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Humildade ep.3: vindo a Deus nos termos Dele – pessoas quebrantadas

Publicadas: abr 18, 2022

Raquel Anderson: Em 1995, Nancy DeMoss Wolgemuth falou a um grupo de funcionários do Ministério Campus Universitário para Cristo.

Nancy DeMoss Wolgemuth: Pessoas orgulhosas reivindicam direitos e têm um espírito exigente, mas pessoas quebrantadas abrem mão de seus direitos e têm um espírito manso.

Raquel: Deus fez coisas surpreendentes através daquela mensagem sobre o quebrantamento. Bob e Kathy Helvey estavam lá.

Kathy Helvey: Ela começou a dizer: “Assim é uma pessoa orgulhosa”, listando algo e depois listando o oposto sobre uma pessoa quebrantada.

Bob Helvey: As diferenças entre os dois tipos de pessoas eram grandes demais. Foi como se uma venda fosse removida dos meus olhos e eu tivesse tido a oportunidade de ser honesto comigo mesmo sobre que tipo de pessoa eu realmente sou.

Nancy: Pessoas orgulhosas têm o seguinte sentimento subconsciente: “Este ministério tem o privilégio de ter a mim e meus dons.”

Kathy: Me encostei na cadeira e, para minha vergonha, tive um pensamento presunçoso: “Bem, eu não sou assim. Disso estou livre. Não me identifico com isso e nem com isso. Bom, talvez com isso”, mas conforme ela listava as diferenças entre o orgulhoso e o quebrantado, algo aconteceu dentro de mim. Com honestidade, comecei a encarar os problemas da minha vida ali mesmo onde estava sentada. Comecei a pensar: “Ah, não. É verdade, sim, eu sou assim. Sim, ah sim, eu fiz isso. Ah, essa sou eu mesma”.

Nancy: Pessoas orgulhosas ficam na defensiva quando criticadas, mas pessoas quebrantadas recebem críticas com um espírito humilde e aberto.

Kathy: Conforme ela lia essa lista, lembro-me de sentir-me arrasada. Um item após o outro, acho que foram 30 ou 35, 40, isso 40 exemplos de uma pessoa orgulhosa. Eu tive que ser honesta e admitir: “Me identifico com quase todos eles, mas não queria que isso acontecesse. Eu queria estar do outro lado onde o quebrantamento começa”.

Raquel:  Bob e Kathy Helvey e a maioria da audiência durante aquela reunião em 1995 começou a entender que o avivamento pessoal começa com humildade e quebrantamento. Após a mensagem de Nancy naquele dia, seguiram-se alguns dias de confissão pública e luto pelo pecado. Muitas de nossas ouvintes estão tendo uma experiência semelhante ao longo do estudo Buscando a Deus: Desfrute a alegria do avivamento pessoal.

Nancy está ensinando uma série de 12 semanas com base no livro Buscando a Deus e muitas ouvintes estão acompanhando o estudo. Esta semana ouvimos sobre a humildade no Buscando a Deus. Aprendemos que  humildade é o pré-requisito para o avivamento. Parecia uma semana apropriada para transmitir a mensagem sobre humildade de 1995 que tocou tantas vidas com tanta força.

Aqui está Nancy DeMoss Wolgemuth na voz de Renata Santos. 

Nancy: Somos tentadas a pensar no avivamento principalmente como um momento de alegria, bênção, plenitude, animação, entusiasmo, admiração e abundância transbordante e que no momento certo, isso acontecerá. Queremos um avivamento indolor. Queremos, por assim dizer, um avivamento sorridente. Mas nos caminhos de Deus, o caminho para cima é o caminho para baixo. Fomos lembradas por um dos líderes do avivamento em Bornéu em 1973, que os avivamentos não se iniciam com felicidade e com todos se divertindo. Eles se iniciam com um coração quebrantado e contrito.

Veja, nós nunca encontraremos Deus em avivamento até que O encontremos primeiro em quebrantamento. A epístola de Tiago nos lembra e nos convida a nos “Aproximarmos de Deus, e ele se aproximará de nós” (4:8) mas há um processo envolvido nisso.

Primeiro: “Limpem suas mãos, seus pecadores… purifiquem os vossos corações, divididos. Entristeçam-se e lamentem, e chorem: transforme-se o seu riso em pranto, e a sua alegria em tristeza.” Primeiro, “humilhem-se diante do Senhor” e depois “Ele os exaltará.” (versículos 8-10, parafraseado)

Há alguns que não se importam muito com esse pensamento de quebrantamento e acho que talvez seja porque temos algum conceito equivocado sobre o que realmente é o quebrantamento. Entenda, nossa ideia de quebrantamento e a ideia de quebrantamento de Deus podem ser duas coisas diferentes.

