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Mentiras em que os homens acreditam – Dia 02: A coragem para amá-las

Publicadas: ago 09, 2024

Raquel Anderson: Eu sou a Raquel Anderson, a voz de Dannah Gresh. Nesta série, Dannah e o seu marido farão parte desse bate papo.

Dannah Gresh: Robert Wolgemuth tem uma pergunta para os maridos.

Robert Wolgemuth: Quantos de vocês têm medo da sua esposa? Quantos de vocês querem fazer de tudo para evitar que ela tenha um chilique — ou poderíamos dizer tenha uma “reação exagerada” — em certas situações? E com que frequência vocês não contam toda a verdade a ela porque têm medo dessa reação?

Dannah: Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, autora de Mentiras em que as mulheres acreditam, na voz de Renata Santos.

Aviva Nossos Corações é um programa para mulheres, mas hoje vamos ouvir alguns homens por várias razões. Primeiro, sabemos que alguns homens ouvem o programa. E em segundo lugar, quanto mais aprendemos sobre como nossos maridos e irmãos pensam, melhor podemos orar por eles, ajudá-los e apoiá-los.

Nancy, você está casada há quase sete anos agora.

Nancy DeMoss Wolgemuth: Muito tempo!

Dannah: Você conseguiu entender seu marido?

Nancy: Totalmente!

Dannah: Que ótimo!

Nancy: Só que não! Alguma mulher consegue?

Dannah: Isso é o que estou me perguntando, porque estou casada há mais de trinta anos, e ainda estou tentando entender meu homem!

Nancy: Mas isso é uma coisa boa. É o mistério do casamento.

Dannah: É uma coisa boa. Mas você sabe o que foi muito útil pra mim? Mentiras em que os homens acreditam

Nancy: …ajudando você a entender melhor seu marido.

Dannah: Na verdade, essa é uma das razões pelas quais estamos falando sobre isso hoje no Aviva Nossos Corações. Eu li Mentiras em que os homens acreditam — e eu não sou um homem! — mas consegui entender muito sobre meu marido, Bob.

Nancy: Tive a mesma experiência enquanto estava ao lado de Robert. Eu estava escrevendo a revisão de Mentiras em que as mulheres acreditam durante o verão, enquanto ele escrevia Mentiras em que os homens acreditam. Estávamos sentados na nossa varanda escrevendo “Mentiras” juntos!

Eu tive a alegria de trocar ideias com ele… Foi tão doce para mim, como uma esposa relativamente nova, pensar: Ah! Isso faz sentido. Sim! e entender melhor as lutas que os homens têm. 

Nós temos as nossas próprias, mas os homens lidam com algumas que são únicas ao sexo masculino. 

Há algumas mentiras que são muito neutras em relação ao gênero, mas há algumas que são específicas de gênero. Estou tão grata que em Mentiras em que os Homens Acreditam, Robert desvendou a verdade para os homens, e também ajudou as mulheres entenderem melhor os homens.

Dannah: Exatamente! Eu tenho que dizer que, em trinta e três, trinta e quatro anos de casamento, um dos momentos mais importantes de compreensão do meu marido veio quando eu estava lendo Mentiras em que os homens acreditam logo depois de ser lançado. Vou te contar qual foi esse momento em apenas um minuto, mas primeiro quero que todas saibam que não estamos no estúdio sozinhas hoje.

Robert Wolgemuth: Será?

Nancy: Duas mulheres falando sobre Mentiras em que os homens acreditam?

Dannah: Não … pensamos em trazer os especialistas. Então temos meu marido, Bob … oi, amor.

Bob Gresh: Olá.

Dannah: E temos o autor de Mentiras em que os homens acreditam….

Robert: Ah, sim, rufem os tambores…

Dannah: Robert!

Nancy: Você esteve viajando por alguns dias.

Robert: Sim, estava!

Nancy: Então estou feliz em tê-lo no estúdio esta tarde!

Convidamos não somente as mulheres a ouvirem o episódio de hoje, mas também seus maridos, porque essa é uma ótima conversa para maridos e esposas ouvirem juntos.

Veja bem, esse tópico não é apenas para homens casados; não é apenas para mulheres casadas, porque, como mulheres, estamos sempre em volta de homens e vice-versa. Todos precisamos nos entender. Mas se os casais pudessem se juntar a nós ao redor desta mesa para esta conversa seria ótimo. Acredito que vocês vão achar muito encorajador, esperançoso, e também esclarecedor.

Robert: E esse convite para o seu marido ouvir a transmissão (se você for casada) precisa ser formulado com muito cuidado.

Nancy: Me ajude, querido!

Dannah: Sim, nos dê algumas dicas. Você está dizendo que quando eu disse para o Bob, “Ei, Bob, você precisa vir comigo!” não foi uma boa abordagem?

