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Honestidade ep.3: o silêncio nem sempre vale ouro – os resultados da honestidade

Publicadas: Maio 23, 2022

Raquel Anderson: O avivamento é geralmente precedido por oração constante nos bastidores. Aqui está Lyle Dorsett.

Lyle Dorsett: A história da igreja sempre teve períodos de grande avivamento quando há uma ampla manifestação em uma cidade inteira ou uma região ou mesmo nações onde há muita confissão, arrependimento e oração. Sempre tivemos isso, mas continuamente com esses pontos altos de avivamento ou renovo, sempre houve uma subcorrente acontecendo. Sempre houve reuniões de oração e pessoas buscando avivamento e orando por isso.

Raquel: Cerca de 150 anos atrás, pessoas fiéis estavam orando por avivamento. Eles tinham persistido em oração, sem saber o resultado, e Deus respondeu, transformando esta nação e trazendo um verdadeiro avivamento. Ouviremos essa história em alguns minutos, mas primeiro, uma das marcas do verdadeiro avivamento é a honestidade. Nancy tem falado sobre isso, e ela continua com a série sobre avivamento: Buscando a Deus. Aqui está ela na voz de Renata Santos.

Nancy DeMoss Wolgemuth: Recebi um e-mail recentemente de um amigo que disse: “Tenho orado para que Deus traga reavivamento à minha igreja”, e acredito que muitos de nós nos identificamos com isso. Queremos ver Deus trazer avivamento para nossas igrejas, e ela disse: “Tenho orado para que Deus traga avivamento ao meu marido e à minha aula de escola dominical, mas foi só esta semana que Deus me mostrou minha própria grande necessidade. Finalmente estou orando: ‘Deus, aviva-me.”

Temos conversado sobre honestidade — caminhar na luz, uma fé sincera, ter um coração honesto e verdadeiro diante de Deus, confessar nosso pecado, trazê-lo para a luz. Temos falado sobre viver com o teto aberto em nosso relacionamento com Deus — nada entre nossa alma e o Salvador, sendo honesta com Deus.

Uma das coisas que precisamos aprender a ser honestas com Deus sobre a nossa própria necessidade, nossa necessidade de avivamento, nossa necessidade por Ele. Amo aquela história no capítulo 18 de Lucas onde Jesus estava indo para Jericó, e havia um cego, você se lembra, que estava sentado ao lado da estrada implorando. Quando ouviu a multidão passar, disse: “O que está acontecendo?” O povo lhe disse: “Jesus de Nazaré está passando.”

O versículo 38 de Lucas 18 diz: “E ele gritou: Então ele se pôs a gritar: ‘Jesus, filho de Davi, tem misericórdia de mim!’ Os que iam adiante o repreendiam para que ficasse quieto, mas ele gritava ainda mais: ‘Filho de Davi, tem misericórdia de mim.’ (até o versículo 39). Isso me traz à mente uma música: “Não é meu irmão. Não é minha irmã. Sou eu, Oh Senhor, aqui necessito de oração.”

Bem, naquele momento, Jesus parou e ordenou que o homem fosse trazido a Ele, e quando o homem se aproximou, Jesus lhe perguntou: “O que você quer que eu faça” (versículo 41). Agora, ouvir isso soa como talvez uma pergunta engraçada. É óbvio. O homem é cego. Ele é um mendigo. Ele é pobre. Por que você precisa perguntar, “O que você quer que eu faça por você?”

Acho que Jesus queria que este homem fizesse o que Ele quer que façamos, que é dizer a Ele a verdade sobre o que realmente precisamos — sermos honestas com Ele sobre nossa necessidade. O homem lhe disse: “Senhor, eu quero ver” (versículo 41). O homem foi honesto sobre sua necessidade. “Senhor, eu sou cego. Se eu pudesse ver, poderíamos lidar com um monte de outras questões. Ele disse ao Senhor honestamente: “Isto é o que eu quero que você faça por mim.”

Se você vai experimentar o avivamento, você tem que se apresentar perante o Senhor e dizer, honestamente, “Isso é o que eu preciso. Não estou bem. Sou eu, Senhor, precisando de oração. Tenha misericórdia de mim”, ser honesta com Deus sobre nossa necessidade e ter um coração aberto a concordar com Deus quando Ele nos mostra nossa necessidade, quando Ele te convence do pecado, não dar desculpas e não culpar outra pessoa. Não é seu marido, seus filhos, seus vizinhos mas dizer: “Senhor, sou eu”.

