O Deus que cura – Episódio 1
Raquel: Se há anos você passa por dor ou sofrimento, Jesus pode trazer cura.
Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, na voz de Renata Santos.
Os problemas mais profundos em nossas vidas – nossas tristezas, nossos medos, nossos pecados – nem sempre são facilmente aparentes para os outros. No entanto, Deus vê além da nossa aparência exterior e olha diretamente para nossos corações.
Hoje, Nancy nos contará sobre uma mulher que estava desesperadamente necessitada, e descobriremos o que aconteceu quando ela se aproximou de Cristo.
Aqui está Nancy.
Nancy DeMoss Wolgemuth: Recebo muitas cartas de mulheres compartilhando comigo alguns dos problemas e lutas com os quais estão lidando em suas vidas.
Uma das coisas que acho particularmente triste é quando as mulheres falam sobre um problema com o qual têm lutado por anos a fio sem aparentemente obter ajuda ou alívio.
Aqui estão partes de algumas …
Raquel: Se há anos você passa por dor ou sofrimento, Jesus pode trazer cura.
Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, na voz de Renata Santos.
Os problemas mais profundos em nossas vidas – nossas tristezas, nossos medos, nossos pecados – nem sempre são facilmente aparentes para os outros. No entanto, Deus vê além da nossa aparência exterior e olha diretamente para nossos corações.
Hoje, Nancy nos contará sobre uma mulher que estava desesperadamente necessitada, e descobriremos o que aconteceu quando ela se aproximou de Cristo.
Aqui está Nancy.
Nancy DeMoss Wolgemuth: Recebo muitas cartas de mulheres compartilhando comigo alguns dos problemas e lutas com os quais estão lidando em suas vidas.
Uma das coisas que acho particularmente triste é quando as mulheres falam sobre um problema com o qual têm lutado por anos a fio sem aparentemente obter ajuda ou alívio.
Aqui estão partes de algumas cartas que recebi ao longo dos anos. Uma mulher escreveu o seguinte: “Estou deprimida e com tendências suicidas e oro constantemente por alívio. Acredito em Deus e que Ele responde às orações, mas estou esperando há anos.”
Outra senhora disse: “Meu casamento está se desmoronando. É um casamento sem amor, sem carinho, há mais de 12 anos. Meu coração está partido e estou exausta.”
Em uma circunstância de vida diferente, essa mulher disse: “Meu coração morreu há quatro anos quando enterrei minha filha. Ore para que Deus me cure, para que eu possa abrir meu coração para meu marido e minhas outras três filhas.”
Ao escutar essas declarações, o que lhe vem à mente? Tem algum sofrimento que você tenha enfrentado – não apenas por uma semana ou duas, não apenas um mês ou dois, mas por anos?
Alguma questão íntima? Alguma questão de pecado? Alguma área de conflito ou escravidão ou um relacionamento problemático? Você está há anos sofrendo com esse problema?
Nos próximos dias vamos analisar a vida de uma mulher nas Escrituras que experimentou na pele o que era ter que enfrentar uma situação difícil por muitos anos. Se você tiver sua Bíblia, estamos em Marcos 5.
Vou começar a ler no versículo 21 para nos dar um pouco de contexto para a situação dessa mulher.
Marcos 5:21: “Tendo Jesus voltado de barco para a outra margem, uma grande multidão se reuniu ao seu redor, enquanto ele estava à beira do mar.”
Então vemos aqui que há uma grande multidão se aglomerando ao redor de Jesus. Não é apenas uma grande multidão, mas há um grande homem nessa multidão. Há uma celebridade.
O versículo 22 nos diz: “Então chegou ali um dos dirigentes da sinagoga, chamado Jairo.” Jairo era um homem importante. Ele era talvez um homem de posses.
Ele tinha uma certa posição. Era respeitado. Posso imaginar que quando ele se aproximou à multidão, a multidão se abriu para dar espaço a Jairo.
Talvez ele tivesse acompanhado de sua comitiva, seus assistentes. Ele era admirado e respeitado. Ele estava na multidão naquele dia.
O versículo 22 nos diz que quando Jairo viu Jesus, ele caiu a seus pés, o que evidencia que há uma grande emergência. No versículo 23 lemos que Jairo implorou a Jesus, dizendo:
“Minha filhinha está morrendo! Vem, por favor, e impõe as mãos sobre ela, para que seja curada e viva.” Então Jesus foi com ele, e o cortejo o seguia e o comprimia.”
