Dia 01: o que os homens precisam?
Raquel Anderson: Quando maridos e esposas não se conectam, quem é o culpado? Aqui está a autora e palestrante Shaunti Feldhahn.
Shaunti Feldhahn: Por alguma razão, desenvolvemos esse sentimento interno e sutil de que nós mulheres somos melhores na área de relacionamentos, e nós mulheres somos as que têm boas habilidades interpessoais. Então, se houver um problema, provavelmente a culpa é do homem, e ele só precisa aprender a se relacionar melhor. Ao analisarmos melhor essa declaração, percebemos que o que estamos dizendo é que ele precisa aprender a se relacionar da mesma forma que nós fazemos.
Raquel: Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, autora de “Adornadas”, na voz de Renata Santos.
Em 2005, as ouvintes do Aviva Nossos Corações ouviram pela primeira vez a série "Somente para Mulheres". A resposta a essa série e ao livro com o mesmo título foi …
Raquel Anderson: Quando maridos e esposas não se conectam, quem é o culpado? Aqui está a autora e palestrante Shaunti Feldhahn.
Shaunti Feldhahn: Por alguma razão, desenvolvemos esse sentimento interno e sutil de que nós mulheres somos melhores na área de relacionamentos, e nós mulheres somos as que têm boas habilidades interpessoais. Então, se houver um problema, provavelmente a culpa é do homem, e ele só precisa aprender a se relacionar melhor. Ao analisarmos melhor essa declaração, percebemos que o que estamos dizendo é que ele precisa aprender a se relacionar da mesma forma que nós fazemos.
Raquel: Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, autora de “Adornadas”, na voz de Renata Santos.
Em 2005, as ouvintes do Aviva Nossos Corações ouviram pela primeira vez a série "Somente para Mulheres". A resposta a essa série e ao livro com o mesmo título foi enorme. Hoje, vamos revisitar essa série original com Shaunti Feldhahn que fez tanta diferença na vida de muitas de nossos ouvintes. Aqui está Nancy.
Nancy DeMoss Wolgemuth: Você já se perguntou “o que será que faz o meu marido ficar motivado”? Na verdade, o que motiva os homens em geral?
Nossa convidada de hoje escreveu um livro chamado “Somente para Mulheres: Saiba o que passa na cabeça dos homens”. Este livro está disponível em português. Shaunti Feldhahn, seja bem-vinda ao Aviva Nossos Corações.
Shaunti: É ótimo estar aqui com você.
Nancy: Também nos acompanhando hoje está minha amiga de longa data, Barbara Rainey. Barbara, obrigada por se juntar a nós de última hora. Eu perguntei a você ontem se você estaria disposta a vir e participar desta conversa. Obrigada por aceitar o nosso convite.
Barbara Rainey: Sim, foi de última hora, mas estou honrada em estar aqui.
Nancy: Barbara e eu nos conhecemos há vários anos. Barbara é esposa de Dennis Rainey.
Shaunti, quando seu livro foi lançado, uma integrante da nossa equipe comprou e me mostrou o título, riu e disse: "O que será que esta mulher está pensando ao escrever um livro sobre o que se passa na cabeça dos homens?" E na verdade qualquer pessoa poderia fazer essa mesma pergunta.
De forma alguma estamos reivindicando, como um trio de mulheres, sermos especialistas em homens. Mas você fez algumas pesquisas fascinantes que lhe deram algumas percepções que acredito que serão muito úteis para as mulheres sobre como os homens pensam. Como você deu de cara com este projeto?
Shaunti: "Tropeçar" é provavelmente a palavra mais certa, Nancy, com toda honestidade. Na verdade, percebi o quanto entendia pouco sobre como os homens realmente pensam e sentem quando eu estava escrevendo outro livro. Eu tinha que criar um personagem masculino como um dos meus personagens principais. De repente, eu estava tentando escrever os pensamentos desse rapaz e percebi que não tinha ideia do que um homem estaria pensando em determinada situação.
