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Mentiras em que as mulheres acreditam: Verdades e Consequências – Dia 1

Publicadas: Maio 20, 2024

Raquel: Existem hábitos e atitudes que você não consegue largar, não importa o quanto tente? Ficamos felizes por você se juntar a nós no Aviva Nossos Corações para conversarmos sobre isso. 

Apesar das muitas liberdades pessoais que desfrutamos em nosso país, muitas mulheres ainda se veem vivendo em servidão ao pecado, como ouviremos hoje. 

A verdade de Deus é poderosa e pode nos libertar. Vamos nos juntar a Nancy enquanto ela conversa com um pequeno grupo de mulheres sobre encontrar liberdade em Cristo.

Aqui está Nancy DeMoss Wolgemuth, na voz de Renata Santos.

Nancy: Uma das coisas que fiz ao longo dos anos, ao falar com mulheres em conferências, foi pedir a elas que preenchessem uma pequena ficha pautada para nos contar como podemos orar por elas. 

E perguntamos a elas: “Escreva um fardo que está em seu coração, na sua vida, e um fardo na sua família pelo qual podemos orar.” 

Bem, eu coletei milhares desses cartões nos últimos anos. E ontem à noite, tirei do meu computador uma lista de alguns desses pedidos de oração que eu tinha anotado e guardado – apenas para me lembrar a quem estou falando quando vou a uma conferência.

Ao olharmos nos rostos e olhos umas das outras, percebemos que às vezes há muito mais dentro de nós do que o que os olhos veem – isso é verdade para nós aqui nesta sala hoje. 

Estamos todas sorridentes e bem vestidas e todas parecem estar bem; mas a triste realidade é que em muitos de nossos corações – em todos os corações, de alguma forma – existem necessidades, algumas delas muito urgentes.

Ao ler nossas páginas dos pedidos de oração ontem à noite, fui lembrada de que muitas de nós, cristãs, não estão realmente vivendo em liberdade. Existem questões de escravidão, questões que nos perturbam muito. 

Deixe-me ler para vocês uma seleção de trechos de algumas das mensagens que li ontem. Muitas delas estão relacionadas, como você pode imaginar, a questões de casamentos e relacionamentos familiares, como estas:

“Estou tão sozinha e vazia por dentro. Meu casamento está quase no fim e tenho medo.”

Outra diz: “Meu marido e eu estamos sob ataque de Satanás – a raiva e a crítica estão nos separando.”

E esta, “Gostaria de me sentir totalmente curada da culpa e do compromisso fracassado de um casamento que acabou em divórcio. Preciso me sentir curada dessa dor.”

“Meu filho está em rebelião”, disse outra mulher, “meu marido está deprimido, e eu não estou conseguindo lidar muito bem com tudo isso.”

Algumas delas não se relacionam diretamente com casamento e família, mas apenas com questões pessoais do coração – questões de culpa, de falhas passadas e outras lutas pessoais do coração.

Uma mulher disse: “Meu coração está tão pesado, tenho falhas passadas das quais quero me libertar para poder seguir com Jesus.”

E esta, “Estou em um relacionamento de namoro viciante. É tão doloroso, me deixa sentindo abandonada e sem valor.”

Eu me identifico com esta próxima, essa mulher diz: “Eu odeio essa feiura em mim – egoísmo, raiva, amargura, ciúmes, um espírito crítico – quero que Deus me mude”.

Vejo algumas cabeças concordando?

Outra mulher disse: “Minha vida é uma bagunça! Sou mãe solteira trabalhando muito mais do que 40 horas por semana. Não há dinheiro suficiente, faculdade chegando para dois filhos, preocupação, medo, inadequação, ódio de mim mesma, baixa autoestima e não deixando Deus estar no controle.”

Depois desta, uma mulher disse: “Embora eu tenha me convertido há muitos anos, me sinto vazia, congelada e alienada.”

E uma que resume onde acho que Deus encontra tantas mulheres hoje. Ela disse: “Meu coração está tão endurecido. Eu não me importo com mais nada.”

