Dia 14: Uma cerimônia abençoada
Raquel: Você se preocupa sobre quem cuidará de você na velhice? Aqui está Nancy DeMoss Wolgemuth.
Nancy DeMoss Wolgemuth: Eu não preciso me preocupar sobre o futuro, porque eu sei que há um Redentor que está cuidando de mim, que me comprou por um alto preço, que prometeu atender a todas as minhas necessidades — espirituais, físicas, emocionais, relacionais. Eu sei que cada necessidade que eu tenho será atendida por meio de Cristo, meu Redentor.
Raquel: Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, coautora de Deixe Deus escrever a sua história, na voz de Renata Santos.
As pessoas costumam ter muitas opiniões e preocupações, até mesmo discussões sobre o futuro. Por exemplo, todas as preocupações sobre a Previdência Social. Muitos se perguntam: Será que ela estará disponível para nós no futuro? É confiável? Bem, os cristãos não precisam ficar ansiosos por isso. Ou por qualquer outra …
Raquel: Você se preocupa sobre quem cuidará de você na velhice? Aqui está Nancy DeMoss Wolgemuth.
Nancy DeMoss Wolgemuth: Eu não preciso me preocupar sobre o futuro, porque eu sei que há um Redentor que está cuidando de mim, que me comprou por um alto preço, que prometeu atender a todas as minhas necessidades — espirituais, físicas, emocionais, relacionais. Eu sei que cada necessidade que eu tenho será atendida por meio de Cristo, meu Redentor.
Raquel: Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, coautora de Deixe Deus escrever a sua história, na voz de Renata Santos.
As pessoas costumam ter muitas opiniões e preocupações, até mesmo discussões sobre o futuro. Por exemplo, todas as preocupações sobre a Previdência Social. Muitos se perguntam: Será que ela estará disponível para nós no futuro? É confiável? Bem, os cristãos não precisam ficar ansiosos por isso. Ou por qualquer outra coisa no futuro. Podemos descansar num tipo de segurança muito maior do que qualquer governo jamais poderá fornecer. Vamos falar mais sobre isso nesse penúltimo episódio da série Rute: O Poder Transformador do Amor Redentor.
Nancy: Temos estudado o livro de Rute nas últimas semanas, e agora estamos chegando ao final desta história. Hoje continuarermos a partir da segunda parte do capítulo 4, versículos 9 a 12:
“Então Boaz disse aos anciãos e a todo o povo:
‘Hoje vocês são testemunhas de que comprei de Noemi tudo o que pertencia a Elimeleque, a Quiliom e a Malom. E também tomo por mulher Rute, a moabita, que foi esposa de Malom, para perpetuar o nome deste sobre a sua herança, para que este nome não seja exterminado dentre seus irmãos e do portão da sua cidade. Hoje vocês são testemunhas disso.’
Todo o povo que estava no portão e os anciãos disseram:
‘Somos testemunhas.’ [Essa é a terceira vez que essa palavra é usada.]
E disseram a Boaz:
‘Que o Senhor faça a esta mulher, que está entrando na sua família, como fez a Raquel e Lia, que edificaram a casa de Israel. E que você, Boaz, seja um homem poderoso em Efrata, e que o seu nome se torne famoso em Belém. Que, com os filhos que o Senhor lhe der dessa jovem, a sua casa seja como a de Perez, o filho que Tamar deu a Judá.’”
Gostaria que pensássemos em duas coisas neste parágrafo em relação aos que estavam presentes neste "casamento" (por assim dizer — foi um pouco diferente dos casamentos que temos hoje). Eles tiveram duas funções.
E primeiro lugar eles serviram como testemunhas. Eles afirmaram o noivado (que era o que estava acontecendo neste momento) de Boaz e Rute. Eles estavam providenciando uma afirmação legal.
