Ep.1: Trazendo luz a um mundo sombrio
Raquel Anderson: Temos visto aquilo que obviamente é pecado recebendo cada vez mais aceitação. Você já teve vontade de voltar a viver em um tempo que parecia ser mais simples? Aqui está Nancy DeMoss Wolgemuth.
Nancy DeMoss Wolgemuth: Me alegro em poder viver nos dias de hoje, porque temos a maravilhosa oportunidade de mostrar ao mundo uma maneira diferente de viver, de mostrar ao mundo o que significa viver como cidadãos de um reino diferente, o reino de Deus.
Raquel: Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth na voz de Renata Santos.
Se você tem filhos pequenos em casa, pode ser interessante ocupá-los com algo em outro local distante de você. Desta forma você poderá se concentrar em um tópico importante que todas temos que enfrentar cada vez mais. Nosso tema agora será a pureza sexual e ele faz parte de uma série conduzida pela Nancy para …
Raquel Anderson: Temos visto aquilo que obviamente é pecado recebendo cada vez mais aceitação. Você já teve vontade de voltar a viver em um tempo que parecia ser mais simples? Aqui está Nancy DeMoss Wolgemuth.
Nancy DeMoss Wolgemuth: Me alegro em poder viver nos dias de hoje, porque temos a maravilhosa oportunidade de mostrar ao mundo uma maneira diferente de viver, de mostrar ao mundo o que significa viver como cidadãos de um reino diferente, o reino de Deus.
Raquel: Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth na voz de Renata Santos.
Se você tem filhos pequenos em casa, pode ser interessante ocupá-los com algo em outro local distante de você. Desta forma você poderá se concentrar em um tópico importante que todas temos que enfrentar cada vez mais. Nosso tema agora será a pureza sexual e ele faz parte de uma série conduzida pela Nancy para nos levar a um avivamento pessoal. A série se chama Buscando a Deus. Agora, aqui está Nancy.
Nancy: Hoje quero falar sobre algo que tem se tornado um grande fardo em meu coração em relação às mulheres cristãs. Em nossa cultura atual, essa é uma área em que a verdade é uma das maiores necessidades e isso é ainda mais importante no mundo evangélico.
Estou falando da questão da pureza sexual. Não é preciso dizer que a imoralidade está desenfreada, epidêmica em nossa cultura. Há alguns anos, a revista Newsweek publicou um artigo de capa cujo título era: “A nova infidelidade: de casos no escritório a envolvimentos na internet, mais esposas estão traindo também.”
O artigo, muito chocante em tantos sentidos, tinha o título: “A Vida Secreta das Esposas.” O artigo falava sobre porque as esposas se afastam de seus casamentos. Dizia assim:
“Com o local de trabalho e a Internet, com as vidas sobrecarregadas e maridos desatentos, não é de se admirar que as mulheres estejam procurando por conforto nos braços de outro homem.”
Se você leu esse artigo, você sabe que nele havia algumas estatísticas chocantes e algumas histórias trágicas. Mas o que me deixou realmente triste foi ver como o tema foi tratado como algo normal, como se fosse algo que chegou para ficar.
Algumas vezes falamos como se essa imoralidade desenfreada fosse algo novo. Na verdade, isso vem acontecendo há muito tempo. Ela vem desde o livro de Gênesis e acontece por toda a Bíblia. Apenas no primeiro livro da Bíblia, temos incesto e sodomia disseminada e legalizada em Sodoma e Gomorra. Ao percorrer o Antigo Testamento, temos registro de prostituição, fornicação, estupro, adultério. O pecado sexual não é uma coisa nova.
É provável que você saiba que a homossexualidade foi bastante disseminada na Grécia antiga e em Roma. Sócrates a praticou. Catorze entre os primeiros quinze imperadores romanos eram homossexuais praticantes. Isso não é novo.
E ainda assim, hoje vemos esses tipos de estatísticas que simplesmente confundem o cérebro. Nós pensamos: “Será que pode piorar?” Laura Sessions Stepp, que é uma escritora do Washington Post, escreveu um artigo chamado: “O sistema de parceiros: o sexo no Ensino Médio e na faculdade: O que o amor tem a ver com isso?”
Ela descreve o que é chamado de “cultura do ficar.” Algumas vezes esse comportamento pode também ser chamado de “amigos com benefícios.” A essência disso são garotos e garotas tendo encontros sexuais com amigos sem qualquer compromisso, sem responsabilidade, sem romance, apenas pelo encontro sexual, sem amarras. É a cultura do “ficar”. Amigos com benefícios.
