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Mentiras em que os homens acreditam – Dia 03: Livre de mentiras do passado

Publicadas: ago 12, 2024

A verdade é que Deus me ama. Ele morreu na cruz por mim. Apesar de eu ser um pecador, fui salvo pela Sua graça. Você consegue imaginar isso? É tão poderoso que nunca devemos deixar de nos maravilhar com o fato de que Deus me conhece e me ama. Ele me recebe de braços abertos.

Raquel Anderson: Eu sou a Raquel Anderson, a voz de Dannah Gresh. Dannah e o seu marido farão parte deste último episódio da série: “Mentiras em que os homens acreditam”.

Dannah Gresh: Você já se sentiu tentada a acreditar na mentira: Deus não me ama? Aqui está Robert Wolgemuth.

Robert Wolgemuth: A verdade é que Deus me ama. Ele morreu na cruz por mim. Apesar de eu ser um pecador, fui salvo pela Sua graça. Você consegue imaginar isso? É tão poderoso que nunca devemos deixar de nos maravilhar com o fato de que Deus me conhece e me ama. Ele me recebe de braços abertos.

Dannah: Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, esposa de Robert Wolgemuth, na voz de Renata Santos.

Nancy, estamos no terceiro dia desta série fascinante sobre o livro Mentiras que os homens acreditam e a verdade que os liberta.

Nancy DeMoss Wolgemuth: Sim. Venho pensando sobre esse assunto por muito tempo, desde 2001 quando escrevi Mentiras em que as Mulheres Acreditam.

E daí você apareceu em 2006, e você tinha um grande anseio em seu coração por alcançar os adolescentes porque as mães nos diziam: “Gostaria de ter aprendido sobre essas verdades e mentiras antes de cair nelas. Minha vida teria sido tão diferente.” Então você me ajudou a escrever…

Dannah: Elas sentiam que essas mentiras talvez tenham sido plantadas ou pelo menos já estivessem firmemente enraizadas desde sua adolescência.

Nancy: Sim.

Dannah: Elas nos imploravam: “Nos ajudem a ajudar nossas filhas.”

Nancy: Então escrevemos Mentiras em que as Garotas Acreditam. Você esteve ativa no ministério de adolescentes por muitos anos e trouxe tanta sabedoria e visão nesse processo, Dannah.

E, na verdade, você percebeu: “Precisamos plantar essas verdades ainda mais cedo nas meninas.”

Dannah: Mentiras em que as meninas acreditam é para meninas de sete a doze anos, e há um guia complementar, Guia das Mães para Mentiras em que as meninas acreditam, ambos esses recursos foram lançados em 2019.   

Nancy: Esta é uma maneira poderosa das mães ajudarem suas filhas a atravessar essa fase e plantar as sementes da verdade em suas vidas para que elas não cresçam emaranhadas nessas horríveis mentiras, mas possam crescer na verdade.

Estamos adicionando à essa família agora – Mentiras em que os Homens Acreditam. O Senhor trouxe Robert para minha vida. Querido, bem-vindo ao episódio de hoje.

Robert: Não basta apenas escrever um livro, tem que participar!

Nancy: Isso mesmo. (risos)

Para caminharmos, crescermos, cometermos erros juntos. Realmente, para ambos, acho que muito do que compartilhamos… Você escreveu mais livros do que eu – mais de vinte. Acho que ambos diríamos que muito do que escrevemos é apenas o transbordar de nossos próprios fracassos.

Robert: Sem dúvida.

Nancy: Inadequações, fraquezas, necessidade, clamando ao Senhor e dizendo: “Me ajude nesta área.” E Ele escreve em nós.

Robert: Sim.

Nancy: E por meio de nós.

Sou tão grata que você teve a paixão e a persistência para perseverar no que você e eu sabemos, e Dannah, você e seu marido Bob, que está conosco no estúdio…

Bob Gresh: É muito legal estar aqui.

Nancy: Todos sabemos que escrever um livro é um trabalho muito árduo.  

Dannah: Sim.

Nancy: Mas você perseverou. E, Bob, você está sentado aí com uma cópia do livro, e eu sei que você recentemente acabou de lê-lo. Quais são algumas das mentiras abordadas em Mentiras em que os Homens Acreditam que chamaram sua atenção enquanto você lia?

Bob: Bem, há quarenta aqui. As que selecionei são:

  • “Posso esconder meus pecados secretos, já que só prejudicam a mim.”
  • “O que minha esposa não sabe não vai machucá-la.”
  • “Eu tenho o direito de ficar com raiva quando as coisas não vão do meu jeito.”
  •  “Sou avaliado em como me comparo a outros homens.”
  • “O mundo está contra mim”, essa é uma que é interessante.
  • E, “Não posso evitar como reajo a certas pessoas ou circunstâncias.”