Robert: Isso não é uma punição. Ele não perdeu uma aposta e agora precisa pagar por isso. É como o livro: não dê “para” ele. Certo? O que você faz é dizer, “Querido (ou outro termo que você usa para seu marido), estou ouvindo o Aviva Nossos Corações, e a Nancy e a Dannah têm seus maridos no estúdio. É muito importante para mim que você ouça esse bate-papo comigo.”

Então, ela está usando alguns “cupons”, certo? Ela está usando algumas palavras chaves em seu relacionamento. “É importante para mim”, ela está dizendo ao marido, “que você se junte a mim nesta conversa.”

O que, espero, é a mesma razão pela qual ela vai dar a ele este livro: “Vai ser útil para mim que você leia este livro.” Tomara que tenha sido escrito de uma forma que capture a atenção dele para que muito rapidamente ele não sinta que “Esta é uma tarefa da minha esposa”, mas que ele realmente esteja gostando desse bate-papo comigo.

Bob: Também é um ótimo ponto de partida para a conversa em torno da mesa da cozinha. Muitas vezes, para mim e Dannah, ela quer lançar alguma verdade espiritual profunda. Eu estou pronto para comer meu bife com batatas, e ela diz: “O que Deus te disse hoje?” Eu estou tipo, “Que estou com fome e quero comer este bife que está bem aqui na minha frente!” (risos)

Há tantas coisas neste livro que poderiam ser pontos de partida para conversa para as mulheres, onde ela diria, “Li isso… e isso é algo em que você acredita?” ou “Foi interessante para mim descobrir isso. Isso é verdade em sua vida?” Não é uma conversa ameaçadora.

Robert: Isso é muito bom, Bob. Eu digo na primeira parte do livro, não é que todo homem pense assim e toda mulher pense assado, mas é como você está dizendo, um bom ponto de partida para a conversa. Oferece a ela a oportunidade de dizer a ele, “É desse jeito mesmo?” Assim como, às vezes, é dizer a ela, “É assim que realmente é?”

Seria melhor ainda se essa conversa fosse ao redor da mesa!

Bob: E outra coisa é que, acho que o legal nisso é a capacidade de ter a mesma conversa sobre o mesmo material. Muitas vezes, Dannah volta de uma conferência toda animada com algo que aprendeu, e quando ela chega em casa, ela está pronta para descarregar isso em mim … e está nos últimos 15 minutos de um jogo de futebol! 

Dannah: Ei!

Nancy: Bob, o Senhor me usou na vida de sua esposa para fazê-la se interessar por assistir futebol com você.

Dannah: E eu amo assistir futebol.

Nancy: Você já me agradeceu por isso? (risos)

Bob: Eu não agradeci. Agradeço agora — por todas as coisas que você fez por mim, e esta é uma das mais importantes!

Nancy: Ela não era fã de esportes, e então ela me viu virar uma torcedora dos Cubs (time de beisebol do Robert) quando me casei.

Bob: A agora ela curte esportes.

Dannah: Sim, e eu gosto de verdade!

Bob: Mas  ao mesmo tempo é bom estar em sintonia, estar na mesma página.

Dannah: É bom ter recursos paralelos.

Robert: Sim! E, na verdade, a questão dos esportes não é um desvio. A Nancy sabe que esportes são importantes para mim. Nunca foi importante para ela (exceto futebol americano da Notre Dame — o que eu não consigo acreditar!), mas quando ela descobriu que essa é a maneira como eu penso, isso é importante para mim, ela decidiu me acompanhar.

Da mesma forma que uma mulher poderia dizer ao marido, “Eu gostaria muito que você lesse este livro” — exatamente como o Bob está dizendo — “para que possamos estar na mesma página.” 

É como assistir ao mesmo jogo lado a lado, e você está comentando sobre aquela grande jogada ou o lance ou o que quer que seja.

É assim que este livro, eu acho, pode ajudar a começar uma conversa entre marido e esposa.

Dannah: Porque pensamos e nos comunicamos de maneiras diferentes, como você descreveu tão eloquentemente ontem no programa quando voltamos ao Jardim do Éden. Analisamos Adão e Eva e como eles abordaram toda a tentação daquela árvore de maneira diferente e como pensavam de forma diferente. (E amiga, se você perdeu o episódio de ontem, pode visitar o nosso site  avivanossoscoracoes.com e acessar os episódios anteriores) Mas Robert, há uma coisinha que não chegamos a discutir enquanto estávamos no Jardim do Éden ontem.

Nancy: Foi esse o momento “aha!” para você enquanto estava lendo?

Dannah: Isso foi um verdadeiro momento “aha!” para mim! Senti que entendi meu marido de uma maneira nova e também percebi como poderia estar magoando ele e ter uma oportunidade para ajudá-lo.

Robert: Uau!