Então eu sentava e conversava com meu marido, Jeff, sobre isso. E toda vez que saíamos para jantar com outro casal, eu perguntava ao homem: "Posso entrevistá-lo?" E, "Estou escrevendo sobre essa ou aquela cena. O que você estaria pensando nesta situação?"
Conforme ele explicava o que estaria pensando, eu ficava de boca aberta, e a esposa dele também. E ambas dizíamos, "Você pensaria isso?" Foi uma surpresa enorme para nós.
Comecei a fazer mais e mais dessas discussões, e logo estava indo até os rapazes atrás do balcão do Starbucks perguntando, "O que você pensaria nesta ou naquela situação?" Percebi que havia tanto que eu não sabia sobre o que se passava nas mentes e nos corações dos nossos homens.
Acabei contratando uma empresa de pesquisa profissional para fazer uma pesquisa nacional com homens, apenas para ver se tudo que eu estava descobrindo era verdade, e era. E é por isso que escrevemos este livro.
Nancy: Então você acabou conduzindo entrevistas tanto pessoalmente como online com mais de mil homens - alguns deles cristãos, alguns deles não cristãos.
Shaunti: Sim. De todo canto.
Nancy: E você descobriu que havia algumas coisas que eles tinham em comum - alguns de seus sentimentos, medos, formas de pensar, preocupações - e você os resumiu em sete das chamadas revelações sobre como os homens pensam. Foi como se uma lâmpada se acendesse em sua mente!
Shaunti: Foi isso mesmo. Eu digo às pessoas o tempo todo que este livro trata de coisas que nós, mulheres, simplesmente não entendemos sobre os homens e coisas que, na maioria das vezes, nossos maridos realmente desejam desesperadamente que saibamos.
Nancy: E desejam poder nos explicar.
Shaunti: Sim. Gostariam de poder nos explicar.
Nancy: Sim, e é verdade que, desde o início, Deus criou homens e mulheres muito diferentes - precisando um do outro, interdependentes, mas muito diferentes. Às vezes reclamamos sobre o quão diferentes os homens são das mulheres, mas será que realmente queremos que sejam exatamente como nós?
Shaunti: Acho que não.
Barbara: Eu também não acho! Não.
Nancy: Não, com certeza, não. Uma das coisas que me encoraja neste livro é que você desafia as mulheres a valorizar as diferenças em vez de ressenti-las.
Shaunti: Bem, uma coisa que digo logo de cara, e costumo dizer isso quando dou palestras, é reconhecer que existem muitos recursos disponíveis para o casamento e tantos estudos que falam sobre a troca, o dar e receber que realmente todos precisamos no casamento. E no entanto, depois que aprendi o que aprendi sobre os homens, sinto que há muitas coisas sobre as quais nós, mulheres, precisamos amadurecer.
Precisamos estar dispostas a dar um passo rumo à maturidade e reconhecer que há essas coisas que - bem, sabe de uma coisa, vamos ser unilaterais por um tempo. Vamos deixar de lado nossos direitos, nossas necessidades, e estar dispostas a reconhecer e abrir nossos olhos para as necessidades específicas de nossos maridos.
Barbara: Não poderia concordar mais. Acho que em nossa cultura, o foco nas mulheres tem sido grande - desde a última geração, na verdade, por causa do movimento feminista e todo o foco nos direitos das mulheres - e sinto que isso fez um desserviço aos casamentos. O foco nas mulheres nos fez egoístas, focadas em nós mesmas, pensando no que precisamos e não pensando no que nossos maridos precisam.
Shaunti: Por alguma razão, desenvolvemos esse sentimento interno e sutil de que nós mulheres somos melhores na área de relacionamentos, e nós mulheres somos as que têm boas habilidades interpessoais. Então, se houver um problema, provavelmente é culpa dele, e ele só precisa aprender a se relacionar melhor. Ao analisarmos melhor essa declaração, percebemos que o que estamos dizendo é que ele precisa aprender a se relacionar da mesma forma que nós fazemos.