Tendemos a pensar no quebrantamento, por exemplo, como estarmos tristes, para baixo e abatidas, nunca sorrindo, nunca rindo ou como se estivéssemos morbidamente introspectivas, sempre querendo desenterrar algum novo pecado a ser confessado.

Alguns têm a imagem de quebrantamento como uma espécie de falsa humildade em que estamos continuamente nos rebaixando. Para alguns, a palavra quebrantamento evoca imagens de experiências profundamente emocionais e o derramamento de muitas lágrimas. Mas eu quero dizer hoje que pode haver muitas lágrimas sem quebrantamento, como pode haver, em alguns casos, quebrantamento genuíno sem o derramamento de lágrimas.

Há aqueles que igualam o quebrantamento com circunstâncias profundamente dolorosas em suas vidas, mas eu diria novamente que é possível ter experimentado mágoas e tragédias profundas e ainda assim nunca ter experimentado um quebrantamento genuíno. Você entende que quebrantamento não é um sentimento? Não é uma emoção. É uma escolha que eu faço.

É um ato da minha vontade. O quebrantamento não é uma experiência única ou uma experiência de crise em minha vida, embora possa haver isso. O quebrantamento é um estilo de vida contínuo. É um estilo de vida que concorda com Deus sobre a verdadeira condição do meu coração e da minha vida como só Ele pode ver.

É um estilo de vida de entrega incondicional e absoluta da minha vontade a Deus. É um estilo de vida que diz: “Sim, Senhor. Não a minha vontade, mas a Tua seja feita”. Quebrantamento é um estilo de vida que responde com humildade e obediência à convicção do Espírito de Deus e à convicção de Sua Palavra e como Sua convicção é contínua, meu quebrantamento deve ser contínuo.

Há algumas ilustrações maravilhosas de pessoas quebrantadas na Bíblia e frequentemente essas ilustrações são colocadas em contraste com a vida daqueles que não foram quebrantados. Pense, por exemplo, em dois reis do Antigo Testamento que se sentaram no mesmo trono.

Um cometeu pecados flagrantes contra o coração de Deus. Ele cometeu adultério. Ele mentiu, cometeu assassinato para encobrir seu pecado e então viveu por um longo período de tempo encobrindo seu pecado traiçoeiro contra Deus e contra a sua nação. E ainda, na Bíblia, nos é dito que o Rei Davi era um homem segundo o coração de Deus.

Então, pensamos no rei que o precedeu, o rei Saul, cujo pecado, se medido com a nossa própria régua, nem de perto é tão grande quanto o do rei Davi. Saul era culpado, olhando de forma superficial, de obediência incompleta e, no entanto, em resposta ao seu pecado, ele perdeu seu reino. Sua família foi destruída. Qual é a diferença?

Ambos os homens foram confrontados pelos profetas sobre seus pecados. Ambos os homens disseram verbalmente: “Eu pequei”. Mas quando o rei Saul confessou seu pecado, sua confissão foi no contexto de culpar o povo, defender-se, dar desculpas. Ao mesmo tempo em que dizia: “Eu pequei”, ele também disse: “Por favor, não diga isso às pessoas”.

Ele encobriu seu pecado enquanto o rei Davi, quando confrontado com seu pecado, caiu de rosto diante de Deus em confissão. A evidência daquele coração contrito e quebrantado foi que ele escreveu para todos verem nos Salmos de contrição que temos em nossas Bíblias hoje.

Uma pessoa quebrantada não se importa com quem sabe. Deus não estava tão preocupado com a natureza do pecado em si e sim com a atitude do coração e a resposta desses homens quando confrontados com seu pecado.

O Evangelho de Lucas nos dá ilustrações maravilhosas do contraste entre uma pessoa quebrantada e uma pessoa orgulhosa. Jesus contou essa parábola para aqueles que estavam confiantes em sua própria justiça e desprezavam todos os outros.

Ele contou sobre dois homens que entraram no templo para orar. Você deve se lembrar disso, em Lucas capítulo 18. Um deles era um fariseu. Enquanto ele se levantava para orar, as Escrituras dizem que ele orou de si para si mesmo dizendo: “Ó Deus, eu te agradeço porque não sou como todos esses outros pecadores que conheço”.

Pessoas orgulhosas se comparam com outras. Ali ao seu lado estava um humilde e desprezado cobrador de impostos que não conseguia nem erguer os olhos para o céu. Mas na presença da santidade de Deus, ele bateu no peito e disse: “Ó Deus, a única coisa que posso te pedir é que tenhas misericórdia, pois sou um pecador”. Veja, ele se recusou a se justificar. Em vez disso, ele justificou a Deus.