Dannah: Deixe-me te fazer uma pergunta, Robert. É possível que Adão tivesse uma motivação em relação à sua esposa que contribuiu para sua passividade e o fez seguir adiante pecando com ela?

Robert: Se pudéssemos fazer uma pesquisa com os homens que estão ouvindo agora e perguntar, “Cartas na mesa, senhores! Quantos de vocês têm medo da sua esposa? Quantos de vocês querem fazer de tudo para evitar que ela tenha um chilique — ou poderíamos dizer tenha uma “reação exagerada” — em certas situações? E com que frequência vocês não contam toda a verdade a ela porque têm medo dessa reação?

Nancy: Uau!

Robert: Veríamos mãos levantadas — por todo canto.

Nancy: Você acha que muitos deles?

Robert: Muitos deles!

Dannah: Então você está dizendo que talvez uma coisa que manteve Adão calado foi o medo de sua esposa?

Robert: Absolutamente! Ele decidiu naquele momento…

Nancy: Mas ele queria agradá-la, certo?

Robert: Olha, isso é uma daquelas coisas do tipo “Vamos descobrir mais tarde”. Ele queria agradá-la e estava disposto a desobedecer a Deus para afirmar o que sua esposa acabara de fazer ao pegar o fruto. Agora, parte disso é conjectura. Isso não está realmente na Palavra.

Mas não é preciso muito esforço, eu acredito, para pelo menos juntar essas peças, dada a sua ação — ou sua falta de ação — ou o que ela fez e sua resposta ao que ela fez. Então, a abordagem de “vamos falar sobre isso depois”… Em vez de dizer a Eva (aqui está uma conversa difícil!), “Querida, isso é desobediência, isso é errado”. E nesse momento ele estaria sujeito  a ouvir de Eva: “Bem, aqui está você… Sr. Perfeito!” 

Certo? Então, muitos caras se seguram.

E, claro, sua abordagem provavelmente poderia ser melhor do que é às vezes. Mas, de novo, isso é anedótico, mas eu acredito que os homens, com medo da resposta de suas esposas, retêm seus verdadeiros sentimentos, retêm a franqueza, retêm a honestidade.

Dannah: Retêm a liderança?

Robert: Retêm a liderança… com certeza!

Nancy: Mesmo antes de ela pecar, as Escrituras indicam que ele estava com ela. Ela está tendo essa conversa com a serpente — que claramente está deixando Adão fora da conversa. Mas ele necessitaria coragem para ter que se levantar e dizer: “Não faça isso!”

Robert: “Isso é uma péssima ideia!”

Nancy: Pensar que poderia haver o medo de sua insatisfação é algo fortíssimo para nós mulheres, será que criamos um ambiente que torna mais difícil para nossos homens fazerem a coisa certa?

Robert: Sim.

Bob: Vejo duas coisas acontecendo aqui. Uma delas é que, muitas vezes, as esposas são as mais espirituais dos dois em um relacionamento. Elas podem ler mais a Bíblia; geralmente ouvem mais podcasts cristãos; geralmente compram mais livros cristãos.

Os homens pensam que falta a eles autoridade espiritual porque não estão lendo aquela quantidade de livros, ouvindo aquele tanto de podcasts, indo àquela quantidade de conferências, e por isso não têm tanta confiança em sua autoridade espiritual no lar.

Robert: Sim. Nossa, eu entendo isso! Casei-me com Nancy Leigh DeMoss, e ela é conhecida ao redor do mundo como uma especialista nas Escrituras!

Bob: Absolutamente!

Robert: OK, eu havia ensinado na escola dominical por muitos anos e escrevi alguns livros… mas o principal motivo pelo qual isso não foi um problema foi a atitude de minha esposa em relação ao que ela sabia. Eu poderia estar casado com uma pessoa que me domina porque ela sabe mais. Ela está em mais estudos bíblicos, ela passa mais tempo na Palavra (isso não é desculpa para um cara, certo?)

Mas a atitude da mulher sobre isso na presença do marido é importantíssima. Na verdade, o motivo pelo qual ela tem toda essa informação é para ser mais humilde, mais gentil, mais amável (frutos do Espírito), não para ser uma instrutora, levantar-se, ligar o microfone, puxar o púlpito para si e dar uma bronca nele!

Nancy: Obrigada! Você é tão gentil, querido! Eu preciso dizer que uma das coisas que tornou muito mais fácil para mim como esposa ser responsiva a você é perceber a sua fome de conhecer a Deus. O fato de você estar acordado ao raiar do dia… Eu não estou santificando um momento acima de outro, mas você está acordado antes de mim — todas as manhãs. 

Você começa o seu dia na Palavra, você me manda mensagens sobre o que está aprendendo na Palavra de Deus logo cedo. Você faz isso de uma maneira tranquila (você não se vangloria disso; você não faz um grande alarde). Eu desci algumas vezes mais cedo do que o normal, e me deparei com você de joelhos, orando. Eu sei que é assim que você está começando seu dia.

