Igualmente importantes
Raquel Anderson: Aqui está Nancy DeMoss Wolgemuth.
Nancy DeMoss Wolgemuth: Homens e mulheres são igualmente importantes para Deus, igualmente valiosos para Deus. Você nunca encontrará a Bíblia depreciando as mulheres. Você nunca encontrará a Bíblia menosprezando as mulheres. E você não encontrará a Bíblia menosprezando ou depreciando os homens. Você encontra a Bíblia atribuindo valor, mérito e importância a homens e mulheres, criados à imagem de Deus.
Raquel: Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth.
No último episódio, Nancy começou uma série chamada Uma Visão para Feminilidade Bíblica. Ela está nos dando uma base bíblica e sólida sobre o que significa abraçar o papel que Deus nos deu como mulheres. Enquanto ainda estamos no início da série, Nancy abordará uma pergunta que acabará por surgir. A Bíblia ensina que os homens são mais importantes que as mulheres? Com vocês Nancy, na voz de Renata …
Raquel Anderson: Aqui está Nancy DeMoss Wolgemuth.
Nancy DeMoss Wolgemuth: Homens e mulheres são igualmente importantes para Deus, igualmente valiosos para Deus. Você nunca encontrará a Bíblia depreciando as mulheres. Você nunca encontrará a Bíblia menosprezando as mulheres. E você não encontrará a Bíblia menosprezando ou depreciando os homens. Você encontra a Bíblia atribuindo valor, mérito e importância a homens e mulheres, criados à imagem de Deus.
Raquel: Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth.
No último episódio, Nancy começou uma série chamada Uma Visão para Feminilidade Bíblica. Ela está nos dando uma base bíblica e sólida sobre o que significa abraçar o papel que Deus nos deu como mulheres. Enquanto ainda estamos no início da série, Nancy abordará uma pergunta que acabará por surgir. A Bíblia ensina que os homens são mais importantes que as mulheres? Com vocês Nancy, na voz de Renata Santos.
Nancy: Você provavelmente está ciente de que existem aqueles em nossa cultura hoje que dizem que não há diferenças reais entre homens e mulheres, exceto pelas óbvias diferenças fisiológicas.
Bom, li algo outro dia e, se nada mais te convencer de que existem profundas diferenças entre homens e mulheres, isso a convencerá. E tem a ver com o procedimento para sacar dinheiro em um caixa eletrônico nos Estados Unidos. Alguém observou a diferença entre a maneira como os homens retiram dinheiro de um caixa eletrônico e a maneira como as mulheres retiram dinheiro de um caixa eletrônico.
Para os homens, é bastante simples. Aqui está o procedimento masculino, lembrando que, nos Estados Unidos, os caixa eletrônicos também podem ser acessados pelo modelo de drive-thru:
- Dirigir-se até o caixa eletrônico.
- Abaixar a janela do seu carro.
- Inserir o cartão na máquina e digitar a sua senha.
- Digitar a quantia de dinheiro que precisa e fazer o saque.
- Retirar o cartão, o dinheiro e o recibo.
- Fechar a janela do carro.
- Sair com o carro.
É assim que este escritor descreve a forma dos homens sacam o dinheiro de um caixa eletrônico nos Estados Unidos. Agora, aqui está o procedimento feminino. E para começar, só vou dizer que são 27 passos:
- Dirigir-se até o caixa eletrônico.
- Manobrar para frente e para trás a quantidade de vezes necessárias para alinhar a janela do carro com o caixa eletrônico.
- Acionar o freio de mão e abaixar a janela.
- Encontrar a bolsa e remover todo o seu conteúdo no banco do passageiro para localizar o cartão.
- Dizer à pessoa no celular que você ligará de volta e desligar.
- Tentar inserir o cartão na máquina.
- Abrir a porta do carro para facilitar o acesso ao caixa por conta da grande distância que o carro se encontra.
- Inserir o cartão.
- Reinserir o cartão da maneira correta.
- Vasculhar a bolsa para encontrar a agenda com sua senha escrita na contracapa.
- Digitar a Senha.
- Clicar em cancelar e digitar novamente a senha correta.
- Digitar a quantia de dinheiro que precisa.
- Checar a sua maquiagem no retrovisor. (Não vi isto na lista dos homens!)
- Retirar o dinheiro e o recibo.
- Esvaziar a bolsa novamente para localizar a carteira e colocar o dinheiro dentro dela.
- Escrever o valor do débito no registro de cheques e colocar o recibo no verso do talão de cheques.
- Verificar a maquiagem novamente.
- Dirigir um metro para frente.
- Dar ré para voltar ao caixa eletrônico.