Mas há literalmente quarenta delas aqui que vão acertar os homens no âmago.

Dannah: Elas vão acertar os homens no âmago, e dar às mulheres empatia e compreensão.

Nancy: E visão.

Dannah: Sim, e visão, o que estamos ganhando nestes últimos dias.

Se você perdeu os dois primeiros dias da transmissão, encorajamos você a visitar o nosso site avivanossoscoracoes.com e ouvir os podcasts anteriores, porque sinto que conheço e entendo melhor meu marido a partir desses dois dias de transmissão.

Mas tenho que te contar algo, sinceramente, Nancy: seu marido Robert parecia praticamente perfeito na maioria desses pequenos momentos, mas eu sei que ele não é 100% perfeito.

Robert: Devo sair da sala enquanto você fala? (risos)

Nancy: Ambos estamos sempre em processo. E queremos você aqui.

Dannah: Não. Robert, talvez você seja a coisa mais próxima de um homem perfeito que eu conheço, mas…

Robert: Não é verdade.

Nancy: Eu sei de um incidente que aconteceu quando estávamos namorando. Você acha que devemos fazer ele contar o ocorrido?

Dannah: Com certeza, devemos. Tipo, as pessoas precisam saber que ele é humano.

Nancy: Eu sei, Bob, você já ouviu isso, e ainda não consegue parar de rir.

Bob: Eu rio disso o tempo todo.

Dannah: Vocês estavam em um encontro. Certo?

Robert: Na verdade, voltando para casa, tarde da noite, depois de jantar com amigos em Chicago.

Dannah: Ok. E então você ainda estava conhecendo esse Robert. Certo?

Nancy: Muito.

Robert: Sim. Lá estávamos nós, tarde da noite, dirigindo para Michigan depois de jantar com bons amigos. Eu morava em Orlando, Flórida, na época. Na maioria das estradas com pedágio na Flórida, a leitura da placa do veículo é feita automaticamente por cima e você pode passar direto. Nem precisa diminuir a velocidade.

Nancy: Mas você não estava em Orlando.

Robert: (Suspiro) Eu sei. Era tarde da noite. Eu não percebi isso.

Nancy: E você não é uma pessoa noturna.

Robert: Eu não sou uma pessoa noturna. Havia três lugares por onde você podia passar, e havia luzes verdes sobre cada uma dessas faixas, e eu pensei, Isso é como na Flórida, você passa direto por elas. Certo?

Nancy: E a que velocidade estávamos indo, querido?

Robert: Oh, talvez o limite da velocidade permitida. E eu nem comecei a diminuir a velocidade.

Dannah: No mínimo acima de 80.

Robert: É… Pelo menos 88 quilômetros por hora.

Nancy: E tudo isso aconteceu tão rápido, eu estava no banco do passageiro, e vi que a cancela estava abaixada. O único tipo de pedágio que conheço é você chegar, parar, esperar a cancela subir e depois prosseguir. Mas naquele segundo, percebi: “Robert não está diminuindo a velocidade.”

Robert: Nada. Então, sim. Bati na cancela a quase 90 quilômetros por hora, e de repente ela estava estraçalhada no meu para-brisa.

Dannah: Ai.

Robert: Não quebrou o para-brisa, mas quase.

Nancy: Nem tive tempo de dizer “Querido!” ou “Cuidado!” Aconteceu tão rápido.

Robert: Acho que você não me chamava de querido naquela época.

Nancy: Acho que não.

Robert: “Caramba, o que você acabou de fazer?”

Nancy: Tive esse pensamento passageiro – foi muito breve -, mas “Esse cara é doido!”

Robert: Ele é doido! Exatamente. (risos)

Enfim, essa é a verdade. Isso realmente aconteceu. 

Dannah: Meus amigos … o autor de Mentiras em que os homens acreditam. (risos)

Robert: Pois é. Isso mesmo. 

Dannah: E voltando nossa atenção para Mentiras em que os homens acreditam

Robert: … e o pedágio que te liberta.

Dannah: O livro é realmente comovente, Robert. Há tantas histórias e insights que, como esposa, abriram meu coração para entender meu marido.

E uma delas é uma história em que você nos ajuda a entender que muitas vezes as mentiras sob as quais nossos maridos, nossos colegas de trabalho, talvez até mesmo nossos pastores estão vivendo foram depositadas neles por autoridades confiáveis quando eram garotinhos.

