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Duas cabeças não são melhores que uma

Publicadas: jan 10, 2022

Raquel Anderson: Submissão não é o mesmo que passividade. Com vocês Nancy DeMoss Wolgemuth.

Nancy DeMoss Wolgemuth: Se uma mulher entende que submissão significa que ela nunca abre a boca em sua casa, os problemas resultantes desse casamento não são resultado da submissão. O problema nesse casamento é resultado do plano de Deus não ser vivido da maneira de Deus, isso é uma distorção do plano de Deus.

Raquel: Este é o Aviva nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth.

No último episódio ouvimos falar da importância de entender a diferença entre homens e mulheres. Este assunto reflete o caráter do próprio Deus. Se você perdeu algum programa, espero que você consiga se atualizar na página avivanossoscoracoes.com

Nesta programa, descobriremos como a crença bíblica nos papéis feminino e masculino acontece de forma prática no lar. Com vocês Nancy na voz de Renata Santos.

Nancy: Me disseram que no zoológico de San Diego há uma cobra de duas cabeças. Isso parece horrível. Eu não a vi com meus próprios olhos, mas soube que há uma placa ao lado da cobra que diz: “A cobra de duas cabeças compete consigo mesma pela coleta de alimento e por outras funções necessárias à vida. No fim das contas, ela destrói a si mesma. Ela não sobrevive por muito tempo”.

Seria isso um retrato do que realmente tem acontecido em muitos lares e até mesmo na cultura evangélica hoje em dia? Dois, três, quatro cabeças competindo entre si, lutando e finalmente destruindo umas às outras.

E, claro, quando há essa competição, Satanás fica satisfeito. É exatamente isso que ele quer em seu casamento, em sua casa, em seus relacionamentos, ele quer trazer distúrbio, desorientação e disfunção. Ele quer que vocês vivam em pé de guerra, em vez de se complementarem e se beneficiarem dos pontos fortes uns dos outros, um fortalecendo o outro em áreas de fraqueza.

Temos observado o propósito de Deus ao criar homens e mulheres, macho e fêmea. Ele os criou à sua própria imagem. Já falamos sobre o fato de as Escrituras ensinarem igualdade entre homens e mulheres. Mas ela também ensina que existem diferenças entre homens e mulheres e que dentro dessas diferenças deve haver unidade. Nós devemos complementar um ao outro.

Mas então, há uma pergunta: como isso funciona na prática? Como é essa perspectiva complementar dos papéis e funções masculinas/femininas que temos falado? Como seria isso em casa? Como seria isso na igreja? Como seria isso em outras esferas e relacionamentos? É sobre isso que queremos falar nas próximas sessões.

A feminilidade e também a masculinidade bíblica no lar e na igreja em particular, não são definidas por um conjunto de comportamentos e papéis, tanto quanto são definidas por uma disposição, uma inclinação do coração. É uma maneira de pensar. É uma maneira de enxergar a si mesmo. É uma maneira de enxergar a Deus. É uma maneira de ver os membros do sexo oposto. É uma inclinação antes de ser um conjunto de comportamentos.

Essa inclinação, essa disposição, é expressa de milhares de maneiras diferentes nas circunstâncias e situações da vida cotidiana. Eu quero me concentrar hoje em como essa disposição, essa inclinação é expressa no casamento. O que Deus projetou em termos das diferenças, das distinções entre homens e mulheres no casamento?

Preste bem atenção você que é solteira. Continue me ouvindo. Isso é muito importante para você também. Mesmo você não sendo casada, você precisa saber o que a Palavra de Deus ensina sobre o casamento.

Primeiro de tudo, a maioria de vocês, solteiras, algum dia se casará. E segundo, todas vocês têm amigos casados e familiares que precisam entender como Deus vê o casamento. Então isso é algo que todas nós precisamos entender, casadas ou solteiras.

Na Bíblia, em 1 Coríntios 11, versículo 3, o apóstolo Paulo diz: “Quero, porém, que entendam que o cabeça de todo homem é Cristo, o cabeça da mulher é o homem e o cabeça de Cristo é Deus”. Sem entrar em muitos detalhes, acho que está bem claro nas Escrituras que há uma ordem.

Há ordem dentro da Trindade e há ordem em nossos lares, conforme Deus planejou que fosse. As Escrituras dizem que o cabeça de Cristo é Deus. Isso significa que, dentro da Trindade, embora haja igualdade na divindade e em importância, existem papéis e funções diferentes.