Precisamos ser honestas, não só com Deus, mas honestas com nós mesmas. Nós de fato, como vimos semana passada, enganamos a nós mesmas. A Escritura nos diz várias maneiras que nos enganamos, mas uma das mais comuns é o que lemos no capítulo um de Tiago, onde Tiago diz: “Sejam praticantes da palavra e não somente ouvintes, enganando vocês mesmos. Aquele que ouve a palavra, mas não a põe em prática, é semelhante a um homem que olha a sua face num espelho e, depois de olhar para si mesmo, sai e logo esquece a sua aparência.” (versículo 22 parafraseado).
Você se convence de ser um bom cristão. Você está vivendo a vida cristã. Você sabe muita verdade, mas não está fazendo o que sabe.
Nós nos enganamos, então deixe-me perguntar, há alguma verdade que você sabe da Palavra de Deus, talvez até mesmo verdades que você já ensinou a outras pessoas — enquanto liderava um estudo bíblico ou um pequeno grupo. Talvez você seja uma professora de escola dominical ou ensina seus filhos em casa.

Está ensinando seus filhos o que é certo e o que é errado. Você está ensinando-os a serem honestos. Você está ensinando-os a serem puros. Você está ensinando aos outros que eles devem amar o Senhor seu Deus com todo o seu coração.

Você está ensinando essas coisas para os outros. Você conhece essas verdades na sua cabeça, mas minha pergunta é: elas são verdadeiras em sua vida? Você sabe que deveria estar perdoando. Há uma raiz de amargura em seu coração? Você sabe que deveria ter o auto-controle. Você é controlada por comida ou por algum outro vício? Seja honesta consigo mesma.
“Senhor, eu tenho ídolos.” Reconheça-os diante de Deus, mas às vezes você mesma tem que o enxergar primeiro. Deixe que Deus lhe mostre e concorde com Ele sobre o que Ele diz. A alternativa é ignorar ou resistir ou negar a convicção do Espírito de Deus em relação ao nosso pecado. É quando cobrimos nosso pecado, e o que aprendemos? “Aquele que encobre seu pecado não prosperará.” Prov. 28:13

Precisamos ser honestas com Deus. Precisamos ser honestas com nós mesmas, e então precisamos aprender a ser honestas com os outros. E é aí que fica muito difícil, como você sabe, uma coisa é ser honesta com Deus, mas Ele já sabe de tudo. Agora, baixar a guarda e ser completamente honesta com os outros é um desafio. Às vezes as pessoas mais próximas de nós são as mais difíceis de sermos honestas sobre quem realmente somos; o que está acontecendo em seu coração?

Talvez você vá para a cama todas as noites com seu marido — vocês estão morando juntos como marido e mulher, mas você não está sendo honesta com seu marido. Há coisas em seu coração, coisas em sua vida, coisas no seu passado sobre as quais você não foi honesta, você não foi aberta. Vocês são uma só carne, mas você está encobrindo a verdade.
Talvez seja problemas com o cartão de crédito, com gastos excessivos. Pode ser questões morais que você está escondendo. Uma mulher me enviou um e-mail recentemente dizendo: “Socorro! Estou me apaixonando por um homem que não é meu marido. Por favor, ore por mim.” Uma das primeiras coisas que percebi que aquela mulher precisava fazer — além de precisar de conselhos sábios para saber a melhor maneira de fazer isso — era que ela precisava dizer ao marido sobre a luta que ela estava passando. Eu sei que há algumas pessoas que discordam de mim sobre isso, mas você tem que andar na luz.

Você não pode viver como uma só carne com um homem que é legalmente seu marido, se você não está sendo honesta, aberta, vulnerável e transparente com ele. Você não pode fazer isso e ter o tipo de relacionamento que Deus gostaria que você tivesse. Você tem que ser honesta – honesta com os outros, não tentando deixar uma impressão melhor de você além do que é sinceramente verdade.

Como seriam nossas igrejas se em vez de irmos à igreja no domingo e ao invés de só batermos papo, se fossemos honestos uns com os outros — responsáveis, vulneráveis, transparentes e dispostos a falar a verdade sobre o que está acontecendo em nossas vidas sempre que Deus nos instigasse a compartilhar com outra pessoa? Caso contrário, estamos apenas brincando de igreja. Não estamos sendo a igreja.