A palavra “comprimia” dá a sensação de pressionar Jesus. É como se mal tivesse espaço para respirar. Podemos imaginar essa grande multidão. Eles o apertando.
No meio dessa grande multidão, temos Jairo, uma pessoa muito importante, que tem uma grande necessidade e uma grande emergência, o versículo 25 nos diz:
“E estava ali uma certa mulher.” Uma certa mulher. Não sabemos seu nome. Apenas sabemos que era uma mulher que tinha uma necessidade muito pessoal. Era algo grande para ela, mas provavelmente ela não esperava que mais ninguém se importasse com ela. Uma certa mulher.
Perceba a diferença entre ela e Jairo. Ele é um homem importante, um grande nome com uma grande posição. E é compreensível que Jesus se importasse em ajudar Jairo.
Mas ela era só uma mulher. Hoje, o fato de ser uma mulher não é um insulto, mas naqueles dias, ser mulher era ser considerada uma cidadã de segunda classe por outras pessoas. Temos aqui um grande homem e uma mulher. Mas ela é uma certa mulher.
O fato é que Deus sabia o nome daquela mulher, mesmo que nós não saibamos. Ela se considerava insignificante, como veremos no trecho. Ela era apenas uma mulher. E não somente uma mulher, mas também era rejeitada pela sociedade.
Ela não era o tipo de pessoa para o qual as multidões se abriam para ela passar. Na verdade, era o tipo de pessoa que poderia ser pisoteada e ficar perdida na multidão.
Ela era uma mulher rejeitada, alguém que talvez outros não tivessem interesse em ajudar. Ela foi rejeitada e excluída de sua sociedade por causa de um problema físico.
O texto continua nos dizendo que a mulher tinha um fluxo de sangue por doze anos. Por doze longos anos, ela teve um problema que foi um grande desafio em sua vida.
Era um problema físico, mas criou muitos outros problemas para ela. É interessante notar que ela estava morrendo por doze anos, exatamente o mesmo período que a filha de Jairo estava vivendo.
Acredito que em meio a essa situação, Jairo poderia ter visto aquela cena como uma grande interrupção, porém, foi de fato, um encorajamento para a fé de Jairo – testemunhar que, se Jesus pode ajudar esta mulher que teve esse grande problema por doze anos, então Jesus também pode ajudar sua filha, que, aos doze anos de idade, está morrendo em casa.
As Escrituras dizem que ela tinha um fluxo de sangue. Não sabemos exatamente qual era o problema, mas sabemos que era um problema interno.
Talvez não fosse um problema imediatamente aparente para pessoas que não a conheciam. No entanto, esse problema interno teve grandes repercussões em sua vida.
No Antigo Testamento, uma doença do sangue ou um distúrbio do sangue era uma imagem do pecado – um problema interno que cria grandes problemas e tem ramificações massivas em todas as áreas da vida.
Sabemos pelas Escrituras que o pecado contamina. Ele nos profana. Nos separa de Deus e quebra até nossa comunhão com os outros.
No Antigo Testamento, com o objetivo de exemplificar a natureza contaminadora, profanadora e separadora do pecado, Deus estabeleceu algumas leis para ajudar os judeus a terem uma imagem do que o pecado faz.
Em Levítico 15, algumas regras são dadas que os judeus deveriam obedecer. Eles foram informados de que, se uma mulher tivesse um distúrbio do sangue, se ela tivesse uma doença do sangue assim como essa mulher tinha, ela seria cerimonialmente impura.
Isso significava que, durante o período de seu distúrbio, ela deveria ser separada de sua família. Ela deveria ser rejeitada, até mesmo por aqueles que a conheciam e amavam. Ela seria excluída da sinagoga ou do templo.
Ela não poderia adorar no lugar público. Ela seria cortada de relacionamentos sociais normais. Isso era um isolamento social e religioso.
Acredito que Deus queria que víssemos, por meio dessa imagem e regra do Antigo Testamento, que o pecado nos corta, nos exclui. Ele quebra a comunhão com Deus. Ele cria barreiras até em nossos relacionamentos mais próximos.
Tudo o que essa mulher tocasse também se tornaria cerimonialmente impuro. Qualquer coisa que a tocasse ou alguém ou algo que ela tocasse seria cerimonialmente impuro.
