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Habacuque – Passando do Medo para a Fé | Dia 12: Semeando e colhendo

Publicadas: set 24, 2024

Raquel Anderson: Hoje Nancy DeMoss Wolgemuth vai nos dar uma aula sobre agricultura.

Nancy DeMoss Wolgemuth: Se você planta sementes de maçã, você terá uma macieira. Não vai colher feijão plantando sementes de maçã. Você colhe o que planta. Normalmente a colheita é multiplicada, mas depois de ter semeado você colhe aquilo que você plantou.

Raquel: Vamos descobrir o que semear e colher têm a ver com nações ímpias e o julgamento de Deus, hoje no programa Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, autora de Escolhendo o perdão, na voz de Renata Santos.

Nas semanas e meses após a Rússia invadir a Ucrânia em fevereiro de 2022, vimos fotos de prédios destruídos, ouvimos histórias desoladoras de famílias separadas e refugiados inundando países vizinhos. E de certa forma, isso está nos afetando aqui nos Estados Unidos também. Há muita preocupação com a cadeia de suprimento de alimentos e outros recursos.

Quando um país agressivamente ataca outro, isso pode nos fazer questionar: “Onde está Deus em tudo isso?” “Senhor, estás vendo? Vai fazer algo a respeito?” Esses são os tipos de perguntas que um profeta do Antigo Testamento fez em sua jornada do medo à fé. Aqui está Nancy.

Nancy: Dissemos no início desta série sobre o livro de Habacuque que neste livro estão contidas as sementes de muitas doutrinas bíblicas básicas. Você tem vislumbres das doutrinas da salvação e da fé. E estamos olhando para algumas dessas doutrinas.

Mas uma das doutrinas que vemos insinuada hoje em Habacuque, capítulo 2, é a depravação do homem, a total pecaminosidade do homem à parte de Cristo. E estamos olhando no capítulo 2. Acabamos de terminar a seção onde Deus disse a Habacuque: “Os babilônios, os caldeus, são orgulhosos. Eles são inflados. Eles são arrogantes. Eles não são justos. Mas se você vai ser um homem justo neste dia corrupto, você vai fazer isso pela fé” (veja Habacuque 2:4).

Habacuque precisava perceber que ele não era mais justo do que os babilônios à parte da fé em Deus. Os babilônios eram um povo ímpio, e Deus ia usar uma nação ímpia e implacável, como vimos no capítulo 1, para castigar o povo judeu, que estava desviado e precisava de arrependimento e avivamento.

Deus já havia dito a Habacuque: “Vou trazer essa nação ímpia que se tornará uma potência mundial dominante, e eles vão conquistar Judá.” No capítulo 1, Deus deu a Habacuque uma descrição dos babilônios, dos caldeus.

Mas hoje no capítulo 2 encontramos uma descrição ainda mais detalhada da maldade dos babilônios. Na verdade, o resto do capítulo 2, a partir do verso 5, é uma descrição muito vívida e detalhada de como são os babilônios.

[Meninas:  Algo muito interessante aqui.  Nas versões da Bíblia em inglês que pesquisei, o verso 5 do capitulo 2 de Habacuque Diz: “indeed, wine betrays him; he is arrogant and never at rest. Because he is as greedy as the grave and like death is never satisfied, he gathers to himself all the nations and takes captive all the peoples.”- coloquei aqui a NVI Americana.  Nosso NIV não cita nada relacionado ao vinho.  E Nancy continua falando baseado na palavra vinho sendo citado aqui.  Deixo pra vocês decidirem como fazer… 😉]

Vamos percorrer essa descrição e ver o que isso tem a dizer aos nossos corações, começando no verso 5 do capítulo 2 de Habacuque. “De fato, a riqueza é ilusória, e o ímpio é arrogante e não descansa.”

Agora deixe-me parar aqui e dizer que os babilônios eram conhecidos por seu vício em vinho. Na verdade, você se lembra da última noite do Império Babilônico, anos depois. Eles estavam tendo essa grande orgia bêbada quando Deus enviou a escrita na parede e disse: “Seus dias estão contados. Seu reino acabou.” (Veja Daniel 5.) Eles eram renomados por sua embriaguez, por sua luxúria insaciável por álcool.