Está acontecendo muito em festas, em closets, banheiros, quartos dos pais, quartos dos pais de amigos. E agora dizem que o namoro é simplesmente uma coisa do passado. As pessoas estão “ficando”, tendo esses encontros sexuais.
Deixe-me dizer também que isso não é um problema novo, nem é um problema apenas masculino. Cada vez mais, a imoralidade é uma questão que está atraindo as mulheres de maneiras sem precedentes.
Uma conselheira matrimonial sobre a qual li, disse que quando ela iniciou sua prática há 20 anos, apenas 10 por cento da infidelidade era cometida pelas mulheres. Agora isso está próximo a 50 por cento. Cada vez mais é possível ver que as mulheres estão sendo atraídas para o sexo virtual e para as salas de bate papo online, curiosamente, muitas vezes procurando por companheirismo e relacionamento.
Deus nos criou para o relacionamento, mas essas mulheres estão encontrando isso de maneiras ilícitas, que são prejudiciais, perigosas e fatais e não da maneira que Deus queria que encontrássemos, que é em nosso relacionamento com Cristo e em relacionamentos santos, saudáveis e íntegros com pessoas no Corpo de Cristo.
Como mulheres, somos atraídas para essas salas de bate papo online, por exemplo. Muitas mulheres ultimamente acabaram viciadas e começaram a navegar por sites pornográficos. A revista Today’s Christian Woman (Mulheres Cristãs de Hoje) tem um boletim informativo online e fizeram uma pesquisa entre suas leitoras do sexo feminino. Veja que essa é uma revista Cristã fazendo uma pesquisa entre suas leitoras do sexo feminino e 34 por cento, mais de um terço, de suas leitoras do sexo feminino admitiram que intencionalmente acessam pornografia na internet. Mulheres. Costumávamos achar que esse era um problema dos homens.
Uma em cada seis mulheres (isso é, 17 por cento das mulheres, incluindo as Cristãs) luta com o vício em pornografia. E então, o que acontece com as mulheres é que elas não permanecem apenas online. Isso não fica restrito à Internet.
Oitenta por cento das mulheres que praticam a pornografia online irão se envolver, na prática, com atividades nos moldes daquilo que estão vendo na Internet. Essa é uma porcentagem muito mais alta do que a dos homens, porque as mulheres querem o relacionamento. Então, elas irão agir assim na vida real.
Esse é o mundo em que vivemos. E posso afirmar que: Até que Jesus venha e estabeleça Seu Reino neste mundo, isso não vai melhorar. As Escrituras nos dizem que vai se tornar pior. Então, de certa forma, isso não deve nos chocar.
Mas neste mundo, fomos chamadas para sermos povo de Deus: luz, sal, para refletir a imagem, a beleza e a maravilha dos caminhos de Deus. Esse é um mundo sombrio para o qual somos chamadas a brilhar como luzes reluzentes.
Temos uma oportunidade incrível em nossos dias e em nossa era. Me alegro em poder viver nos dias de hoje, porque temos a maravilhosa oportunidade de mostrar ao mundo uma maneira diferente de viver, de mostrar ao mundo o que significa viver como cidadãos de um reino diferente, o reino de Deus.
Abra sua Bíblia no livro de Efésios, capítulo 5. Quero ler uma passagem que eu acho que nos dá uma noção de como viver, de qual deve ser a nossa função. Qual é o nosso chamado? Qual é o nosso papel neste mundo altamente sexualizado, nessa cultura descaradamente e abertamente imoral? Como devemos viver?
Em Efésios, capítulo 5, versículo 1 (tenham em mente que Paulo estava escrevendo isso na era da Grécia antiga e de Roma, quando a imoralidade estava muito disseminada assim como é hoje) Paulo diz a esses jovens crentes: “Sejam imitadores de Deus.”
Com isso já está implícito que você deve ser diferente do mundo. Você não deve imitar o mundo. Você não deve se conformar ao mundo. Você não deve ser como o mundo. Você deve ser diferente. Você deve ser como Deus. Você deve ser piedosa nesse mundo obscuro, sexualizado, imoral. “Sejam imitadores de Deus, como filhos amados.”
Ele é seu Pai. Deixe que sua vida mostre a sua semelhança familiar com seu Pai Celestial. Você é amada. Veja, é interessante que o amor seja a resposta para a imoralidade desse mundo. A imoralidade, o sexo ilícito, são as alternativas do mundo ao amor verdadeiro. Mas isso não é real. Isso não dura. Isso é falso. É um substituto barato para a coisa real.
