icon-newsletter

Habacuque – Passando do Medo para a Fé | Dia 13: Idolatria

Publicadas: set 25, 2024

Raquel Anderson: Quais são os ídolos da sua vida? Aqui está Nancy DeMoss Wolgemuth.

Nancy DeMoss Wolgemuth: Idolatria é confiar em qualquer coisa ou algo menos do que Deus, que nos criou. Você confia no seu dinheiro; você confia nos seus filhos; você confia no seu marido; você confia na economia; você confia no governo; você confia em você mesma — isso te torna uma adoradora de ídolos. Você confia na sua própria criação, e o ponto aqui é: Que burrice é essa? Quanta tolice!”

Raquel: Este é o programa Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, autora de Escolhendo o perdão, na voz de Renata Santos.

Você provavelmente não tem o costume de se curvar diante de uma estátua feita de madeira ou pedra, mas os ídolos estão por toda parte no seu mundo, tentando você adorá-los o tempo todo. Aqui está Nancy para falar mais sobre isso em uma série chamada “Habacuque: Passando do medo para a fe“.

Nancy: Bem, se a única sessão que você ouviu desta série sobre Habacuque foi a última, então você provavelmente pensa que este é um estudo muito deprimente porque estávamos olhando para um trecho bastante pesado de Habacuque, capítulo 2, onde Deus está pronunciando ais e julgamentos divinos contra a nação da Babilônia por seus pecados.

Ele está dizendo que eles colherão o que semearam, e foi um trecho bastante difícil de engolir — muita coisa negativa ali. Ao ler esses trechos nas Escrituras, lembre-se de que eles também são inspirados. As glórias, belezas e maravilhas do Evangelho e da graça de Cristo jamais seriam tão preciosas para nós se não as tivermos visto em contraste com a total depravação e pecaminosidade da natureza humana.

Quando nos vemos como realmente somos, vemos o julgamento que merecemos por nossos pecados, e quando Deus diz: “Eu enviei Cristo para ser o substituto do seu pecado, para receber o julgamento que você merecia”, nós dizemos: “Uau! Isso é uma boa notícia! Isso é um evangelho digno de ser compartilhado.”

Acho que hoje em dia, uma das razões pelas quais o evangelho não é maravilhoso e precioso para tantos, mesmo cristãos professos, é porque eles só focam nas boas notícias. Eles não sabem do que estão sendo salvos. Eles não sabem do que estão sendo livrados. Portanto é importante estudar esses trechos sobre a ira de Deus, a justiça e o julgamento de Deus e a pecaminosidade do homem, porque, quando chegamos a trechos como o que vamos ver hoje, eles se tornam ainda mais preciosos e lindos para nós.

Ainda estamos em Habacuque, capítulo 2. A maior parte deste capítulo é uma descrição longa da maldade da Babilônia e dos ais pronunciados contra eles, mas neste trecho, encontramos duas referências a Deus em contraste com a maldade do homem. Encontramos duas referências a Deus, uma no meio deste longo trecho e outra no final, e essas duas referências se destacam ou contrastam fortemente com o que estamos vendo no resto do capítulo.

Apenas para nos situar aqui, estamos em Habacuque, capítulo 2. Deixe-me voltar ao verso 12.

“Ai daquele que edifica uma cidade com sangue e a estabelece com crime! Acaso não vem do SENHOR dos Exércitos, que o trabalho dos povos seja só para satisfazer o fogo, e que as nações se afadiguem em vão?” (até o verso 13).

Temos ali uma descrição da Babilônia construindo o reino do homem, e é isso que as pessoas nesta terra estão tentando fazer hoje. Estão construindo uma cidade com sangue, estabelecendo os fundamentos da cidade com iniquidade, tentando usar toda sua energia, criatividade e engenhosidade para construir, por assim dizer, uma Babel, uma cidade ou metrópole moderna que possa existir sem Deus. Inicialmente, os esforços do homem para construir seus próprios reinos são impressionantes.

O homem pode fazer muitas coisas impressionantes com as habilidades que Deus lhe deu, mas todos os esforços do homem para construir seu próprio reino serão de curta duração. Quando nossos reinos são construídos sobre corrupção, violência, orgulho e arrogância, chegarão a nada.

Pense nos grandes impérios da terra no passado. Alguns deles eram esplêndidos — Egito, Babilônia, Grécia e Roma. Vá para essas partes do mundo hoje, e você encontrará as evidências mais esplêndidas dessas civilizações enterradas sob um monte de ruínas. O reino do homem — ele não durará.