Mas na verdade isso era apenas um reflexo de sua luxúria insaciável por poder, sua luxúria insaciável e apetite por conquistar as nações do mundo. Então sua embriaguez era um reflexo de como viviam suas vidas; era um reflexo de todo o sistema deles.

O vinho é um traidor.” [Again, our NIV does not use the word wine, so I am not sure you want to quote directly from the Bíblia NVI here] Provérbios 20 nos diz isso. “O vinho é zombador, e a bebida fermentada provoca brigas, não é sábio deixar-se dominar por elas” (Prov. 20:1).

Vemos esses hábitos viciantes nas vidas das pessoas hoje. Somos uma cultura viciada. Mas também vemos essa luxúria por controle, esse apetite para controlar e dominar as vidas de outras pessoas. Ao percorrer essa descrição, vamos ver que, de muitas maneiras, não somos muito diferentes dos babilônios em nossa cultura.

“De fato, a riqueza é ilusória, e o ímpio é arrogante e não descansa; ele é voraz como a sepultura e como a morte. Nunca se satisfaz; apanha para si todas as nações e ajunta para si todos os povos.” (Habacuque 2:5).

As Escrituras estão dizendo aqui que os babilônios eram orgulhosos, como um homem arrogante que nunca está em paz, e que eram gananciosos. Como a morte e o inferno, eles nunca estão satisfeitos. Eles reivindicam todos; eles reivindicam tudo. Eles sempre querem mais. Eles nunca estavam satisfeitos. Eram agressivos, sempre buscando mais.

Estou trazendo os babilônios, nação cruel e impetuosa, que marcha por toda a extensão da terra para apoderar-se de moradias que não lhe pertencem.

“Ele ajunta para si todas as nações, reúne como seus próprios todos os povos, atravessa a extensão da terra para tomar moradas que não são suas”. (Hab. 1:6).

Agora no capítulo 2, verso 6: “Todos estes povos”, falando agora daqueles que foram devastados pelos babilônios.

“Todos estes povos um dia rirão dele com canções de zombaria e dirão: ” ‘Ai’”

Agora observe essa palavra. Se você está acompanhando em sua Bíblia, pode desejar sublinhar porque ela aparece várias vezes neste capítulo. Veremos cinco ais neste capítulo. Um ai é um anúncio de julgamento divino no Antigo Testamento. Você verá essa palavra “ai” no verso 6, no verso 9, no verso 12, no verso 15 e novamente no verso 19.

E esses ais formam cinco estrofes com três versículos cada. E essas cinco estrofes estão em essência dizendo a mesma coisa: a certeza do julgamento de Deus sobre os ímpios. No final, eles colherão o que plantaram. E essa é a lição deste capítulo. O que você planta, você colhe.

Em cada uma dessas cinco estrofes, em cada caso, há um comportamento pecaminoso descrito seguido das consequências desse comportamento. E em cada caso, a consequência, o castigo, corresponde ao pecado cometido. A consequência está relacionada ao pecado. Você colherá o que plantou.

Se você planta sementes de egoísmo, exploração, crueldade, injustiça, opressão, violência, isso voltará para você. Você pagará. E neste mundo parece por um tempo (talvez por um longo tempo) que os ímpios prevalecem sobre os justos.

Mas estamos sendo lembrados neste capítulo, enquanto lemos esses ais, que os ímpios receberão o que merecem — seja o ímpio seu vizinho, seu marido, seu chefe ou você. Colheremos o que plantarmos.

Vamos olhar para esses ais. Vamos passar por eles rapidamente hoje. Vamos olhar para os três ou quatro primeiros e depois no final deste capítulo e na próxima sessão. Verso 6:

“‘Ai daquele que amontoa bens roubados e se enriquece mediante extorsão! Até quando isto continuará assim? ’”

Esses ais estão sendo pronunciados sobre a nação da Babilônia na situação imediata lá. E está falando dessa ganância por aquisição, ganho por extorsão. Ele acumula o que não é seu. Ele se enriquece mediante extorsão.

Os babilônios conquistavam pessoas e depois impunham impostos exorbitantes sobre elas. Confiscavam as terras das pessoas que dominavam. Faziam empréstimos aos pobres e cobravam taxas de juros excessivas.