Então Paulo diz que você é uma filha amada. E porque Deus te ama, veja o versículo 2, você deve: “Viver em amor.” Você pode demonstrar isso no seu casamento ou como uma mulher solteira neste mundo, você pode demonstrar o amor verdadeiro porque tem sido amada de uma maneira incrível pelo seu Pai Celestial: “Como também Cristo nos amou e se entregou por nós como oferta e sacrifício de aroma agradável a Deus.”
Cristo te amou e então você deve viver uma vida de amor. E perceba que o amor de Cristo é sacrificial, não é? Ele se entregou. E não é interessante que o oposto do sacrifício e do amor seja o egoísmo? E essa é uma das maiores raízes do pecado sexual: o egoísmo. Eu quero o que me faz sentir bem, o que me satisfaz.
E então, nesse contexto, ele diz no versículo 3: “Entre vocês” (isto é, entre vocês, como povo de Deus) “não deve haver nem sequer menção de imoralidade sexual” (nem sequer menção; vamos falar mais adiante sobre o que isso significa) “nem de qualquer espécie de impureza nem de cobiça; pois estas coisas não são próprias para os santos.”
Por que ser uma mulher pura? Por que escolher o caminho da pureza moral? Porque você faz parte do povo santo de Deus e a imoralidade não se encaixa aqui. Há algo de errado, se os santos de Deus estão vivendo vidas impuras.
“Não haja obscenidade, nem conversas tolas, nem gracejos imorais, que são inconvenientes, mas, ao invés disso, ações de graças” (versículo 4). Não é interessante que ele coloque ações de graças no contexto de lidar com a imoralidade? Sabe por que eu acho que é assim? A amargura é outra raiz do pecado sexual.
Frequentemente essas duas coisas andam de mãos dadas. Eu fui magoada, eu fui ferida, eu mereço uma pausa hoje. Amargura e egoísmo levam à imoralidade. Mas Paulo diz que devemos viver uma vida de amor e ação de graças em vez de egoísmo e amargura.
Versículos 5-8, na NVI, diz assim:
“Porque vocês podem estar certos disto: nenhum imoral, ou impuro, ou ganancioso, que é idólatra, tem herança no Reino de Cristo e de Deus. Ninguém os engane com palavras tolas, pois é por causa dessas coisas que a ira de Deus vem sobre os que vivem na desobediência. Portanto, não participem com eles dessas coisas. Porque outrora vocês eram trevas, mas agora são luz no Senhor. Vivam como filhos da luz.”
- Você foi amada
- Você faz parte do povo santo de Deus.
- Você é uma filha amada de Deus.
- Você não faz parte do sistema deste mundo.
- Você pertence a um reino diferente.
- Você é luz no Senhor.
- Portanto, senhoras, meninas, mulheres: vivam como filhas da luz.
Pode ser que você tenha lido algo que Lauren Winner escreveu, ela é uma mulher solteira e uma excelente escritora. Autora Cristã de best-sellers e uma das escritoras do Christianity Today. Ela escreveu um artigo há vários anos para um site chamado www.beliefnet.com. Seu artigo se chamava: “O Sexo e o Evangélico Solteiro.”
Eu não mencionaria isso publicamente se isso não tivesse sido divulgado publicamente. Mas nesse artigo, ela fala abertamente do fato de que ela e seu namorado estavam praticando fornicação naquela época. Na verdade, ela não justificou seus atos e ela conta que apreciou o fato de sua amiga a ter confrontado e a questionado a esse respeito.
Mas ela também destacou nesse artigo que muitos cristãos jovens, solteiros, são de fato sexualmente ativos e que a igreja precisa enfrentar a realidade de que é assim que as coisas são.
Eu me vi lendo esse artigo e pensando: “Eu não acredito no que estou lendo.” É como se nós estivéssemos dizendo: “É assim que as coisas são e vamos ter que reconhecer isso e perceber que essa é a realidade.”
Tenho encontrado nos últimos anos, repetidas vezes, entre estudantes de faculdades Bíblicas e pessoas se preparando para o ministério, mulheres que se encontram presas, enredadas no pecado sexual. Eu me lembro certa noite, após ter falado em uma faculdade Cristã, uma jovem veio até mim e disse que ela e seu namorado (ambos se preparando para o campo missionário) estavam envolvidos em um relacionamento imoral. Ela disse: “Eu simplesmente não sei como parar. Me sinto tão culpada, mas eu sinto que não posso parar”.