Deus quer que sejamos honestas. Algumas de vocês precisam ser honestas sobre seu passado, sobre fracassos passados. Algumas de vocês estão vivendo em cativeiro criado pela culpa ou hábitos do seu passado, você não está livre porque mantém esse segredo. O segredo mantém a escravidão intacta. Mantém o estrangulamento desse hábito pecaminoso em sua vida.

Talvez você diga: “Estou tão envergonhada. O que as pessoas pensariam de mim? No entanto, você está sozinha lá, lutando, se esforçando para se libertar. É muito exaustivo lutar sozinha! Você precisa ser honesta com Deus, e você precisa ser honesta com alguém que te ama o suficiente para ajudá-la a superar isso. Eu vou te dizer, uma vez que você diz a verdade, uma vez que você sai para a luz, você vai descobrir que uma vez que o segredo é quebrado, a escravidão é quebrada.
Isso não significa que não haverá um processo de caminhar até a liberdade, mas há algo muito, muito poderoso sobre a verdade. Você precisa estar disposta a abrir sua vida para os outros, ser humilde o suficiente para compartilhar suas necessidades. Agora, isso não se trata de somente grandes segredos obscuros. As suas lutas precisam ser compartilhadas.

Seja real. Peça oração. Peça ajuda. Seja responsável. Ao dar esse passo de humildade — a cada passo de humildade que você dá — você recebe mais da graça de Deus porque o que Deus faz com aqueles que estão orgulhosos? Ele resiste a eles. Ele se opõe a eles. Você não pode obter a vitória se você está andando com orgulho. Você se humilha, é honesta, e descobrirá que Deus derramará Sua graça em sua vida.

Agora, esse é um processo de limpeza. Ser honesta não é fácil – ser real, ser genuína, ser sincera – mas depois da limpeza, da purificação, da honestidade, vem uma purificação, um preenchimento, uma renovação, uma revitalização. Quando nos achegamos a Ele, não encobrindo nosso pecado, mas confessando e abandonando-os, encontraremos misericórdia.

Minha oração é que, não apenas em nossas vidas individualmente — porém esse seja o primeiro passo — mas então que nossas casas e nossas igrejas se tornem lugares onde as pessoas se tornem reais. Isso pode ser uma bagunça. Às vezes é bagunçado, mas não há muita bagunça em um cemitério. Também não há muita vida! Às vezes é preciso a bagunça para alcançar o lugar onde o Espírito de Deus está sendo derramado e que podemos reconhecer como avivamento.

Raquel: O corpo de Cristo não pode funcionar sem honestidade. Nancy DeMoss Wolgemuth tem explicado como há um resultado natural do avivamento quando as pessoas são honestas diante de Deus e de outras pessoas. E esta é razão de estarmos trazendo para vocês esse tema: Buscando a Deus. Nancy está aqui para explicar.

Nancy: Setembro sempre marca um aniversário muito especial. Em 1857, Deus Se moveu de uma forma extraordinária na nação americana, de tal forma que os historiadores chamaram essa fase de O Grande Avivamento da Oração.

Foi em 23 de setembro de 1857, que uma reunião de oração começou em Nova York na Igreja Reformada norte-holandesa na Rua Fulton. Aquela primeira reunião de oração foi um pequeno e humilde começo. Mas em questão de semanas, a reunião de oração se espalhou até que houvesse reuniões de oração ao meio-dia acontecendo por toda a cidade de Nova York e, finalmente, por todo o país.

Durante este tempo, pelo menos um milhão de pessoas passaram a crer em Jesus Cristo. As repercussões desse avivamento foram sentidas em toda a sociedade americana. No próximo episódio vamos aprender mais sobre esse avivamento incrível. Mas primeiro quero que vejamos alguns dos heróis desconhecidos que trabalharam em oração durante os anos que antecederam esse avivamento.

A reunião de oração na Rua Fulton, que começou em 23 de setembro de 1857, foi historicamente considerada o início do avivamento, mas as pessoas estavam orando assiduamente por um avivamento muito antes dessa data. Essa história não é tão conhecida, mas nos livros de história do céu, acredito que Deus registra suas orações como sendo importantes e tendo resultados duradouros.

Na década de 1840, um grupo de pessoas na Igreja Park Street, em Boston, começou uma reunião de oração. Eles tinham uma preocupação dada por Deus pela vida espiritual daqueles em sua cidade. Bob Bakke é diretor do National Prayer Advance, e ele explica o que aconteceu quando esta reunião de oração começou.