Em Lucas capítulo 7, lemos a história de Jesus sendo convidado para jantar na casa de Simão, o fariseu. A Bíblia nos diz que havia uma mulher que vivia um estilo de vida pecaminoso naquela cidade. Aparentemente, isso era amplamente conhecido. Quando ela soube que Jesus tinha vindo para a casa de Simão, o fariseu, para jantar, ela entrou naquela casa, presumivelmente sem ser convidada, trazendo consigo uma caixa de alabastro de perfume.

Ela foi imediatamente aos pés de Jesus enquanto Ele estava ali esperando o jantar. A Bíblia diz: “Ela se colocou atrás de Jesus, a seus pés” (versículo 38). Você notará que tudo que essa mulher pecadora fez foi aos pés de Jesus.

“Ela se colocou atrás de Jesus, a seus pés, chorando” uma imagem, creio eu, do quebrantamento e do arrependimento de seu coração antes mesmo de entrar naquele lugar. Então, quando suas lágrimas começaram a cair sobre os pés de Jesus, ela se abaixou para enxugar as lágrimas de Seus pés com seus cabelos. A meu ver, uma imagem do perdão que ela experimentou quando Jesus limpou seu coração pecaminoso.

Então, na liberdade de seu coração, independentemente de qualquer outra pessoa ao redor ou do que elas pensavam, ela se abaixou ainda mais para beijar os pés de Jesus, para adorá-lo, para amá-lo e então pegou aquele vaso de alabastro e derramou o perfume, o unguento, sobre os pés de Jesus, como se estivesse alheia a todos os outros na sala. Tudo o que importava para ela era Jesus e ela se lançou diante dele com um espírito quebrantado e contrito.

Agora, Simão, o fariseu, é um retrato para nós de um homem orgulhoso e inquebrantável que ficou indignado com tudo isso e disse para si mesmo: “Se este homem fosse um profeta, ele saberia quem está tocando nele e que tipo de mulher ela é; que ela é uma pecadora” (versículo 39).

Bom, Jesus não só sabia que tipo de mulher ela era, mas Jesus também sabia que tipo de pecador ele era. Jesus falou com ele, como você se lembra e disse: “Simão, tenho algo a dizer a você” (versículo 40).

“Diga-me, mestre”, disse ele. Então Jesus contou a história de dois homens que deviam quantias de dinheiro a um agiota. Um devia uma quantia extravagante e o outro apenas uma quantia insignificante. Nenhum dos dois tinha nada para pagar, então o agiota perdoou as dívidas de ambos. Jesus disse a Simão: “Agora, qual deles amará mais este homem?” Simão disse: “Suponho que aquele que tinha a maior dívida a ser perdoada” (paráfrase).

Jesus disse: “Você julgou bem, mas há algo que você não entendeu sobre Mim. Ele se virou para a mulher e disse a Simão: “Você vê essa mulher? Eu entrei nesta casa. Você não me deu água para meus pés (que era uma cortesia comum), mas ela molhou meus pés com suas lágrimas e os enxugou com seus cabelos. Você não me deu um beijo (um aperto de mão como saudação), mas essa mulher, desde que entrei, não parou de beijar meus pés. Você não colocou óleo na minha cabeça, mas ela derramou perfume nos meus pés. Portanto, eu lhe digo, seus muitos pecados foram perdoados, porque ela amou muito. Mas aquele a quem pouco foi perdoado, pouco ama” (versículos 41-47).

Você acha que Simão teve menos a ser perdoado do que essa mulher da rua? Eu acho que não. Ambos eram pecadores. A única diferença era que ela sabia quem era e Simão, na cegueira e orgulho de seu coração, não conseguia se ver como um pecador necessitado.

Mais uma ilustração no Evangelho de Lucas, capítulo 15. Jesus contou três parábolas. Ele falou primeiro da ovelha perdida, depois da moeda perdida e depois do filho perdido. Ele contou sobre os dois irmãos e como o mais novo deles, com um coração orgulhoso, rebelde e teimoso, pegou a sua parte da herança e partiu para uma terra distante onde desperdiçou tudo em uma vida desregrada. Mas depois que ele gastou tudo, ele começou a passar necessidade.

Muitas vezes é a nossa necessidade que nos leva ao caminho do quebrantamento e do arrependimento. Agora destituído e atingido pela pobreza, a Bíblia diz que este jovem ficou quebrantado. Em seu quebrantamento, a Palavra nos diz que ele caiu em si. Ele voltou a si. Ele foi honesto em reconhecer qual era a sua verdadeira condição.