Deus diz a essas pessoas: “Ai por viverem assim. Vocês semearam ganância e extorsão. Agora vão colher o mesmo.” Verso 7: “Não se levantarão de repente seus credores?” Quem são seus credores? As nações que conquistaram e prejudicaram, “Não se despertarão os que o fazem tremer? Agora você se tornará vítima deles.” As mesas serão viradas.

Verso 8:

“Porque você saqueou muitas nações, todos os povos que restaram o saquearão. Pois você derramou muito sangue, e cometeu violência contra terras, cidades e seus habitantes.”

Você saqueou os outros? Você será saqueado. Você colherá o que plantou.

Olhe o segundo ai no verso 9.

“Ai daquele que obtém lucros injustos para a sua casa, para pôr seu ninho no alto e escapar das garras do mal!”

Isso é um retrato da auto exaltação dos babilônios. Eles achavam que poderiam construir essas cidades fortificadas que os tornariam invencíveis. Construíram seu ninho no alto. E fizeram isso adquirindo ganho injusto para construir sua casa, por práticas ilegais, antiéticas, imorais. E Deus diz: “Ai daqueles que fazem isso.”

E qual é a consequência? Verso 10: “Você tramou a ruína de muitos povos, envergonhando a sua própria casa e pecando contra a sua própria vida.” Você pensou que estava ganhando para a sua casa, mas porque era um ganho injusto, você estava realmente trazendo vergonha para a sua casa. Você pensou que estaria livre do alcance do mal. Mas, na verdade, você arruinou sua vida ao tramar a ruína de muitos povos.

Pois as pedras clamarão da parede, e as vigas responderão do madeiramento contra você.” (Habacuque 2:11). Esta casa que você construiu com este ganho injusto, até mesmo os tijolos e a argamassa na casa são testemunhas de sua crueldade, injustiça e táticas opressivas. Clamarão contra você. Você não sairá impune. Esse é o ponto.

Olhe o terceiro ai, verso 12. “Ai daquele que edifica uma cidade com sangue e a estabelece com crime!” Você constrói seu reino através da violência e corrupção; é assim que você constrói seu império. 

Versículo 13: “Acaso não vem do Senhor dos Exércitos, que o trabalho dos povos seja só para satisfazer o fogo, e que as nações se afadiguem em vão?” Ele está dizendo aqui: “Todos esses esforços incríveis que você fez para construir suas cidades e fundar suas cidades, você fez com sangue, violência e corrupção. É tudo fútil. Tudo será desperdiçado. Tudo será em vão. Esse grande império que você construiu? Será enterrado. Será nada.

Eu quero pular o verso 14 por enquanto. Voltarei a ele na próxima sessão porque quero dar mais atenção a ele. Mas vamos continuar olhando para esses ais.

Versículo 15, ai número quatro:

Ai daquele que dá bebida ao seu próximo, misturando-a com o seu furor, até que ele fique bêbado, para lhe contemplar a nudez!”

Versículo 16: “Beba bastante vergonha, em vez de glória! Sim! Beba você também e exponha-se!” Você envergonhou outros? Você será envergonhado. Você fez os outros beberem? Você expôs a nudez deles? Você os expôs? “Beba você também e exponha-se!”

Você teve essa grande fachada. Sua fachada será despojada e as pessoas verão seus pecados secretos. Elas verão como você realmente é. Você envergonhou outros; você mesmo será envergonhado.

A taça da mão direita do Senhor é dada a você, muita vergonha cobrirá a sua glória!” Agora você vê a palavra glória duas vezes no versículo 16. “Você se fartará de vergonha em vez de glória. Vergonha absoluta virá sobre a sua glória.”

Os babilônios pensavam que eram um império glorioso—a era da glória, a era dourada do império. Eles estavam construindo para a própria glória deles.

Deixe-me dizer a vocês, mulheres, nós construímos para a glória de Deus ou para a nossa própria glória. E tudo o que você constrói para a sua própria glória, mesmo que seja a maneira como está criando seus filhos porque quer parecer bem, quando você constrói para a sua própria glória—se eu construir este ministério para minha própria glória—nossa glória se transformará em vergonha.

