Dia 13: Sob nova direção
Raquel: Nancy DeMoss Wolgemuth diz que Cristo nos redimiu mesmo não sendo merecedores.
Nancy DeMoss Wolgemuth: O que estaríamos acrescentando aos seus bens? Pobreza, necessidade e pecado. Ele disse: “Eu quero você, e estou disposto a pagar o preço, embora você não acrescente nada ao Meu patrimônio, eu quero você.”
Raquel: Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, autora de Mentiras em que as Mulheres Acreditam e a Verdade que as Liberta, na voz de Renata Santos.
Quando uma loja ou restaurante está sendo mal administrado, sempre surge uma esperança quando um aviso aparece dizendo: “Sob nova direção.” Bem, o mesmo é verdade na nossa vida. Quando entregamos nossa vida a Cristo, o novo Proprietário pode fazer coisas incríveis com ela. Vamos refletir um pouco mais sobre isso hoje na continuação da série "Rute: O poder transformador do amor redentor."
Nancy: Logo antes desse episódio, …
Raquel: Nancy DeMoss Wolgemuth diz que Cristo nos redimiu mesmo não sendo merecedores.
Nancy DeMoss Wolgemuth: O que estaríamos acrescentando aos seus bens? Pobreza, necessidade e pecado. Ele disse: “Eu quero você, e estou disposto a pagar o preço, embora você não acrescente nada ao Meu patrimônio, eu quero você.”
Raquel: Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, autora de Mentiras em que as Mulheres Acreditam e a Verdade que as Liberta, na voz de Renata Santos.
Quando uma loja ou restaurante está sendo mal administrado, sempre surge uma esperança quando um aviso aparece dizendo: “Sob nova direção.” Bem, o mesmo é verdade na nossa vida. Quando entregamos nossa vida a Cristo, o novo Proprietário pode fazer coisas incríveis com ela. Vamos refletir um pouco mais sobre isso hoje na continuação da série "Rute: O poder transformador do amor redentor."
Nancy: Logo antes desse episódio, alguém me entregou um poema. Ele reflete as palavras de Noemi para Rute.
Fique tranquila; espere e descanse.
Sente-se, minha filha, apenas fique calma.
Não considere esses dias, esses dias de espera, como dias ruins.
Aquele que mais te ama, que planeja o caminho,
Não se esqueceu da sua grande necessidade hoje.
E se Ele espera, é certo que espera para provar a você,
Seus filhos queridos, o profundo amor do Seu coração.
Sente-se tranquila, minha filha, apenas fique calma.
Você deseja muito saber a vontade do seu querido Senhor.
Enquanto pensamentos ansiosos quase invadem seu coração
Por causa da demora d'Ele,
Persuada-se, em fé simples, a descansar
Que aquele que conhece e ama fará o melhor.
Apenas fique tranquila, minha filha, apenas fique calma.
Não dê um passo, nem mesmo um, até que o caminho d'Ele se abra.
Então, meu interior, eu vou saber como sou forte
E os dias de espera não contarão tanto assim.
É difícil, oh sim; é difícil, é verdade.
Mas então Ele dá graça
Para contar o lugar mais difícil como o mais doce.
Quando olhamos para o final da vida de Rute, ao final da história de Rute conforme registrada nas Escrituras, eu penso sobre aquele trecho no final de Jó que diz que o Senhor abençoou o final da vida de Jó mais do que o começo. A primeira parte da história de Rute parece ter tantos problemas, tantas dificuldades. Não é verdade que a primeira parte de todas as nossas histórias é assim? Nascemos no pecado. Nascemos inimigas de Deus. Separadas de Deus. No entanto, a graça de Deus sempre tem um final feliz.
O problema é: às vezes gostaríamos que o final chegasse mais cedo do que Deus pretende. Vamos ver a graça de Deus agindo na situação de Rute e nos encorajar sobre como Sua graça está agindo em nossas vidas.