E essas coisas são formidáveis! Não é que nenhum de nós saiba tudo o que há para saber — quero dizer, ambos desejamos saber muito mais sobre a Bíblia! Mas ter um marido que você sabe que quer conhecer a Deus e quer conhecer Sua Palavra, isso é uma coisa formidável!

Eu vou te contar outra coisa que me faz querer afirmar e encorajar sua liderança é o fato de você simplesmente pegar minha mão, e começar a orar (e para nós é o começo e o fim de cada dia, mas poderia ser a qualquer momento). Não são orações teológicas longas e profundas.

À noite você está caindo de sono, e é um exercício de autodisciplina conseguir fazer essa oração às vezes porque você está tão cansado! Mas você para e ora por nossa família, você ora por mim. Você ora por mim de manhã ao levantar para o seu momento devocional, quando eu mal estou acordada, você pega minha mão e ora pela plenitude do Espírito Santo e pela bênção de Deus sobre mim e agradece ao Senhor “por sua esposa preciosa” e essas pequenas coisas. Não é nada do outro mundo.

Você poderia ficar intimidado (como eu acho que alguns homens talvez fiquem), mas sou tão agradecida por você estar disposto a se levantar, e isso me faz querer honrar, respeitar e exaltar você ainda mais.

Robert: Uau! Bem, com todo o respeito à minha preciosa esposa, que é conhecida em todo o mundo como uma professora de Bíblia, eu temo a Deus mais do que eu temo você.

Nancy: Uau.

Dannah: Uau.

Robert: E o que eu acabei de falar, existe o temor do homem em relação à reação exagerada de sua esposa a certas coisas ou como ela receberá essa mensagem, mas tem que existir um temor maior, um temor supremo. Aquele que eu não me atrevo! 

Eu passo pelo meu escritório todas as manhãs, e sei que o Senhor está lá me esperando. Eu O respeito demais para continuar andando. E isso é uma decisão. Se eu estou tomando um café com o seu marido, estou dizendo: “Tome uma decisão. Toda mudança de vida começa com uma única decisão — uma única decisão — que continua hoje e depois amanhã e no dia seguinte.”

“Então, você decide!” Estou olhando nos olhos do seu marido, suplicando com ele, dizendo: “Vamos tomar uma decisão.” Não é nada do outro mundo, como você disse. Esta é uma decisão que você pode tomar, a qual impactará tudo!

Então, mais uma vez, eu te amo, eu te admiro, e eu te respeito, mas eu temo a Deus mais do que eu temo você.

Nancy: E eu amo isso!

Robert: Nancy, você fala sobre essa coisa do “horário da escuridão”. As pessoas pegam no meu pé, como você sabe, tipo, eu vou dormir mais cedo do que a maioria dos mortais. A verdade é que essa coisa da madrugada é uma confissão. Não se trata de eu me orgulhar disso, é uma confissão.

Que tipo de confissão é essa? É uma confissão de que eu sei que as rodas vão sair dos trilhos da minha vida se eu não fizer isso. Vários anos atrás, eu fui ao torneio de golfe Arnold Palmer Invitational. (Costumava se chamar Bay Hill). Não ficava longe da minha casa em Orlando, Flórida.

Tiger Woods teve seu pior desempenho no Bay Hill (o clube onde ocorre o torneio). Foi a pior performance dele – em um sábado. Eu estava lá com meu sobrinho e decidimos dar uma volta depois. Enquanto dirigíamos por alguns bairros, conseguimos entrar no bairro de Tiger Woods e passamos por lá.

Nos fundos do bairro, havia um campo de golfe. Lá estava um homem de pé no tee box desse campo de golfe, e um carro estava estacionado atrás dele com os faróis ligados. Era Tiger Woods. Passamos por lá; era ele!

Ele estava lá, arremessando as bolas de golfe, uma após a outra. Seu bom amigo e vizinho, Mark O’Meara, estava na frente dele, observando seu swing. Pensei comigo mesmo, Tiger Woods teve um dia difícil hoje, e o que ele fez? Ele saiu e praticou seu swing centenas de vezes!

“Horário da madrugada” para mim é Tiger Woods, depois de ter uma rodada ruim, de pé no tee box no campo de treino batendo bolas de golfe, tentando acertar! Então, o horário da madrugada, para mim, é uma confissão. Eu não me gabo disso. Eu sou um homem pecador, e sei disso, e se eu não tiver essa disciplina, sei que corro um grande risco de meter os pés pelas mãos.

Dannah: Talvez você esteja ouvindo e pensando: “Nossa, meu casamento não se parece em nada com o de Nancy e Robert.” 

Eu diria a você que Bob e eu provavelmente cairíamos nessa categoria. Estamos crescendo, estamos aprendendo. Acho que é por isso que Mentiras em que os Homens Acreditam foi tão poderoso na minha vida como mulher.