Você já enfrentou um momento em sua vida em que sentiu como se fosse imune à dor, que tenha se machucado tanto que chegou ao ponto de ficar indiferente e não se importar mais?

Deixe-me apenas lembrar que essas são mulheres reais. Algumas de nós poderiam ter escrito alguns desses tipos de pedidos de oração. 

Essas são mulheres que vão à igreja conosco, são mulheres que sentam ao nosso lado no domingo de manhã – mulheres que cantam ao nosso lado no coral. E uma dessas mulheres pode ser a professora de escola dominical do seu filho!

Muitas dessas mulheres são cristãs ativas, envolvidas e comprometidas. Você olha para elas e não tem a menor ideia do que está acontecendo por dentro. 

Na verdade, você pergunta a elas como estão quando chegam à igreja no domingo de manhã. E elas acenam, sorriem; e apertam sua mão e dizem – o que elas dizem? – “BEM”.

“ESTAMOS TODAS BEM!” 

E “Está tudo bem” se você estiver bem mesmo. Mas o fato é que muitas de nós dizemos, “Estou bem” quando por dentro estamos morrendo.

Conversando com mulheres em todo o país – mulheres cristãs, mulheres que estão em igrejas evangélicas – há várias palavras, adjetivos,  que eu usaria para descrever muitas das mulheres cristãs que encontro hoje. 

Veja se algumas dessas palavras a descrevem: exausta, esgotada, sobrecarregada, confusa, com raiva, frustrada, desanimada, derrotada, deprimida, instável, tensa, insegura, solitária e temerosa.

Você diz: “Nossa, as mulheres são um caso perdido!” Sabe de uma coisa, sem Jesus, seja homem ou mulher, todos nós somos casos perdidos. 

Mas o fato também é que mesmo com Cristo, há muitas áreas de nossas vidas que não temos entregue ao Senhorio Dele e estamos experimentando algumas dessas emoções e situações em nossas vidas. 

Na verdade, ouço de mulheres em nossas igrejas – acredite ou não – que estão com fortes pensamentos suicidas. Mulheres que estão tão desesperadas, tão frustradas, em tamanha escravidão – que acham que a vida não vale a pena ser vivida.

Sabe, há outra palavra que me vem à mente quando penso onde tantas de nós (como mulheres) estão hoje, e é a área da escravidão. 

As mulheres compartilham comigo tantas escravidões – escravidão da vergonha, culpa, em relação ao passado delas. 

Podem ser suas próprias falhas, ou talvez as falhas de outros que acabam afetando suas vidas. Tantas mulheres andam por aí com coisas do passado, como um peso enorme em volta do pescoço, apenas arrastando-se pela vida. 

Existe a escravidão do medo – medo de rejeição, anseio por aprovação – tantas de nós, como mulheres, somos prisioneiras emocionais.

Vivemos com coisas como preocupação, raiva, depressão e autopiedade. E existe a escravidão de comportamentos viciantes. 

Muitas mulheres compartilham que são escravas na área da comida. Esta é uma área da qual ouvimos constantemente. Ao ler os bilhetes dessas mulheres e pensar nas palavras que as descrevem – temos que reconhecer que não é assim que Deus pretendia que fosse.

Jesus disse: “Eu vim para que tenham vida, e a tenham plenamente” (João 10:10). Jesus disse em João, capítulo 8: “E conhecerão a verdade, e a verdade os libertará” (João 8:32). 

Ele continuou dizendo: “Portanto, se o Filho os libertar, vocês de fato serão livres” (João 8:36). 

Eu tenho que te perguntar, enquanto você pensa em sua própria caminhada: Você está livre? Quero dizer, realmente livre? 

Ou você se encontra nesta temporada da vida apenas existindo, lidando, lutando, mal conseguindo manter a cabeça acima da água – apenas sobrevivendo.

