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Maternidade Espiritual – Dia 3: Pessoas imperfeitas podem ser mentoras poderosas

Publicadas: Maio 08, 2024

Raquel: Quando perceber que falhou, considere isso como uma oportunidade de adquirir experiência para compartilhar com alguém mais tarde. Aqui está Susan Hunt.

Susan Hunt: Na economia de Deus, nenhuma experiência é desperdiçada, e é crucial reiterar isso às mulheres. 

Transforme essa experiência; ofereça-a ao Senhor como um sacrifício, e veja como Ele a utiliza para ensinar e te moldar à imagem Dele. 

Isso capacitará você a ministrar a outra mulher que possa estar enfrentando circunstâncias semelhantes.

Raquel: Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, autora de Adornadas, na voz de Renata Santos.

Nancy DeMoss Wolgemuth: Estamos celebrando a semana do Dia das Mães aqui no Aviva Nossos Corações

Por isso estamos compartilhando uma conversa que gravei alguns anos atrás com minha amiga de longa data, Susan Hunt. 

Susan escreveu muitos livros, e é pioneira no assunto “Maternidade Espiritual“, e temos falado sobre como todas nós podemos investir nas gerações que nos seguem.

Susan tem falado sobre a feminilidade bíblica por muito tempo. Sou muito grata a Deus porque o Aviva Nossos Corações se uniu a ela nesse movimento de mulheres que desejam ser mulheres verdadeiras de Deus. 

Quando estudamos o tópico da maternidade espiritual, deparamo-nos com um trecho bíblico fundamental no livro de Tito. Aqui está Susan para nos esclarecer sobre isso.

Susan: Na carta de Paulo a Tito, ele diz ao jovem pregador como ter uma igreja saudável. E quando chegamos ao capítulo 2 desta carta, ele está realmente falando sobre discipulado. 

Ele começa esse capítulo com uma instrução a Tito: “Ensina o que está de acordo com a sã doutrina”. Depois disso ele diz como, dentro da vida da congregação, homens mais velhos devem treinar os mais jovens.

E então chegamos ao versículo 3, e ele diz,

“Semelhantemente, ensine as mulheres mais velhas a serem reverentes na sua maneira de viver, a não serem caluniadoras nem escravizadas a muito vinho, mas a serem capazes de ensinar o que é bom. 

Assim, poderão orientar as mulheres mais jovens a amarem seus maridos e seus filhos, a serem prudentes e puras, a estarem ocupadas em casa, e a serem bondosas e sujeitas a seus próprios maridos, a fim de que a palavra de Deus não seja difamada.” (Tito 2:3-5)

Então, comecei a chamar isso de “maternidade espiritual” porque é um ministério que nutre espiritualmente. A palavra “ensinar” significa “mostrar, modelar”, assim como comunicar a informação.

Nancy: Então, isso não necessariamente se refere a uma mulher que é professora da escola dominical ou líder de um pequeno grupo. 

Pode ser que seja, mas isso é realmente para toda mulher, independentemente de ela ter ou não essas habilidades de ensino.

Susan: Quando analisamos essa passagem, vemos que é um imperativo do evangelho e que é para todas nós. Isso é o que nosso Salvador nos diz para fazer em Sua Igreja.

Nancy: Certo, eu gostaria de deixar isso muito claro que esta passagem não se aplica apenas para Susan Hunt, Nancy Wolgemuth ou à líder do ministério de mulheres em sua igreja local. 

Toda mulher que nos ouve nesta conversa se encaixa de alguma forma como uma mulher mais velha ou mais jovem, ou ambas, nesse mandamento de Tito 2.

Então, acho que isso nos leva a fazer a pergunta: “Se você é uma mulher mais velha, quem é uma mulher mais jovem em sua vida que você está encorajando, afirmando e ajudando a crescer em seu relacionamento com o Senhor?” 

Se você não tiver uma, precisa encontrar uma, certo?