Vamos ler a primeira parte de Rute capítulo 4 e depois vamos analisar versículo por versículo. Quando terminamos o capítulo três, Rute tinha acabado de voltar para Noemi depois de pedir a Boaz que fosse seu resgatador, e Noemi havia dito para esperar e ver o que aconteceria, porque Boaz não descansaria até resolver a situação.
Qual era a situação que precisava ser resolvida? Bem, Boaz disse a Rute: “Estou disposto a te resgatar, mas há um parente que tem o direito anterior, então preciso conversar com ele primeiro.” E agora chegamos ao capítulo quatro.
“Boaz foi até o portão da cidade e sentou-se ali. Eis que o resgatador de que Boaz havia falado ia passando. Então ele o chamou:
— Ó fulano, chegue até aqui e sente-se.
Ele foi e se sentou.
Então Boaz chamou dez dos anciãos da cidade e disse:
— Sentem-se aqui.
E eles se sentaram. Boaz disse ao resgatador:
— Noemi, que voltou da terra dos moabitas, pôs à venda aquele pedaço de terra que foi de nosso parente Elimeleque. Então resolvi informá-lo disso e dizer a você: compre essas terras na presença dos que estão sentados aqui e na presença dos anciãos do povo. Se você quer resgatá-las, faça isto; se não, diga, para que eu o saiba. Porque não há outro que possa resgatá-las a não ser você; e, depois de você, eu. Então ele respondeu:
— Eu vou resgatar essas terras.
Boaz, porém, lhe disse:
— No dia em que você receber essas terras da mão de Noemi, também terá de receber Rute, a moabita, já viúva, para perpetuar o nome do esposo falecido na herança dele.
Então o resgatador disse:
— Nesse caso, não poderei fazer o resgate, para não prejudicar a minha própria herança. Faça você uso desse meu direito, porque eu não poderei fazê-lo.
Este era, antigamente, o costume em Israel, quanto a resgates e permutas: quem queria confirmar um negócio tirava a sandália do pé e a entregava ao outro. Era assim que se confirmava um negócio em Israel. Por isso, quando o resgatador disse a Boaz: "Faça você o resgate", tirou a sandália do pé. (Rute 4:1–8)
Vemos Boaz indo até o portão da cidade para lidar com a situação do outro parente redentor. O portão da cidade, como algumas aqui sabem, era o centro da vida na cidade. Era lá que as pessoas faziam negócios. Era onde a justiça era administrada. Onde os anciãos da cidade se reuniam para deliberar assuntos diversos. É um grande espaço aberto perto da entrada da cidade onde assuntos comerciais e legais eram tratados.
Esse parente mais próximo que tinha o direito apareceu e Boaz chamou sua atenção, dizendo que havia algo a discutir. Esse outro parente que não é nomeado, tinha prioridade na compra do terreno. Ele é um parente mais próximo do falecido Elimeleque do que Boaz. Penso que esse outro parente redentor representa a lei de Deus e o direito que ela tinha de nos condenar como pecadoras.
Antes que Jesus pudesse nos salvar do nosso pecado como nosso Redentor, Ele teve que resolver a questão com a lei de Deus. A lei de Deus tinha um direito sobre nós. Ela não podia nos redimir, mas tinha o direito de nos condenar porque não havíamos cumprido a lei. Então, Jesus primeiro teve que resolver tudo com a lei, assim como Boaz teve que resolver com esse parente que era mais próximo.
Enquanto vemos Boaz levando esse parente mais próximo até o portão da cidade, onde esses tipos de assuntos eram tratados, lembro-me de que, para lidar com a lei e suas reivindicações contra nós, Jesus teve que ir para fora da cidade, para um lugar de desgraça, chamado Calvário. Ele teve que morrer na cruz entre dois ladrões.
Assim, ao dar Sua vida, Ele não só pagou o preço pela nossa redenção, pela nossa salvação, mas também tirou do pecado e da lei seu poder de nos condenar, de seu domínio sobre nós.