Agora, tendo acabado de ler sobre o reino do homem, chegamos ao verso 14, que é um outro lado da história. “Mas a terra se encherá do conhecimento da glória do SENHOR, como as águas enchem o mar.” — um dos meus versículos favoritos em toda a Palavra de Deus. Esse é um versículo que nos dá esperança.

“O justo viverá pela sua fidelidade” (v. 4). Em que temos fé? Fé de que a terra será cheia do conhecimento da glória do Senhor. Um dia isso chegará.

Temos aqui uma referência ao reino de Deus, não o reino do homem que é efêmero, mas o reino de Deus que é eterno — o reino de Deus que ainda está para ser plenamente revelado, o reino de Deus que é indestrutível, que cobrirá toda a terra. Os babilônios, os assírios, os romanos — tentaram cobrir toda a terra, e alguns conquistaram o mundo conhecido, mas o reino de Deus cobrirá para sempre toda a terra.

Ele reinará. Ele governará. Ele superará todos os reinos terrenos. Vemos aqui o triunfo absoluto, eterno, final e supremo do reino de Deus. 

Não importa o que os homens façam, não importa quão fortes seus reinos possam parecer, e poderíamos nomear os reinos da terra hoje que parecem ser fortes. Preocupamo-nos com a proliferação nuclear e outras coisas que nem podemos pronunciar ou entender, e há tantas coisas com as quais você poderia estar com medo hoje se estivesse apenas olhando as coisas da perspectiva humana. 

Você não pode olhar para a terra de uma perspectiva humana. Você precisa olhar através dos olhos da fé e ver o que Deus está fazendo ao construir Seu reino. Sim, os inimigos de Deus podem florescer por um tempo. Eles podem se enfurecer contra Deus. Mas será por pouco tempo. 

O destino deles está selado. Lembre-se disso quando ver pessoas como as da Babilônia assumindo partes da terra hoje. O destino delas está selado. 

Um comentarista diz sobre este trecho: “O trabalho cansativo de uma geração inteira de orgulhosos babilônios proporcionou um pouco de fogo e acabou como um monte de cinzas em um canto da terra, mas a glória eterna de Deus encherá toda a terra.” Não há comparação entre o reino do homem e o reino de Deus. 

Mas a terra se encherá do conhecimento da glória do SENHOR.” Essa frase, aliás, deve ser familiar para você se você leu o Novo Testamento, “o conhecimento da glória do SENHOR”. 

Segunda Coríntios capítulo 4, 

“Pois Deus que disse: “Das trevas resplandeça a luz”, ele mesmo brilhou em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus na face de Cristo.” (v. 6). 

É isso que Habacuque está prenunciando aqui. 

Habacuque nunca viu Cristo. Ele não conhecia Cristo. Ele estava olhando para frente para Cristo. Ele só podia ver de maneira obscura. Nós olhamos para trás agora, e podemos ver claramente que o que Deus estava falando aqui era sobre o dia em que Cristo viria. 

Ele morreria e derramaria Seu sangue pelos pecadores. Ele daria Sua vida, e o conhecimento da glória do Senhor, visto na face de Jesus Cristo — nós contemplamos a glória de Deus na face de Cristo. Esse conhecimento cobrirá a terra como as águas cobrem o mar. 

Escute, há partes inteiras do mundo hoje que nunca ouviram o nome de Cristo, mas um dia ouvirão. Há partes inteiras da terra hoje — há continentes inteiros — que rejeitam o Deus do universo, que rejeitam Jeová, que têm suas próprias religiões falsas e más. 

Estão construindo seus próprios reinos, mas um dia o conhecimento da glória de Deus na face de Jesus Cristo brilhará. A luz de Deus cobrirá e expulsará toda a escuridão do mundo inteiro. Alguém diga “Amém”. 

Temos aqui, prenunciado para nós, a disseminação mundial final do Evangelho de Cristo e o reinado de Cristo, o dia em que todo joelho se dobrará e toda língua confessará que Jesus Cristo é Senhor, para a glória de Deus. 

Algums de vocês estão familiarizados com o velho hino de Isaac Watts. Não o cantamos muito mais, mas amo essas palavras, 

“Jesus reinará onde quer que o sol 

faça suas jornadas sucessivas. 

Seu reino se estenderá de costa a costa, 

até que luas não cresçam e murchem mais.” 

Isso é uma maneira antiquada de dizer para sempre — e Ele reinará para todo o sempre. Eu procurei esse hino na Internet ontem à noite, e encontrei algumas outras estrofes que eu não havia ouvido antes. Quando as recito para você, você entenderá por que não as cantamos. Elas são um pouco empoladas em sua linguagem, mas acho que as palavras fazem o ponto deste trecho. 

