sei que é melhor.”
Você pode confiar em Deus. Ele sabe o que está fazendo. Ele está fazendo uma obra em nossos dias. Fiquem atônitas e pasmem. Ele está fazendo uma obra que, se pudéssemos ver e saber, ficaríamos maravilhadas. Não acreditaríamos.
Quando Deus nos diz qual é a obra, Ele nos dá a visão. “Estou trazendo essas circunstâncias, essa situação, esse mal, essa atrocidade horrível, essa coisa para sua vida, seu mundo, sua casa, sua igreja.” Deixe Deus ser Deus.
Deixe-O usar os babilônios, se é isso que Ele deseja para cumprir Seus propósitos. Esse não é o fim da história, e é por isso que espero que você não pare de ouvir esta série, porque não é o fim, é um capítulo.
É um capítulo importante. É um conceito importante. Saiba que além de Deus usar os babilônios, Ele tem planos muito maiores, grandiosos e maravilhosos. Maravilhe-se. Fique atônita e confie.
Raquel: Se você tem pedido a Deus para responder à sua oração, o ensinamento de hoje de Nancy DeMoss Wolgemuth pode ajudá-la a ampliar seu entendimento sobre como Deus pode responder sua oração.
Este episódio faz parte da série chamada “Habacuque: Passando do medo para a fé”. Estamos estudando o medo de Habacuque, mas ainda não chegamos à fé — então fique conosco. Como Nancy acabou de mencionar, estamos analisando algumas das partes mais difíceis do livro, então não desista aqui. Veremos sua jornada da angústia à fé nas próximas semanas.
Enfrentando Nossos Medos: Encontrando Sua Fidelidade é um livreto de Nancy que lida com os medos que a impedem de se render completamente a Cristo e você descobrirá a fidelidade confiável de Deus. Ao fazer uma doação de qualquer valor, enviaremos os PDF do livreto Enfrentando Nossos Medos.
Visite avivanossoscoracoes.com para fazer sua doação, e depois solicite a sua cópia do livreto através do e-mail contato@avivanossoscoracoes.com.
Quando Deus disciplina você, nunca é por vingança. Ele não exige que você pague antes de estar disposto a perdoar — então por que Ele nos disciplina? Qual é o propósito disso? Vamos falar mais sobre isso na segunda-feira, aqui no Aviva Nossos Corações. Aguardamos você!
Agora, Nancy está aqui para encerrar em oração.
Nancy: Senhor, essas coisas estão tão além da nossa compreensão, e elas nos lembram que não somos Deus, mas Tu és. Confiamos em Ti. Queremos confiar mais em Ti. Precisamos confiar mais em Ti.
Senhor, quero orar por alguma mulher que esteja ouvindo hoje e sentindo que está sendo dominada pelos babilônios. Ajude-a a ver que Tu permitiste circunstâncias na vida dela e que está as usando para Teus propósitos.
Sabemos que não trarás o castigo por mais tempo ou com mais dor do que for absolutamente necessário para cumprir os Teus propósitos.
No meio das dificuldades, no meio dos desafios, oro para que nos ajude a confiar e a saber que Tu és Deus e estás cumprindo oa Teus propósitos. Oro em nome de Jesus, amém.
Raquel: O Aviva Nossos Corações é o ministério em língua portuguesa do Revive Our Hearts com Nancy DeMoss Wolgemuth, chamando as mulheres à liberdade, à plenitude e à abundância em Cristo.
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