Eu vi duas coisas: em primeiro lugar, Bob realmente me valoriza e valoriza o relacionamento comigo, mas às vezes a maneira como estou interagindo com ele o deixa com medo de liderar. E eu sinto muito! Sinto muito, Bob, porque sei que é verdade.

E talvez você esteja ouvindo, e isso soe como o seu casamento. Sabe de uma coisa? Pausa agora. Pausa o programa agora e peça desculpas ao seu marido… deixe ele liderar um pouco.

Nancy: Deixa eu compartilhar o que acontece em nosso casamento. Às vezes temos que parar, fazer uma pausa e dizer: “Olha, não estamos gravando um podcast aqui. Não estamos escrevendo um livro. Isso é vida.” Robert veio ao meu escritório na outra noite e tínhamos tido um mal-entendido sobre algo— eu esqueci do que se tratava agora.

E dentro de minutos, ele estava se ajoelhando ao lado da minha cadeira no meu escritório, dizendo: “Eu não me comuniquei direito. Não fui gentil; não estava certo. Por favor, me perdoe.” O que torna nosso casamento realmente especial não é que nós dois sejamos especiais, porque muitas vezes, eu não sou! E Robert diria isso sobre si mesmo.

Mas o que torna nosso casamento especial é que continuamos nos apegando à Cruz. Continuamos reconhecendo quando erramos, quando estamos enganados, e quando fazemos escolhas que não estavam no melhor interesse do outro. 

Então voltamos e nós simplesmente dizemos: “Deus está me revelando isso…” – exatamente o que você está fazendo agora com Bob, Dannah.

E isso é o evangelho. É Ele quem redime erros… e pessoas quebrantadas! Não que Ele ajude as pessoas que têm tudo sob controle, porque não temos!

Robert: É como a espontaneidade nos evangelhos da mulher que derramou um bálsamo caro nos pés de Jesus. Se ela tivesse pensado sobre isso, ela não teria feito. Mas ela teve esse impulso de servir Jesus dessa forma, e o fez. Ela fez isso.

De novo, se estou olhando para o seu marido do outro lado da mesa em um café, estou dizendo: “Apenas faça! Você tem esse sentimento em seu espírito: preciso ter uma conversa com minha esposa. Apenas faça, não espere. Não há motivo para esperar.”

Dannah: Nancy, digamos que há um casal ouvindo agora. Ambos têm ótimas intenções, mas estão se identificando tanto com o que estamos descrevendo. O homem se sente controlado pela mulher e o desejo de agradá-la; ele tem medo dela. Qual é o seu conselho para a mulher para que ela faça o marido se sentir em um ambiente mais seguro?

Nancy: Bem, acho que o que estamos falando aqui é que todos temos coisas em nossas próprias vidas e em nossos casamentos onde temos dificuldades e pode não ser uma interação saudável. Veja, até os melhores casamentos que conheço têm essas temporadas em que estão fora de sintonia. 

Eles estão perdendo sinais, estão se desconectando, se comunicando mal, e têm desejos e anseios não realizados.

Falamos com mulheres o tempo todo neste programa, e a maioria dos nossos recursos, quase todos os nossos recursos, são projetados para mulheres, para incentivá-las sobre como ser um porto seguro para seus maridos. Eu encorajaria as mulheres a lerem Mentiras em que as Mulheres Acreditam se ainda não leram.

Temos muitos recursos que lidam com mulheres em um casamento com um homem que talvez não esteja seguindo o Senhor ou com as expectativas que temos que lidar, como mulheres. Essas são coisas sobre as quais falamos o tempo todo.

Mas enquanto temos nossos maridos aqui hoje, eu acho que é uma ótima oportunidade para vocês, Robert e Bob, terem a chance de falar palavras de esperança e encorajamento para os homens que sentem que não conseguem corresponder, que se sentem controlados, ou seja lá o que for. (Não quero ser eu a pessoa a dizer o que os homens estão pensando ou o que estão passando.)

Mas enquanto vocês estão pensando em algumas dessas mentiras em que os homens acreditam, como vocês se encorajam? Como vocês encorajam um homem que está ouvindo sobre como dar alguns próximos passos para se sentir saudável e completo?

Robert: Bem, começa com o que falamos antes, e isso é encorajar um homem a passar tempo com o Senhor, sozinho em Sua Palavra, dia após dia. Existem muitos livros devocionais maravilhosos que você pode ler e que ajudarão você a navegar por este livro assustador chamado Bíblia.

E, tenha um amigo, alguém que conheça seu coração o suficiente para poder afirmá-lo e dizer: “Humm… isso parece muito estranho! 

Tipo, por que você pensaria nisso?” Alguém que te ama o suficiente para poder falar assim.

