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Como ser Importante – Dia 3

Publicadas: Maio 29, 2024

Raquel Anderson: Nancy DeMoss Wolgemuth convida você a meditar sobre o que é o verdadeiro ato de servir.

Nancy DeMoss Wolgemuth: Durante a Revolução Americana, conta-se a história de um homem em trajes civis que passou por um grupo de soldados que estavam consertando uma pequena barreira de defesa. O líder desse grupo de soldados estava gritando instruções, mas não fazia nenhum esforço para ajudar seus soldados.

Então, quando o homem a cavalo perguntou ao líder por que ele não estava ajudando, ele respondeu com grande dignidade: “Senhor, eu sou um cabo.”

Bem, o estranho se desculpou. Ele desceu do cavalo e ajudou os soldados exaustos. Então, quando o trabalho foi concluído, ele se virou para o cabo e disse: “Cabo, da próxima vez que tiver um trabalho assim e não tiver homens suficientes para fazê-lo, vá ao seu comandante, e eu irei ajudar você novamente.”

Com isso, George Washington, que posteriormente veio a ser o primeiro presidente dos Estados Unidos, montou novamente em seu cavalo e partiu.

Raquel: Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, na voz de Renata Santos.

Continuamos hoje com a série “Como ser importante“. Veremos que George Washington estava incorporando princípios bíblicos na história que acabamos de ouvir.

Nancy: Essa história me lembra do que temos falado nos últimos dias, enquanto examinamos esse problema recorrente que os discípulos tinham com a questão de posição, hierarquia e importância.

Já analisamos dois incidentes. O primeiro em Marcos, capítulo 9, e depois outro em Marcos, capítulo 10, e hoje vamos analisar uma terceira ocasião em que essa questão surge, a qual parece ser super recorrente entre os discípulos. Da mesma forma, é uma questão recorrente entre nós também.

Essa terceira ocasião ocorre no Cenáculo, na última ceia que Jesus está tendo com Seus discípulos antes de ir para a cruz. Há duas cenas nesse incidente. Uma é mencionada em João, capítulo 13. A segunda, na qual vamos nos concentrar, é mencionada em Lucas, capítulo 22.

E como ambas as cenas não estão em nenhum único evangelho, não está claro qual delas ocorre primeiro, mas ambas acontecem no contexto da Última Ceia e fica claro que as duas cenas estão relacionadas.

A primeira cena que mencionarei, embora possa não ter ocorrido nessa ordem, encontra-se em João, capítulo 13, e é uma história bem familiar.

Diz a partir do versículo 4:

“Jesus levantou-se da mesa, tirou sua capa e colocou uma toalha em volta da cintura. Depois disso, derramou água numa bacia e começou a lavar os pés dos seus discípulos, enxugando-os com a toalha que estava em sua cintura.” (João 13:4–5)

Se você conhece este trecho, sabe que essa tarefa de lavar os pés era necessária. Era uma questão de hospitalidade básica, mas era uma tarefa normalmente atribuída aos mais humildes dos servos. Então, para Jesus realizar essa tarefa era inimaginável. Deve ter sido chocante para os discípulos.

E então vamos para o versículo 12:

“Quando terminou de lavar-lhes os pés, Jesus tornou a vestir sua capa e voltou ao seu lugar. Então lhes perguntou: “Vocês entendem o que lhes fiz? Pois bem, se eu, sendo Senhor e Mestre de vocês, lavei-lhes os pés, vocês também devem lavar os pés uns dos outros. Eu lhes dei o exemplo, para que vocês façam como lhes fiz. Digo-lhes verdadeiramente que nenhum escravo (doulos) é maior do que o seu senhor, como também nenhum mensageiro é maior do que aquele que o enviou.” (vv. 12, 14-16).