Escute estas próximas duas estrofes. Estamos dizendo que Jesus reinará por toda a terra, e Watts continua dizendo: 

“Veja as ilhas com seus reis, 

e a Europa traz seu melhor tributo; 

De norte a sul, os príncipes se encontram, 

Para prestar homenagem a Seus pés. 

Ali a Pérsia, gloriosa para se ver, 

Ali a Índia brilha em ouro oriental. 

E nações bárbaras, à Sua palavra, 

Se submetem, se curvam e reconhecem seu Senhor.” 

Isso é um inglês antigo. Não falamos muito dessa maneira hoje em dia, mas você entende a ideia? Por todo o mundo, de costa a costa, de continente a continente, todas as nações do mundo — nações do mundo onde hoje é ilegal ser cristão, é ilegal compartilhar o evangelho — essas nações virão e se curvarão diante de Cristo como Senhor, e a terra se encherá do conhecimento da glória do Senhor, como as águas cobrem o mar. 

Não é de admirar que possamos viver com esperança. Não é de admirar que não tenhamos que andar com medo. O justo viverá por sua fé. Portanto hoje, quando você se sentir sobrecarregada — talvez você não esteja preocupada com guerras mundiais, mas esteja preocupada com a pequena guerra que está acontecendo em sua própria casa, ou em sua igreja, ou em seu local de trabalho. A terra se encherá do conhecimento da glória do Senhor, como as águas cobrem o mar.

Na última sessão não chegamos ao quinto dos cinco ais neste trecho, e precisamos mencionar isso porque nos leva ao último versículo deste capítulo, que novamente nos dá tanta esperança. Os quatro primeiros ais que vimos foram pronunciados contra os babilônios por causa de seus pecados relacionais, pecados que cometeram contra outras pessoas. 

Quando chegamos ao quinto ai, começando no verso 18, não se baseia em um pecado relacional. É baseado numa violação do primeiro mandamento. É um pecado contra Deus. É um ai pronunciado contra o pecado da idolatria, e penso que talvez esse pecado seja a raiz de todos os outros pecados mencionados neste capítulo — idolatria. 

Deixe-me ler a partir do verso 18. 

“De que vale uma imagem feita por um escultor? Ou um ídolo de metal que ensina mentiras? Pois aquele que o faz confia em sua própria criação, fazendo ídolos incapazes de falar.”

Este homem faz ídolos de metal ou madeira, ou de outra coisa qualquer, e confia em sua própria criação. 

Viu essa palavra “confia“? Como os justos vivem? Pela fé, pela confiança, mas não confiança em algo que fizeram — confiança naquele que os fez, confiança no Criador, não confiança na criatura. 

Idolatria é confiar em qualquer coisa ou algo menos do que Deus, que nos criou. Você confia no seu dinheiro; você confia nos seus filhos; você confia no seu marido; você confia na economia; você confia no governo; você confia em você mesma — isso te torna uma adoradora de ídolos. Você confia na sua própria criação, e o ponto aqui é: Que burrice é essa? Quanta tolice!”

Versículo 19, 

Ai daquele que diz à madeira: “Desperte! Ou à pedra sem vida: Acorde! ” Poderá o ídolo dar orientação? Está coberto de ouro e prata, mas não respira”.

A insensatez de fazer algo com suas mãos, um objeto inanimado, e então se curvar e dizer: “Ajude-me. Ajude minhas colheitas. Ajude minha fertilidade. Ajude meus problemas. Dê-me decisões. Diga-me o que fazer.” Quão tolo é isso? 

Ai daqueles que falam com ídolos e dizem: “Faça isso ou aquilo.” Não há fôlego nenhum naquela coisa que você fez, naquela coisa na qual confia. 

Agora chegamos ao verso 20 e vemos o contraste aqui. “O SENHOR, porém” nenhum ídolo aqui, nenhuma imagem de metal, nada coberto de ouro e prata. “O SENHOR, porém, está em seu santo templo; diante dele fique em silêncio toda a terra.” 

“O SENHOR está no seu santo templo.” Você vê isso às vezes na entrada de uma igreja, ou você verá no boletim da igreja. Não está falando sobre o prédio da igreja aqui. Creio que é apropriado ser reverente quando vamos adorar com o povo de Deus porque estamos juntos na presença de Deus, mas isso está falando de algo muito mais magnífico do que o mais lindo templo construído na terra.