Ele disse: “Eu me porei a caminho e voltarei para meu pai”. Este é um passo de arrependimento, deixar de seguir seu próprio caminho e indo no caminho do pai. “Eu direi a meu pai: ‘Pequei contra o céu e pequei contra ti’”. Então, ele decidiu dizer a seu pai, embora seu pai nunca tivesse dado a chance a ele de dizer as palavras: “Eu não sou digno de ser seu filho. Apenas deixe-me ser um de seus empregados” (versículos 1-19).

Veja, essa é a atitude do coração do quebrantado, da pessoa humilde. E você sabe como o pai acolheu o filho, com um abraço. O coração de Pai de Deus estende a mão, anseia, acolhe e abraça os pecadores de coração partido.

Havia outro irmão, o irmão mais velho. A Bíblia nos diz no versículo 25 de Lucas 15 que o filho mais velho, enquanto isso, estava no campo. Ele era o bom menino. Ele estava lá fazendo o que deveria fazer.

Aqui está este filho fiel e trabalhador no campo. Ele se aproxima da casa e ouve música e dança. Em vez de ir à fonte para descobrir o que realmente está acontecendo, ele vai a um servo e diz: “O que está acontecendo?”

O servo conta os fatos a ele, mas não a verdade. Pessoas orgulhosas não querem a verdade. O servo disse: “Seu pobre irmão voltou para casa e seu pai fez uma festa para ele”. Ele não disse: “Seu irmão, você se lembra de como ele saiu tão altivo e orgulhoso daqui? Ele voltou, mas ele não é a mesma pessoa. Ele está quebrantado. Ele está humilhado e arrependido. Ele está acabado, faminto e seu coração está partido. Seu pai o perdoou e é hora de comemorar”.

O pai, quando soube da raiva do irmão mais velho, deixou a festa. Me disseram que em uma família judia, quando o pai sai, a festa tem que parar. Então, isso aconteceu enquanto o pai saiu para lidar com o orgulhoso irmão mais velho que não estava quebrantado. Não é assim com muitos de nossos ministérios, igrejas e grupos hoje? Não há nenhuma celebração acontecendo, nenhuma alegria, isso porque eles estão tendo que lidar com as pessoas orgulhosas, raivosas, ressentidas e indignadas.

Veja, Deus fica mais ofendido, creio eu, com aqueles de costas arqueadas, de pescoço duro, olhos altivos e espírito não treinável do que com o sodomita, a prostituta, o adúltero, o assassino ou o abortista, porque frequentemente esses que estão tão envolvidos em pecados da carne sabem que são pecadores, mas aqueles dentre nós que se identificam com os irmãos mais velhos, os líderes respeitáveis, os fariseus, aqueles que têm tudo resolvido, muitas vezes acham difícil reconhecer a verdadeira necessidade de nossos corações.

Nas últimas semanas, pedi a Deus que sonde meu coração. Me coloquei diante Dele muitas vezes e disse: “Ó Deus, mostra-me o que significa ser uma pessoa quebrantada, viver um estilo de vida de quebrantamento”. Quais são algumas das características, as evidências de um espírito orgulhoso e não quebrantável? Deixe-me compartilhar com você algumas evidências que vieram ao meu coração enquanto eu esperava no Senhor.