- Remover o cartão.
- Voltar a esvaziar a bolsa, localizar o porta-cartões e colocar o cartão no lugar correto.
- Dizer “Me desculpe” para o motorista que está esperando atrás de você.
- Ligar novamente o motor e sair.
- Ligar novamente para a pessoa com quem estava falando.
- Dirigir por uns dois ou três metros.
- Soltar o freio de mão.
Quando se trata de toda essa questão relacionada a masculinidade e a feminilidade, queremos usar a perspectiva bíblica, não apenas o que pensamos. Na verdade, nossas opiniões sobre essa questão não importam muito, e o que outras pessoas dizem não importa muito. O que importa é o que Deus diz.
Precisamos começar com o pressuposto de que o plano de Deus é bom. O desígnio de Deus para homens e mulheres – e para o casamento e para os relacionamentos humanos – está certo; isso é necessário e importante.
Pensando nisso, pergunto: quem sabe melhor como a vida deve funcionar do que o próprio criador e autor da vida? Foi Deus que nos criou. Ele nos fez; Ele sabe como funcionamos. Precisamos olhar para o plano Dele para descobrir como devemos agir. As coisas funcionam melhor quando estão de acordo com o propósito para o qual foram projetadas.
Isso vale para a cadeira na que estou sentada. Ela foi projetada para ser uma cadeira, por isso funciona melhor quando você a usa como uma cadeira. Agora, seria tolice eu tentar usar essa cadeira como algo que não foi projetada para ser – digamos, um garfo ou um piano. Ela não funcionaria como um garfo ou piano, porque não foi projetada para ser um garfo ou um piano. Foi projetada para ser uma cadeira.
Quando agimos de acordo com o plano de Deus, com o propósito e o desígnio de Deus em relação à nossa feminilidade, e quando os homens agem de acordo com o plano, o propósito e o desígnio de Deus em relação à sua masculinidade, Deus é glorificado. As coisas funcionam; as coisas dão certo. Somos abençoados, e outros são abençoados também.
Nesses próximos estudos, quero explorar várias perguntas. A primeira é: O que a Bíblia ensina sobre a masculinidade e a feminilidade – sobre gênero? Não vamos explorar isso em profundidade; darei uma visão geral. E certamente não vou responder a todas as perguntas. De fato, provavelmente levantarei mais perguntas do que responderei. Porém, quero, pelo menos, nos fazer pensar sobre o que a Bíblia ensina sobre as questões de gênero.
Depois, queremos avançar para a pergunta: tudo isso realmente importa? E se sim, por que isso importa? O que está em jogo em toda essa questão? O que temos a perder e o que temos a ganhar ao vermos nossa masculinidade e nossa feminilidade na perspectiva de Deus?
E então: que diferença tudo isso deve fazer? Que diferença isso deve fazer para nós individualmente como mulheres? Que diferença deve fazer para nós corporativamente como o corpo de Cristo neste mundo? Então, é esse o caminho que seguiremos nos próximos dias.
Apenas para estabelecer um fundamento básico aqui, acho que todos nós teríamos que concordar – se estivermos comprometidos com a autoridade da Bíblia – que a Bíblia afirma que homens e mulheres foram criados à imagem de Deus. Homens e mulheres foram criados. Isso significa que nos não evoluímos. Nós não “acontecemos” simplesmente. Não somos o resultado do acaso. Fomos criados por Deus e criados à imagem ou semelhança de Deus.
Desta forma, isso significa que homens e mulheres têm igual mérito, igual valor e igual dignidade como pessoas diante de Deus. A Bíblia ensina esse tipo de igualdade – que temos igual mérito, igual valor diante de Deus como pessoas, homens e mulheres.
A igualdade entre homens e mulheres é afirmada no relato da criação no primeiro capítulo da Bíblia. Vimos esse versículo na última sessão, Gênesis 1:27 diz: “Criou Deus o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou”. Igualmente à Sua imagem. Não foi: “Deus criou o homem à sua imagem, mas a mulher é algo inferior”. Não, homem e mulher – Ele criou os dois à sua imagem.
Então, isso nos sugere que homens e mulheres são igualmente importantes para Deus, igualmente valiosos para Deus. Você nunca encontrará a Bíblia depreciando as mulheres. Você nunca encontrará a Bíblia menosprezando as mulheres. E você não encontrará a Bíblia menosprezando ou depreciando os homens. Você encontra a Bíblia atribuindo mérito, valor e importância a homens e mulheres, criados à imagem de Deus.
