Dia 5: Restaurando os anos
Raquel Anderson: Como é a verdadeira sensação de perdão depois que alguém carrega uma mágoa por décadas? Aqui está o que uma mulher chamada Kathy experimentou.
Kathy: Foi libertador! Foi alegria pura! Foi doloroso também, porque é como deixar pra lá algo que fez parte de você por tanto tempo, que tirar isso de dentro de você, meio que machuca. Mas uma vez que sai, você se sente tão bem!
Raquel: Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, autora do livro Escolhendo o perdão – sua jornada para a liberdade, na voz de Renata Santos.
Aqui no Aviva Nossos Corações, estamos abordando alguns dos assuntos bastante difíceis da vida. Você está ouvindo Nancy ensinar uma série chamada “Lidando com Depressão e Dúvidas”. Bem, se alguém tivesse motivo para estar deprimida, seria a convidada de hoje. Vamos descobrir como Deus a curou de uma …
Raquel Anderson: Como é a verdadeira sensação de perdão depois que alguém carrega uma mágoa por décadas? Aqui está o que uma mulher chamada Kathy experimentou.
Kathy: Foi libertador! Foi alegria pura! Foi doloroso também, porque é como deixar pra lá algo que fez parte de você por tanto tempo, que tirar isso de dentro de você, meio que machuca. Mas uma vez que sai, você se sente tão bem!
Raquel: Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, autora do livro Escolhendo o perdão – sua jornada para a liberdade, na voz de Renata Santos.
Aqui no Aviva Nossos Corações, estamos abordando alguns dos assuntos bastante difíceis da vida. Você está ouvindo Nancy ensinar uma série chamada “Lidando com Depressão e Dúvidas”. Bem, se alguém tivesse motivo para estar deprimida, seria a convidada de hoje. Vamos descobrir como Deus a curou de uma mágoa terrível.
Um painel de amigas se juntará à conversa em alguns minutos: Kathy Helvey, Kim Wagner, Holly Elliff e Maria Johnson. Desde essa gravação, nossa amiga Kathy Helvey foi morar com o Senhor no seu lar celestial. Vamos ouvi-las conversando com uma ouvinte do Aviva Nossos Corações que também se chama Kathy. Aqui está Nancy para começar.
Nancy DeMoss Wolgemuth: Kathy, há pouco estávamos em um pequeno intervalo em nossa sessão de gravação, e você e eu começamos a conversar. Você estava lembrando da primeira vez que veio a uma sessão do Aviva Nossos Corações. Você participou de um dia inteiro de ensino sobre perdão. O que você lembra de ter ouvido, ou o que estava passando em seu coração enquanto ouvia?
Kathy: Acho que naquela época eu estava focando numa coisa muito dolorosa que tinha acontecido comigo no ensino médio, algo que eu nunca havia perdoado. Eu pensei que tivesse perdoado muitas vezes, mas aquilo estava enterrado bem no fundo da minha alma.
Deus me disse o seguinte: “Não, você não perdoou. Você carregou isso por tantos anos e não contou a ninguém. Isso foi enterrado por tanto tempo que você esqueceu por um tempo, mas eu trouxe de volta a fim de que você experimente a liberdade viva, que só o perdão traz. Você tem que perdoar. E a resposta da outra pessoa não é sua responsabilidade.”
Nancy: Lembro-me que no final daquele dia você se levantou e foi até um microfone – estávamos nos encontrando na Igreja Summit. Tínhamos um pequeno grupo de mulheres na sala, e você compartilhou de forma muito aberta e honesta sobre algumas das circunstâncias que aconteceram enquanto você estava no ensino médio e o que foi que Deus tinha trazido à sua mente.
Você sente a liberdade de compartilhar conosco aqui hoje o que foi que Deus estava colocando em seu coração naquele momento?
Kathy: Sim. Minha mente ia e voltava a um ataque que sofri no ensino médio, quando tinha dezesseis anos. Uma das coisas que tornou isso tão doloroso foi que foi feito por garotos que eu pensava que fossem amigos, e não foi apenas um garoto. Enterrei isso todos aqueles anos, e não contei a ninguém.
Eu pensei: Bom, isso vai passar. Isso vai passar. Eu enterrei isso profundamente. Por muito tempo, na verdade, isso passou, mas eu tinha lampejos do acontecido. Eu continuei lembrando como odiava, como detestava eles. Eu disse em meu testemunho que se eu não tivesse medo de ter sido presa por homicídio, teria cometido um crime. Estou convencida disso em meu coração.