  • Pessoas orgulhosas se concentram nos fracassos dos outros, mas as pessoas quebrantadas se sentem sobrecarregadas pela consciência de sua própria necessidade espiritual.
  • Pessoas orgulhosas são hipócritas. Elas têm um espírito crítico e que atribui a culpa a outros. Elas observam os defeitos dos outros com um microscópio, mas os seus com um telescópio, mas as pessoas quebrantadas são compassivas. Elas podem perdoar muito porque sabem o quanto foram perdoadas. Elas pensam o melhor dos outros e consideram todos os outros melhores do que elas mesmas.
  • Pessoas orgulhosas precisam provar que estão certas, mas pessoas quebrantadas estão dispostas a abrir mão do direito de estarem certas.
  • Pessoas orgulhosas protegem seu tempo, seus direitos e sua reputação. Pessoas quebrantadas são abnegadas.
  • Pessoas orgulhosas desejam ser servidas, mas pessoas quebrantadas são motivadas a servir os outros.
  • Pessoas orgulhosas querem ser reconhecidas e apreciadas. Elas ficam magoadas quando outros são promovidos e elas são ignoradas. Pessoas quebrantadas têm consciência de sua própria indignidade. Elas ficam entusiasmados em saber que Deus as usaria em qualquer ministério. Elas ficam ansiosas para que os outros recebam o crédito e se regozijam quando outros são exaltados.
  • Pessoas orgulhosas têm o seguinte sentimento subconsciente: este ministério tem o privilégio de ter a mim e meus dons. Pessoas quebrantadas têm aquela atitude de coração que diz: “Eu não mereço nem um pouco fazer parte neste ministério” e elas sabem que não têm nada a oferecer a Deus exceto a vida de Jesus fluindo através de suas vidas quebrantadas.
  • Pessoas orgulhosas sentem-se confiantes com o quanto sabem, mas as pessoas quebrantadas sentem-se humildes pois sabem o quanto têm para aprender.
  • Pessoas orgulhosas se preocupam consigo mesmas, mas as pessoas quebrantadas não estão nem um pouco preocupadas consigo mesmas.
  • Pessoas orgulhosas culpam os outros rapidamente, mas as pessoas quebrantadas aceitam a responsabilidade pessoal e conseguem ver seus erros em cada situação.
  • Pessoas orgulhosas ficam na defensiva quando criticadas, mas pessoas quebrantadas recebem as críticas com um espírito humilde e aberto.
  • Pessoas orgulhosas se preocupam em ser respeitáveis. Elas se preocupam com o que os outros pensam e trabalham para proteger sua própria imagem e reputação. Pessoas quebrantadas se preocupam em ser reais. O que importa para elas não é o que os outros pensam, mas o que Deus sabe e elas estão dispostas a morrer para sua própria reputação.
  • Pessoas orgulhosas, querem certificar-se de que ninguém descubra quando elas pecam. O instinto delas é encobrir, mas as pessoas quebrantadas, uma vez que foram quebrantadas, não se importam com quem souber, quem descobrir, estão dispostas a ser expostas porque não têm nada a perder.
  • Pessoas orgulhosas têm dificuldade em dizer: “Eu estava errada. Por favor, me perdoe?” Mas as pessoas quebrantadas admitem rapidamente seu fracasso e em buscar perdão quando necessário. Ao confessar seus pecados, as pessoas orgulhosas tendem a lidar com generalidades, mas as pessoas quebrantadas são capazes de lidar com problemas específicos e de reconhecê-los, sob a convicção do Espírito de Deus.
  • Pessoas orgulhosas estão preocupadas com as consequências de seus pecados, mas pessoas quebradas ficam tristes com a causa, a raiz de seus pecados.
  • Pessoas orgulhosas se arrependem de seus pecados, lamentam que tenham sido descobertas ou pegas, mas pessoas quebrantadas se arrependem de seus pecados verdadeira e genuinamente, o que é evidenciado pelo fato de que elas abandonam esse pecado.
  • Quando há um mal-entendido ou um conflito nos relacionamentos, pessoas orgulhosas esperam que o outro venha pedir perdão, mas pessoas quebrantadas tomam a iniciativa de se reconciliar. Elas correm para a cruz. Eles buscam a reconciliação primeiro, não importa o quão errado o outro possa estar.
  • Pessoas orgulhosas são cegas à real condição de seu coração, mas pessoas quebrantadas andam na luz.
  • Pessoas orgulhosas não acham que precisam se arrepender de algo, mas pessoas quebrantadas percebem que precisam de uma atitude contínua de arrependimento no coração.
  • Pessoas orgulhosas e não quebrantadas não acham que precisam de avivamento, mas têm certeza de que todo o resto do mundo precisa. Porém, pessoas humildes e quebrantadas sentem continuamente sua necessidade de um novo encontro com Deus, de serem cheias do Seu Espírito Santo novamente.

Raquel: Voce estava ouvindo a Nancy DeMoss Wolgemuth. Um dia, durante um jantar, acho que foi em um restaurante, ela teve uma ideia. Em um guardanapo ela começou a escrever uma lista das diferenças entre pessoas orgulhosas e pessoas quebrantadas. Quem poderia imaginar como essa lista seria usada para mexer com o coração de pessoas tão poderosamente?

Ela leu essa lista em 1995 para um grupo de líderes do ministério e Deus usou essa mensagem para realmente guiá-los em um tempo de arrependimento e quebrantamento. A gravação dessa mensagem foi amplamente distribuída, trazendo convicção a muitos. 

Se você não humilhar seu coração em quebrantamento, eventualmente você será quebrantada contra a sua vontade. Ouça mais sobre isso no proximo episódio do podcast Aviva Nossos Corações.

Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth faz parte do ministério Life Action.

Clique aqui para escutar esse podcast em sua versão original em inglês.