Depois, claro, ir à igreja é fundamental. É lá que estão as pessoas que podem te amar “de graça”. Se você tem filhos, é lá que você os leva para dar a eles adultos “de graça” que não são seus treinadores, seus professores, que não vão dizer: 

“Sente-se reto!” e “Dê uma volta na quadra pra esfriar a cabeça!” Eles os amam de graça.

Recentemente, ouvimos uma história sobre um jovem na igreja que foi amado por um adulto que o levou a Cristo, este adulto —não um pai, não um treinador, não um professor— gratuitamente o amou  o levou à salvação.

Sim, eu diria, por conta própria, siga as disciplinas espirituais, uma a uma, dia após dia. Compartilhe a sua decisão com a sua esposa. Como Bob disse anteriormente que às vezes um homem se sente intimidado porque sua esposa está passando mais tempo na Palavra, ela é mais articulada sobre as coisas na Bíblia, então ele pode ficar receoso em trazer algum assunto espiritual à tona. 

Quando ela lhe faz uma pergunta sobre isso, ele pensa: “Isso é como no Antigo Testamento ou no Novo Testamento?” Ele se sente realmente por fora.

Eu acho que a graça que uma esposa oferece ao marido, quando ela o afirma no que está fazendo e o encoraja no que ele poderia fazer … todas essas coisas são importantes.

Você disse isso. Todos os casamentos lutam com isso. Você tem duas pessoas pecadoras tentando acertar.

Nancy: E masculino e feminino… só essas diferenças…

Robert: Absolutamente. Isso já é o suficiente, não é? Mas então, você cobre isso com graça, com justiça que vem da Cruz. Nós nos colocamos diante dEle e diante um do outro redimidos, sem pecado, certo? Nossos pecados são perdoados e temos reconciliação com nosso Pai. Isso faz toda a diferença entre você e eu, se tivermos esse tipo de união!

Ok, aqui está um exemplo. Ontem à noite, os Cubs (Clube de baseball) perderam no final da nona entrada. Conversamos sobre isso (não estávamos juntos; eu estava em uma viagem). Mas compartilhamos desse sentimento. Também conhecemos o sentimento de assistir a um jogo, e vibrar, quando eles ganham!

Então aqui estamos nós, filhos do Reino, e conhecemos a fidelidade do nosso Salvador. Estamos lado a lado curtindo a alegria de uma vitória! (Os fãs dos Cubs sabem o que é isso!) A liberdade que vem, abraçando a vitória da Cruz e o que Cristo fez por nós.

Dannah: Meu coração está se partindo um pouco agora pela mulher que está ouvindo e dizendo: “Sim, mas Nancy, você tem um marido que ama o Senhor. Dannah, seu casamento pode não ser perfeito, mas você tem um marido que ama o Senhor”… e ela não tem. Talvez ela tenha um marido que professa ser um cristão, mas está resistindo estar na igreja.

Robert, é uma das mentiras sobre as quais você escreve no primeiro capítulo, em Mentiras Sobre Deus. Você diz que uma das mentiras em que os homens acreditam é: “Igreja? Eu posso ir ou deixar de ir!” Quais são algumas das desculpas que você vê sobre por que os homens estão deixando de ir à igreja? Fale para a mulher que agora está dizendo: “Uau, eu realmente gostaria que meu marido viesse à igreja comigo.”

Robert: Eu diria à esposa: Use declarações com “eu”, não use declarações com “você” sobre porque algo é importante para você. Expresse os seus sentimentos, mas seja cuidadosa. Seja gentil, seja persuasiva e não seja absoluta. Quantas histórias você conhece, querida, de mulheres que foram persistentemente fiéis, orando por seus maridos.

Nancy: Mas pacientes, esperando no Senhor.

Robert: Humildes, pacientes, vivendo o fruto do Espírito. Dê-lhe algo que ele queira; não o obrigue a algo que ele deveria fazer. Há uma grande diferença entre esses dois. E o Senhor sabe. O Senhor não diz: “Olha só, esse relacionamento está Me surpreendendo!”

Ele está no controle, e cumpre os Seus propósitos em nossas vidas. Nós não sabemos por que, necessariamente. Não precisamos saber o “por quê”, apenas confiamos Nele. Mas diga amorosamente ao seu marido: “Significaria muito para mim…” E escolha algumas razões. Quero dizer, tenha cuidado em se expressar com sinceridade e responsabilidade, certo? 

Talvez tenha alguma programação especial acontecendo, e você gostaria que ele fizesse parte.

Nancy: Os netos estão cantando.

Robert: Os netos estão cantando; você não vê isso com frequência na igreja, não é mesmo? Isso é algo bom. Eu aprecio quando a igreja está cheia de maridos e esposas orgulhosos enquanto seus filhos ou netos se apresentam. É uma excelente razão para estar atento, pois significa que teremos muitos visitantes. Seja durante a Páscoa, no Natal, ou em qualquer ocasião, celebrar a vida é importante. Dê ao seu marido uma razão pela qual ele realmente gostaria de ter para si mesmo.