Porém, o que descobri é que este é apenas o jeito que esses homens são construídos. Eles têm necessidades específicas. Assim como queremos que eles nos amem e apoiem do jeito que precisamos, por que não deveríamos aprender a amá-los e apoiá-los do jeito que eles precisam? É uma oportunidade maravilhosa para nós.
Barbara: Com certeza é assim, e isso nos leva a uma postura arrogante. Desde cedo, aprendemos que nossa maneira de nos relacionar é a correta, enquanto os homens não têm essa habilidade; por isso, inconscientemente começamos a considerá-los errados.
Nancy: E são eles que precisam mudar.
Barbara: Sim, e que há um problema com eles que precisam consertar, e que não temos nenhuma responsabilidade nisso.
Nancy: Não estamos dizendo que os homens não têm problemas ou que os homens não precisam mudar. Mas Deus não nos chamou para mudar os homens.
Barbara: E torná-los como nós.
Nancy: Certo - ou para torná-los como nós. E o que eu amo, Shaunti, sobre este livro e sobre essas revelações sobre os homens, é que nos convida a estar dispostas a fazer alguns ajustes.
Shaunti: Sim. Muitas vezes converso com pessoas que têm a suposição clássica que muitas de nós temos: "Bem, se eu puder apenas entender essas revelações e entender melhor ele, posso mudá-lo." E no início do livro eu digo que essas revelações devem NOS mudar.
Ponto. Uma das coisas maravilhosas sobre isso, como descobri em meu próprio casamento, é que, uma vez que começamos a perceber que podemos nos aproximar de nossos maridos e amá-los da maneira que eles precisam, isso os fortalece para serem os homens que Deus os criou para serem. De repente, eles começam a se tornar os homens que Deus os criou para serem, o que inclui ser um marido maravilhoso, ou ainda melhor. Eles desejam nos amar mais sacrificialmente. É uma situação em que todos saem ganhando.
Nancy: Espero que nossas ouvintes fiquem sintonizadas durante toda essa série. Acho que vai trazer muita esperança para as mulheres.
Recebemos muitos e-mails desesperados de mulheres em casamentos desesperados. Aprender algumas das percepções que você mostra neste livro - e, Barbara, o que você aprendeu ao longo de muitos anos de casamento - traz esperança.
Isso diz que uma esposa pode ter uma influência sobre seu marido se ela se tornar a mulher piedosa que Deus quer que ela seja. O impacto em seu marido será significativo - e não apenas em seu marido, mas nos homens em geral.
Então, vamos mergulhar na primeira dessas revelações que acho tão fundamentais e é um dos principais ensinamentos bíblicos para mulheres sobre como se relacionar com os homens. Começa com essa revelação que achamos que entendemos, mas na verdade não entendemos completamente, e é que os homens precisam de respeito.
Shaunti: Sim. Eu comecei a aprender isso um pouco logo após a faculdade. Eu era uma nova convertida e estava em um retiro com um grupo de solteiros. O tema do retiro era "Relacionamentos", o que, como você pode imaginar, era de grande interesse para um grupo de solteiros.
O palestrante do retiro olhou para esse grupo de setenta pessoas e nos dividiu ao meio. Ele colocou os homens de um lado e as mulheres do outro lado da sala. E ele disse: “Vou fazer uma pergunta a vocês. Vou pedir que escolham entre esses dois sentimentos ruins. Se vocês tivessem que escolher, prefeririam se sentir sozinhos e não amados, ou prefeririam se sentir inadequados e desrespeitados?”
Nancy: Eu, na verdade, não quero nenhum dos dois!
Shaunti: Não, eu não quero nenhum dos dois, mas se você tivesse que escolher, qual você escolheria? E ele se virou para os homens e disse: “Ok, homens, quem aqui preferiria se sentir sozinho e não amado?” E todos os homens levantaram a mão, e ouviu-se uma comoção gigante do lado das mulheres da sala.
Nancy: Eles prefeririam se sentir sozinhos e não amados do que...?