Penso no título de um livro de uma mulher que conheço, o nome dela é Rebecca Jones , e o livro se chama “O Cristianismo Oprime as Mulheres?”. Eu amo esse título porque reflete no que a nossa cultura passou a acreditar ser verdade sobre a Palavra de Deus. Muitos em nossa cultura diziam: “O cristianismo diminui as mulheres” e eles tiravam versículos de seus contextos para provar o ponto deles.
Você não encontrará isso na Bíblia. Você não encontrará na Bíblia, versículos que menosprezem, depreciem ou diminuam as mulheres. O que encontramos é Deus atribuindo status, mérito e valor a homens e mulheres. Ambos são preciosos aos Seus olhos.
É importante, ao passarmos a falar sobre algumas das diferenças entre homens e mulheres, que comecemos com o princípio fundamental de que ambos foram criados à imagem de Deus, iguais aos Seus olhos. É possível ver essa igualdade na maneira como Jesus tratava as mulheres na cultura em que vivia. A sua cultura não respeitava as mulheres e, muitas vezes, as consideravam como nada mais que uma propriedade. Em alguns casos, nessas culturas, as mulheres não tinham permissão de serem ensinadas ou não eram consideradas, em nenhum sentido, herdeiras iguais da graça da vida.
Jesus exaltou o status das mulheres. Jesus mostrou respeito e bondade para com as mulheres. Você o vê tratando as mulheres de uma maneira que reflete a Sua crença de que elas foram criadas à imagem de Deus.
No Novo Testamento, você vê, quando chegamos ao Pentecostes, que o Espírito Santo, na formação da igreja, é derramado de uma nova maneira sobre homens e mulheres. Mais uma vez, estamos falando de evidências na Bíblia, o Antigo e o Novo Testamentos, de que homens e mulheres são iguais diante de Deus.
Em Atos 2, em seu sermão do Pentecostes, Pedro cita o livro do Antigo Testamento de Joel, capítulo 2. E você lê nesses versículos assim: “Nos últimos dias, diz Deus, derramarei do meu Espírito sobre todos os povos”. Deus diz, “derramarei do meu Espírito sobre todos os povos. Os seus filhos e as suas filhas profetizarão, os jovens terão visões, os velhos terão sonhos” ( Atos 2:17-18; ver também Joel 2:28-29).
Portanto, sem aprofundar a discussão sobre o que tudo isso significa, fica claro que Deus derramou o Seu Espírito igualmente sobre homens e mulheres. Deus não deu aos homens uma dispensação especial do Espírito Santo. Deus derramou o Seu Espírito sobre homens e mulheres igualmente.
Lemos, continuando no Novo Testamento, que homens e mulheres foram igualmente batizados e inseridos no corpo de Cristo. Ou seja, aqueles que se arrependeram de seus pecados e depositaram a sua fé em Jesus Cristo tornaram-se igualmente parte do corpo de Cristo. E eles compartilham igualmente os privilégios da salvação, os privilégios da redenção. Homens e mulheres têm igual acesso a Deus.
Por exemplo, no capítulo 3 de Gálatas, o apóstolo Paulo diz: “pois os que em Cristo foram batizados, de Cristo se revestiram”. Ele está falando com homens e mulheres. Se você está em Cristo, você foi batizado e inserido em Seu corpo. Ele continua: ” Não há judeu nem grego, escravo nem livre, homem nem mulher; pois todos são um em Cristo” (versículos 27-28).
Agora, como veremos, Paulo não quer dizer com esse versículo que não há diferenças entre homens e mulheres. Mas ele diz que temos igual participação nos privilégios e bênçãos da redenção, igual acesso a Deus através de Jesus Cristo. Vemos, também, em 1 Coríntios 12 que, como membros do corpo de Cristo, todos nós recebemos dons espirituais – não apenas dons dados aos homens para servir ao Senhor. Deus deu dons espirituais a toda mulher que creu. 1 Coríntios 12:7 diz: “A cada um” — quem seria cada um? São todos os membros do corpo de Cristo, que como já sabemos, são homens e mulheres —“ A cada um, porém, é dada a manifestação do Espírito, visando ao bem comum”.
Sabe, você não pode simplesmente olhar para o seu pastor e dizer: “Bem, ele recebeu um dom espiritual para servir ao Senhor”. Não. Você recebeu um dom espiritual para servir ao Senhor também. E Deus nos dá diferentes dons, diferentes manifestações do Espírito, para servi-Lo para o bem comum, para a edificação de todo o corpo de Cristo.
Isso significa que, como mulher, ao exercitar os dons que Deus me deu através do Seu Espírito, todo o corpo, incluindo homens e mulheres, é edificado em Cristo. Assim, a Bíblia afirma que homens e mulheres foram criados à imagem de Deus e têm igual mérito e valor diante de Deus.