Como Ele fez isso? Ele fez isso ao carregar a maldição que estava ligada à lei quebrada. Nós quebramos a lei de Deus. Havia uma maldição ligada a essa quebra. Para nos redimir, Jesus teve que carregar a maldição por nós e pagar o preço. Esse foi o resgate pela nossa redenção.
Então, Boaz chamou os anciãos da cidade e disse: “Venham aqui. Quero que sejam testemunhas dessa troca, dessa transação.” Vamos ver uma transação entre Boaz e esse outro candidato a ser o redentor. Ele disse ao parente redentor: “Noemi, que acabou de voltar de Moabe, está vendendo a parte da terra que pertencia ao nosso irmão Elimeleque.”
Lembramos que, na cultura judaica, havia duas coisas importantes que precisavam ser protegidas. De uma geração para outra, era necessário manter as terras da família dentro da família e manter o nome da família. Deus havia feito provisão para que essas terras e esse nome da família pudessem ser mantidos caso não houvesse um herdeiro masculino para carregar o nome da família, se alguém tivesse que vender suas terras por causa da pobreza.
Ele diz que Noemi, por estar em situação de pobreza, está sendo forçada a vender suas terras, que pertenciam ao seu marido, Elimeleque, e por isso, estão prestes a deixar a família. Isso era algo sério para os judeus. Boaz oferece a esse parente mais próximo o direito de redimir a terra e, portanto, de resgatar Noemi da pobreza, de redimi-la, de protegê-la. Era isso que um goel, um parente redentor, deveria fazer.
Quando o parente mais próximo, o outro homem cujo nome não conhecemos, ouviu que esta era uma oportunidade de adquirir algumas terras, a princípio ficou animado. Ele disse: “Sim, eu vou redimir a terra. Estou disposto a redimi-la.”
Imagino que ele estava pensando consigo mesmo: “Esta é uma chance de eu ganhar um dinheiro.” Ele olhou para Noemi e percebeu que ela estava além da idade de ter filhos. Ela nunca teria outro filho que se tornaria o herdeiro de seu marido, então esse parente mais próximo disse a si mesmo: “Em breve, essa propriedade virá para mim.” Ele viu isso como uma forma de aumentar seu patrimônio sem muito custo.
Ele sabia que essa propriedade voltaria para sua posse assim que Noemi morresse, então essa seria uma transação vantajosa para ele.
Mas Boaz jogou uma pequena isca que ele não mencionou a princípio. Ele disse: “Ah, só para você saber, no dia em que você comprar a terra de Noemi, você também deverá receber Rute, a moabita, a viúva do filho de Elimeleque, para manter o nome do falecido com sua propriedade.”
Portanto, além de você adquirir essa terra, receberá também uma esposa, uma viúva, uma moabita, uma mulher estrangeira. Diante disso, no versículo 6, o parente redentor disse: “Então não posso redimi-la, porque se o fizer, posso colocar em risco a minha própria herança.
Vemos que ele percebe que, se casar com Rute, ela poderia ter um filho, e então a propriedade pertenceria a esse filho, seguindo a linha da família. Ele teria pago pela propriedade, mas não teria direito a ela, porque estaria vinculada à família do falecido.
Quando ele considera os custos, diz: “Esse é um preço que não estou disposto a pagar. Isso pode colocar em risco a minha própria herança.” Aqui está um homem que está interessado em seu próprio patrimônio e bem estar, então ele diz: “Não posso redimir isso. Você redima.” Ele não tinha interesse em adquirir Rute junto com a terra.
Assim, vemos que agir como um redentor, como um goel nessas circunstâncias, era algo custoso. Não era apenas pagar um dinheiro e ganhar um pouco de terra. Era assumir uma responsabilidade enorme pela família desse homem falecido, pela sua viúva e pela sogra. Você assume toda a situação como sua.