Se eu deveria ter feito isso quando tive a oportunidade, o que é claro que nunca fiz, eu não sei. Mas no meu coração eu cometi assassinato. Eu senti isso contra eles no meu coração. Era muito difícil voltar para a escola e pensar que nunca contaria a ninguém, mas eles provavelmente contaram para todo mundo.
Então, meu último ano no ensino médio foi horrível por causa disso, por causa do que havia acontecido. Porque eu senti que quando as pessoas olhavam para mim era isso que estavam vendo, não a mim. Eu disse que eu era maluquinha, acho que essa era uma das razões pelas quais eu me fazia de palhaça. Eu fazia todas aquelas palhaçadas para criar uma distração. Agora consigo ver tudo isso. Naquela época, não conseguia enxergar.
Nancy: E agora, décadas depois, o Senhor estava trazendo isso de volta à sua mente. Se me lembro corretamente, um ou mais daqueles homens nem sequer estão vivos hoje? Certo?
Kathy: Dois deles não estão. Eram três.
Nancy: Alguns diriam: “Olha, isso é passado. Basta enterrar.” Mas por algum motivo, Deus não estava deixando você simplesmente enterrar.
Kathy: Não, Ele não estava, porque eu tinha – numa série de momentos muito difíceis em minha vida, doenças das quais eu não deveria sobreviver, cirurgias das quais eu não deveria sobreviver – me aproximei muito do Senhor. No meu coração, eu tinha certeza de que Deus queria eliminar tudo isso. Ele queria que tudo estivesse certo para que eu pudesse servi-Lo da maneira que precisava e Ele queria que eu O servisse.
Eu sabia que enquanto estivesse com isso no meu coração … Eu percebi isso naquele dia, Nancy, quando você falou sobre perdão, que eu nunca havia perdoado. Isso estava surgindo em meu coração com frequência ultimamente. Olho para trás agora, Nancy, e sei que o Espírito estava me preparando para aquele dia.
Nancy (de uma série de rádio anterior): Quando nos tornamos cobradores de dívidas, no final das contas, esse caminho nos leva ao ressentimento e à amargura. É o caminho da retaliação…
Nancy: Algumas coisas estavam acontecendo com seu marido.
Kathy: Sim. Eu nunca tinha contado ao meu marido, mas finalmente criei coragem suficiente para contar a ele. O interessante foi que ele já havia percebido. Sabe, nossos maridos nos conhecem, às vezes melhor do que pensamos. Ao assistir programas na televisão, se algo aparecia que era relacionado com agressão, ou se eu lia algo, pela minha reação ele percebia que algo tinha acontecido.
Mas ele foi tão maravilhoso e não se intrometeu na minha vida ou no plano que Deus tinha para lidar com o assunto, ele sabia que eu deveria lidar com isso. Ele deixava para lá e apenas me incentivava a falar de uma maneira indireta sobre as coisas e o que aconteceu. Nós discutíamos isso como se tivesse acontecido com outra mulher, não comigo.
Mas foi uma coisa incrível que quando contei a ele, ele já tinha noção do ocorrido.
Nancy (de uma série de rádio anterior): Vamos ver que quando nos tornamos cobradores de dívidas, acabamos nos colocando na prisão.
Nancy: Se alguém tivesse perguntado a você uma semana ou um ano antes, “Você é uma pessoa amargurada?” ou “Existe falta de perdão em seu coração?” Como você acha que teria respondido?
Kathy: Provavelmente teria dito que não, porque pensava que tinha perdoado. Acho que uma das razões pelas quais pensei que tivesse perdoado foi porque dois dos homens haviam morrido e não havia mais nada… Isso era meio que uma dúvida então: “Preciso perdoar? Eles se foram.”
Tenho que dizer que, naquela época, os sentimentos assassinos tinham ido embora porque Deus tinha trabalhado no meu coração o suficiente para eu saber que isso estava errado. Mas quando voltei a falar sobre aquele tempo, tenho que confessar que senti sim vontade de matar, que poderia ter matado aquelas pessoas.
Nancy: Como você percebeu que ainda precisava perdoar, que havia a necessidade de mais perdão?
Kathy: Eu tinha ido a um retiro espiritual, e Deus fez uma obra em meu coração naquele lugar. Eu conversei com Ele por um longo tempo no altar. Tivemos uma longa conversa sobre isso. Então comecei a sentir que, “Bem, talvez eu não tenha os perdoado totalmente.”