Deixe-me fazer uma pequena pausa aqui para dizer o quão importante é, biblicamente e em nossa cultura também, ter um aspecto público e legal do pacto de casamento. Parte da compreensão bíblica do casamento é que envolve uma declaração legal e pública. As testemunhas são importantes. Um escritor disse o seguinte:
"O pacto que é feito publicamente com testemunhas em um casamento é um lembrete constante de que promessas foram feitas, obrigações assumidas e oração por graça e recursos pedidas. Os votos não são simplesmente uma questão privada, mas foram feitos publicamente e testemunhados publicamente. Um senso de responsabilidade em relação à ampla comunidade cristã nos ajuda a manter nossas promessas e nos apoia nos momentos mais difíceis, quando nosso compromisso com a fidelidade amorosa é colocado à prova."
Portanto, a cerimônia de casamento é uma parte muito importante para começar um casamento de forma correta. Essas testemunhas serviram não apenas para dar uma afirmação legal — testemunhar a cerimônia em si — mas nos versículos 11 e 12, eles proferiram uma bênção.
É uma bênção tripla. Assim como quando você e eu vamos a um casamento, ao ver casais se unindo em matrimônio, parte do nosso papel é abençoar esse casamento, se for uma união que tem a bênção de Deus, como foi a de Rute e Boaz.
Eles proferiram uma bênção sobre a esposa, sobre o marido e sobre a descendência que viria como resultado dessa união. Vamos analisar esses versículos, começando no versículo 11. Primeiro, a bênção pronunciada sobre Rute. As testemunhas disseram o seguinte: “Que o Senhor faça a esta mulher, que está entrando na sua família, como fez a Raquel e Lia, que edificaram a casa de Israel.”
Eles estão orando para que a descendência de Boaz e Rute seja tão numerosa quanto a de Raquel e Lia. Lembre-se, essas foram as duas esposas de Jacó, que, junto com suas servas, deram à luz doze filhos a Jacó, dos quais nasceu toda a nação de Israel.
Essas foram as mães fundadoras das quais as doze tribos de Israel surgiram. Eles estão orando para que Rute seja uma mulher frutífera, que ela seja abençoada com o tipo de legado que foi dado a Raquel e Lia.
Na verdade, essa bênção foi respondida por Deus. Rute se tornou parte da linhagem dos reis de Israel — e, em última análise, do Messias de Israel, o Senhor Jesus.
Eles também abençoam Boaz, como marido. Eles dizem: “E que você, Boaz, seja um homem poderoso em Efrata, e que o seu nome se torne famoso em Belém.” Essa expressão "um homem poderoso" significa "prosperar". Que você prospere, e que você seja famoso. Que você faça um nome para si mesmo. Que você seja bem conhecido.
A propósito, o objetivo em nosso relacionamento matrimonial com Cristo é sempre que Ele seja bem conhecido, que Ele seja famoso, que as pessoas O respeitem por causa de como Sua graça para conosco traz glória a Ele.
Essa bênção é uma oração para que Boaz prospere e que ele seja abençoado através dos muitos filhos de Rute, pelos filhos e descendentes que virão como resultado dessa união.
O que torna Jesus, nosso Boaz celestial, famoso são os pecadores que Ele salvou. Ele ganha fama ao nos encontrar em nossa aflição, em nossa necessidade extrema. Eles oram uma bênção sobre o marido, sobre Boaz.
Em seguida, eles oram uma bênção sobre a descendência deles. No versículo 12, eles dizem: “Que, com os filhos que o Senhor lhe der dessa jovem, a sua casa seja como a de Perez, o filho que Tamar deu a Judá.”
Você se lembrará que Pérez foi o filho que nasceu da relação incestuosa entre Judá e sua nora, Tamar. Não é a melhor maneira de começar uma linhagem familiar, né?
Essa união entre Tamar e Judá não nos parece que seria a melhor escolha de Deus de como Judá deveria ter o filho que levaria a Cristo. Mas veja que incrível, uma graça surpreendente da parte de Deus em que Ele pega o fracasso dos homens e faz algo bonito a partir disso!
Por meio de Sua graça, por meio de Seu perdão, Ele purifica; Ele renova; Ele redime. Eu penso nas mulheres que estão aqui, que, ao pensarem sobre como seu casamento começou ou algo em sua linhagem familiar que as envergonha, pensam: Como pode haver alguma esperança para que algo bom venha disso?