Bob Bakke: Durou cerca de três anos, mas ao longo do tempo que eles oraram pela cidade de Boston, quase todas as categorias pelas quais concordaram em oração — batismos, frequência em igrejas e ministérios evangelísticos, salvação das almas perdidas — pelo menos aquelas relatadas de igrejas ao redor da cidade — tiveram um avanço significativo . A correlação com suas orações foi surpreendente para eles. O que é ainda mais surpreendente é que depois de três anos, eles se cansaram, e a reunião perdeu força e morreu.

Nancy: Esta reunião de oração de Boston mostra duas coisas. Primeiro, a oração pode ser muito difícil, e segundo, a oração pode ser muito eficaz.

Bob: Enquanto oravam, os efeitos sobre a cidade eram mensuráveis e notáveis. Na medida em que a reunião de oração morreu, quase tudo pelo que eles estavam orando morreu junto e isso é um alerta e tanto para todos nós.

Nancy: A reunião de oração na Igreja de Park Street eventualmente se tornou o modelo para uma nova ênfase na oração.

Bob: Bem, alguns membros daquela reunião de oração, cerca de dez anos depois, estavam reunidos e ficaram perturbados com a ideia de que tamanho esforço ficasse infrutífero e decidiram que começariam algo parecido novamente, exceto que não seria somente para uma igreja. Seria para todos os evangélicos da cidade de Boston. Eles escolheram um local neutro — embora fosse uma igreja, era um local neutro aos olhos de muitas pessoas — uma igreja chamada The Old South Church (a velha igreja do sul) ou South Church (igreja do sul) em Boston. Eles se reuniam, não ao meio-dia, mas todas as manhãs da semana, exceto aos domingos. Eles começaram esta reunião diária de oração principalmente com pessoas a caminho do trabalho por volta de 1850 ou 1851.

Nancy: Aqueles que se dispuseram ao toque de Deus para orar, que sacrificaram uma hora de uma manhã ocupada, não necessariamente mostraram muita emoção. Eles seguiram um cronograma padrão, tendo o cuidado de manter a reunião por uma hora.

Bob: Tínhamos um compromisso com o horário. As pessoas chegariam lá às sete, e poderiam saber que sairiam às oito. Eles tinham maneiras muito precisas de se ter certeza de que tudo estava acontecendo de forma neutra; ou seja, de que ninguém se desviaria para qualquer tipo de preocupações sectárias ou questões teológicas discutíveis.
Nancy: Os organizadores seguravam um sino enquanto os membros oravam.

Bob: E se, na opinião deles, o que estava sendo orado durante essas reuniões de oração estava indo para um lugar onde não deveria ir, eles tocavam o sino. Esse era o sinal para corrigir suas orações ou parar.

Nancy: Essa reunião de oração começou a crescer.

Bob: A frequência era de centenas todas as manhãs — entre 150 e 350 pessoas todas as manhãs a caminho do trabalho.

Nancy: Este grupo estava tão faminto por Deus e por avivamento para o seu povo, que eles se reuniam e jejuavam o dia todo uma vez a cada trimestre. Em uma dessas reuniões em Boston, havia um visitante da cidade de Nova York que se intrigava com o pensamento de uma reunião diária de oração matinal. Jeremiah Lanphier incorporou muitos elementos da reunião de oração de Boston. Ele foi organizado e pontual e ressaltou a unidade entre as denominações.

Lanphier entraria para a história como a pessoa que Deus usou para iniciar o avivamento da oração de 1857. Ouviremos sua história incrivel no próximo episódio. Mas antes de Jeremiah Lanphier estabelecer sua famosa reunião de oração, uma que teria resultados mundiais, havia grupos de pessoas que estavam trabalhando seriamente nos bastidores.
Bob: Havia quase oito anos de tais orações diárias e pelo menos dois ou três anos de jejuns trimestrais e durante todo o dia onde centenas de pastores, líderes e leigos oravam em Boston para que Deus fizesse um grande e novo trabalho, e Ele fez.

Lyle: Houve muita oração de confissão pessoal.

Nancy: Lyle Dorsett é professor de formação cristã e ministério na Wheaton College.

Lyle: Havia oração para o avivamento. Havia oração pelo país. Houve oração pelas instituições financeiras do país, mas também houve muita oração para que pessoas tivessem convicção de que eram pecadoras, e houve confissão e arrependimento.

Nancy: Dr. Dorsett explica por que esse tipo de oração é tão importante para quem espera um avivamento.