Ao mesmo tempo, a Bíblia também afirma que existem diferenças criadas por Deus entre homens e mulheres. Igualdade não significa uniformidade. Agora, ninguém contesta as óbvias diferenças fisiológicas entre homens e mulheres. Porém, acho importante perceber que essas diferenças externas ou fisiológicas são apenas um reflexo de diferenças mais profundas e fundamentais que Deus criou entre homens e mulheres.
Eu serei a primeira a reconhecer que hoje é politicamente incorreto falar de diferenças entre homens e mulheres. De fato, você pode perder seu emprego por causa disso. Basta perguntar a Lawrence Summers, que é o ex-presidente da Universidade Harvard. Ele ousou sugerir em uma conferência acadêmica que poderia haver alguns fatores inatos – não apenas sociais, mas alguns fatores inatos – para explicar por que existem mais homens do que mulheres em cargos de alto nível em ciência e engenharia. E o departamento para o qual ele estava falando ficou em pé de guerra e acabou se livrando dele como presidente da Harvard.
Então, nesta série eu sei que estamos pisando em um terreno tortuoso, em que até os anjos temem pisar. Eu sei que vamos receber algumas cartas reclamando disso. E nós amamos cartas aqui no Aviva Nossos Corações. Até amamos as cartas de pessoas que não concordam com tudo o que dizemos.
Sei que muitas vidas foram grandemente impactadas pelos escritos e pelo ministério de Elisabeth Elliot. Ela tem sido uma mentora em minha própria vida e ministério. Ela contribuiu com um capítulo para um livro sobre masculinidade e feminilidade bíblicas que foi escrito há mais de 10 anos. Nesse capítulo, aqui está o que ela tinha a dizer sobre essas diferenças (lembre-se, isso foi escrito há mais de dez anos):
Ao longo dos milênios da história, até as duas últimas décadas, as pessoas tinham como certo que as diferenças entre homens e mulheres eram tão óbvias que não precisavam de comentários. Elas aceitavam as coisas como elas eram. Mas nossos pressupostos simples foram atacados e confundidos. Perdemos nosso rumo em meio a uma névoa de retórica sobre algo chamado: “igualdade”. Desta forma, me sinto em uma posição desconfortável por ter que trabalhar para educar as pessoas sobre o que antes era perfeitamente óbvio para o mais simples camponês.
Ela está dizendo, “Todos pareciam entender, e agora a pessoa mais instruída parece não entender”. Bom, volto ao capítulo 1 de Gênesis, versículo 27. Deus criou o homem (humanidade) à imagem de Deus. Homem e mulher os criou. Há algo diferente em homens e mulheres. Eles são criados à imagem de Deus. Eles foram criados para carregar ou refletir a imagem de Deus. Mas existem diferenças. Há algo diferente entre homem e mulher.
E realmente, se você pensar bem, é um exercício de futilidade negar a existência de diferenças, porque nada – nenhum estudo, retórica ou discussão – pode mudar a realidade de que Deus criou os homens diferentes das mulheres. E essas diferenças são muito mais profundas do que as óbvias diferenças fisiológicas. Ao revisar as minhas anotações esta manhã, pensei na música de My Fair Lady (Minha Bela Dama), na qual o professor Higgins diz ao coronel Pickering: “Por que uma mulher não pode ser mais parecida com um homem?” Alguns de vocês devem se lembrar dessa música. Bem, graças a Deus pelas diferenças! Se fôssemos exatamente iguais, um de nós seria desnecessário.
Precisamos das diferenças um do outro. Nossas diferenças visam complementar-se, fortalecer-se mutuamente. E, novamente, essas diferenças não são apenas as óbvias fisiológicas. Elas são muito mais fundamentais do que isso, e são diferenças criadas por Deus. Essas diferenças existem para se equilibrar, se complementar.
Esta é uma ilustração boba, mas pense em uma faca e um garfo. Ambos são utensílios que usamos para comer, mas são diferentes. Eles são feitos para se complementar. Tente comer com duas facas ou tente comer um bife com dois garfos. Você precisa da faca e do garfo. Você precisa das diferenças que existem entre eles. Existem coisas iguais neles, mas você precisa das diferenças.
E nas diferenças entre homens e mulheres, Deus não pretendia que fossemos independentes um do outro. Deus não pretendia que fossemos concorrentes, mas que fossemos interdependentes, que nos completássemos. Assim, o homem e a mulher foram criados para ter propósitos complementares – não idênticos, mas complementares. Temos uma pista disso, um vislumbre disso, no capítulo 3 de Gênesis, quando vemos as diferentes consequências que Deus impôs ao homem e à mulher depois que pecaram. Suas consequências não eram idênticas (versículos 16-19).