Às vezes pensamos que podemos fazer isso ficar bem escondido, dentro de nós mesmas. Mas acho, e agora sei, que para mim, e isso é para mim pessoalmente, eu tinha que fazer isso publicamente.
Kathy (de uma série de rádio anterior): Tenho realmente me esforçado para ser fiel a Deus e tentar fazer a obra Dele. Mas sei que enquanto não liberar perdão sobre todas aquelas coisas, não importa o quanto tempo tenha passado, não serei livre. E digo na sua frente hoje, “Eu perdoo aqueles garotos que agora são homens, mais velhos que eu. Eu os perdoo e oro por eles.”
Kathy: Foi libertador. Foi alegria pura. Foi doloroso também, porque é como deixar pra lá algo que fez parte de você por tanto tempo, que tirar isso de dentro de você, meio que machuca. Mas uma vez que sai, você se sente tão bem. É uma parte de você que está lá que de alguma forma justifica, eu acho, como você se sente.
Mas uma vez que sai, então você se sente limpa, e você se sente inteira. E você sente que, “Aquilo era algo que, no final das contas, eu não queria que estivesse lá.” Era como uma muleta, e me livrei disso.
Foi glorioso. Eu fui para casa e compartilhei com meu marido. Foi um momento tão maravilhoso para nós dois.
Kathy Helvey: Saber o quanto Deus te ama e saber que Ele é soberano sobre tudo que nos acontece – como em Jó.
Sabendo disso e depois olhando para o que você passou, quando você finalmente se reconciliou com Deus? Como você lidou com a ideia de que um Deus amoroso permitiu que isso acontecesse com você?
Kathy: Bem, estudei muito as Escrituras. Repetidamente somos informadas de que as coisas não são fáceis, elas são difíceis. Finalmente percebi através de outras circunstâncias em minha vida que poderia usar situações extremamente difíceis em minha vida para me aproximar de Deus. Isso não tinha nada a ver com Deus não me amar. Tinha a ver com o pecado. É o mundo em que vivemos, o mundo caído em que vivemos e a depravação do homem.
Agradeço ao Senhor por conseguir perdoar até hoje. Aquele momento foi um ponto de referência em minha vida e até para ajudar outras pessoas. Eu percebi que Deus não permitiu que aquela barbaridade acontecesse para me punir; foi a depravação do homem.
Porém, o meu pecado era abrigar o ódio em meu coração e deixar que ele crescesse, e permitir todo esse resíduo sujo ao redor do meu coração. Isso é que é tão impuro e nos distancia de nossa santidade. Acho que a melhor coisa é a liberdade.
Tenho gravado, por escrito, com data ao lado, as porções das Escrituras que você me deu naquele dia. Eu leio e estudo muito isso. Elas me ajudaram em outros meses recentes e a lidar com os meus sentimentos.
Nancy: Você pode dar um exemplo disso?
Kathy: Por exemplo, algo que meu marido tenha feito e que eu não tenha gostado. Eu ficaria emburrada por três ou quatro dias, pensando: “Eu não mereço isso”, ou algo desse tipo. Talvez nenhuma de vocês faça isso.
Nancy: Tenho certeza de que não. (risos)
Kathy: Mas estou tentando ser absolutamente honesta aqui, porque às vezes tinha esses sentimentos. Desde aquele dia – aquele dia marcante na minha vida – o perdão tem sido mais fácil de liberar. Eu não sei se haverá um momento, eu não acredito que haverá um momento na minha vida aqui na terra em que eu não precise perdoar alguém por alguma coisa. Eu não quero mais segurar, guardar, sufocar e me sentir justificada por isso novamente, porque isso é viver em escravidão.
Holly Elliff: Eu notei que você tem a sua Bíblia aberta naquela passagem que você disse que Deus te deu naquele dia. Você pode ler para nós?
Kathy: Sim. Na verdade, foi Nancy que me deu. Eu amei, e leio frequentemente. Eu sublinhei, e tenho a data daquele dia registrado. Está em Isaías, que aliás é um dos meus livros favoritos. É Isaías 61. A última parte do versículo 2 diz, “para consolar todos os que andam tristes…”
Nancy (de uma série de rádio anterior): “E dar a todos os que choram em Sião [este é o ministério de Jesus com o Espírito Santo em nossas vidas] uma bela coroa em vez de cinzas [isto é ótimo] (Isaías 61:3). Pense como o inimigo pensou que tinha Kathy aos dezesseis anos em suas garras e, de certa forma, a manteve assim. Então você sente que se tornou apenas um monte de cinzas. Mas veja o que Deus está fazendo. Ele está criando beleza.