Susan: Sim. Sim. E podemos olhar ao nosso redor. E eu realmente acredito, Nancy, que isso não se refere apenas à idade cronológica. Claro, esse pode ser um fator, mas também se refere à maturidade espiritual.

Nancy: Certo.

Susan: Então, há mulheres que tiveram experiências de vida e podem ser mais jovens do que uma mulher que está passando por aquela experiência de vida, e assim podem caminhar juntas e compartilhar experiências. 

É assim que funciona. Recentemente me encontrei num restaurante com uma jovem que eu tinha conhecido em uma conferência. Nos encontramos para o almoço. 

Fiquei tão impressionada com a maturidade dela em Cristo, e ela tinha por volta de vinte e poucos anos. Ao ouvir sua história, uma história muito difícil, uma origem muito difícil, porém radicalmente transformada pelo evangelho, era eu quem estava aprendendo com ela.

Eu estava compreendendo de forma profunda o significado de ter o poder do evangelho em sua vida de uma maneira tão radical e transformadora e tão rapidamente, porque a transformação dela realmente foi muito rápida. 

Então, lá estava eu, uma mulher de setenta e seis anos, aprendendo com uma mulher de vinte e quatro anos.

Mas é assim que isso funciona. É tão amplo, tão fluido, tão belo e tão ousado que não estamos restritas à idade.

Nancy: Mas o ponto é que precisamos ter esses relacionamentos multi geracionais, intergeracionais, onde estamos transmitindo vida ou encorajamento; estamos recebendo uma nova perspectiva; estamos modelando graça bíblica; estamos ensinando o que é bom, como diz Tito.

Algo que me vem à mente, é que Ele fala primeiro às mulheres mais velhas. Antes de descrever o trabalho delas, ele lhes dá as qualidades de vida que elas devem modelar, que devem manifestar.

Diz que devem ser reverentes em seu comportamento. Elas não devem ser caluniadoras, no uso da língua. 

Não devem ser escravizadas a muito vinho, o que penso que mais amplamente fala da área toda de autocontrole e não estar em servidão a qualquer tipo de substância. E também devem ensinar o que é bom.

Bem, temos mulheres mais velhas em nossas igrejas hoje que talvez não conheceram o Senhor por boa parte de suas vidas ou talvez não foram bem discipuladas. 

Elas talvez pensem: “Não poderia investir em mulheres mais jovens. Não poderia ser uma mãe espiritual. Eu estraguei tudo. Meu casamento não foi bom. Como posso ensinar uma mulher mais jovem a amar o marido dela? Meus filhos estão longe do Senhor. 

Como posso ensinar uma mulher mais jovem a amar seus filhos? Essas coisas que são ditas aqui, que estão no currículo, eu falhei. Eu estraguei tudo. Como posso fazer isso?” 

O que você diz a essa mulher?

Susan: O que eu diria, mas, mais importante, o que eu esperaria que os ministérios de mulheres em nossas igrejas locais estivessem dizendo às mulheres em suas igrejas, é que não devemos ver as experiências em nossas vidas como falhas, mas olhar para elas de maneira redentora. 

Precisamos ver como Deus pega o que nosso inimigo nos diria que são falhas e Deus usa isso de uma forma redentora, nos ensinando mais sobre Ele mesmo por meio dessas experiências, trazendo um elemento de maturidade em nossas vidas por termos passado por uma experiência dolorosa, que agora podemos usar para discipular outras pessoas.

Na economia de Deus, nenhuma experiência é desperdiçada, e é crucial reiterar isso às mulheres. 

Transforme essa experiência; ofereça-a ao Senhor como um sacrifício, e veja como Ele a utiliza para ensinar e moldar você à Sua imagem. 

Isso capacitará você a ministrar a outra mulher que possa estar enfrentando circunstâncias semelhantes.

Nancy: Mas isso significa que você tem que estar disposta a abrir sua vida e ser transparente e compartilhar a partir dessas experiências.