Com esse pano de fundo em mente, peço que dê uma olhada no Evangelho de Lucas, capítulo 22, e aqui está a cena na qual queremos nos concentrar. Lucas 22, a partir do versículo 19. Estamos no mesmo cenário da Última Ceia, e o versículo 19 nos diz:

“Tomando o pão, deu graças, partiu-o e o deu aos discípulos, dizendo: ‘Isto é o meu corpo dado em favor de vocês; façam isto em memória de mim’. Da mesma forma, depois da ceia, tomou o cálice, dizendo: ‘Este cálice é a nova aliança no meu sangue, derramado em favor de vocês. Mas eis que a mão daquele que vai me trair está com a minha sobre a mesa. Eles começaram a perguntar entre si qual deles iria fazer aquilo.” (vv 19–21, 23)

Temos esta cena exposta de uma forma muito clara. Jesus simbolizou o derramamento de Seu sangue e a quebra de Seu corpo com o partir do pão e na distribuição do cálice. 

Então Ele lhes disse que um deles O trairia. E, nesse contexto, o próximo versículo é impressionante. É difícil imaginar.

“Surgiu também uma discussão entre eles, acerca de qual deles era considerado o maior.” (v. 24)

Perco o fôlego só de pensar nisso. No contexto da comunhão, acontece uma disputa sobre quem seria considerado o maior.

E, a propósito, os comentaristas acham que pode ter sido essa disputa que realmente provocou o episódio da lavagem dos pés. Não sabemos qual veio primeiro, então não podemos afirmar com certeza, mas, independentemente disso, é uma cronometragem inacreditável no pior sentido da palavra – especular sobre quem trairia ou não Jesus. Nesse contexto, tiveram essa discordância, essa discussão, essa mistura de palavras e espíritos sobre quem era o maior entre eles.

Não sei o que causou isso. Estavam com ciúmes da maneira como estavam sentados à mesa, de quem seria o mais próximo de Jesus? Eu não sei. O fato é que estavam na presença daquele que era a figura mais importante de toda a história humana, aquele que os havia criado – discutindo sobre qual deles era o maior.

É simplesmente ridículo. É como um grupo de crianças de nove anos em uma sala com o homem mais forte do mundo, discutindo sobre qual delas pode levantar mais peso. Só rindo mesmo. Quem se importa? Quem se importa quem é o maior entre os discípulos quando Jesus está na sala?

Bem, o triste é que nós nos importamos. Não somos mais sábias, inteligentes ou mais espirituais do que essas crianças de nove anos ou esses discípulos tolos falando sobre quem é o maior enquanto Jesus fala sobre dar a vida por seus pecados.

A autopromoção nem sempre é tão evidente quanto neste trecho. Esta conversa é quase impensável para mim. Enquanto tenho meditado sobre esses trechos, continuo pensando: Bem, não dizemos essas coisas – “Quem será o maior, quem é o maior?” Geralmente é mais sutil do que isso em nossas mentes e conversas.

Às vezes, me pego formulando coisas que fariam com que eu fosse mais visível ou me imaginando como a heroína em uma situação de crise. Tenho certeza de que ninguém mais faz isso, mas eu faço. E essa forma de orgulho realmente não é diferente do que estamos lendo aqui no Evangelho de Lucas. Tudo vem da mesma fonte – o ímpeto da nossa carne para ser apreciada, valorizada e estimada pelos outros.

 

Esta pode ser a reação de uma adolescente que está lutando para se encaixar com a turma “popular”ou pode ser o executivo corporativo que manipula números para parecer mais bem-sucedido. O ímpeto vem dessa visão distorcida do que significa ser importante, do que significa ser o primeiro.

E como sabemos, a autopromoção não acontece apenas no mundo secular. Infelizmente há muito disso no mundo evangélico. Recebo muitos comunicados de imprensa sobre notícias do mundo evangélico. Leio muito sobre o que está acontecendo no mundo evangélico. Quero saber quais são as tendências, o que está acontecendo, quais são as coisas que precisamos abordar em nosso ensino bíblico e ao falar com mulheres.

Estamos tão preocupadas com a imagem, com a postura, em nos posicionar. É como o boxeador Muhammad Ali, sabe? Ele era conhecido como “O maior” e isso era o mais importante para ele. “Essa preocupação com a hierarquia, com o status, com os privilégios, é um espírito competitivo que se manifesta no desejo de ser exaltado acima dos outros.”