Nas diferentes consequências, você obtém um vislumbre de como Deus criou homens e mulheres diferentes. Para a mulher, Deus disse, “Multiplicarei grandemente o seu sofrimento na gravidez; com sofrimento você dará à luz filhos”. Quantas mães aqui diriam: “Isso é verdade”? Sim, é. Deus disse: “Multiplicarei a sua dor ao dar à luz”. A consequência que foi dada à mulher foi dada a ela em sua esfera distinta e única como portadora e nutridora da vida.
Agora, isso não significa que toda mulher será abençoada com filhos físicos. Eu não tenho filhos físicos. Isso é verdade para algumas de vocês também. Porém, isso significa que apenas as mulheres podem ter filhos. Isso é algo que uma mulher pode fazer, e que um homem não pode fazer. Creio que esta realidade ilustra algo mais profundo—que Deus planejou que a mulher tivesse seu domínio primário de vida como portadora e nutridora da vida, doadora de vida, dando à luz a próxima geração. Esse é o principal campo de vocação e esforço da mulher, o que significa que foi aqui que ela experimentou as consequências de seu pecado.
Para o homem, Deus disse, “Maldita é a terra por sua causa. . . ela lhe dará espinhos e ervas daninhas. . . com o suor do seu rosto você comerá o seu pão”. Então, em que o homem foi afetado como consequência de seu pecado? Ele foi afetado em sua esfera de responsabilidade primária, que seria? No local de trabalho, como provedor de sua família.
Agora, isso não significa que os homens não podem nutrir. Isso não significa que as mulheres nunca trabalhem fora de casa. Porém, isso se relaciona com as esferas primárias de responsabilidade do homem e da mulher serem diferentes.
Chegamos à conclusão de tudo isso no versículo 31 de Gênesis 1: “E Deus viu tudo o que havia feito, e tudo havia ficado muito bom”. Isso incluía homens e mulheres. Incluía o fato de que era bom eles terem sido criados à Sua imagem, que eles fossem semelhantes em muitos aspectos. Mas também incluiu suas diferenças. Essas diferenças são muito boas. Essas diferenças são um dom de Deus. Elas são algo a ser recebido, estimado, protegido, em vez de ser negado ou rejeitado.
Como mulher, quero dizer a vocês – sei que algumas de vocês são mulheres mais jovens e estão apenas começando a sua jornada em direção à feminilidade. Deixe-me dizer que vocês têm uma escolha como mulheres. Vocês podem receber o dom que Deus lhes deu ou podem rejeitá-lo. Vocês podem dizer: “Eu não quero ser mulher. Eu gostaria mais de ser como um homem. Eu invejo, cobiço as coisas que Deus deu distintamente aos homens”. Você pode lutar contra isso; você pode resistir, mas esse será um caminho que levará a miséria. Será um caminho para o que Adão e Eva experimentaram em seu casamento e família, que foi a falência, a hostilidade e o conflito. Ou você pode optar por abraçar, receber, aceitar o dom da feminilidade com suas diferenças em relação à masculinidade. E você descobrirá que esse será um caminho para grandes bênçãos e um ótimo meio de cumprir o propósito para o qual Deus te criou.
Raquel: Nancy DeMoss Wolgemuth estará de volta com um desafio final e uma oração. Ela está oferecendo uma imagem bíblica da feminilidade e espero que você estude mais sobre esse assunto. Há muito debate e confusão, e você achará útil estudar a Palavra de Deus e perguntar a Ele: “Qual é o Seu propósito para mim?”
A tendência dos acadêmicos é se dividir em dois grupos: o campo igualitário e o campo complementar. Essas palavras têm alguma influência em sua vida? Descubra na sequência desta série com Nancy. Agora ela está de volta com um pensamento final.
Nancy: Ao orarmos, deixe-me perguntar se você já chegou ao ponto de dizer: “Senhor, agradeço por ter me feito uma mulher. E agradeço por ter me feito diferente dos homens. Agradeço por ter feito os homens diferentes das mulheres. E, Senhor, eu aceito e recebo a minha feminilidade como um presente vindo de Ti”?
Ore comigo e diga: “Senhor, Tu és glorificado em minha vida e por meio dela? Usa-me como mulher e ajuda-me através da Tua graça, a cumprir, como mulher, o teu propósito criado para a minha vida. Senhor, nos oramos juntas em nome de Jesus. Amém”.
Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth faz parte do ministério Life Action.
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