Susan: Sim, mas acho que isso é uma questão de administração. 

Também precisamos ensinar as mulheres a serem boas administradoras de cada situação e relacionamento que Deus traz para suas vidas. 

Precisamos administrá-lo bem aprendendo a ver o impacto redentor disso e nos perguntar: “O que aprendi com essa experiência? Como aprendi mais do Deus Triuno através dessa experiência?” E então isso se torna algo que podemos usar para ajudar os outros.

Lembre-se quando Maria e José foram ao templo após o nascimento de Jesus, quando Simeão disse a Maria: “E uma espada transpassará a tua alma”. Essas são palavras assustadoras para uma jovem mãe. “Uma espada em sua alma.”

Deus providenciou imediatamente uma mulher mais velha, lá naquele templo, Ana, que veio ao encontro de Maria. E o que Ana fez? 

Ela começou a falar com Maria sobre redenção. Em minha mente, o que vejo ela fazendo é pegar o rosto de Maria e dizer: 

“Maria, não olhe para a espada. Olhe para o que Deus vai fazer com essa espada em sua alma. Essa espada em sua alma terá um impacto redentor para o povo de Deus. Essa espada em sua alma será usada pelo Senhor Deus. Olhe para a redenção. Olhe para a história maior, não para a espada.”

E é isso que precisamos fazer com as mulheres. E quem melhor para fazer isso do que uma mulher que teve uma espada em sua alma.

 

Nancy: Mas você tem que estar disposta a compartilhar dessa experiência.

 

Susan: Sim, você tem. Você precisa fazer isso.

Nancy: Então penso nas mulheres mais jovens olhando para as mulheres mais velhas e pensando: “Elas não têm ideia do que estou passando. 

Elas nunca gritaram com seus filhos. Elas nunca tiveram um distúrbio alimentar. Elas nunca tiveram um aborto. Elas nunca tiveram um marido que foi embora ou foi infiel a elas.”

Mas algumas dessas mulheres tiveram exatamente essas experiências ou parecidas. 

  

Pense nas barreiras que poderiam se desfazer e na graça que poderia fluir se algumas dessas mulheres mais velhas pudessem se aproximar e dizer: 

“Sabe de uma coisa? Eu passei por isso. Eu sei exatamente pelo que você está passando.”

Elas podem dizer isso de uma maneira que talvez você não possa, ou eu não possa, ou outra pessoa não possa, talvez o pastor delas não possa. 

Mas aquela mulher mais velha que tem a experiência de vida, ela pode dizer: “Veja, foi assim que eu lidei com isso, porém me arrependo de como agi naquela situação. 

Deixe-me contar o que Deus fez em minha vida, o que Ele me ensinou sobre perdão, sobre como Ele transformou o que o inimigo pretendia para o mal em algo bom.”

Imagine que encorajamento isso pode ser para aquela mulher compartilhar honestamente a sua vida. 

Acho que às vezes, para algumas mulheres da geração mais velha, há um medo ou uma hesitação, uma relutância em ser transparente sobre suas próprias circunstâncias de vida. 

Mas isso realmente pode ser o que as conecta a essas mulheres mais jovens.

Susan: Acho que elas hesitam talvez porque não fizemos com que se sintam à vontade para compartilhar seus testemunhos de vida.

Nancy: Certo.

Susan: Mas, novamente, é aqui que acho que o ministério de mulheres na igreja local deve se destacar. Em uma das conferências Mulher Verdadeira, em um seminário que você me pediu para falar sobre maternidade espiritual, uma mulher foi até o microfone na sessão de perguntas e respostas e disse: 

“Há seis meses eu pedi a uma mulher mais velha em minha igreja para ser minha mentora. E ela concordou imediatamente. Mas se passaram seis meses, e eu não ouvi falar dela desde então.” 

E houve um suspiro na sala. E ela disse: “Estou arrasada. O que faço agora?”