“O SENHOR está no seu santo templo.” O Salmo 11 nos diz onde está o Seu templo. “O SENHOR tem o Seu trono nos céus” (v. 4). Deus é alto, santo, exaltado e elevado em seu santo trono em seu santo templo nos céus, e aqui Habacuque recebe uma visão de Deus. Toda pessoa nas Escrituras e na história que já teve esse tipo de visão de Deus é transformada. Você não vê a Deus e permanece o mesmo. 

Sua majestade — uma visão Dele e quem Ele é — muda nossa perspectiva sobre tudo. Muda como você se vê. Muda como você vê suas circunstâncias. Eu amo essa citação, e tenho certeza de que a usei antes no Aviva Nossos Corações, mas essa citação de Campbell Morgan, que foi um grande professor da Bíblia da última geração. Ele disse: 

A necessidade suprema em cada hora de dificuldade e angústia é uma visão fresca de Deus. Vendo-O, todas as outras coisas assumem a perspectiva e proporção adequadas. 

Você se acha? Você acha que é muito importante? Você acha que é muito legal? Você acha que sua vida é uma bagunça generalizada? Você acha que seu mundo é muito complicado? 

Tire os olhos de si mesma, de suas circunstâncias e das pessoas ao seu redor e levante os olhos e veja o Senhor. “Vendo-O, todas as outras coisas assumem a perspectiva e proporção adequadas.” 

Temos um contraste aqui entre ídolos feitos por homens e Deus que está em Seu trono em seu santo templo. Os homens tentam dar vida aos ídolos que criam, mas esses ídolos são sem vida. 

Eles falam com seus ídolos, “Acorde! Levante-se! Faça algo!” mas esses ídolos são mudos. Eles não respondem. 

Há algo errado nessa imagem, falando com ídolos, tentando dar vida a um objeto sem vida. A imagem correta deveria ser que Deus nos dá vida. Ele fala conosco, e ficamos sem palavras em resposta. 

Mantemos o silêncio. Ficamos quietas. Ficamos em silêncio diante Dele, ouvindo com reverência, em admiração a Deus em Seu trono.

Vimos no versículo 18 que o ídolo tem um fabricante, mas Deus é nosso fabricante. A criatura deveria estar adorando o Criador, não adorando outra criatura. Então, o ponto aqui no versículo 20, “O Senhor, porém, está em seu santo templo; diante dele fique em silêncio toda a terra”,” o ponto é: silêncio! 

Adore a Deus. Confie nele. Deixe que ele te ensine. Deixe que ele fale. 

Pare de reclamar. Pare de lutar. Pare de duvidar. Pare de questionar a Deus. 

Deus não é indiferente, como Habacuque pensou que talvez fosse. Deus não é insensível. Deus não é impotente. Deus não é passivo. Deus está em seu santo templo. Deus está em seu trono. Deus está no controle, e Deus não é apenas este grande Deus cósmico no controle do universo que de alguma forma deixa escapar os pequenos detalhes e circunstâncias da sua vida. 

Ele não está dormindo. Ele está acordado. Ele está alerto. Ele está vivo. Ele está ativo. 

Ele está trabalhando em sua vida, em seu nome, em suas circunstâncias, em sua casa, em sua igreja, em seu mundo. Deus está em seu trono, então cale-se. 

Não se preocupe. Não se perturbe. Não fique ansiosa. 

No tempo perfeito dele, ele realizará seus propósitos, e nesse meio tempo fique diante dele em humilde silêncio, em reverência, em admiração. Confie nele. Os justos viverão pela fé. 

Quando você cria um ídolo — e eu sei que não esculpimos ídolos ou os fazemos de ouro e prata, mas os fazemos com outras coisas. Os fazemos com pessoas. Os fazemos com empregos. Os fazemos com nossa saúde. Fazemos ídolos de qualquer coisa, qualquer um em quem confiamos além de Deus. 

Quando fazemos um ídolo, estamos ditando que tipo de deus achamos que ele deveria ser. Queremos criar ídolos conforme nossas especificações, então dizemos o que ele deve fazer, como deve ser, como deve nos servir e como deve nos tratar. 

O problema é que tentamos fazer isso com Deus. Não gostamos de soberania. Não gostamos que alguém nos diga o que fazer. Queremos ser Deus. 

Queremos estar no comando, então dizemos a Deus como achamos que ele deveria ser, o que achamos que ele deveria fazer, como ele deveria resolver nossos problemas de casamento, como ele deveria mudar nosso marido, como ele deveria mudar nossos filhos, como ele deveria mudar nossas circunstâncias, como ele deveria devolver nossa saúde, como não deveríamos ter esse problema financeiro. “Como podes ser justo, Deus, e permitir que as coisas continuem assim?” 