O Pai tem autoridade sobre o Filho. E nas Escrituras você vê que o Filho se submete de bom grado à autoridade de Seu Pai. Você nunca vê o Filho dando ordem ou liderando o Pai na Trindade. Você pode perguntar: “Isso significa que o Filho Jesus é inferior ao Pai porque o Filho está sob a autoridade do Pai?” Não, apenas significa que eles têm papéis diferentes.

E assim é no casamento projetado por Deus, deve haver uma ordem. O cabeça do homem é Cristo. Isso significa que o marido não é o cabeça do lar. Cristo é o cabeça do lar. O marido é responsável por prestar contas a Cristo que é sua autoridade direta. O cabeça da esposa é o seu marido. É importante que ele receba orientação do Senhor, para que ele saiba como fornecer a liderança de que sua família precisa.

O cabeça de Cristo é Deus. Portanto, há uma ordem aqui. E quando seguimos essa ordem, quando funcionamos da forma pela qual fomos projetados, há paz. Há harmonia e há bênção. Lemos esse conceito na passagem clássica sobre ordem no lar e você vê como ela se conecta à ordem na igreja, bem como em Efésios 5 em vários versículos. Você está familiarizada com eles.

“Mulheres, sujeite-se cada uma a seu marido, como ao Senhor, pois o marido é o cabeça da mulher, como também Cristo é o cabeça da igreja, que é o seu corpo, do qual ele é o Salvador” (versículos 22 e 23).

Logo de cara, você vê que essa liderança não é ditatorial, abusiva ou autocrática. Cristo demonstra Sua liderança para com a igreja, dando a Sua vida por ela. Ele é o Salvador da igreja.

Assim como a igreja se submete a Cristo, também as esposas devem se submeter em tudo a seus maridos. Os versículos 25-28 dizem:

“Maridos, ame cada um a sua mulher, assim como Cristo amou a igreja e entregou-se por ela para santificá-la, tendo-a purificado pelo lavar da água mediante a palavra, e para apresentá-la a si mesmo como igreja gloriosa, sem mancha nem ruga ou coisa semelhante, mas santa e inculpável. Da mesma forma, os maridos devem amar cada um a sua mulher como a seu próprio corpo. Quem ama sua mulher, ama a si mesmo.”

Veja, esta não é uma série sobre submissão. Mas você não vê nessa passagem uma bela imagem de funções complementares e relacionamento como Deus planejou que fosse? Devo dizer que estamos muito aquém do que Deus planejou e é por isso que temos problemas no casamento; é por isso que temos conflitos. É por isso que há tantos divórcios, porque não cumprimos essas funções complementares.

Mas quando as coisas são feitas como Deus planejou, evitamos os extremos ou as armadilhas que elas trazem consigo, agressividade de um lado e passividade do outro lado. E em meio a isso, temos esse belo relacionamento complementar. Deixe-me mostrar o que quero dizer com isso. Por exemplo, o marido tem a responsabilidade de prover para a esposa uma liderança amorosa, humilde e atenciosa, liderança, direção, e autoridade. Ele não deve ser duro, abusivo ou dominador. E, por outro lado, ele não deve ser passivo ou preguiçoso. Ele deve estar ativamente envolvido em fornecer uma liderança amorosa, humilde e atenciosa para sua esposa e família.

E então, temos a esposa. Ela é chamada a uma submissão ativa, inteligente e alegre à liderança de seu marido. Isso evita os extremos dos dois lados. De um lado, pecados relacionados à agressividade, quando a esposa domina ou menospreza seu marido ou usurpa a sua autoridade. Esses seriam pecados de agressividade que as esposas podem cometer. Por outro lado, há os pecados de passividade. Quais seriam esses? Ela não é um robô, passivo que nunca se manifesta, nunca participa do processo de tomada de decisão, nunca confronta o marido se ele estiver errado. “Sim querido. O que você disser, querido”. Não é disso que estamos falando aqui.

Estamos falando de uma submissão ativa, inteligente e alegre ao marido como se fosse ao Senhor. Precisamos evitar esses extremos de agressividade ou passividade. É para isso que a visão complementar, que entendo ser a visão bíblica, nos chama.