Também existe a questão da comparação entre todas as mulheres, incluindo as mulheres cristãs. Isso se manifesta no casamento. Quem está sacrificando mais? Quem está trabalhando mais? Quem é mais sensível? Quem é o mais espiritual? Há o desejo de ter a vantagem, de controlar o relacionamento, de mostrar que estou certa.

Mães, vocês sabem melhor do que eu como isso acontece entre as mães falando de seus filhos. “Meu bebê está se desenvolvendo mais rápido que os outros. Meu bebê de dez meses está mais perto de andar. Ele aprende tudo muito rápido, tenho que colocar ele logo na escolinha, ele vai ser o primeiro a aprender a ler”.

Temos maneiras espirituais de falar sobre tudo isso, mas Deus conhece o coração. Quem está envolvido nas atividades mais diversas? Qual filho é aceito em quais faculdades? Quem obtém as melhores bolsas de estudo? Quem conseguiu o melhor emprego e posição, quanto estão ganhando? É como a mãe de Tiago e João que vimos no último episódio, querendo exaltar e promover seus filhos.

Isso acontece na igreja. Quem é convidado para ensinar? Quem é convidado para cantar solos ou fazer parte do grupo de louvor ou liderar algum outro aspecto do ministério de mulheres? Quem recebe crédito? Quem é agradecido e reconhecido por seu trabalho árduo? Quem tem a maior classe de escola dominical?

Acontece no local de trabalho. Estamos sempre tão preocupadas com títulos e posições e onde nos encaixamos no organograma. Quem obtém quais vantagens? Quem recebe um aumento? Quem recebe a maior sala? Quem recebe uma sala ao invés de uma mesa? Isso é algo que causa muita angústia em algumas pessoas hoje. Quem pode participar de quais reuniões? Quem recebe as melhores atribuições? Quem recebe a atribuição das tarefas menos desejáveis? 

A comparação de salários e benefícios e aumentos e promoções está simplesmente disseminada em toda a nossa cultura.

É triste dizer, que também podemos ver esse espírito competitivo no ministério. Isso era o que estava acontecendo com os discípulos. Em todas as três situações que analisamos, a maior preocupação dos discípulos era sobre posição, sobre autopromoção.

Em Marcos 9, eles discutiam entre si sobre quem era o maior.

Em Marcos 10, Tiago e João, e a mãe deles, disseram: “Permite que, na tua glória, nos assentemos um à tua direita e o outro à tua esquerda.” É uma questão de posição.

Ao analisarmos Lucas 22, vemos que houve essa disputa entre eles sobre quem deveria ser considerado o maior.

Acredito que o Senhor não teria inspirado as Escrituras com todos esses relatos se não fosse pelo fato de Deus saber que este é um problema para todas nós. Somos todas naturalmente orientadas dessa maneira. 

Podemos não usar a linguagem “Quem é a maior?” Mas está em nossos corações nos importarmos com quem é a maior e em ser a maior.

O nosso foco natural está em liderar, controlar, estar no comando, ser exaltada, e isso resulta em espírito competitivo, em espíritos argumentativos, em auto importância, ambição egoísta – meu caminho é o certo. Eu quero ser a primeira. 

E aí temos disputas e conflitos e brigas. Tenho que dizer, e digo com todo o amor no meu coração, mas é algo angustiante para mim. Esse é um grande motivo de divórcio. É também de onde vêm os conflitos entre irmãos, pais e filhos que não conversam há anos. É de onde vêm as divisões na igreja. Essa competitividade está em todo lugar.

Enquanto eu estava trabalhando nesta série, me envolvi em algumas situações, uma relacionada a uma família e outra relacionada a uma igreja, onde essa competitividade está acontecendo. Nem preciso entrar em detalhes porque sabemos bem como isso acontece. Está em toda família em maior ou menor grau. 

Está em toda igreja em maior ou menor grau. Está em nossos ministérios; está em nossos locais de trabalho, porque está em nossos corações. Não é outra pessoa lá fora que está se esforçando para ser a primeira. Somos nós.