Ser o redentor exigiria sacrifício pessoal, um ato de amor e sacrifício que esse outro homem não estava disposto a pagar. No entanto, Boaz—que belo retrato do Senhor Jesus—estava disposto a pagar esse preço.
Não creio que isso acontecia porque ele estava loucamente apaixonado por Rute, como pensamos no amor na nossa cultura hoje. Acredito que ele era um homem que tinha o coração de Deus. Ele tinha o coração de Cristo. Ele é uma imagem, um tipo do Senhor Jesus que estava disposto a colocar em risco sua própria herança para nos redimir. Ele estava disposto a pagar o preço de ser o “perdedor” para nos redimir, para nos comprar, para atender à nossa necessidade.
Não é maravilhoso que, quando Jesus veio nos redimir, Ele não pensou sobre o que isso traria de vantagem para Ele? Não é maravilhoso pensar sobre tudo que Ele deixou, tudo que Ele abriu mão para vir do céu à terra para ser nosso Redentor? Pense em sua disposição de dar Sua vida para nos conquistar. Pense bem, o que estaríamos acrescentado aos seus bens? Pobreza e necessidade. Pecado.
Ele disse: “Eu quero você e estou disposto. Embora você não acrescente nada ao Meu patrimônio, eu quero você. Quero comprá-la. Quero redimi-la.” Ele estava disposto a abrir mão de tudo para nos adquirir.
Ninguém mais está disposto a pagar esse preço por você. Satanás não está. A lei não faria isso. Sua família não pode fazer isso. Seu cônjuge não pode fazer isso. Seu pastor não pode fazer isso. Mas Jesus fez, e estava disposto a pagar o preço infinito, a colocar em risco a Sua própria herança, para que pudéssemos nos tornar Sua possessão querida.
Como falamos antes, Para ser um parente redentor, era necessário ter o direito (ser um parente próximo), o poder (capacidade de pagar o preço) e a disposição para redimir. Boaz, como rico proprietário de terras, tinha tanto o poder quanto a disposição para cumprir esse papel.
Boaz é uma imagem do nosso Redentor. O Senhor Jesus disse: “Estou disposto a redimir sua situação. Não importa o que me custe. Não importa o que isso possa significar para minha própria reputação, para meu próprio conforto, estou disposto a levar você e sua situação sob minha proteção.”
Lembre-se de que, quando Rute pediu a Boaz para se tornar seu parente redentor, ela disse: “Estenda a sua capa sobre esta sua serva.” Isso é uma imagem do que está acontecendo agora, enquanto Boaz diz: “Estou disposto a ser seu parente redentor. Estou levando você, sua família e sua situação desesperadora sob minha proteção. Estou assumindo sua situação como minha.”
Seria necessária uma transação para que a redenção se tornasse oficial. Deixe-me voltar ao versículo sete do capítulo quatro do livro de Rute.
“Este era, antigamente, o costume em Israel, quanto a resgates e permutas: quem queria confirmar um negócio tirava a sandália do pé e a entregava ao outro. Era assim que se confirmava um negócio em Israel. Por isso, quando o resgatador disse a Boaz: "Faça você o resgate", tirou a sandália do pé.”
Tudo isso pode parecer meio estranho para nós. Quando comprei o terreno onde iria construir minha casa, não fui ao cartório de registro de imóveis e tirei meu sapato, nem pedi ao proprietário do terreno para tirar os sapatos dele. Isso parece meio esquisito. Nós assinamos alguns papéis e tivemos uma transação legal.
Mas na cultura judaica, naquela época, andar por uma propriedade com os sapatos era um símbolo de posse do terreno. Você estava no comando. Você era o controlador. Você tinha simbolicamente o direito de possuí-lo. Mas ao tirar o sapato, o outro parente estava dizendo, como era o costume: “Renuncio ao meu direito sobre essa propriedade. Estou desistindo do meu direito de comprar essa propriedade.”