Tudo o que não é para a glória de Deus se transformará em vergonha. E vemos essa imagem aqui de fazer seus vizinhos beberem para contemplar sua nudez, uma imagem de ódio e paixão sendo derramada. Nós envergonhamos os outros; nós mesmos seremos envergonhados. Aqueles que exploram, envergonham, ridicularizam e se aproveitam dos outros serão eles mesmos envergonhados.

Você vê isso novamente no versículo 17. Ainda é parte da consequência aqui.

“A violência que você cometeu contra o Líbano o alcançará, e você ficará apavorado com a matança que você fez de animais. Pois você derramou muito sangue, e cometeu violência contra terras, cidades e seus habitantes.”

Então, qual é a lição desses quatro ais? É a lei da semeadura e colheita. Você colherá o que plantou. O que você faz aos outros voltará para você. E você vê esse tema ao longo das Escrituras. Você vê isso acontecer com nações, como estamos lendo aqui no livro de Habacuque.

Isso estava falando aos babilônios. Como império, eles eram cruéis e exploravam pessoas de forma injusta e opressiva. E Deus diz: “Como nação, vocês colherão o que plantaram.”

Esse tema é reiterado no Salmo 9, onde diz:

“Caíram as nações na cova que abriram; os seus pés ficaram presos no laço que esconderam.” (Salmo 9:15)

Qualquer nação que oprime outras nações e povos experimentará o que plantou. Eles colherão o que plantaram. Isso acontecerá com as nações.

Mas também é verdade para os indivíduos, não apenas para as nações, mas para os indivíduos. O Salmo 7 diz: “Quem cava um buraco e o aprofunda cairá nessa armadilha que fez.” Salmo 7:15). Versículo 16 do Salmo 7: “Sua maldade se voltará contra ele; sua violência cairá sobre a sua própria cabeça.”

À medida que lemos esses ais no capítulo 2 de Habacuque, esses são ais corporativos, nacionais, sobre a nação da Babilônia. Mas é interessante para mim, enquanto tenho estudado este trecho, que também é um texto personalizado.

Toda vez que ele diz “ai”, você percebe o que ele diz? Ele diz “Ai daquele”. Não diz “Ai daqueles”; diz “Ai daquele”. Eu acredito que esteja falando da Babilônia aqui. Mas há um sentido pessoal. Ai da pessoa que peca contra os outros dessas maneiras.

E ao estudar essas ofensas listadas aqui, e ver a depravação do Império Babilônico e seus governantes, observe que são todos pecados relacionais. São pecados que eles cometem contra outras pessoas.

Eles são injustos. São cruéis. São vingativos. Estão envergonhando outras pessoas. Estão pegando coisas que não lhes pertencem. Estão roubando. Há corrupção. São pecados contra outras pessoas, esses primeiros quatro ais.

Poderia ser que, quando Deus olha para nossas vidas, Ele vê algumas dessas mesmas atitudes e práticas? Agora, a maioria de nós, ao ler Habacuque, capítulo 2, pela primeira vez, veria todos esses ais e todos esses pecados flagrantes, e meio que passaria por cima e pensaria: “Sou um cristão comprometido. Não me identifico com as coisas dessa lista.”

Mas tenho meditado sobre aquilo relacionado nesta passagem, e acabei de dar uma passada rápida por esse trecho. Desafio você a mergulhar nisso por si mesma. Aprofunde-se e estude o que está relacionado aqui. Conforme fui lendo, percebi quantos desses pecados às vezes podem ser vistos em minha própria vida, em meus relacionamentos com outras pessoas. Talvez você também possa ver alguns desses em sua própria vida.

Olhe para esses pecados. Há pecados de ganância listados neste capítulo. Isso poderia ser:

  • Práticas comerciais antiéticas
  • Aproveitar-se dos clientes ou fornecedores
  • Cobrar demais por bens
  • Trapacear
  • Roubar
  • Obter ganho pessoal ou lucro à custa de outros
  • Beneficiar-se por meios ilegais ou antiéticos

Você diz: “Não consigo me imaginar fazendo isso.” E quanto a ir a um parque de diversões e dizer que seus filhos são mais novos do que realmente são para entrar por um preço menor? Isso é antiético; é ilegal; é pecaminoso. É obter ganho pessoal por meios ilegais. É ganância.