Talvez você não esteja envolvida no centro do debate em sua igreja ou sua família, mas é daqui do coração… É daqui que vêm as guerras mundiais – pessoas que querem ser as primeiras. Elas querem ser importantes. Querem estar no topo.

E em todas essas três passagens que analisamos nos evangelhos, a resposta de Jesus revela uma ordem totalmente nova, uma maneira totalmente nova de pensar. Ele contrasta a maneira de pensar do mundo com a maneira de pensar de Deus.

Ele contrasta a perspectiva terrena sobre liderança e autoridade com a perspectiva de Deus sobre liderança e autoridade.

Ele contrasta a maneira do mundo de alcançar a importância com a maneira de Deus de ser importante – o reino do homem versus o reino de Deus. Há um enorme contraste nas Escrituras entre essas duas formas de pensar.

Uma delas é a maneira que vem naturalmente. É a maneira como os discípulos pensavam. É a maneira como nós pensamos. É a maneira como somos naturalmente orientadas a pensar. 

Jesus nos chama a reorientar nossas mentes e nossos valores para que pensemos de maneira totalmente oposta sobre liderança, importância, sucesso, ser a primeira e o que tudo isso significa.

Porém, pensarmos da maneira de Deus não é algo natural em nosso coração e é por isso que precisamos nascer de novo. É por isso que nossas mentes precisam ser renovadas pela Palavra de Deus para que comecemos a pensar da maneira de Deus, que é completamente oposta à maneira como pensamos naturalmente.

E assim Jesus diz no versículo 25 de Lucas 22 (Ele disse isso em outro momento mas Ele diz novamente): “Os reis das nações dominam sobre elas; e os que exercem autoridade sobre elas são chamados benfeitores“.

Contrastado com isso está o versículo 26: “Mas vocês não serão assim”. Assim é como o mundo faz. Assim é como os pagãos fazem. Assim é como os gentios fazem, mas vocês não serão assim. Este é um imperativo negativo muito forte. Ele está dizendo, essencialmente: “Mas vocês, não. Vocês são diferentes. Vocês não são do reino das trevas. Vocês estão no reino da luz. Vocês não são filhos deste mundo. Vocês são filhos de Deus, e não deveria ser assim que vocês pensam, da maneira como o mundo perdido pensa sobre essas coisas.”

“Pelo contrário, o maior entre vocês deverá ser como o mais jovem, e aquele que governa como o que serve.” (v. 26).

Você quer ser a primeira? Todas nós queremos ser as primeiras. Não fique aí olhando para mim como se não soubesse do que estou falando. Nós queremos ser as primeiras, e Jesus diz: “Se você quer ser a primeira, ouça bem, você tem que ser a última. Você tem que ser serva de todos.”

Essa sem dúvida era uma maneira revolucionária de pensar para mentes orientais, e da mesma forma uma maneira revolucionária de pensar para mentes ocidentais. Desde Gênesis, capítulo 3, e a queda do homem, esta é uma maneira revolucionária de pensar. Certo?

Na maneira oriental de pensar, o mais velho sempre era mais importante que o mais jovem. Aquele que estava sendo servido sempre era considerado mais importante do que aquele que estava servindo. E isso é verdade em nossa maneira de pensar. 

Pense numa pessoa jantando em um restaurante caro. Essa pessoa é importante. O garçom, aquele que está servindo aquela pessoa, é quem está trabalhando por gorjetas. Ele é servil.

Certamente um está ganhando mais dinheiro que o outro, mas o que Jesus estava dizendo era: “Isso não tem nada a ver com quem é o maior, com quem importa mais”. Jesus virou esse sistema do mundo de cabeça para baixo.

Versículo 27 de Lucas 22: “Pois quem é maior: aquele que está à mesa, ou o que serve? Não é aquele que está à mesa?” 

É assim que pensamos. O homem rico indo ao grande e famoso restaurante. Mas — e aqui está o contraste — “Eu, o Filho de Deus, estou entre vós como quem serve.”