O arrependimento abre caminho para bênçãos por meio da purificação e do perdão em Cristo. Ele é capaz de transformar cinzas em beleza e criar algo extraordinário até mesmo da linhagem familiar mais complicada.
A comunidade aqui — as testemunhas — estão orando para que Boaz e Rute estabeleçam uma família importante em Judá e que essa família resulte em bênçãos para outros, por meio dos filhos e descendentes que Deus lhes dará.
Novamente, sabemos que essa oração foi respondida. Não estaríamos aqui hoje se não fosse o fato de que Deus ouviu e respondeu a essa oração através da linhagem de Rute, uma pobre viúva moabita — agora Rute, a israelita — e Boaz — um proprietário de terras rico. Deus os uniu. Ele fez de Boaz um redentor e de Rute a redimida, e através deles trouxe o Redentor, Jesus Cristo, para o mundo todo.
Ao refletirmos sobre essa bênção, sou lembrada da importância de buscarmos e orarmos bênçãos sobre as famílias, não apenas em cerimônias de casamento, mas em casais jovens, em casais que estão enfrentando dificuldades em seu casamento e em seus filhos.
Recentemente, li uma oração de Charles Spurgeon que achei que se encaixa tão bem com essa passagem. Ele orou assim:
"Senhor, faça de nossos filhos Teus filhos. Deixe Tua bênção fluir para as futuras gerações, e enquanto qualquer um de nossa linhagem permanecer na terra, que eles permaneçam fiéis a Ti. Oh Senhor Deus, que a casa de teu servo seja abençoada."
Ele orou uma bênção sobre as crianças. Como corpo de Cristo, temos uma responsabilidade. Seja você casada ou solteira, tenha filhos ou não, temos a responsabilidade e a obrigação, como parte do corpo de Cristo, em relação às famílias que compõem o restante do corpo de Cristo, de falar palavras de bênção e encorajamento.
Eu ouvi um líder experiente, um homem de Deus que é pastor há muitos anos, falar. Ele comentou como, em trinta anos de ministério em três igrejas diferentes, apenas um casal em todas aquelas igrejas que ele pastoreou se divorciou durante seu pastorado. (o que é quase inacreditável hoje em dia).
Claro, ele dá crédito à graça de Deus, mas disse que, como homem de Deus e pastor daquele rebanho, ele levava tão a sério esse peso de ver Deus abençoar casamentos e famílias e a próxima geração que, sempre que ele via um casamento ameaçado ou instável ou com problemas de alguma forma, era como se ele entrasse em um esforço total para resgatar aquele casamento.
Ele fazia o que fosse necessário para promover a restauração — demonstrando o que significava ter um casamento piedoso e fiel, mas também indo atrás daquele casal em oração, aconselhando e qualquer outro esforço que fosse necessário para promover a restauração da família.
Devo confessar que fiquei constrangida, enquanto o ouvia, sobre quantos casamentos estão desmoronando ao meu redor. Chegamos a um ponto em que não é que essa situação não nos incomode mais, mas é uma situação tão frequente que sentimos que não há nada que possamos fazer.
Deixe-me dizer que há coisas que podemos fazer, e há coisas que precisamos fazer. Precisamos clamar a Deus, orar e dizer: “Senhor, mantenha este casal fiel às suas promessas matrimoniais.” Não podemos simplesmente ficar de braços cruzados e assistir enquanto esses casamentos se desfazem. Temos que ter esse senso de responsabilidade coletiva.
Certa noite sentei-me à mesa de jantar com um casal que são queridos amigos meus. Olhei nos olhos deles e perguntei: “Me contem, como está o casamento de vocês? Estão sendo fiéis? Vocês estão se encorajando no Senhor?
Precisamos não apenas testemunhar os votos que vemos em uma cerimônia de casamento, mas precisamos dizer: “Estou orando por vocês. Estou comprometida a fazer o que puder para encorajar o casamento de vocês a dar certo.”
Não quero ignorar um ponto importante aqui. É um ponto menor nesse contexto, mas um ponto importante para muitas pessoas na cultura de hoje.