Ao pensar sobre isso, comecei a pensar sob a perspectiva de uma mulher mais velha. Eu disse a ela: “Sinto muito que isso tenha acontecido com você. Posso sentir o quão desencorajada você se sente. 

Mas deixe-me dizer o que acho que possivelmente aquela mulher mais velha está sentindo. Ela concordou prontamente porque em seu coração ela realmente queria fazer isso. 

Você acordou todas as manhãs pensando: “Por que ela não me liga?” Ela acordou todas as manhãs pensando, “E agora, o que faço? Estou com medo, não faço ideia do que fazer.” 

Então ela adia por mais um dia. E a cada dia ela se sente mais e mais culpada.

Eu tenho que dizer para essa situação: “Igreja, dê um passo à frente. Ministérios de mulheres, deem um passo à frente. 

Aqui não só precisamos chamar as mulheres e dizer que elas devem estar fazendo isso, mas precisamos equipá-las. 

Precisamos apoiá-las nisso. Precisamos uni-las. Ajudá-las a se encontrarem para que nada disso esteja acontecendo em nossas igrejas.”

Mas estou convencida de que essas mulheres mais velhas simplesmente precisam ser encorajadas e capacitadas para este ministério.

Nancy: E perceber que a maternidade não é um bicho de sete cabeças. 

Quando Deus dá uma criança a uma mãe, há algo que Deus coloca nela que é instintivo. Sim, é necessário aprender. Sim, é necessário crescer. Mas ela sabe como segurar aquele bebê. 

Ela sabe como alimentá-lo. Ela aprende rapidamente, mas ela tem sua mãe ou sua avó ou outras amigas que a ajudam com essa fase.

Não é um bicho de sete cabeças. Sim, há desafios. Mas ela é capaz… Minha mãe teve seis filhos nos primeiros cinco anos de casamento, quando tinha vinte e quatro anos. 

O que poderia tê-la equipado para isso? Nada. Mas Deus o fêz. Deus deu a ela o que ela precisava. Deus deu a ela graça para fazer isso.

Bem, ao entrar na maternidade espiritual, talvez você pense: “Isso é aterrorizante. Como posso fazer isso?” Mas você entra nisso com um coração disposto e um coração de oração. Diga: “Senhor, me mostre como.”

E então, no contexto da igreja, onde não seria lindo se cada igreja tivesse isso, um ministério de mulheres com esse ritmo? Esse é o modo de vida, isso é o que é encorajado nessa igreja.

Você percebe o seguinte: “Pela graça de Deus eu posso fazer isso. Posso aprender. Posso crescer. Vou cometer erros. Vou entrar em situações com as quais não sei lidar.” 

Mas então estaremos lá juntas para nos ajudarmos a crescer durante o processo.

Susan: Uma das coisas que tento dizer às mulheres mais velhas é: “Não tenha medo disso pensando que você tem que ter uma resposta para cada problema de uma mulher jovem. 

Na verdade, é melhor não dar a ela as soluções porque isso pode ser simplesmente suas preferências pessoais. Mas o que podemos fazer é dizer: “Não faço ideia, mas vamos orar.” Podemos fazer isso. E então duas perguntas básicas…

Nancy: Espere aí, antes de seguir adiante com isso, quero ouvir essas duas perguntas, mas gostaria de enfatizar que quando oramos por alguém, estamos levando essa pessoa ao trono da graça. Isso é o que ela precisa.

Susan: De graça suficiente para o momento.

Nancy: Ela precisa de graça suficiente a cada momento. Ela precisa de graça feita sob medida. Estamos levando-a ao trono do Onipotente. Então não é pouca coisa dizer: “Deixe-me orar por você. Deixe-me orar com você.”

Susan: Não. É a maior coisa. É a melhor coisa. É ensiná-la não apenas a olhar para as circunstâncias, mas a olhar para o Salvador.

E então duas perguntas que sempre podemos fazer a elas e ajudá-las a trabalhar:

  • O que significa trazer esta situação ou este relacionamento sob a autoridade da Palavra de Deus?