“Para dar o óleo da alegria em vez de pranto.” Kathy, acho que você nunca experimentou alegria igual à que você experimentará nos próximos dias. Não estou dizendo que nunca houve alegria em sua vida; tenho certeza de que houve, mas provavelmente não como haverá daqui para frente.
“Um manto de louvor em vez de espírito deprimido.” É como ir ao shopping e comprar um monte de roupas novas, feitas por Ele, algo que jamais poderíamos pagar. Eu amo isso! Um manto de louvor em vez de espírito deprimido.
E olha só – o final do versículo 3. Isso é incrível, não apenas que Ele nos resgataria, nos daria liberdade, curaria nossos corações partidos, nos confortaria, nos daria beleza por cinzas, nos daria alegria, nos daria louvor. Quero dizer, isso já é incrível o suficiente. Mas então que Ele gostaria de nos usar. “Eles serão chamados carvalhos de justiça, plantio do Senhor, para manifestação da sua glória.”
Kathy, você é um carvalho de justiça, o plantio do Senhor, uma mulher virtuosa, limpa, perdoada. E Deus tem planos incríveis para sua vida. Não estou dizendo que nenhum deles foi cumprido até este ponto, mas aposto que há muitos que você nem viu ainda. E qual é o objetivo de Deus para Kathy? Que Ele seja glorificado.
Kathy: Escritura perfeita para mim. Nancy sabia; suponho que o Espírito tenha dito a ela o que eu precisava fazer. Porque a partir daquele dia eu pude ajudar outras pessoas. E se tenho um arrependimento sobre tudo isso, é que esperei muito tempo.
Kathy Helvey: Penso nessa porção da Escritura que diz, “Deem graças em todas as circunstâncias, pois esta é a vontade de Deus para vocês em Cristo Jesus.” (1Ts 5:18). Seu testemunho é um exemplo brilhante. Às vezes, penso que quando damos graças, é uma oferta. É fácil dar graças; amamos tanto a Deus. Olha o que Ele fez por mim.
Outras vezes, como tenho certeza que foi com você, trabalhar isso através da dor foi um sacrifício de ações de graças. Mas você ainda está agradecendo a Ele por tudo. Ele ainda não terminou. É um grande testemunho.
Kathy: Obrigada. Me sinto assim também. Tenho conseguido trabalhar muito com mulheres jovens e tem sido incrível. É mais fácil para mim agora quando compartilho. Ainda é difícil; ainda machuca de certa forma, mas agora não me contenho. É incrível ver a reação delas. “Isso aconteceu com você?”
Naquela época, quando eu tinha dezesseis anos, as pessoas achavam que coisas desse tipo aconteciam. E, claro, sabemos o quanto isso é verdade. É realmente muito incrível as diferentes respostas que obtenho de diferentes jovens mulheres com quem trabalho e que passaram por uma situação semelhante.
Depois, é claro, conto a elas toda a história de como perdoei e quem me ajudou a perdoar. Mas falo para essas jovens mulheres que isso tem a ver com qualquer coisa que você precise perdoar, não apenas com esse tipo de situação.
Estou lidando com uma jovem mulher agora que sentiu que seu pai a traiu, não que ele a tenha abusado ou algo assim. Tivemos uma discussão muito aberta “Você precisa perdoá-lo por isso. Provavelmente ele não percebe até que ponto aquilo te afetou.” Tivemos uma boa discussão.
Então eu abordo o tema perdão a partir daquele incidente na minha vida para aplicar a qualquer situação que você precise perdoar alguém – seu marido, seu filho, quem quer que você precise perdoar. Há todo tipo de coisas pelas quais precisamos conceder perdão, não apenas minhas circunstâncias. Então, uso isso como uma abordagem para o perdão.
Até usei em viagens missionárias onde mulheres conversaram comigo sobre coisas que seus maridos fizeram. Digo a elas que não haverá reconciliação e nem paz até que haja perdão.
Todas as vezes há uma bênção. Essa é uma coisa maravilhosa sobre Deus, Ele não para de te abençoar. Repetidamente você sente a bênção d’Ele através daquilo que você compartilha com outras pessoas. Isso te torna mais disposta a se abrir.
Vou fazer uma viagem missionária neste verão. Eu já estive nesse local antes. É uma viagem missionária no exterior. Vou dar uma palestra. Se isso se encaixar com o tópico, vou compartilhar com essas mulheres. Eu conheço a maioria das mulheres neste acampamento missionário. Caso encaixe com o tema que vamos estudar, vou usar isso na minha conversa com elas.