Note a sequência de eventos aqui (v. 13): “Assim Boaz recebeu Rute, e ela passou a ser a sua mulher [primeiro]. Ele teve relações com ela [ele teve intimidade sexual com ela], e o Senhor concedeu que ela ficasse grávida e tivesse um filho”.
Hoje em dia, não é via de regra em nossa cultura, mesmo dentro do mundo cristão, que essa é a ordem em que os eventos devem acontecer no casamento e na família. Aqui vemos apenas uma referência a um princípio bíblico maior, que é que a união física e sexual pertence ao contexto do casamento. É onde Deus a abençoa. É onde Ele ordenou que acontecesse, e qualquer coisa fora disso nos prepara para a devastação e para consequências que provavelmente nunca foram cogitadas, mas que, de fato, acontecem.
O casamento é essa relação de pacto comprometido, amoroso e publicamente reconhecido, e dentro desses parâmetros, dentro desses limites, a relação física, a relação sexual, torna-se algo precioso — um presente de Deus e que Deus abençoa.
Recentemente, li uma estatística de George Barna que indica que 44% dos adultos americanos com menos de trinta e cinco anos coabitam. Eles vivem juntos, mas não como marido e mulher. Isso é epidêmico!
Estou percebendo até mesmo no mundo cristão que há muitos solteiros hoje que não aceitaram e não abraçaram o plano de Deus de esperar até o casamento, que não reconhecem que essa decisão trará bençãos em suas vidas.
Barna continuou dizendo que aqueles que coabitam têm uma probabilidade maior de experimentar pelo menos um divórcio durante a vida. Não vamos nos aprofundar nesse assunto aqui, mas o plano de Deus é o certo. O plano de Deus é o melhor, e é o plano de Deus. Quando agimos de acordo com o plano de Deus, somos abençoadas.
Voltando à história, vemos aqui que o Senhor deu a ela a capacidade de conceber. Lembre-se de que ela esteve casada com Mahlon em Moabe por dez anos, e nunca concebeu durante aquele tempo. Não sabemos por que, mas sabemos que o Senhor a capacitou a conceber uma vez que ela se casou com Boaz.
Isso me diz, e é um lembrete, simplesmente, de que Deus é quem dá vida. Ele é o doador da vida. Ele é a fonte da vida. A vida é um presente de Suas mãos.
Vemos a recepção desse presente de Deus, a disposição de ter filhos. Pode ser que naquela fase da vida, ela não estivesse animada com a ideia de ter um filho, mas isso não é dito.
Ao contrário, vemos aqui uma disposição em aceitar os filhos que Deus lhe daria. Isso é tão importante porque uma parte enorme do plano redentor de Deus, de levar o evangelho de uma geração para outra, depende do povo de Deus ter filhos.
Não apenas ter filhos, mas ensinar seus filhos os caminhos e o coração de Deus, e conduzir seus filhos à fé em Cristo, para que esses filhos cresçam e se tornem discípulos espiritualmente maduros de Cristo, que terão seus próprios filhos algum dia, e que não apenas darão vida física, mas também vida espiritual e levarão a vida de Cristo ao mundo.
Assim como um filho nascido de Rute foi um presente de Deus na redenção de Rute, Cristo foi o presente de Deus para a redenção do mundo. Vemos aqui mais uma vez uma imagem do que estava por vir quando Cristo viesse à terra.
No versículo 14, “Então as mulheres disseram a Noemi,” após o nascimento desse filho a Rute, as testemunhas, as mulheres da cidade, disseram a Noemi, a avó desse bebê, “‘Bendito seja o Senhor, que não deixou hoje de lhe dar um neto que será seu resgatador.’”
Lembre-se de que, quando Boaz redimiu Rute e sua situação, ele estava redimindo toda a situação da família. Assim, Boaz se tornou, não o marido de Noemi, mas o parente-redentor de Noemi. Então, as mulheres dizem: “Neste dia, o Senhor não te deixou sem um parente redentor.”
Essa mulher que teve uma vida tão difícil, que experimentou tanta dor, tristeza, e perda, Deus está restaurando suas perdas por meio de um parente redentor. Assim, as mulheres dizem a Noemi, versículos 14-15: “Que o nome dele venha a ser famoso em Israel! Nele você terá renovação da vida e consolo na velhice, pois a sua nora, que ama você, deu à luz, e para você ela é melhor do que sete filhos.”