Ele tirou o sapato e entregou a Boaz. Aqui temos uma transação onde aquele que poderia ter sido o proprietário diz: “Abro mão dos meus direitos.” E Boaz, simbolicamente, pega esse sapato e diz: “Sou o proprietário desta terra agora.” A posse foi transferida de uma pessoa para outra. Portanto, os direitos do outro parente de redimir foram renunciados, e Boaz agora é quem tem o direito de possuir essa propriedade e toda essa situação.
Veja os versículos 9 e 10 do capítulo 4:
Então Boaz disse aos anciãos e a todo o povo:
“Hoje vocês são testemunhas de que comprei de Noemi tudo o que pertencia a Elimeleque [o falecido marido de Noemi], a Quiliom e a Malom [que eram seus dois filhos falecidos].
E também tomo por mulher Rute, a moabita, que foi esposa de Malom, para perpetuar o nome deste sobre a sua herança, para que este nome não seja exterminado dentre seus irmãos e do portão da sua cidade. Hoje vocês são testemunhas disso.”
Naquele momento aconteceu uma transação. Houve uma compra. O contrato de compra foi estabelecido e o preço de compra foi pago. O acordo foi concluído.
Havia testemunhas, e agora Rute e Noemi, e a propriedade, as terras da família, as contas bancárias da família, que aparentemente não valiam nada—talvez até estivessem no negativo—toda a situação familiar foi transferida para Boaz.
Ele não está se tornando mais rico ao assumir a situação. Ele está sendo generoso, gracioso e misericordioso ao assumir a situação. Agora não é mais um problema de Rute; não é mais um problema de Noemi. Toda essa pobreza, todos os problemas com a terra, agora são problemas de Boaz. Ele assumiu toda a situação delas e aquela situação foi comprada por um preço.
Isso te lembra de algo no Novo Testamento? Não somos propriedade nossa, Paulo diz aos coríntios. Fomos compradas por um preço. Nossa vida não é mais nossa. Nossos problemas não são mais nossos. Nossas falhas e necessidades espirituais não são mais nossas. Elas foram assumidas pelo nosso Parente Redentor. Paulo diz: “Porque vocês foram comprados por preço. Agora, pois, glorifiquem a Deus no corpo de vocês.” (1 Cor. 6:20)
Não sei sobre você, mas ter esse conceito, essa imagem de uma nova posse sobre minha vida faz duas coisas por mim. Primeiro, me dá um enorme senso de alívio. Minha vida não é minha. Tem alguém que assumiu a minha situação e eu posso me apoiar Nele. Posso olhar para Ele. Posso descansar Nele.
Não preciso ficar tentando descobrir toda a direção da minha vida e como resolver todos os meus problemas. Eu estou sob nova direção. Tenho um Marido espiritual, Aquele que diz que está assumindo a sua situação. Isso me encoraja. Isso me conforta. Isso me permite estar em paz. Isso me traz tranquilidade no coração.
Mas isso também me dá um enorme senso de responsabilidade. Não sou minha própria propriedade, então é melhor eu me afastar da minha própria vida. É melhor eu deixar que Ele tenha o controle. Ele me comprou. Ele me possui. Minha vida é dEle, e isso diz que é dEle para fazer o que quiser. Ele tem o direito de tomar as decisões finais em todas as áreas da minha vida.
Boaz afirma na presença dessas testemunhas que está assumindo a propriedade que pertencia a Elimeleque, a Malom e a Quiliom, que também está assumindo essa viúva, que está assumindo toda a situação. Seu propósito é manter o nome dos que se foram, o nome do falecido, bem como sua propriedade, para que seu nome não desapareça nos registros da família ou da cidade.
É claro que, ao fazer isso, Boaz, embora não perceba, está desempenhando um papel fundamental, assim como Rute, para trazer à tona a linhagem familiar que levará ao Grande Redentor. Nosso Parente Redentor. Nosso goel. O Senhor Jesus. O filho que nasceria como resultado da união deles seria considerado o filho do falecido marido de Rute e continuaria essa linhagem familiar que, como sabemos, leva a Jesus.