“Como podes ser bom? Se és tão bom, por que está fazendo isso?” E lutamos com nosso Criador. Isso porque estamos tentando moldar Deus em um ídolo à nossa semelhança. Estamos tentando ser soberanas sobre Deus

Só quero lembrar que Deus não precisa da sua ou da minha opinião sobre seus propósitos ou seus planos. Ele nos diz para lançar nossas ansiedades sobre ele, contar a ele nossos pedidos, orar, interceder, e fazer isso com audácia, mas não estamos em posição de ditar como Deus deve agir. 

Jó tentou fazer isso em um momento. “Deus, se eu pudesse apenas vir diante de ti e apresentar meu caso, sei que verias que estou certo.” Olhamos para isso e rimos, mas não agimos da mesma forma? “Deus, sei que as coisas não deveriam ser assim.” Quando Jó finalmente vê Deus como ele é, Jó diz: “Coloco a mão na boca. Quisera eu nunca ter falado.” 

Sabe de uma coisa? Quando muitas de nós virem Deus como ele realmente é, vamos dizer a mesma coisa. “Por que abri essa minha boca? Por que não fiquei em silêncio diante de Deus em admiração, em reverência, em adoração, em submissão?”

 “O SENHOR está em seu santo templo; cale-se diante dele toda a terra.” 

  • Ele está em seu trono. 
  • Ele é santo. 
  • Ele é perfeito. 
  • Ele é eterno. 
  • Ele é bom. 
  • Ele é justo. 

Se você lembrar disso quando se encontrar no meio das tempestades, do estresse e das adversidades da vida, então poderá ficar em silêncio. Você pode estar livre de preocupações. Você pode confiar em Deus, e sabe mais? Você pode cantar e pode se alegrar. 

Vamos ver que, no final das contas, é onde Habacuque acaba, mas como ele chega lá? Fazendo uma viagem ao templo de Deus. “O SENHOR está em seu santo templo.” Fique quieta. Cale-se. Esteja em silêncio diante dele.

Raquel: Nancy DeMoss Wolgemuth estará de volta para orar conosco. Ela tem nos ajudado a identificar os ídolos que nos impedem de adorar a Deus. Essa é uma parte da série chamada “Habacuque: Passando do medo para a fé“.

Estivemos analisando as sérias perguntas levantadas por Habacuque, mas à medida que esse ensinamento para mulheres progride ao longo das próximas semanas, descobriremos por que Habacuque foi capaz de mudar seu foco e começar a adorar a Deus. Se você tem sentido medo, ansiedade ou dúvida, espero que estude Habacuque durante esta série.

Como Nancy mencionou, uma visão correta de Deus muda nossa perspectiva sobre tudo, e isso inclui o assunto do perdão. Quando entendemos a verdade sobre quem Deus é e o perdão que Ele nos concedeu, isso muda como perdoamos os outros. Nancy fala mais sobre isso em seu livro “Escolhendo o perdão“. Este livro irá ajudá-la a descobrir como curar anos de mágoa que tornaram seu coração amargo. Ela irá guiá-la pelas Escrituras que a levarão dessa dor para a esperança e a liberdade.

Quando Deus responde à oração, os resultados podem ser muito diferentes do que você esperava. Isso é o que Habacuque descobriu, e é o que descobriremos também, amanhã no Aviva Nossos Corações. Antes de ir, vamos orar com Nancy.

Nancy: Obrigada Senhor, por nos dar apenas um vislumbre de quão grande e impressionante Tu és. Hoje, Tu estás em Teu trono em Teu templo. Tu estás no controle. Tu és Deus e nós Te adoramos.

Eu sei que é fácil termos corações tranquilos enquanto estamos neste lugar, e estamos neste ambiente protegido, seguro. Algumas de nós estamos saindo para enfrentar turbulências. Estamos indo enfrentar tempestades, problemas, desafios e a vida real.

Obrigada porque ao voltarmos à nossa realidade, podemos confiar nessa verdade de que Tu estás em Teu santo trono, e por isso, em vez de reclamar, lutar, contender, desafiar, preocupar, perturbar, pedimos que nos dê um espírito tranquilo para adorar e viver nossas vidas em reverência a Ti. Eu oro em nome de Jesus, amém.

Raquel: O Aviva Nossos Corações é o ministério em língua portuguesa do Revive Our Hearts com Nancy DeMoss Wolgemuth, chamando as mulheres à liberdade, à plenitude e à abundância em Cristo.