Boaz não foi o único redentor, mas, de certa forma, esse pequeno filho que nasceu da união deles se tornou um redentor. Ele seria a criança que cresceria e cuidaria de Noemi e Rute em sua velhice. Ele seria seu provedor, seu salvador, seu parente, aquele que cuidaria delas. Noemi recebe um goel, Rute, um redentor.
E ela tem confiança de que quaisquer que sejam as perdas que possa experimentar no futuro, haveria sempre, à medida que essa criança crescesse, um parente próximo para redimir e cuidar de suas necessidades.
“Ele te sustentará na sua velhice,” disseram elas. Ele te proverá comida. Ele suprirá suas necessidades.
Eu vejo isso como uma chave para nossa restauração espiritual e para um contínuo avivamento: não apenas encontrar Cristo em um ponto de redenção e depois disso não experimentar mais como Ele nos redime pelo resto de nossas vidas; pelo contrário, vemos que Ele é um Redentor sempre presente.
Como diz aquele hino: “ O sangue de Jesus me lavou, me lavou.” Ele está no processo de continuar a nos redimir, restaurar o que perdemos, anular as perdas que foram causadas pelo pecado.
Seu sangue nunca perde seu poder. Ele não é apenas o nosso restaurador e redentor no passado, mas é o constante restaurador de nossas vidas.
À medida que refletimos sobre o envelhecimento — talvez você pense: “Refletir sobre o envelhecimento?!” — sabe, eu reflito. A razão pela qual eu faço isso é porque sei que tenho um Redentor.
Sei que estou num processo de envelhecimento neste mundo e depois serei transferida para o céu, mas sempre terei um restaurador, mesmo na minha velhice; aquele que sustentará, aquele que prometeu suprir minhas necessidades.
Eu não preciso me preocupar sobre o futuro, porque eu sei que há um Redentor que está cuidando de mim, que me comprou por um alto preço, que prometeu atender a todas as minhas necessidades — espirituais, físicas, emocionais, relacionais. Eu sei que cada necessidade que eu tenho será atendida por meio de Cristo, meu Redentor.
Bem, versículos 16–18: “Noemi pegou o menino no colo e passou a cuidar dele. As vizinhas lhe deram nome, dizendo:
“Nasceu um filho para Noemi!
E o chamaram de Obede. Este veio a ser o pai de Jessé, pai de Davi. E estas são as gerações de Perez.”
Lembre-se quem foi Perez. Ele foi o filho que nasceu como resultado da relação incestuosa entre Tamar e seu sogro, Judá.
Foi assim que essa linhagem começou, e você verá que é uma linhagem que se move da desgraça para a graça. Não é assim que Deus opera? Não é assim que Cristo, nosso Redentor, age? Ele se achega a nós, quando ainda éramos inimigas de Deus, separadas de Deus, pecadoras sob a maldição da Lei — e diz: “Posso transformar sua desgraça em graça.”
“E estas são as gerações de Perez:
Perez gerou Esrom,
Esrom gerou Rão,
Rão gerou Aminadabe,
Aminadabe gerou Naassom,
Naassom gerou Salmom,
Salmom gerou Boaz,
Boaz gerou Obede,
Obede gerou Jessé,
e Jessé gerou Davi.”
(vv. 18–22)
Aqui é onde o livro de Rute termina, mas não é onde a história termina, porque sabemos que, à medida que essa genealogia continua, é, de fato, no capítulo um de Mateus, onde vemos outra genealogia.
Mateus nos leva até aqui e depois vai mais longe para dizer que, de Davi, veio um Filho maior, o Senhor Jesus. O Cristo, o Messias, nasceu como resultado dessa linhagem familiar. O objetivo principal dessa linhagem familiar era chamar a atenção para Davi e, em última análise, para o descendente de Davi, o Senhor Jesus.
Posso dizer que o objetivo principal da sua linhagem familiar e da minha deve ser o mesmo? Cristo não nascerá literalmente de nossa linhagem familiar. Ele já veio à terra uma vez, e quando voltar, não será como um bebê, mas como um conquistador para tomar conta deste mundo e reinar para sempre.