Pesquise as Escrituras e veja o que Deus diz sobre isso.

  1. O que significa glorificar a Deus nesta situação ou relacionamento?

Isso tira o foco do que eu quero que aconteça para minha conveniência e felicidade.

Nancy: Como isso me afeta.

Susan: Sim. Como posso glorificar a Deus nesta situação?

Nancy: Isso muda a vida.

Susan: É um divisor de águas.

Nancy: Seja você idosa ou jovem, você terá um olhar sobre a vida completamente diferente ao olhar para qualquer situação da vida a partir dessa perspectiva, não é?

Susan: É. Então, se as mulheres mais velhas sabem disso, estamos prontas para começar a nos mover.

Nancy: Essas duas perguntas. Como posso trazer isso sob a Palavra de Deus?

Susan: Sob a autoridade da Palavra de Deus. Porque a Palavra de Deus é nossa autoridade.

Nancy: Então, o que as Escrituras têm a dizer sobre isso? Você diz: “Eu não sei.”

Susan: E comece a ler e deixe Deus falar conosco.

Nancy: Certo.

Susan: Nós apenas começamos a buscar. E como posso glorificar a Deus nesta situação?

Nancy: Ok. Fale para essa mulher mais jovem, talvez a mulher que foi até o microfone. Ela está faminta, ou talvez para muitas mulheres mais jovens que talvez não foram nutridas, nem mesmo do ponto de vista natural. 

Há tantas famílias desestruturadas, tanto ressentimento familiar, e elas anseiam por esse tipo de relacionamento de maternidade espiritual talvez apenas de maneiras práticas para ajudá-las a crescer em sua fé, para ajudá-las a prosperar nesta temporada da vida em que Deus as colocou – mulher solteira, jovem esposa, jovem mãe, estudante universitária. 

Enfim, mulheres que talvez não tenham mulheres mais velhas em suas vidas.

Elas não sabem como atravessar essa ponte entre as mulheres mais velhas na igreja e as mulheres mais jovens – todas as suas amigas com as quais passam tempo. 

Como elas começam? Como encontram esse tipo de relacionamento?

Susan: Eu não acho que podemos prometer a elas que podem encontrar isso. 

O que podemos desafiá-las a fazer é, antes de tudo, perceber que as mulheres nas Escrituras podem ser mães espirituais para elas e, em seguida, mulheres piedosas que escreveram livros – seus livros, Nancy – mães espirituais em todo o mundo. Livros do passado. Livros do presente.

Mas a terceira coisa que podemos fazer é garantir que essas mulheres mais jovens não passem por isso. Elas podem, mesmo agora, começar a pensar em ser mães espirituais talvez para uma adolescente.

Então confie em Deus para trazer essas mulheres mais velhas para suas vidas. Elas podem estar em situações em igrejas onde não há mulheres mais velhas. 

Muitas de nossas igrejas agora, infelizmente, não têm nenhuma mulher mais velha lá. Elas podem estar em um campus universitário. Seja qual for a situação.

Se não puder encontrar imediatamente mulheres mais velhas, então comece a ser uma mulher mais velha. Comece a investir na vida das meninas ao seu redor. 

Eu desafio nossas netas, até as mais jovens, as de quatorze anos, a serem mães espirituais para suas primas mais novas, porque elas precisam ver isso como um modo de vida.

Nancy: Faça disso um motivo de oração. Pergunte ao Senhor. Diga: “Sinto que preciso disso em minha vida.” E Deus disse que isso é algo bom. Então, peça a Ele. 

Acho que muitas vezes pode haver um potencial que simplesmente não está sendo reconhecido e não está sendo explorado. Talvez você não tenha notado as mulheres mais velhas em sua igreja.

Ou talvez elas não sejam tão incríveis… elas não se parecem com anjos… e talvez você esteja pensando que elas não têm muito a oferecer. 