Veja os pecados de violência neste capítulo. E vemos pecados de violência uns contra os outros ou abuso, abuso físico, abuso verbal no meio do povo de Deus

  • Você já disciplinou seus filhos com raiva?
  • Você já disse palavras cruéis aos seus filhos?

Assim que você diz, pensa: “Não posso acreditar que acabei de explodir com meu filho dessa maneira.” Violência. Raiva.

Deus diz: “O que você planta, você colherá.” Violência.

  • Despojar os outros de sua dignidade; expô-los; fazê-los parecer ridículos; expor seus segredos.

Nós fazemos isso com nossas línguas:

  • Calúnia
  • Fofoca

Essa vontade de controlar é violência.

  • A vontade de controlar seu cônjuge
  • Controlar seus filhos
  • Controlar sua igreja
  • Controlar as pessoas em seu local de trabalho

É violência. E Deus diz: “Você colherá o que plantou.”

Suponho que encabeçando a lista desses pecados esteja toda essa questão de arrogância e orgulho. Sejamos honestas, isso não está no cerne da maioria?

  • Rebaixar os outros para se exaltar, para parecer melhor
  • Insensibilidade às necessidades dos outros

Ganância, violência, arrogância, orgulho: você vê alguma dessas coisas em seu próprio coração? Você é culpada de alguma dessas coisas ao tratar seu cônjuge?

Algumas de nós tratamos nossos convidados muito melhor do que tratamos aqueles com quem vivemos e trabalhamos. Como é que as pessoas que vivem sob o nosso próprio teto, as pessoas que amamos mais, são as que mais magoamos?

  • Não somos gentis.
  • Somos cruéis e ríspidas com nossas palavras.

A maneira como você trata seus filhos, a maneira como você trata seus alunos, a maneira como você trata seus clientes, a maneira como você trata seu colega de quarto, a maneira como você trata seus parentes por afinidade.

Questões relacionais — na igreja, no corpo de Cristo; a maneira como você fala sobre seu pastor, a maneira como você fala sobre as coisas que estão acontecendo em sua igreja, a maneira como você fala sobre pessoas em autoridade. É violenta?

Você diz: “Bem, nunca sacaria uma arma e atiraria em alguém.” Às vezes, fazemos coisas piores do que isso com nossa língua, não é? Sim, fazemos. E Deus diz: “Você colherá o que plantou.” Você não será uma exceção.

Os babilônios não foram uma exceção. Os judeus não foram uma exceção, e você não é uma exceção. Eu não sou uma exceção. Colheremos o que plantamos. É por isso que a Palavra de Deus diz nos Evangelhos: “Assim, em tudo, façam aos outros o que vocês querem que lhes façam…” (Mateus 7:12).

E se Deus nos tratasse exatamente como tratamos os outros? Quem poderia resistir? Quem poderia sobreviver?

Portanto, vemos neste trecho que Deus julgará. Mas Deus não diz apenas: “Ok, vou julgar você.” Deus diz: “Você semeou sementes, e elas darão frutos. O que você planta é o que você colherá.”

O povo de Deus era culpado, de fato, dos mesmos pecados pelos quais os babilônios foram condenados. Você pode passar pelo Antigo Testamento e encontrar muitos trechos que listarão para você os pecados do povo judeu naquela era, e eram os mesmos listados para os babilônios neste trecho. É por isso que os judeus estavam sendo castigados. O orgulho deles era tão ofensivo para Deus quanto o dos babilônios.

E, mulheres, é tão fácil apontarmos o dedo para nossa cultura, para a indústria do entretenimento, para a educação secular, para o governo secular, para juízes ímpios. E essas coisas abundam. Mas acho que uma das coisas necessárias em nosso tempo é ter a igreja, nós como cristãos, dizendo: “Deus, mostre-nos onde estamos pecando nessas áreas. Mostre-nos nosso orgulho, nossa ganância, nossa violência, nossa arrogância.”

E clamarmos a Deus por misericórdia. Deus, perdoa-nos. Deus não deseja nos julgar. Deus não deseja ter que nos castigar. Ele fará se precisar, mas Deus se deleita em mostrar misericórdia.