Bob: Eu também diria para usar um amigo confiável. Muitas coisas acontecem em comunidade, então pedir a um amigo, um amigo mútuo: “Ei, você poderia chamar meu marido? Você poderia convidá-lo para um evento? Vocês poderiam ir jogar boliche? Vocês poderiam fazer algo não relacionado à igreja até ele construir uma amizade onde ele possa ser convidado para a igreja?” Porque às vezes a esposa não está na melhor posição para alcançar esse objetivo.

Robert: Certo.

Bob: É como para Dannah e eu, nós tivemos que encontrar mentores para nossos filhos porque há momentos na adolescência em que não somos necessariamente quem eles ouvem mais.

Robert: O adolescente pensa: “Eu sei que você está falando, Pai, mas meu rádio não está sintonizado na sua estação!” Ah, sim.

Bob: Sim!

Dannah: Eu pergunto, são apenas os homens não-cristãos que se sentem desconfortáveis na igreja? Minha experiência é que estou aconselhando mulheres cristãs com maridos cristãos que estão dizendo: “Eu sou cristão. Eu amo a Deus. Eu quero ser o líder cristão da minha casa, mas não estou me conectando na igreja. Então, eu vou desistir.”

Bob: É por isso que eu posso ser o verdadeiro estranho aqui, porque não sou um escritor. Acho que posso estar conectado um pouco diferente de vocês, porque me sinto completamente fora do lugar em alguns momentos porque não acho que me identifico.

Meu coração está preocupado com os homens que são como eu, dizendo: “Ok, eu não levanto…” (Acho que é antes do raiar do sol na verdade, para você, Robert!)

Nancy: “Bem cedinho.”

Bob: Exato. Eu sou um cara que às vezes pensa que a igreja – o culto tradicional – é muito feminino. Nós cantamos e então sentamos para ouvir. Não há interatividade, então eu passo uma hora e meia realmente tendo que me esforçar para estar engajado. Não é natural para mim apenas sentar e aprender tanto quanto é interagir e ser motivado, como em uma conversa como esta. Isso me torna realmente menos espiritual?

Robert: Não, não, entendo perfeitamente.

Nancy: Sabe, Bob? Eu tenho observado você ao longo dos anos, você e Dannah, em sua jornada pessoal, na jornada como casal, tenho visto você se apoiar na comunidade e precisar de outros homens e pastores sábios e de sua esposa.

Há algo importante sobre a necessidade. Há algo, mesmo para todos nós, sobre falha, vazio, solidão ou simplesmente necessidade. Deus cria em nossos corações esse vácuo que nos pressiona a perceber que precisamos do Corpo de Cristo.

Eu não acho que “ir ao culto” seja a questão principal para a esposa cujo marido não está lá; é orar para que Deus crie em ambos um amor maior por Cristo, um amor pelo Seu povo, um senso de que precisamos do povo de Deus. Não fomos feitos para sobreviver sozinhos.

Então, como mulher, acho que não podemos fazer do sintoma superficial a questão principal, mas sim dizer: “O que Deus está fazendo em um nível mais profundo?” e “O que Ele quer fazer em mim que criaria uma maior fome e sede no coração do meu marido?”

Bob: Quero reiterar que é importante ir à igreja, e eu gosto de ir à igreja. Eu gosto dos relacionamentos na igreja. Há coisas diferentes que obtenho na igreja. Eu percebi, aos cinquenta e um anos, que quase não consigo realizar nada sozinho no trabalho – quase nada. Então eu tenho que me envolver com as pessoas e colaborar.

Dannah é totalmente o oposto. Ela consideraria que não está fazendo muita coisa quando está com pessoas. E então parte disso é baseado na personalidade, que outras pessoas me ajudam a me aprofundar na Palavra, a encorajar meu tempo pessoal na Palavra.

Robert: Isso é bom.

Aqui está um segredo: a maioria das igrejas cuida das crianças sozinhas. Então pense nisso como um encontro. Nancy vai te dizer que amamos sentar juntos na igreja. Agora, isso é uma confissão. Eu não sou um grande fã de música cristã contemporânea. Eu não sou um grande fã. Não tenho CD’s, não tenho downloads de mp3 de nenhuma música cristã contemporânea.

Bob: Você teria sido fã nos anos 1800! (risos) Mas… eu tenho uma hora, uma hora e vinte minutos, com minha esposa. Sentamos bem perto um do outro, não é, Querida? Nós gostamos quando nosso pastor abre a Palavra.

Sentamos lá, seja com uma cópia eletrônica ou física de nossas Bíblias, e amamos isso. E dirigindo para casa da igreja: “Você ouviu o que ele disse sobre fulano? Como…” Isso inicia uma conversa. Então, é um encontro.