Outra mulher escreveu não faz muito tempo dizendo:
“Por favor, ore por mim. Estou tão perto da infidelidade, embora tenha um marido maravilhoso. Fui muito inadequada com outro homem casado. Não entendo o que estou querendo dele, só quero estar com ele. Sua série sobre a mulher tola me ajudou a recuar, mas só por um tempo. Eu me sinto fora de controle”.
Quando vi aquele e-mail, algo muito forte se agitou em meu coração. Senti como se essa mulher estivesse em uma casa em chamas e ela não percebia isso. Alguém precisava avisá-la. Na verdade, eu peguei o telefone e tentei encontrar um número de telefone para ligar para ela. Não consegui encontrar o número de telefone, então enviei um e-mail à pessoa em nosso ministério que normalmente responderia um e-mail como esse e disse a ela: “Por favor, faça um apelo a essa mulher. Implore para que ela fuja dessa situação”.
Algumas semanas depois recebi outro e-mail da mesma mulher, este ainda mais desesperado. Ela disse:
“Sinto-me paralisada esta manhã tentando fazer meu trabalho como membro da equipe da igreja, lendo os e-mails deste outro homem e me perguntando como fugir desta situação, porque agora estamos apaixonados”.
Bem, finalmente tivemos a oportunidade de conversar por telefone. E vou te dizer, se você apenas pudesse ouvir. Jovens mulheres, se vocês pudessem ouvir. Jovens esposas, se vocês pudessem ouvir essa mulher, essa mulher de meia idade, derramando seu coração, soluçando, dizendo:
“Não posso acreditar no que eu fiz. Não posso acreditar no ponto em que cheguei. Sei que estou destruindo tudo, mas sinto-me tão indefesa. Eu só não quero continuar vivendo essa vida. Quero sair dessa vida antes que tudo se exploda e todos descubram quem eu sou.”
Aqui está uma mulher que pode ensinar outras mulheres em situações semelhantes.
O apóstolo Paulo nas Escrituras é tão relevante, tão prático, ele é tudo o que precisamos para cada época, para cada cultura, para cada questão. O apóstolo Paulo escreveu para os crentes do Novo Testamento que viviam em um mundo louco por sexo e que enfrentavam, como nós, tentações e problemas sexuais em uma grande escala.
Abra a sua Bíblia em 1 Tessalonicenses, capítulo 4. Paulo diz, “Quanto ao mais, irmãos,… agora lhes pedimos e exortamos no Senhor Jesus” (versículo 1, NVI). Nós apelamos a vocês. Nós lhes exortamos. Esse assunto da pureza era uma preocupação intensa para Paulo. E isso precisa ser uma preocupação intensa para você.
Mas você pode estar pensando: “Isso não tem nada a ver comigo. Eu tenho um casamento feliz”. Preciso dizer que não existe uma mulher ouvindo minha voz neste momento que seja imune ao potencial do pecado sexual. Não importa a sua idade. Não importa quantos anos de casada você tenha.
Aconselhei recentemente uma mulher que está casada há 30 e poucos anos e ela está no meio de um caso. Ela é uma cristã professa. O outro homem é um cristão professo. Seu marido é um cristão professo. Nem consigo dizer como tudo isso aconteceu, mas estou dizendo, não pense que você está imune.
Mesmo que você nunca caia nesse pecado, você tem amigas e membros da família que caem. Paulo diz: “Nós os exortamos.” Isso é importante. Isso é crucial. “Já os instruímos acerca de como viver a fim de agradar a Deus e, de fato, assim vocês estão procedendo. Agora lhes pedimos e exortamos no Senhor Jesus que cresçam nisso cada vez mais” (Versículo 1, NVI).
Eu diria a vocês senhoras, que estão agradando a Deus em seu casamento ou você que está agradando a Deus como mulher solteira sendo casta e pura, eu as exorto. Já que estão agora procurando agradar a Deus, que continuem fazendo isso, porém cada vez mais. Continuem fazendo isso, mas que a pureza seja abundante. Façam isso cada vez mais.
Versículo 3 diz: “Porque essa é a vontade de Deus”. Essa é a vontade de Deus. Posso dizer a você a vontade de Deus para sua vida. É sua santificação, sua santidade, é você ser moldada à imagem de Cristo.
Mas como? Como a santificação se parece? “Que se abstenham da imoralidade sexual”. Essa palavra abster-se significa “evitar, ficar à distância”. Fique o mais longe possível disso. Essa é a vontade de Deus: que se abstenham da imoralidade sexual.
Deixe que eu faça um resumo do que eu sei que vocês sabem, mas precisamos desses lembretes. O que as Escrituras ensinam sobre toda a questão da sexualidade? Bem, temos que começar dizendo que as Escrituras afirmam a beleza, a maravilha e a santidade das relações sexuais dentro do casamento. Isso é uma coisa boa; isso é santo.