Essa visão a respeito da submissão da esposa não significa que o marido comanda todos os detalhes de sua vida. Em seu livro, “O cristianismo oprime as mulheres?”, Rebecca Jones diz: Não podemos considerar a passividade relutante como obediência radical e positiva. Se uma esposa ficar calada, isso não significa que ela tem uma posição de neutralidade.

Quando a esposa trabalha ativamente para conhecer e honrar os desejos do coração de seu marido, aí podemos considerar a sua obediência à ordem de Cristo de submissão. Ela se submete à alegria dele, às alegrias do coração dele, aos seus instintos e paixões e incentiva os filhos a fazerem o mesmo.

Submeter-se ao esposo é muito mais do que evitar a tentação de menosprezá-lo. Envolve colocá-lo para cima, honrá-lo ativamente em seu coração e diante dos outros e encorajá-lo verbalmente.

Você pode aplicar o mesmo conceito em diferentes papeis. Não apenas no casamento, mas também de forma mais ampla na família, na qual vemos que a responsabilidade principal de liderar, prover e proteger é do marido. Ao examinarmos toda a Bíblia e compilarmos todos os versículos relacionados com o papel do marido, o papel do homem, você verá que eles se enquadram nessas categorias: liderar, prover, e proteger a sua família.

Então, você verá que a esposa é a principal responsável por auxiliar o marido, gerenciando a casa e cuidando dos filhos. Isso não significa que os dois não participem de ambos aspectos. Com frequência, ambos ajudarão um ao outro em suas áreas de responsabilidade principal. Esses versículos simplesmente apontam quem é o responsável principal e quem irá prestar contas diante de Deus em cada uma delas.

Essa visão complementar da masculinidade e da feminilidade dentro de casa não especifica quem realiza cada uma das atividades: quem leva o lixo para fora, quem lava a louça, quem faz a contabilidade. Ela somente mostra que o marido é responsável pela condução geral do lar e a mulher é responsável por auxiliá-lo nessa condução.

Eu não poderia deixar de dizer que há potencial para abusos. Estamos todas cientes de situações em que houve abusos, nas quais os homens são autocráticos ou abusivos de um lado ou passivos do outro. Já vimos mulheres que caíram nos pecados da agressividade ou da passividade e mulheres que foram feridas e prejudicadas como resultado dos pecados de seus maridos. Também já vimos homens que foram feridos e prejudicados como resultado dos pecados de suas esposas. Mas precisamos reconhecer que esses abusos não são o resultado do plano de Deus. São distorções do plano original Dele. Se uma mulher entende que a submissão significa que ela nunca deve abrir a boca em sua casa, os problemas que surgirão nesse casamento não serão o resultado da submissão. Os problemas que surgirão nesse casamento resultam do plano de Deus não estar sendo vivido da maneira de Deus, isso é uma distorção do plano de Deus.A solução não é descartar o plano de Deus porque aconteceram abusos. A solução é entender o plano de Deus, adotá-lo e permitir que Ele redima nossa masculinidade e feminilidade quebradas e decaídas.

Quero ler para você alguns testemunhos que recebi de mulheres que, na minha opinião, ilustram melhor o que estamos falando aqui.Uma amiga me escreveu e disse:

Acredito que o maior clamor entre as mulheres cristãs hoje é a hesitação dos homens em serem líderes. Essa foi a minha maior luta como uma jovem esposa. Eu queria que meu marido me liderasse, mas ele estava contente em me deixar assumir a liderança. (Muito disso tem a ver com personalidade. Eu conheço esse casal. Ele é um homem quieto e ela é muito animada e extrovertida. Nada de errado com isso.)

Enquanto esperava por sua liderança, havia períodos de inatividade desagradáveis. No entanto, ao me comprometer a esperar no Senhor esperando pelo meu esposo, pude vê-lo começar a me guiar de maneiras surpreendentes e poderosas. Eu aprendi que um líder é realmente definido como sendo uma pessoa que tem alguém que o segue. Eu precisava apenas seguir o Dave, em qualquer situação.

Agora, o “em qualquer situação” não significa que você deve seguí-lo mesmo quando ele pecar, mas significa que você o segue, mesmo que não seja exatamente da maneira que você lideraria. Porque Deus não chamou você para liderar, Deus chamou seu marido para liderar.