Porém, noto que a minha linhagem familiar deve ter como objetivo levar as pessoas a Cristo. Tanto a minha linhagem familiar física como a espiritual devem ter esse objetivo.
Me casei bem mais tarde na vida e nunca terei filhos biológicos, mas tenho um grande desejo de ter filhos espirituais, de levá-los a Cristo e discipular e nutri-los em Seus caminhos e orar para que eles ganhem outros, que os discipulem e os nutram, para que possamos continuar passando de geração em geração uma linhagem que sempre traga as pessoas a Cristo, sempre leve Cristo à próxima geração.
O que está acontecendo em sua linhagem familiar? Está apontando as pessoas para Jesus? Você está vivendo com a confiança de que, não importa o que entre em sua vida, você está segura, está a salva, porque sabe que tem o Redentor que, mesmo na sua velhice, será seu provedor, seu redentor?
Você nunca ficará sem um Redentor se estiver em Cristo. Isso te dá paz? Faz você querer dizer a Ele: “Obrigada, Senhor Jesus, por levar a minha solidão e torná-la plena, por levar a minha perda e transformá-la em ganho, por pegar as cinzas da minha vida e transformá-las em algo belo”?
Caso você queira, peça a Deus que a ajude a construir uma família que seja piedosa, tanto no físico quanto no espiritual. Que Ele a torne uma portadora e cuidadora da vida, criando uma nova geração que ame a Deus de todo coração, conheça Jesus e o leve adiante para a próxima geração.
Raquel: Nancy DeMoss Wolgemuth tem nos conduzido em uma série chamada “Rute: O Poder Transformador do Amor Redentor.” Espero que você esteja sendo encorajada pela figura de Cristo, nosso provedor e nosso redentor. Então, Nancy, neste ponto de nosso estudo sobre Rute, finalmente estamos chegando ao final feliz.
Nancy: Sim. No início do estudo, podemos ter nos perguntado se um final feliz alguma vez viria. A história de Rute não parecia muito promissora. Ela era viúva, vivendo na pobreza, na fome e na desesperança. Mas à medida que vemos sua jornada ao longo do livro, percebemos o Senhor revelando Sua fidelidade — não apenas a Rute e Noemi, mas também a nós.
A Bíblia é um poço profundo, e é a Palavra viva de Deus. Espero que, se você estiver ouvindo a história de Rute pela primeira vez ou pela centésima vez, que você tenha novos insights, entendendo mais sobre o caráter de Deus e experimentando Sua graça redentora em sua própria vida.
Raquel: Para continuar extraindo desse poço profundo, você pode obter o estudo sobre Rute chamado “Rute: Experimentando uma Vida Restaurada.”
Ao longo de seis semanas, você obterá uma melhor compreensão da história de Rute, além de experimentar a maravilha da sua própria restauração.
Por mais que pareça que nosso mundo está indo de mal a pior, isso não é necessariamente verdade. Por exemplo, Rute viveu em um tempo muito escuro. Vamos ouvir mais sobre isso amanhã. Aguardamos você aqui no Aviva Nossos Corações.
Aqui está Nancy para concluir em oração.
Nancy: Obrigada, Senhor, pela grandeza e grandiosidade de Seus propósitos e por como o Senhor restaura pessoalmente as perdas causadas pelo nosso pecado.
Obrigada por cuidar não apenas de Noemi, mas por cuidar de mim, e por cuidar de cada mulher que está nos ouvindo. Tu estás sempre trabalhando, provendo através de Jesus Cristo e atendendo a todas as nossas necessidades.
Que essa linhagem continue e seja transmitida intacta de geração em geração até o dia em que Jesus Cristo volte para nos levar para perto de Si. Eu oro em nome de Jesus, amém.
Raquel: O Aviva Nossos Corações é o ministério em língua portuguesa do Revive Our Hearts com Nancy DeMoss Wolgemuth, chamando as mulheres à liberdade, à plenitude e à abundância em Cristo.
Clique aqui para o original em inglês.