Enquanto refletia esta manhã sobre toda essa questão de Boaz e o que ele fez para comprar Rute e sua situação (ele realmente se tornou um redentor para Noemi também—ele assumiu toda a situação como sua), pensei no outro parente que não estava disposto a arriscar sua própria herança para assumir essa situação.
Isso não te faz amar Jesus ainda mais? Não faz você querer adorá-Lo, cantar para Ele, honrá-Lo, contar a outros sobre Ele?
Quando você pensa sobre o que Ele fez, a situação em que você se encontrava, o quão longe você estava de Cristo, quão sem esperança e sem perspectiva sua situação desesperadora era sem Cristo, então você percebe que Ele interveio. Ele disse: "Eu vou assumir toda a sua situação. Quero te dar uma nova linhagem familiar. Quero te dar uma herança, um legado. Quero que você faça parte da linhagem de Cristo." Que Redentor incrível!
Raquel: Fomos redimidas e restauradas—espero que você esteja tão encorajada quanto eu estou com esta boa notícia. Nancy DeMoss Wolgemuth voltará em breve para louvar nosso incrível Redentor.
Vimos que Rute não é apenas uma linda história de amor entre duas pessoas. Ela nos aponta para a história de amor suprema entre Cristo e Sua Igreja. É uma mensagem que as mulheres precisam desesperadamente ouvir. Queremos ajudar você a compartilhar essa mensagem com outras mulheres. Rute - experimentando uma vida restaurada é um estudo da série Mulheres da Bíblia do Aviva Nossos Corações. Este estudo aprofunda os detalhes da história de Rute e ilustra como Deus pode pegar os pedaços quebrados de nossas vidas e transformá-los em algo belo.
Você conhece alguém que precisa ouvir essa mensagem de esperança? Compartilhe-a com suas amigas ou melhor ainda, faça esse estudo juntas. Encomende a sua cópia do livro Rute - experimentando uma vida restaurada ainda hoje através do nosso site avivanossoscoracoes.com.
Esta é a última semana de janeiro, e se você aceitou o desafio da leitura diária da Palavra, tenho certeza que está sendo abençoada pelos devocionais diários. Ao final desta semana, ao fazer uma doação de qualquer valor, nos envie um email para contatos@avivanossoscoracoes.com com o comprovante da doação e no assunto do email escreva: “Desafio da Palavra” e enviaremos o PDF com todos os devocionais deste mês para que você possa compartilhar com suas amigas e irmãs em Cristo.
Amanhã, celebraremos uma linda história de casamento enquanto Nancy continua no livro de Rute. Aguardamos você amanhã, aqui no Aviva Nossos Corações.
Nancy: Senhor, não temos palavras para Te agradecer por tua disposição em assumir e tomar posse da nossa situação. Não merecíamos isso. Éramos pobres e necessitadas, separadas de Ti. Sem esperança. Sem ajuda. Na verdade, as Escrituras dizem que éramos Suas inimigas, mas Tu nos amaste e tiveste misericórdia de nós. Escolheste fazer essa transação, assumir a posse das nossas vidas.
Senhor, ajude-nos a devolver a Ti aquilo que agora Te pertence, a viver como aquelas que não pertencem a si mesmas, mas estão sob nova direção. Te abençoamos. Te amamos, e o desejo do nosso coração é não guardar essa benção para nós mesmas, mas contar aos outros sobre nosso maravilhoso parente redentor, para que outros também possam encontrar redenção por meio de Cristo, nosso Senhor. Oramos em Teu nome, amém.
Raquel: O Aviva Nossos Corações é o ministério em língua portuguesa do Revive Our Hearts com Nancy DeMoss Wolgemuth, chamando as mulheres à liberdade, à plenitude e à abundância em Cristo.
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