Shaunti: ... do que se sentir inadequados e desrespeitados.
Nancy: Uau.
Shaunti: Como mulheres, o que mais queremos é nos sentir amadas e valorizadas, então essa ideia era completamente nova para nós. Não tínhamos ideia de como eles poderiam escolher isso. Ele se virou para o lado das mulheres da sala e disse: “Ok, mulheres, quem aqui preferiria se sentir sozinha e não amada?” Acho que apenas três ou quatro mulheres levantaram a mão, e ouviu-se uma comoção gigante do lado dos homens da sala. E ele disse: “Mulheres, quem aqui preferiria se sentir inadequada e desrespeitada?” Quase todas as mulheres levantaram a mão.
Esse palestrante disse a mesma coisa que eu disse no livro e perguntei aos homens na pesquisa - que é reconhecer que, para as mulheres, a maior necessidade em geral é se sentir amada e valorizada. Mas a maior necessidade de um homem é sentir o respeito, a confiança, a admiração e a honra de sua esposa.
Como mulheres, podemos exagerar tentando mostrar o quanto os amamos, mas se não mostrarmos também que os respeitamos - se os criticamos em público ou questionamos suas decisões o tempo todo - eles vão se sentir desrespeitados, e não se sentirão amados.
Nancy: Esse é um tipo de pensamento um pouco diferente para uma cultura que é tão dominada pelo amor.
Shaunti: Sem dúvida! É interessante, eu estava conversando com um senhor que tem um ministério chamado Amor e Respeito, um ministério para casamentos que trata exatamente disso. Ele mencionou que em nossa cultura nós chegamos a acreditar que o amor deve ser incondicional, mas o respeito deve ser merecido.
Na verdade, quando analisamos as Escrituras, essa é uma ideia completamente antibíblica no casamento. Mas acho que, para muitas de nós, temos isso como verdade: que o respeito precisa ser merecido, e vamos respeitar nossos maridos quando eles merecerem. Na verdade, o que Deus está dizendo é que isso seria a mesma coisa que seu marido dizer: “Bem, vou te amar quando você for amável”.
É imperativo que aprendamos o que as Escrituras dizem sobre isso.
Nancy: Acho que muitas vezes as mulheres respeitam os homens em suas vidas - sentem esse respeito - e às vezes podem não perceber como suas palavras ou ações podem transmitir o oposto.
Barbara: Sim, eu concordo, Nancy. Acho que nos tornamos críticas como cultura de mulheres. Acho que nossa cultura cultivou esse espírito crítico em nós, dizendo-nos que precisamos focar sempre em nossas próprias necessidades e desejos.
Então, talvez sem perceber, nos tornamos críticas de nossos maridos e dos homens em nossas vidas com quem trabalhamos ou convivemos. E talvez não dizemos nada, mas podemos ter uma atitude crítica em relação a eles e um espírito condescendente. Isso não é saudável nos relacionamentos. Não é bíblico. Não foi para isso que Deus nos chamou.
Shaunti: A outra coisa que descobri - e novamente, isso foi uma revelação para mim também; quero ter certeza de afirmar isso logo de cara - é que cometi esse erro muitas vezes com meu marido Jeff. Não se trata apenas de sermos críticas com eles, é que somos críticas com eles quando o que eles mais precisam é apoio.
Seria como se nossos maridos passassem o dia todo sem falar ou mostrar nenhum sinal de amor - e, na verdade, nos mostrando coisas que sentimos constantemente como falta de amor. É assim que eles se sentem no decorrer do dia, porque, novamente, a maior necessidade deles é sentir que os respeitamos e confiamos neles.
Honestamente, uma das coisas que as mulheres frequentemente expressam é: "O que ele faz para merecer respeito? Como devo demonstrar respeito?" ou "Por que devo demonstrar respeito, se ele não é digno disso?" É um paradoxo. Podemos pensar como não somos merecedoras do sacrifício de Cristo por nós, o que nos motiva a buscar essa dignidade. Isso nos inspira a viver uma vida de retidão.