Embora as relações sexuais sejam uma maneira vital do marido e da esposa expressarem o amor da aliança, a unidade e o compromisso, elas também são uma forma de ajudar um ao outro a ser moralmente puros e a serem fiéis um ao outro.
Assim a Escritura diz aos maridos e esposas, “Não se recusem um ao outro” (1 Coríntios 7:5, paráfrase). Senhoras, quando vocês retém relações sexuais de seus maridos, vocês estão tornando-os mais vulneráveis ao pecado. Não sei ser mais direta do que isso. Então a Escritura ensina: “Derrame seu amor de forma física, emocional, mental e espiritual sobre seu marido”. Isso é puro. Isso é bom. Isso é maravilhoso.
Da mesma forma, a Escritura deixa claro que toda atividade sexual fora do casamento é pecaminosa. É impura. É proibida, estritamente proibida. Estou falando sobre a prostituição, sobre o adultério. E deixe-me dizer, a propósito, o adultério pode ser mais do que o adultério físico. Muitas mulheres estão envolvidas em casos emocionalmente adúlteros.
A Bíblia proíbe o sexo antes do casamento. E novamente, deixe-me dizer que temos mudado nossa definição hoje. A Bíblia proíbe não apenas as atividades sexuais reais; mas qualquer atividade sexual fora do casamento é impura. Isso inclui coisas como homossexualidade, bestialidade, incesto (coisas que anos atrás não pensávamos que teríamos que dizer à igreja. Mas precisamos dizer essas coisas hoje).
Mas dentro do casamento, não há qualquer vergonha no envolvimento sexual. Fora do casamento a atividade sexual é errada e é vergonhosa. Por quê? Aqui está a conclusão: porque a pureza sexual, a fidelidade sexual, espelham o caráter de Deus.
E como é Deus, gente?
- Ele é um Deus fiel, que guarda a aliança.
- Ele está em união íntima com a Trindade e com Seu povo. Há intimidade.
- Ele nos comprou para sermos a noiva de Seu Filho, Jesus Cristo. Cristo é fiel à Sua noiva.
- Há uma unidade baseada na aliança do amor e do compromisso.
E o relacionamento sexual dentro do casamento pretende retratar a fidelidade de Deus a nós, a fidelidade de Cristo à Sua noiva e a nossa fidelidade a Ele.
Então, quando violamos a pureza moral, quando violamos o vínculo matrimonial, o que estamos realmente fazendo é violar a imagem bíblica da redenção. Estamos violando o caráter e a natureza de Deus. E na verdade estamos violando nossa própria natureza como seres que foram criados à Sua imagem para refleti-Lo.
Então Paulo diz aos Coríntios em 1 Coríntios 6: “Fujam da imoralidade sexual” (versículo 18). Fuja disso. Essa palavra fugir significa “sair correndo, escapar, desaparecer, rejeitar”. Fuja disso. Escape disso!
Fuja da imoralidade sexual e em vez disso seja santa. Essa é a vontade de Deus. Este é o caminho da bênção. Foi para isso que você foi criada. Assim você cumpre sua humanidade, no sentido mais puro da palavra: ser fiel, ser casta; ser pura. Ser santificada. Essa é a vontade de Deus. É assim que agradamos a Deus.
Raquel: Se você quer agradar a Deus através de pensamentos puros e ações puras, ore com Nancy a seguir.
Dannah Gresh e Nancy DeMoss Wolgemuth juntaram-se para escrever um livro chamado Mentiras em que as Garotas Acreditam. Essa é uma continuação do livro de Nancy Mentiras em que as Mulheres Acreditam. Ajude as jovens de sua vida a pensarem em questões de pureza.
Da próxima vez em que você vir a mídia retratando relacionamentos ilícitos como atraentes, lembre-se de que isso é uma mentira. Descobriremos por que no próximo podcast. Agora, vamos orar com Nancy.
Nancy: Ó Pai, oro intensamente para que possamos levar isso tão a sério com o Senhor leva, amar a santidade como o Senhor ama e viver o que o Senhor nos criou para viver, que é sermos fiéis guardiãs da aliança.
Que nossas vidas como mulheres Cristãs reflitam Sua natureza fiel e que guardemos a aliança. Que nossos casamentos possam refletir a beleza de Seu plano de redenção: Cristo dando a Sua vida por sua noiva e sendo fiel a ela por toda a eternidade.
Ó Senhor, torna-nos santas. Eu oro em nome de Jesus, amém.
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