Holly: Sabe, consigo me lembrar claramente daquele dia, Kathy. Tenho certeza de que a Kim também se lembra. O que foi tão precioso para mim naquele dia foi que, depois de você compartilhar esse testemunho, lembro-me de você sendo cercada por um grupo inteiro de mulheres que vieram e te abraçaram e te colocaram diante do Senhor.
Realmente foi Deus te libertando, não apenas do seu passado, mas acho que te preparando para o seu futuro, do que Ele iria fazer através desse testemunho conforme você liberasse perdão. Ele iria te dar um ministério com outras mulheres, e você tem sido fiel em fazer isso. É tão legal ouvir isso agora, depois do que aconteceu, e ver como Deus realizou isso em sua vida como resultado da sua obediência. Isso é muito especial.
Nancy: Isso é tão consistente com os caminhos de Deus. O que foi um crime horrível, horrendo, atroz, algo feio, Deus, em Sua incrível misericórdia redentora, conseguiu transformar em algo belo em sua vida – não o delito em si. Sua vida poderia ter sido, como na vida de muitas pessoas, marcada para sempre. Muitas pessoas carregam esses crimes do passado e deixam isso marcar sua identidade, quem elas são; elas se acham inúteis.
Então elas se tornam pessoas amargas, irritadas, ressentidas. Elas levam essas experiências terríveis para o casamento e toda a sua vida se torna marcada como uma coisa horrível. Mas Deus está dizendo, “Eu quero fazer da sua vida algo belo. Eu quero fazer de você um carvalho de justiça.” Somente Deus pode pegar nossas vidas com esse passado – às vezes são nossos pecados; às vezes são pecados cometidos contra nós por outros, como foi o caso com você; às vezes somos responsáveis; às vezes não temos responsabilidade alguma.
Independentemente disso, Deus e somente Deus pode pegar esse passado e nos livrar dele colocando alegria, beleza, liberdade e graça em nossos corações, não apenas para nos libertar, mas para nos usar como instrumentos para libertar outros.
Raquel: Essa é a Nancy DeMoss Wolgemuth conversando com uma mulher chamada Kathy que foi libertada pelo poder do perdão. Ela e Nancy também foram acompanhadas por um painel de algumas amigas: Holly Elliff, Kim Wagner, Maria Johnson e a falecida Kathy Helvey.
Essa entrevista faz parte de uma série chamada “Lidando com Depressão e Dúvidas”. Inclui o ensino de Nancy sobre o assunto e o exemplo da vida real de hoje. Para ouvir toda a série, basta visitar www.avivanossoscoracoes.com
O desânimo e o desespero às vezes são o resultado de provações longas e difíceis. Mas a Bíblia nos dá direção sobre como lidar com o sofrimento. No livro “Escolhendo o perdão”, Nancy DeMoss Wolgemuth não oferece fórmulas mágicas para o perdão, mas, sim, princípios bíblicos que podem ajudá-lo a se libertar de ressentimentos, desejos de vingança e amargura. Escolhendo o perdão é um convite para que você se aprofunde na Palavra de Deus e assim descubra tanto as promessas quanto os mitos que acompanham o perdão, além de aprender estratégias para pôr em prática a graça e a misericórdia de Deus e desse modo perdoar tendo como referência o perdão que Deus estendeu a nós. Será fácil? De forma alguma. Mas tentar praticar o que este livro ensina pode salvar sua vida.
Você pode adquirir uma cópia deste livro no nosso site www.avivanossoscoracoes.com
E este foi o último episódio da série “Lidando com depressão e dúvidas”. Caso tenha perdido algum dos cinco episódios desta série, acesse o nosso site e ouça os episódios anteriores.
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Também gostaríamos de te lembrar que no App do “Revive our Hearts” tem o link para o Aviva Nossos Corações. Basta baixar o aplicativo e escolher o podcast em português.
Segunda-feira começaremos a série “Habacuque – Passando do medo para a fé”. Você não pode perder esta série repleta de sabedoria para enfrentar a dor, tristeza, medo sendo transformados em fé, alegria, louvor e adoração.
Aguardamos você na segunda-feira, aqui no Aviva Nossos Corações. Tenha um final de semana abençoado!
O Aviva Nossos Corações é o ministério em língua portuguesa do Revive Our Hearts com Nancy DeMoss Wolgemuth, chamando as mulheres à liberdade, à plenitude e à abundância em Cristo.
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