Veja bem, se elas viveram mais tempo e tiveram algumas experiências de vida que você não teve, talvez sua iniciativa em iniciar uma conversa com elas as ajude a se destacar de uma maneira que elas nunca imaginaram que poderiam e não sabiam que poderiam.

Faça perguntas. Isso é uma coisa que aprendi a fazer quando era muito jovem, e estou fazendo hoje como entrevistadora em meu trabalho. Estou fazendo perguntas. 

Amo me aproximar de você, Susan, e fazer perguntas e ter você me mostrando o que aprendeu sobre isso e o que Deus ensinou a você sobre aquilo. Estou aprendendo com você. Você está me mentoreando até mesmo durante essa conversa.

Na minha igreja, existem mulheres mais velhas. E muitas vezes elas são meio invisíveis. Não para Deus, mas para muitas de nós que têm vidas ocupadas, e acabamos colocando elas às margens, meio nas sombras. 

Peça a Deus para te guiar para uma mulher que talvez precise do encorajamento que você traz como uma mulher mais jovem dizendo: “Você pode orar por mim?” Faça perguntas, “O que o Senhor mostrou a você sobre isso?”

Na verdade, temos em nosso site (vamos vincular a isso quando transmitirmos esta série) um post no blog Mulher Verdadeira com cerca de cem perguntas para fazer a mulheres mais velhas com as quais você deseja desenvolver um relacionamento. Não pergunte todas as cem de uma vez! São apenas pontos de partida para a conversa, e talvez isso seja útil.

O ponto é, não fique estagnada espiritualmente. Peça ao Senhor para te mostrar como pode servir como uma mulher mais velha ou como uma mulher mais jovem. Em seguida, tome alguma iniciativa. 

Você não precisa começar um programa. Deus pode te guiar para ajudar a desenvolver um programa de ministério de mulheres em sua igreja.

Se for assim, Susan Hunt tem uma tonelada de recursos disponíveis, e vinculamos alguns desses recursos em nosso site.

Mas comece. É um modo de vida. É um ritmo. E nesse ritmo de mulheres mais velhas e mais jovens unindo seus corações e suas mãos, você descobrirá que há graça, há crescimento, há beleza, e o evangelho será adornado.

Raquel: Conforme nos aproximamos deste fim de semana, espero que esteja pensando em maneiras de honrar sua mãe ou outras mulheres que tiveram um papel significativo em sua vida. Também espero que, ao ouvir esta conversa, você tenha sido encorajada a se tornar uma mãe espiritual para outras mulheres ao seu redor.

Nancy: No Aviva Nossos Corações, estamos totalmente comprometidas a investir em mulheres de todas as idades. E estamos particularmente focadas em como podemos orientar e treinar mulheres da próxima geração. 

Este ministério só é possível graças a você – e outros ouvintes como você – que veem Deus trabalhando por meio do Aviva Nossos Corações e desejam se unir a Ele nesta missão.

Você pode fazer a sua doação diretamente no nosso site www.avivanossoscoracoes.com. Obrigada por sua participação importante em ajudar este ministério a compartilhar a verdade da Palavra de Deus com as mulheres ao redor do mundo.

Raquel: Obrigada, Nancy. Susan Hunt tem estado envolvida com o ministério de mulheres na igreja local por muito tempo, e ela quer investir em outras mulheres para que o trabalho possa continuar sem ela.

Susan: Queremos que este ministério seja tal que, quando morrermos, o ministério não acabará. Os princípios ainda estão lá. Eles não dependerão de nós para continuar.

Raquel: Aguardo você amanhã, aqui no Aviva Nossos Corações com Susan Hunt e Nancy DeMoss Wolgemuth.

O Aviva Nossos Corações é o ministério em língua portuguesa do Revive Our Hearts com Nancy DeMoss Wolgemuth, chamando as mulheres à liberdade, plenitude e abundância em Cristo.

Clique aqui para o original em inglês.