Portanto, esse é um exemplo de como o pecado profana – como ele contamina. Aquela mulher era uma morta-viva. Ela tinha uma doença incurável, e sua vida era uma imagem das consequências do pecado.
Acredito que a mulher morria de vergonha do seu problema. Imagino que ela vivia se escondendo, sem permitir que ninguém nem mesmo olhasse para ela.
Doze anos é muito tempo para viver afastada de relacionamentos, comunhão, amor e contato físico. Qualquer um que a tocasse ficaria profanado, contaminado. Ela estava há doze anos vivendo sem toque, sem amor, sem comunicação, sem relacionamento, sem comunhão.
Ao pensar nessa mulher, vejo a imagem de muitas mulheres que conheço, mulheres que você conhece, algumas mulheres nesta sala. Elas carregam bagagens internas, talvez por anos. Não consigo, porém, saber o que está acontecendo dentro de você só de olhar para você.
Ouvi recentemente o testemunho de uma mulher da minha igreja que eu a considerava a mulher casada mais alegre e feliz que conhecia. Um dia, ela se levantou e deu um testemunho juntamente com seu marido.
Deus estava agindo na vida de ambos ao mesmo tempo.
Ela contou como, por anos, sentia que seu marido não a amava. Ela estava amargurada, ressentida e zangada. Ficamos chocados. Veja bem, este era um casal que conhecíamos e amávamos.
Ninguém sabe, exceto Deus, o que está acontecendo dentro do seu coração, dentro do meu, o que passa no mais íntimo do nosso ser.
Às vezes, temos feridas que resultam em amargura, raiva, ódio, depressão, vergonha, culpa. Provavelmente há mulheres nesta sala ou que estão nos escutando nesse momento – que estão com uma ferida aberta, e por causa da dor – se afastaram de Deus e dos outros.
E estão vivendo essa vida cristã robô, fazendo as coisas certas, dizendo as coisas certas, indo aos lugares certos – sem vida real. Se este é o seu caso, você está vivendo como uma morta-viva!
É compreensível pensar que, após todos esses anos, que essa doença é incurável. Na verdade, poderia ser. Vamos ver porém, que quando esta mulher chega a Jesus, ela experimenta um milagre.
Raquel: Essa é Nancy DeMoss Wolgemuth mencionando algumas das questões que parecem manter as mulheres em cativeiro. Como ela acabou de dizer, ouviremos esta semana sobre a esperança e a liberdade que Jesus pode proporcionar. O episódio de hoje é o primeiro de uma série chamada “O Deus que Cura”. Se você conhece alguém enfrentando um problema, e que se sente em situação de cativeiro, compartilhe esta série com ela e a abençoe com a libertação que ela pode encontrar em Jesus.
Ouvimos testemunhos o tempo todo sobre o encorajamento que o ensino de Nancy traz. Se este programa se tornou uma parte significativa do seu dia, você consideraria fazer uma doação financeira ao Aviva Nossos Corações?
Contamos com o apoio de nossos ouvintes para nos ajudar a continuar fornecendo um ensino bíblico sólido para o crescimento espiritual das mulheres. Você pode fazer uma doação, de qualquer valor, através do nosso site avivanossoscoracoes.com/doacoes. Lá você encontrará nossas informações bancárias assim como nosso número de PIX.
Bem, você procurou por toda parte por uma solução para o seu problema, mas se deparou com um beco sem saída. Se isso te descreve, espere. Há uma opção que nunca falhará. Descubra qual é no episódio de amanhã, aqui no Aviva Nossos Corações.
Nancy está de volta com uma reflexão final.
Nancy DeMoss Wolgemuth: Se eu disser a você hoje que, independentemente do que você esteja experimentando por dentro, que dói tão profundamente, que dura tanto tempo, se você precisa de um milagre, então você precisa ouvir a história dessa mulher.
Vamos continuar com a história dela amanhã. Mas posso dizer que há esperança! Esta mulher vai experimentar uma transformação. Sua vida nunca mais será a mesma quando ela chegar a Jesus. Sua vida nunca mais será a mesma quando você chegar a Jesus.
O Aviva Nossos Corações é o ministério em língua portuguesa do Revive Our Hearts com Nancy DeMoss Wolgemuth, chamando as mulheres à liberdade, plenitude e abundância em Cristo.
Clique aqui para o original em inglês.