Posso dizer honestamente que poucas coisas me trazem tanta alegria e paz quanto observar como o Senhor fez de Dave um líder tão sábio e maravilhoso. Francamente, quando olho para trás, talvez o maior desafio em nosso casamento tenha sido o Senhor me humilhar para que Dave pudesse se tornar o homem que Deus sempre planejou que ele fosse.

Você vê a visão complementar sendo cumprida dia a dia, passo a passo nesse casamento? Agora eu quero ler para vocês outra história, um testemunho que uma mulher escreveu:

Tenho 50 anos e estou praticamente sozinha há 21 anos. Eu nunca pensei que minha vida seria assim. Em nenhum momento me passou pela cabeça que meu esposo algum dia me deixaria. Ao olhar para trás agora, sei que cometi muitos erros no meu relacionamento com meu esposo. Não posso responder pelas falhas dele. Não importa agora quem foi o maior culpado. Se eu soubesse naquela época o que sei agora sobre os mandamentos de Deus para as esposas, de que um homem precisa e o que eu poderia fazer para suprir essas necessidades, poderia ter feito toda a diferença.

Quando meu marido agia de modo egoísta em casa, perdia as estribeiras e depois ia para a igreja e agia de forma espiritual, eu me afastava dele emocionalmente, deixando que ele visse o meu cinismo e falta de confiança. Eu gostaria de ter orado de forma positiva por ele, confiando em Deus, demonstrando amor abertamente e o aceitado por quem ele era, sem esperar que ele agisse corretamente em troca.

Quando ele falhou com nosso filho, falhou nas devocionais, falhou na vida espiritual, falhou em liderar como deveria, fiquei particularmente decepcionada e ele sabia disso. Eu gostaria de ter confiado completamente em Deus e mantido a unidade, a honra, a reverência e a submissão com um coração alegre e confiante.

Quando ele fazia uma declaração sobre alguém ou alguma coisa, eu frequentemente respondia, me desfazendo da sua opinião, deixando-o saber que ele estava errado. Eu gostaria de ter entendido sobre o comportamento puro conforme descrito em 1 Pedro.

Ele tentou me compensar por algumas de suas falhas. Eu gostaria de não ter sido tão fria, esperando que ele fosse mais intenso e sincero sobre isso. Quando ele gastava dinheiro que eu pensava que não tínhamos, isso me causava ansiedade e ele sabia disso. Eu gostaria de ter demonstrado confiança contínua nele, independentemente de suas decisões. Quando ele queria que eu fizesse algo que eu não queria, gostaria de ter concordado alegremente, ao invés de fazê-lo se arrepender por ter me pedido. A teimosia não é uma característica de uma mulher que cativa um homem.

Ele precisava de alguém que acreditasse nele, que o admirasse, aprovasse, o aceitasse, independentemente de suas falhas. Como eu queria ter dado a ele essas coisas. Talvez ele não tivesse me deixado e encontrado outra mulher para colocar em meu lugar.

Eu gostaria que alguém tivesse se sentado comigo e me dito como eu estava terrivelmente errada quando eu pensei que apontar as falhas dele, pequenas coisas que ele fazia e dizia e me manter um pouco indiferente em relação a ele, seria a única forma de fazê-lo mudar. Não era meu papel colocar essa pressão toda sobre ele.

Quando ele não sabia como demonstrar amor e eu sentia um vazio emocional, eu desisti e me voltei para meus amigos e familiares para obter apoio para as minhas necessidades emocionais. Eu gostaria de ter suportado todas as coisas e ter tido esperança em todas as coisas, de tê-lo amado de forma consistente e plena, incondicionalmente. Eu nunca vi a necessidade de demonstrar amor para ele. Eu tinha como certo que ele cumpriria seu compromisso moral de me amar. Quem me dera ter frequentado a escola de Deus da beleza integral feminina: espírito, alma e corpo.

O tempo passou. Eu nunca soube que meu casamento estava sendo estrangulado até a morte. Separação e divórcio chegaram. Eu fiquei chocada, terrivelmente assustada e envergonhada. Eu era uma daquelas mulheres que pensavam que isso nunca aconteceria comigo. Eu me senti um fracasso. Como alguém tão bem afirmou: “O divórcio é como uma morte, com a diferença que ninguém vem trazer flores ou consolar você”.

Quando meu marido foi embora, nós passamos por muitas dificuldades financeira. Ele não sentia mais o desejo natural de proteger e sustentar a sua família.