É por isso que clamamos: “Senhor, não é meu irmão. Não é minha irmã. Sou eu, Senhor, que precisa de oração. Sou culpada. Cometi esses pecados. Deus, por favor, perdoe. Por favor, tenha misericórdia.” E você sabe o quê? Ele terá. Ele terá.

Aqueles ais, aquelas maldições, aqueles julgamentos, aqueles castigos podem realmente se tornar a bênção de Deus. Deus substituirá a maldição. Queremos semear sementes de violência e arrogância e ganância e depois orar por uma falha na colheita, sabe? Esperamos que não dê certo.

Mas Deus diz: “Não, a colheita virá, mas pela Minha misericórdia e pela Minha graça, posso dar uma colheita totalmente nova. À medida que você se arrepende, à medida que você se quebranta, à medida que você é honesta sobre seus pecados, eu posso e vou perdoar.” O Senhor é abundante em misericórdia. Ele perdoará abundantemente aqueles que se voltam para Ele.

Raquel: Esta é a apresentadora de Aviva Nossos Corações, Nancy DeMoss Wolgemuth. Ela voltará para orar em um momento.

Eu amo meu jardim de flores. Este verão, estou tentando cultivar algumas coisas novas que meus cabritos estão determinados a comer toda vez que eu planto e replanto. Mencionei isso porque realmente aprecio o que Nancy acabou de dizer. Na verdade, toda vez que estou em meu jardim, ou toda vez que você está no seu, ou se você não é jardineiro, na próxima vez que passar pelo jardim de outra pessoa, vamos lembrar da lei da semeadura e da colheita, e da graça disponível. Deus pode arrancar as ervas daninhas que plantamos e plantar o doce fruto do Espírito em nós.

Uma das ervas daninhas com as quais você pode estar lidando é o que as Escrituras se referem como uma “raiz de amargura.” Isso é algo que pode crescer em nossos corações quando nos recusamos a perdoar. O livro de Nancy, Escolhendo o perdão, trata exatamente desse tipo de extirpação espiritual de raízes. O subtítulo do livro é Sua jornada para a liberdade. Se você sentir essa erva daninha de amargura brotando em seu coração, quero incentivá-la a obter uma cópia de Escolhendo o perdão e começar esse processo hoje. 

Provavelmente você e eu não fazemos o hábito de nos curvarmos diante de uma estátua de madeira ou pedra, mas os ídolos abundam em nosso mundo, nos tentando a adorá-los o tempo todo. Nancy nos ajudará a fixar nossos olhos no Único que é digno de nossa adoração, amanhã em Aviva Nossos Corações.

Mais cedo hoje, Nancy compartilhou uma lista séria de pecados da Bíblia, uma lista de ações que plantarão problemas em sua vida. Ela está de volta para falar sobre isso.

Nancy: Deixe-me pedir que você reserve um momento e deixe Deus sondar o seu coração. Se Ele apontou algo em sua vida que pode ter estado nesta lista, pecados relacionados à ganância, violência, arrogância e orgulho, a maneira como você tratou alguém com sua língua, com seu espírito, talvez um membro da família, um amigo, um colega de trabalho, outro membro da igreja.

Não aponte o dedo para alguém. Deixe Deus apontar o dedo para o seu coração e concorde com Deus. Diga: “Senhor, sou eu. Não são apenas os babilônios. Mereço Seu julgamento por meus pecados.” Confesse isso, seja o que for que Deus esteja mostrando a você. Arrependa-se. Volte-se para outra direção. E então lembre: o justo viverá pela fé.

Não escapamos do julgamento de Deus apenas tentando mais ser melhores. Escapamos da ira, do ai, e do julgamento de Deus ao nos voltarmos pela fé para Cristo em busca de misericórdia.

Senhor, tenha misericórdia de nós, Teu povo, pois pecamos. Precisamos desesperadamente da Tua misericórdia. Restaura, renova e aviva, por amor de Jesus, eu oro, amém.

Raquel: O Aviva Nossos Corações é o ministério em língua portuguesa do Revive Our Hearts com Nancy DeMoss Wolgemuth, chamando as mulheres à liberdade, à plenitude e à abundância em Cristo.