O que Ele está dizendo? 

“Eu assumi meu lugar, não como aquele que está à mesa, mas como aquele que está servindo”. E essa é a verdadeira importância. E vimos anteriormente, neste episódio, como Jesus ilustrou isso lavando os pés dos discípulos. Impensável. 

Veja bem, os discípulos provavelmente teriam lavado os pés de Jesus com prazer, mas pensar em lavar os pés uns dos outros? Não, sem chance! E Jesus diz: “Sirva o menor. Sirva a todos.”

Jesus diz: “Eu assumi o lugar de um simples servo, e no meu reino, essa é a definição de verdadeira importância. Esse é o caminho para verdadeira importância.”

Agora, vamos tornar isso um pouco mais pessoal. Como tratamos os “de menos valor” em nossas vidas, aqueles que os outros considerariam como “menores”, aqueles que às vezes consideramos como “menores”, pessoas que nos servem, o caixa no supermercado, os garçons em restaurantes, motoristas de táxi, a recepcionista no consultório médico.

  • Os ignoramos?
  • Os desprezamos em nosso pensamento, em nossa atitude ou em nossa forma de falar?
  • Menosprezamos as pessoas comuns para nos aproximarmos da pessoa considerada grande ou importante?

Por exemplo, ignorar a recepcionista no consultório médico e forçar falar com o médico. Claro, a recepcionista provavelmente não é quem vai curar o que há de errado com você, então há uma sensação de que não é errado querer ver o médico, mas no processo, você ignora a pessoa menor, a pessoa que está lá servindo? Ou você percebe que essa pessoa pode ser a maior no reino de Deus?

Você é impaciente com eles? E com que frequência em nossa cultura é considerado aceitável ser impaciente, rude ou grosseiro com pessoas em posições de serviço que não consideramos importantes? Precisamos reorientar nosso pensamento.

E as crianças? Como você trata as crianças? Eu amo crianças mas percebi que comecei a notá-las de uma maneira totalmente nova depois de meditar nesses trechos onde Jesus disse que devemos receber o menor destes, os pequeninos, e desejar tornar-se como eles.

Na nossa igreja parece ter milhares de crianças. Eu não sei. Há muitas, muitas, muitas crianças, e percebi que não estou ignorando-as, mas intencionalmente as vejo, as percebo — e converso com elas e desenvolvo mais do coração de Jesus ao me envolver com os pequeninos.

As crianças não podem fazer nada por mim. Eu não preciso delas. Elas não são pessoas “importantes” na sociedade, mas na economia de Deus, elas podem ser as maiores na igreja no domingo.

Nós temos uma mentalidade classista? Dizemos que não. Falamos sobre partes do mundo que dizemos que têm, porém, temos sim uma mentalidade classista na nossa cultura. 

Olhamos para certas pessoas e certos status socioeconômicos e pensamos menos deles, ou pessoas que talvez não tenham certo tipo de formação acadêmica e não falem tão bem ou não sejam tão atraentes, ou … há tantas maneiras diferentes que usamos para classificar, avaliar e medir as pessoas. 

Nós temos uma mentalidade que considera todos como superiores a nós mesmas? Valorizamos os outros?

E quanto aos membros de nossa família? Estamos tão ansiosas para servi-los quanto estaríamos para servir um convidado ou alguém “importante” que entrasse em nossa casa? 

Veja, eu vou à casa das pessoas, e elas são sempre tão graciosas, e me recebem bem, e são gentis. E eu recebo algumas refeições ótimas e muito carinho, atenção e amor. Sou muito grata por isso, e amo a hospitalidade do povo de Deus. 

Mas é tão fácil em nossas próprias casas simplesmente ignorar as pessoas com quem moramos e não tratá-las bem nem valorizá-las como dignas de nosso respeito, atenção e foco.

Deixe-me cobri-la com algumas Escrituras ao encerramos este episódio.