Lyle: Tudo sempre começa com avivamento pessoal, renovação pessoal, indivíduos se endireitando, ficando livres daquelas coisas que as escravizavam, voltando-se para o Senhor.
Nancy: Se alguém está ansiando por avivamento hoje, a melhor coisa que eles podem fazer…

Lyle: … é ficar de joelhos e pedir ao Espírito Santo para sondar seus corações — “Mostre-me meus pecados”. Então, se eles realmente confessarem e se arrependerem, veremos o avivamento pessoal começar. Ele se espalha, e se espalha porque homens e mulheres vão e confessam pecados uns aos outros que machucaram. As pessoas que eles machucaram ficam impressionadas, e em pouco tempo, essas pessoas estão se arrependendo também. Todo grande avivamento começa com esse tipo de coisa.

Nancy: Essa é a esperança de muitos que olham para o avivamento da oração de 1857 e clamam: “Senhor, faça de novo!”

Jonathan Brownson: O que eu oro e espero que aconteça é que pessoas de todo o mundo se reúnam em oração.

Nancy: Este é Jonathan Brownson, ministro de oração da Igreja Reformada na América.

Jonathan: E orem em concordância pedindo que Deus se manifeste de uma maneira que vai além de qualquer coisa que já testemunhamos no passado. Esse é um novo tipo de avivamento e renascer da igreja e transformação do mundo.

Nancy: Como aqueles crentes em Boston que oraram fielmente por oito anos antes do avivamento de 1857 começar, você e eu podemos ser chamados para uma espécie de oração que requer resistência. Pode parecer que nada está acontecendo.

Jonathan: É um processo doloroso. Jesus chorou sobre Jerusalém, e eu tenho acompanhado muitos intercessores que clamam por suas igrejas. Eles dizem: “Por que Deus não está se movendo?” e “Não parece haver nenhuma mudança!” Porém, o choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã para aquelas pessoas que estão realmente procurando a Deus e orando. Eu acredito que há algo novo que Deus quer fazer e que essas orações não serão desperdiçadas.

Lyle: A História, história da igreja, sempre teve períodos de grande avivamento quando há uma ampla difusão em uma cidade inteira ou uma região ou mesmo nações onde há confissão, arrependimento e oração. Sempre tivemos isso, mas ao mesmo tempo, entre esses pontos altos de avivamento ou renovação, sempre houve uma subcorrente acontecendo. Sempre houve reuniões de oração e pessoas buscando avivamento e orando por isso.

Jonathan: Meu coração se compadece pelas pessoas que estão sozinhas, e eu acho que outra parte do seu ministério e que você está muito envolvida é conectar algumas dessas pessoas – para que seus ouvintes saibam que há outros ouvintes ao redor do mundo, que estão orando por eles e elas.

Nancy: Em Aviva Nossos Corações, queremos conectar o povo de Deus em oração. Estamos chamando o povo de Deus para se unir.
Também ouvimos hoje sobre a importância do avivamento pessoal, humildade, confissão, santidade, e é por isso que desenvolvemos esse estudo baseado no livro Buscando a Deus. Este é um estudo que tem o objetivo de te fortalecer no processo de avivamento pessoal — lidando com questões como honestidade, consciência limpa, pureza e assim por diante.
Raquel: Você pode obter uma cópia do livro Buscando a Deus no site avivanossoscoracoes.com

Imagine ir a uma reunião de oração onde apenas algumas pessoas aparecem, e todas estão atrasadas. Você provavelmente não pensaria que era o começo de um avivamento nacional. No próximo episódio vamos ouvir mais sobre uma reunião de oração como a que acabei de descrever e perceberemos que Deus pode usar qualquer situação que Ele deseja para iniciar o avivamento.

Como mencionamos na semana passada, quero lembrá-las de que a próxima conferência True Woman ’22 acontecerá nos dias 22 e 24 de setembro. O tema desta conferência é “Heaven Rules”, que significa “O Céu Reina”, e você poderá participar de forma presencial em Indianápolis nos Estados Unidos, ou assistir de forma on-line, com tradução simultânea em português.

Você ouvirá palestrantes como Nancy DeMoss Wolgemuth, Mary Kassian, Kay Arthur, Chris Brooks, Karen Ellis e muitos outros – e com a graça de Deus, muitos de nossa equipe brasileira também estarão lá! Aprendermos como podemos ter coragem e receber conforto, não importa o que enfrentemos, pois Deus está no controle. Regras do Céu. Para mais informações sobre a conferência e como poderá se inscrever, basta procurar eventos no nosso site www.avivanossoscoracoes.com e clicar em True Woman ’22.

Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth faz parte do ministério Life Action.