E se eu lhe dissesse que, em vez de estar miserável, frustrada e vivendo em constante escravidão você poderia descrever sua vida com estas palavras: alegre, contente, amorosa, radiante, confiante, graciosa, pacífica, estável. 

E se você realmente soubesse que poderia viver em liberdade?

A verdade é que a vida é difícil. Existem problemas, dificuldades e pressões; mas de acordo com a Palavra de Deus, você e eu podemos caminhar em meio a essas realidades do dia a dia. 

Estou falando sobre decepções, solidão, perdas, rejeições, feridas e até mesmo a morte. Podemos passar por essas realidades em liberdade.

Lembro-me de alguns anos atrás, no final de uma conferência de final de semana, uma senhora se aproximou de mim; eu estava prestes a sair e ir para o aeroporto. E ela me pegou no corredor e disse: “EU ESTOU LIVRE! EU ESTOU LIVRE!” 

E ela começou a me contar o que Deus tinha feito em sua vida ao longo daqueles dias. Ela tinha ido a conselheiros e terapeutas, participado de conferências e seminários, ouvido palestrantes muito mais talentosos do que eu. 

Ela havia pago dinheiro para lidar com alguns dos problemas do seu passado. Mas naquele fim de semana, Deus disse algo a ela pela Sua Palavra que a libertou.

Nos próximos dias, vamos falar sobre como ser libertas! Sobre como vivemos em cativeiro e, então, como as verdades de Deus podem nos libertar desse cativeiro. 

Veja bem, a vida que Jesus promete e a liberdade que Ele nos oferece não são encontradas através de uma mudança nas circunstâncias, mas na verdade. 

Jesus disse: “E conhecerão a verdade, e a verdade os libertará” (João 8:32).

Eu amo aquele trecho em Isaías capítulo 61, o trecho profético falando da vinda de Cristo, o Messias. As Escrituras dizem – falando de Jesus: 

“O Espírito do Soberano Senhor está sobre mim porque o Senhor ungiu-me para levar boas notícias aos pobres. 

Enviou-me para cuidar dos que estão com o coração quebrantado, anunciar liberdade aos cativos e libertação das trevas aos prisioneiros, para proclamar o ano da bondade do Senhor e o dia da vingança do nosso Deus; 

para consolar todos os que andam tristes, e dar a todos os que choram em Sião uma bela coroa em vez de cinzas, o óleo da alegria em vez de pranto, e um manto de louvor em vez de espírito deprimido. 

Eles serão chamados carvalhos de justiça, plantio do Senhor, para manifestação da sua glória.” (Isaías 61:1-3)

Eu me pergunto se há alguém aqui esta manhã que se encontra vivendo em cinzas, por assim dizer, em luto e vestida com um espírito de desespero. 

Só quero dizer que Jesus oferece a você uma troca incrível. Ele diz: “Venha a mim, dê-me suas cinzas, dê-me seu luto, dê-me suas angústias, dê-me seu desespero; e em troca, eu te darei uma coroa de beleza, eu te darei o óleo de alegria e eu te darei o manto de graça.

Raquel: Quando Cristo te liberta, você realmente está livre – nunca mais precisa ser prisioneira dos erros do seu passado. 

Nancy estará de volta em apenas um minuto; mas primeiro, se você quiser saber mais sobre encontrar a liberdade sobre a qual ela acabou de falar, recomendamos o livro de Nancy, “Mentiras em que as Mulheres Acreditam e a Verdade que as Liberta“. Este livro está disponível em nosso site www.avivanossoscoracoes.com

Parece que todos os dias somos bombardeadas por mensagens da TV, livros e outdoors – algumas são verdadeiras, mas muitas são falsas. 

Junte-se a nós amanhã em Aviva Nossos Corações, quando Nancy nos contará o que acontece quando escolhemos acreditar no que não é verdade.

O Aviva Nossos Corações é o ministério em língua portuguesa do Revive Our Hearts com Nancy DeMoss Wolgemuth, chamando as mulheres à liberdade, à plenitude e à abundância em Cristo.

Clique aqui para o original em inglês.