Ela continuou descrevendo muitas das dificuldades pelas quais ela e seu filho passaram juntos. E então ela disse:

No tempo certo Deus me levantou uma família na igreja que veio em nosso auxílio e permaneceu do nosso lado durante todo esse tempo. Eles nunca saberão o enorme impacto que isso teve em nossas vidas. Eles eram um presente de Deus. Mas a solidão em casa, os sentimentos de rejeição e abandono, a dificuldade financeira ainda estavam lá todos os dias. E então ela cita Isaías 48:18: “Se tão somente você tivesse prestado atenção às minhas ordens, sua paz seria como um rio, sua retidão, como as ondas do mar”.

Quero dizer que temos um grande Deus redentor. E Deus redimiu e restaurou a vida dessa mulher, mas ainda há arrependimentos. Por que não escolher agora o caminho da humildade, da longanimidade, do amor altruísta genuíno, da perseverança e da fé?

Para algumas de vocês ainda não é tarde demais. Algumas de vocês ainda nem se casaram. Ao olhar para o futuro e pensar sobre o casamento em que Deus a colocou, talvez o casamento difícil em que você está agora, essa mulher gostaria que esse testemunho fosse um desafio para você ao dizer: “Não trilhe o mesmo caminho que eu trilhei. Existe um caminho melhor. Existe o caminho de Deus, o homem e a mulher se complementando”.

Você diz: “Bem, meu marido não está disposto a isso. Ele não fará isso”. Sabe de uma coisa? Você não pode fazer isso pelo seu marido. Mas pela graça de Deus você pode fazer isso por si mesma. Você pode escolher esse caminho. E ao fazer isso contemple Deus providenciando para você um caminho através do rio, um caminho em meio ao deserto, um caminho por sobre a montanha.

Eu não estou dizendo que, se você cumprir essa visão e fizer a sua parte, seu marido automaticamente ou necessariamente se tornará um gigante espiritual. Pode ser que sim e pode ser que não. Mas você estará bem com Deus. Você terá aquela paz como um rio que ela citou do texto de Isaías 48.

Vamos orar. Quantas vezes nesse relato essa mulher disse “Quem me dera, como eu queria, eu gostaria que”? “Quem me dera eu soubesse; eu queria ter feito algo diferente”. Minha oração por você é que você não tenha que olhar para trás em sua vida e dizer: “Eu gostaria de ter feito isso de maneira diferente”, mas que você seja capaz de olhar para trás e dizer com alegria: “Pela graça de Deus eu abracei a visão Dele para minha vida como mulher. Pela graça de Deus eu a cumpri. E minha paz é como um rio”.

Senhor, eu oro para que o Senhor encoraje os corações que estão sofrendo, que as pessoas que estão vivendo com mágoas e que acabaram de ouvir essa história e estão dizendo: “Essa é a minha história”; eu oro para que o Senhor as lembre de que és o Deus redentor e que és capaz de nos tornar novos, de nos completar.

E, Senhor, eu oro por aquelas que ainda não estão vivendo essa fase de arrependimentos, oro para que ao ouvirem essas palavras de advertência possam escolher o Teu caminho. Eu oro em nome de Jesus, amém.

Raquel: Essa é Nancy DeMoss Wolgemuth, falando sobre a alegria e a paz que vêm ao abraçar o chamado de Deus para as mulheres. Lembra da ouvinte que Nancy citou? Ela escreveu: “Perdi o melhor que Deus tinha para oferecer”. Ela desejou ter conhecido o plano de Deus para as esposas ainda no início de seu casamento.

Imagine o que aconteceria se as esposas hoje entendessem e vivessem um modelo bíblico de feminilidade? Os efeitos seriam de grande alcance em nossas famílias, em nosso mundo e nas gerações futuras. Acreditamos que agora é a hora de reavivar nossos lares, nossas comunidades e toda a cultura para a glória de Deus. É isso que é ser uma Mulher Verdadeira.

A aplicação de princípios bíblicos em casa nem sempre é fácil, mas pode ter resultados surpreendentes. Foi isso que uma de nossas ouvintes descobriu. Ela é uma mulher muito forte que tem aprendido o valor da feminilidade e nós a ouviremos no próximo episódio.

O Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth faz parte do ministério Life Action.