Acontece a mesma coisa com nossos maridos. Se nós mostrarmos a eles e escolhermos - é uma escolha, na verdade - demonstrar esse respeito e essa confiança, mesmo que sintamos que ele não merece, ele vai querer ser digno disso.
Nancy: E isso requer fé de que Deus irá intervir. Você tem que ir a fundo nisso e dizer: "Senhor, vou obedecer a Ti e à Tua Palavra independentemente de como meu marido possa estar agindo de forma não respeitável neste momento. Vou confiar o suficiente em Ti para obedecer e deixá-lo lidar com meu marido."
Shaunti: Certo. A coisa legal sobre isso é - porque é assim que Deus criou homens e mulheres – que quando damos um passo de fé e fazemos isso, às vezes os resultados são imediatos. É de fato maravilhoso.
É maravilhoso o modo como Deus nos projetou para ter esses pequenos encorajamentos ao longo do caminho. Por exemplo, tirar sarro deles em público ou falar mal deles pelas costas. Sabe o que isso faz? Isso afirma profundamente em nossos corações que eles são indignos de respeito. Quando falamos sobre eles pelas costas, podemos pensar que não estamos os afetando de forma alguma, mas estamos, porque isso está sendo internalizado por nós mesmas e vamos em algum momento demonstrar o que está internalizado.
Barbara: Bem, também é uma questão de foco. Se estamos nos concentrando no que não gostamos, no que achamos que não é digno de respeito, então isso é que nos consome.
Uma das coisas interessantes que aprendi no início do nosso casamento, acho que no primeiro ano de casamento... Lembro-me de pensar que a coisa espiritual a fazer como uma nova esposa seria orar sobre as coisas que via na vida do meu marido que na minha opinião precisavam ser consertadas ou mudadas ou onde ele precisava crescer.
Nancy: Você quer dizer que havia algumas coisas que você achava que precisavam ser mudadas em Dennis Rainey?
Barbara: Elas me surpreenderam, porque quando me casei com ele, tivemos um namoro e noivado bastante curtos. Então, descobri algumas coisas nesse primeiro ano que me surpreenderam. Pensei: "Ele não é tão maduro quanto eu pensava que era". Então comecei a pensar: "Bem, agora, como faço isso? Como lido com isso como esposa cristã?" E pensei: "Como uma “boa esposa cristã”, comecei a orar sobre essas coisas." Então comecei a fazer uma lista no meu caderno de oração das coisas que sentia que Deus precisava trabalhar na vida do Dennis.
A coisa interessante sobre isso é que, depois de algumas semanas, percebi que ao orar sobre essas coisas diariamente, estava me concentrando nelas todos os dias. Eu tinha aquela lista memorizada, e ao final de apenas três semanas, ou talvez um mês, percebi que estava consumida por tudo o que achava que precisava ser mudado em sua vida.
Fui ao Senhor e disse: "Senhor, isso não está funcionando. Não gosto de como me sinto em relação a ele, me concentrando no que está errado - ou no que penso que está errado". Deus pode nem mesmo achar que está errado, mas eu tinha me convencido de que estava errado. E eu disse: "Deus, vou entregá-lo a Ti. Vou rasgar esta lista e nunca mais vou orar sobre as coisas que precisam ser mudadas na vida do Dennis. Se quiseres mudar a vida dele, é contigo, não comigo. Vou passar a me concentrar nas coisas que são boas."
Uma abordagem muito eficaz que nós, como esposas, podemos adotar para demonstrar respeito aos nossos maridos é concentrar-nos nas áreas em que ele acerta, nas coisas positivas. Devemos agradecê-los por isso, elogiá-los e encorajá-los nessas áreas. Como Shaunti mencionou, podemos observar como eles se alegram quando lhe damos respeito pelo que é bom, honroso e digno de reconhecimento em sua vida.