“… sirvam uns aos outros mediante o amor. Toda a lei se resume num só mandamento: “Ame o seu próximo como a si mesmo”.” (Gálatas 5:13-14)

“Dediquem-se uns aos outros com amor fraternal. Prefiram dar honra aos outros mais do que a si próprios.” (Romanos 12:10)

“Nada façam por ambição egoísta ou por vaidade, mas humildemente considerem os outros superiores a si mesmos. Cada um cuide, não somente dos seus interesses, mas também dos interesses dos outros. Seja a atitude de vocês a mesma de Cristo Jesus, que, embora sendo Deus, não considerou que o ser igual a Deus era algo a que devia apegar-se; mas esvaziou-se a si mesmo, vindo a ser servo, tornando-se semelhante aos homens.” (Filipenses 2:3-7)

Enquanto estávamos ocupadas dando ordens como aquele cabo na Guerra Revolucionária, nosso Comandante apareceu em roupas civis. Não o reconhecemos de imediato. Ele desceu de Sua posição real no céu e tornou-se um de nós. 

Ele arregaçou as mangas. Ele desceu às trincheiras conosco e, em seguida, ajoelhou-se, pegou uma toalha e disse: 

“Como posso servi-los?” Isso é a verdadeira grandeza.

Raquel: Uau. Preciso ser lembrada o tempo todo da definição bíblica de importância. Nancy DeMoss Wolgemuth tem nos apontado para Jesus, o maior homem que já viveu e tornou-se servo de todos. Essa mensagem faz parte da série chamada “Como ser mais importante”.

Você sabia que há pessoas orando por você enquanto ouve o Aviva Nossos Corações hoje? Ouvintes oram para que esse ministério seja eficaz entre aquelas que o ouvem. Como Emily, que está orando. Ela nos disse o seguinte:

“Eu aprecio muito o Aviva Nossos Corações e oro frequentemente por você e pelo ministério. Espero poder contribuir para o ministério um dia, se o Senhor permitir. Estou orando para que eu possa dar e apoiar o seu ministério, à medida que Deus nos capacita a fazê-lo. Mas até lá, eu oro e espero que Deus continue a abençoar você e a equipe e a agir de maneiras poderosas e grandiosas para mostrar quão bom e grande Ele é.”

Nancy, sei que é muito encorajador quando ouvimos que as ouvintes estão orando.

Nancy: Fico tão feliz pela forma como o Senhor está usando o Aviva Nossos Corações na vida de Emily. Também agradeço por suas orações por este ministério e por seu desejo de poder apoiá-lo, se e quando o Senhor tornar isso possível. E se o Aviva Nossos Corações tem ministrado ao seu coração, você poderia se comprometer em orar por nós? Se você está em um momento da sua vida em que pode doar financeiramente, quero que saiba que sua oferta ajudará a garantir que você continue ouvindo o Aviva Nossos Corações e também ajudará a fornecer ensino sólido dia após dia para ouvintes que não podem doar neste momento.

Raquel: Agradecemos muito a todos que contribuem para as necessidades deste ministério tanto em oração como financeiramente. 

Todas nós conhecemos alguém que se afastou dos caminhos de Deus, que é um “filho pródigo”. Pode ser nosso próprio filho, filha, um parente ou um amigo. No início de junho, começaremos o desafio de 30 dias de oração pelos filhos pródigos. Não deixe de participar deste desafio. Clique no link no final desta transcrição para ingressar no grupo do WhatsApp do Aviva Nossos Corações e receber um conteúdo guiado para te inspirar a orar por essa pessoa.

WhatsApp: Desafio de 30 dias de oração pelos filhos pródigos

Certo, em termos práticos, como podemos perceber no cotidiano uma perspectiva centrada na grandeza de acordo com o evangelho? Algumas amigas têm acompanhado essa série e vão compartilhar como isso as impactou.. Aguardamos você amanhã, aqui no Aviva Nossos Corações.

O Aviva Nossos Corações é o ministério em língua portuguesa do Revive Our Hearts com Nancy DeMoss Wolgemuth, chamando as mulheres à liberdade, à plenitude e à abundância em Cristo.

Clique aqui para o original em inglês.