Nancy: E conectando-se com outras pessoas da igreja, porque nem todo mundo tem alguém para sentar ao lado. Quando eu era solteira, essa era uma das partes mais solitárias da minha semana.

Robert: Sim, com certeza.

Nancy: Eu sei que é para muitas outras pessoas. Então, quando estamos lá, estamos nos conectando com pessoas que são estudantes universitários e viúvos e casais mais velhos e não casais (chamamos de nosso ministério no corredor). Mas estamos fazendo isso juntos; estamos orando junto com pessoas que expressam uma necessidade. Estamos recebendo, mas também estamos sendo derramados para os outros.

Robert: Quanto mais faço isso com você, mais razão me dá para ir à igreja.

Dannah: Robert, vamos encerrar este programa trazendo um pouco de esperança para a mulher de hoje que acredita que seu marido vai querer ir à igreja com ela, que está acreditando que seu marido pode se tornar um cristão, porque ele ainda não conhece o Senhor. Você poderia orar por essa mulher que se sente um pouco solitária, a partir dessa conversa que estamos tendo agora?

Robert: Sim, com prazer. Pai, oro por algum homem que pode estar ouvindo agora cujo único motivo em ouvir este podcast é que sua esposa disse: “Isso será muito importante para mim, então você faria isso?” E talvez sua mente tenha vagado, ou ele tenha pego o celular, ou esteja mandando mensagem para alguém.

Eu oro por ele agora. Oro para que, por um milagre do Espírito Santo, minha voz tenha a chance de comunicar-se com seu coração. Oro para que o Senhor dê a ele – esse homem, esse amigo meu que ainda não conheci – a coragem de fazer isso! De dar um passo à frente.

Mesmo que seja por um motivo questionável agora, que em breve ele entenda a alegria da qual Bob estava falando agora, de dizer “sim”, e ir à igreja e sentar com outros cristãos, esbarrar com caras que ele pode conhecer do trabalho ou dos jogos de bola de seus filhos quando eles sentam perto um do outro nas arquibancadas.

Oro para que ele também perceba que Tua Palavra é verdade, e que pelo mover do Teu Espírito Santo, o Senhor fala conosco nos recantos e nas dobras de nossos corações que não permitimos que ninguém entre. Naqueles lugares secretos que ninguém sabe. É nesse contexto que Tu nos amas. Não nos amas apesar das nossas falhas; Tu nos amas por causa das nossas falhas.

Portanto, nós te adoramos e te agradecemos. Oro para que traga transparência – não apenas para o meu coração e o coração do meu amigo Bob, mas para os corações dos homens que estão ouvindo aqui. Oro para que dê às suas esposas a alegria de ser um lugar seguro, para ele contar a ela quem ele é – seus medos, suas ansiedades, suas preocupações.

Oro para que, pelo poder do Teu Espírito Santo, o Senhor una corações e nos dê a verdade que nos liberta. Agradeço pelo privilégio de ter essa conversa, pelo privilégio de colocar algumas ideias no papel que tenham a chance – apenas uma chance – de tocar o coração de algum homem e transformá-lo. E, por meio desse caminho, transformar seu casamento, se ele for casado, ou sua vida, com seus amigos, com seus colegas. 

Obrigado novamente pelo privilégio de fazer coisas como esta que importam, pela Tua graça, em nome de Jesus, amém.

Nancy: Obrigada por essa oração, querido, e estou tão agradecida por você ter escrito este livro. Eu sei que foi um trabalho de amor. Eu te vi se dedicar mês após mês até que isso se tornasse realidade.

Robert: Obrigado.

Nancy: Eu sei, Dannah, sei que muitas de nossas ouvintes querem ter a chance de ler ou de dar esse livro a seus marido pois sabem que seriam abençoados por esse livro.

E, Robert, como já ouvi você dizer antes: Compartilhe esse livro com seu marido, filho, sobrinho. E há homens ouvindo que tenho certeza vão querer ler ou mesmo formar um pequeno grupo de homens e estudar esse livro juntos.

Dannah: Você pode adquirir uma cópia de Mentiras em que os Homens Acreditam e a Verdade que os Liberta através do nosso site www.avivanossoscoracoes.com. Clique na aba “Livros”.

Nancy: Vamos continuar esta conversa amanhã, então convidamos você e seu marido, seu filho ou seu pai a se juntar a nós novamente e continuar essa conversa.

Dannah: Nos vemos amanhã aqui no Aviva Nossos Corações.

Raquel: O Aviva Nossos Corações é o ministério em língua portuguesa do Revive Our Hearts com Nancy DeMoss Wolgemuth, chamando as mulheres à liberdade, à plenitude e à abundância em Cristo.

Clique aqui para o original em inglês.