Nancy: Acho que é hora de lançarmos novamente um desafio que já oferecemos várias vezes antes no programa Aviva Nossos Corações e sempre foi recebido de forma tão positiva.
Recebemos tantos e-mails contando como isso mudou vidas. Então, se você não ouviu isso antes - ou mesmo que tenha ouvido, mas nunca o fez; ou talvez tenha feito e precise fazer de novo - aqui está o desafio de 30 dias: Por trinta dias, você não pode dizer nada negativo sobre seu marido - para ele ou para qualquer outra pessoa sobre ele.
Barbara: Esse é um excelente desafio.
Nancy: Agora, quando apresento este desafio em conferências, vejo algumas pessoas parecendo que vão cair das cadeiras e dizendo: "Eu não acho que consiga fazer isso." Escute, se isso é um problema para você, então você provavelmente desenvolveu alguns hábitos ruins, e está vendo seu marido com olhos negativos.
Essa é a primeira parte do desafio. Você não pode dizer nada negativo sobre ele por trinta dias.
Aqui está o lado positivo: Todos os dias, pelos próximos trinta dias, encontre algo que você aprecia ou admira sobre seu marido. Diga isso a ele e a alguém sobre ele. E eu digo às mulheres: "Se você não consegue pensar em trinta coisas que aprecia sobre seu marido, então pense em uma coisa e diga isso todos os dias pelos próximos trinta dias." Ao final desses 30 dias te desafio a nos escrever e contar, como muitas mulheres fizeram no passado, o que aconteceu em seu casamento.
Eu digo às mulheres que não posso garantir que esse desafio mudará seus maridos, embora ele possa acordar uma manhã se perguntando se está casado com uma mulher diferente, mas posso dizer que isso mudará você. Isso mudará sua perspectiva, e você começará a ver seu marido com novos olhos.
Compartilhe sua experiência conosco como essa querida expressou. Ela falou o seguinte: "Apenas no primeiro dia, e estou surpresa com a resposta do meu marido hoje em uma situação de relacionamento que estava tensa e parecia sem esperança. Ele já está mais receptivo e se comunicando enquanto eu demonstro respeito a ele. E isso é só o primeiro dia."
Shaunti: É porque nossos maridos estão tão famintos por afirmação e respeito. Eles são como esponjas secas, e isso vai encharcar seus espíritos, porque, novamente, isso é o mais importante para eles. Ele precisa perceber que: "Eu sou apreciado."
Nancy: Vamos retomar esse tema do respeito amanhã porque acho que é tão importante. Vamos falar mais sobre o que comunica respeito aos homens e também o que comunica desrespeito, mas deixe-me apenas ler de Efésios, capítulo 5 - um versículo com o qual a maioria de nós está familiarizada, mas vou ler na versão Amplificada, que o diz de forma tão poderosa.
Efésios, capítulo 5, versículo 33, a segunda parte desse versículo: "A mulher trate o marido com todo respeito e reverência" - e então na versão Amplificada em inglês, ela expande esses termos e diz o seguinte: "que ela o note, o considere, o honre, o prefira, o venere e o estime; e que ela se submeta a ele, o louve e o ame e admire extremamente."
Raquel: Estivemos ouvindo uma conversa desafiadora entre Nancy DeMoss Wolgemuth, Shaunti Feldhahn e Barbara Rainey.
Nós transmitimos essa entrevista pela primeira vez nos Estados Unidos em 2005. Teve um enorme efeito em nossas ouvintes. Aqui está Nancy com um exemplo.
Nancy: Quando essa conversa foi ao ar pela primeira vez no nosso programa de rádio vários anos atrás, muitas de nossas ouvintes começaram a repensar sua abordagem em relação aos homens. E elas começaram a aceitar o desafio de 30 dias que você acabou de ouvir. Constantemente recebemos testemunhos de ouvintes cujos casamentos foram profundamente impactados por este desafio.
Por exemplo, fizemos contato com uma ouvinte chamada Erin. Ela e o marido passaram por muitos conflitos sobre como criar a filha deles. Ela admite que essas discussões foram marcadas por…
Erin: "... meu temperamento estourado, muito impaciente, falando mal dele muitas vezes, falando de maneira desrespeitosa.
"Como você pôde agir dessa forma?" Como se eu fosse a dona da verdade
Nancy: Após apenas quatro anos de casamento, Erin e seu marido estavam completamente distantes um do outro.
Erin: Tínhamos perdido nossa conexão emocional. Nosso casamento estava em frangalhos.
Nancy: Então Erin ouviu falar do Desafio de 30 Dias: Encorajamento ao Marido. Esse mesmo que mencionei há alguns minutos atrás.
Erin aceitou o desafio e apreciou muito as sugestões práticas. Uma das sugestões era contar a um membro da família o que você aprecia sobre seu marido. Erin escreveu um e-mail para seus pais e para os pais do marido. Ela descreveu as novas responsabilidades que o marido tinha assumido no trabalho.
Erin: Simplesmente o elogiei para eles. Não foi minha intenção que ele lesse este e-mail, porque fazia parte do desafio. Mas meu pai decidiu responder a ele e o copiou no e-mail, então ele acabou vendo. E ficou tão emocionado que eu tinha falado bem dele para outra pessoa, especialmente para sua família. Acho que foi o destaque de todo o desafio.
Nancy: Esse tipo de encorajamento não apenas deixou o marido de Erin emocionado. Também afetou sua atitude em relação a ele.
Erin: Me fez perceber que ele realmente é um cara ótimo. Acho que já sabia disso antes, mas estava focando no negativo. Eu estava buscando o negativo mesmo que houvesse tantas coisas positivas sobre ele.
Raquel: Se você é casada, queremos que descubra o poder transformador de encorajar seu marido. Nossa equipe preparou um livreto chamado Desafio de 30 Dias: Encorajamento ao Marido.
Nancy: Todos os dias, você receberá uma sugestão prática sobre maneiras de construí-lo. Por exemplo, no quinto dia, você será encorajada a honrá-lo aos olhos dos outros, como Erin fez.
Com a ajuda deste livreto, você não ficará sem ideias. Você poderá encorajar seu marido de várias maneiras.
Raquel: Quando você fizer uma doação de qualquer valor para o Aviva Nossos Corações neste mês, como forma de agradecimento lhe enviaremos o PDF desse livreto, o Desafio de 30 Dias: Encorajamento ao Marido.
Nos próximos trinta dias, Deus pode revolucionar a maneira como você pensa e fala com seu marido. Tenho certeza que este livreto será uma ferramenta poderosa nesse processo. Você pode obter informações de como doar online no nosso site. Envie o comprovante da sua doação para contato@avivanossocoracoes.com e solicite a sua cópia.
Você também pode obter mais informações sobre o livro de nossa convidada, Shaunti Feldhahn, chamado "Somente para Mulheres: Saiba o que passa na cabeça dos homens dos Homens" no nosso site www.avivanossoscoracoes.com.
Amanhã refletiremos sobre a seguinte pergunta: “Seu marido demonstra amor suficiente a você? Se não, talvez você precise mostrar mais respeito a ele. Shaunti, Barbara e Nancy estarão discutindo o valor de apoiar seu marido. Nancy?
Nancy: Deixe-me perguntar a vocês que são casadas: se perguntássemos ao seu marido, ele diria que você é sua maior incentivadora? Ele diria que você está sempre do lado dele?
Se você permitir que Deus te transforme nesse tipo de encorajadora, você verá a ação de Deus em seu casamento. Deus fará o trabalho de transformar o coração do seu marido. Você verá seu marido florescer ao ser encorajado - assim como você floresce quando é encorajada, verá claramente como isso é importante para ele.
Raquel: O Aviva Nossos Corações é o ministério em língua portuguesa do Revive Our Hearts com Nancy DeMoss Wolgemuth, chamando as mulheres à liberdade, à plenitude e à abundância em Cristo.
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