Robert: Sim. Como você e Bob são bons amigos nossos, sabemos que você tem algo na sua mesinha de cabeceira. Você nos disse isso. Comece por aí.

Dannah: Bem, cerca de um ano atrás, enquanto Deus estava cultivando em mim empatia pelo meu marido, me ajudando a ser mais paciente e me capacitando a estender graça… A mesma graça que Jesus me deu, às vezes tenho dificuldade em estender isso ao meu marido.

Deus colocou em meu coração que eu deveria pegar uma foto dele que havia visto e colocá-la num quadro. Ele era apenas um garotinho – talvez com quatro anos – e às vezes, quando crianças, somos ótimos observadores da vida, mas não ótimos intérpretes sobre as experiências que tivemos. E isso me ajuda a estender empatia e graça a ele – a graça que recebo de Jesus, às vezes tenho dificuldade em oferecer ao meu marido. Mas quando lembro que um dia ele foi um garotinho, isso me ajuda muito.

Bob conta uma história com bastante frequência sobre uma vez em que alguém que ele conhecia e em quem confiava quando adolescente falou uma mentira em sua vida que impactou nosso casamento por muitos anos. Querido, você poderia contar essa história para que eles entendam por que aquela foto significa tanto para mim.

Bob: Bem, teve um homem na minha vida que foi meio que um pai espiritual e me influenciou muito. Eu jogava tênis – ainda jogo – mas quando eu estava no ensino médio jogava muito bem. Eu era o número dois do time. E quando fui para faculdade ganhei bolsa por participar do time. 

Um dia, eu estava em casa jogando com esse cara, e eu estava ganhando muito bem, tipo, no último set, cinco a dois ou algo assim.

Ele virou o jogo e ganhou de sete a cinco. E foi meio decepcionante, mas quando fui até a rede para apertar sua mão, ele apertou minha mão e disse: “Eu sabia que ia te vencer porque você não tem o instinto assassino, e os homens da sua família nunca terminam nada.”

Robert: Uau.

Bob: Lembro como se fosse ontem, e isso meio que me rotulou – não apenas que eu não termino, mas que sou fraco e preguiçoso. Ele não quis dizer isso, mas de repente, ser o número dois no time de tênis não era algo do qual eu me orgulhava. Era apenas que eu não era bom o suficiente para ser o número um, então não terminei.

Robert: Oh.

Bob: Uma das das grandes lutas em minha vida é que tive que orar o tempo todo e rejeitar esse rótulo de ser preguiçoso e de não concluir o que inicio. Porque minhas qualidades são que dou duro e sou empreendedor, então começo as coisas e deixo outras pessoas que são melhores gerentes cuidarem do resto e terminarem.

Dannah: Então, como esposa, ouvir essa história e olhar para aquela foto do “Pequeno Bob”, me dá empatia. Eu encorajo as mulheres a criarem um espaço para que possam ouvir: “Quais foram as coisas que foram ditas ao seu coração que criaram algumas das dores que ainda podem estar impactando você hoje e, portanto, a nós?”

Acho que ao chegar a essa história no livro que você conta sobre a sua infância, me fez lembrar o quão importante é entender a história um do outro.

Robert: Na verdade, existem diferentes metáforas que você pode usar, como fitas que estão tocando. Como adulto, você ouve essa fita repetidamente, “Os homens da minha família não finalizam o que começam”. E você luta contra isso. 

Esse homem pode não ter tido a intenção de causar mal, mas isso foi absorvido por um jovem que respeitava esse homem mais velho, e ele acabou acreditando nisso. Foi uma mentira, mas ele acreditou.

Isso – se eu puder usar a palavra – te assombrou a vida toda.

Bob: É como a música de fundo.

Robert: Exatamente. “Isso é realmente verdade?”

Quando eu era jovem, Bill Glass, jogador número 80, do time Cleveland Browns, era um cristão comprometido. Amava Jesus. Ouvi ele falar quando era jovem. 

Quando saiu da Liga Nacional de Futebol, começou um ministério em prisões.

Vejam o que Bill Glass fazia toda vez que ficava na frente de um grande grupo de detentos. Ele fazia esta pergunta: “OK, homens, quantos de vocês cresceram com um pai que disse: 

‘Um dia você vai acabar em um lugar como este’?”

E quando Bill Glass conta essa história, ele diz: “Todas as mãos se levantam.”

Nancy: Uau.

Robert: Então, há aquele menino de quatro anos, ou de dezesseis anos, e uma pessoa que ele conhecia, talvez respeitasse, certamente um adulto – e os adultos, quando você é criança, sempre falam a verdade. Certo? 

É assim que é. O que eles dizem para você impacta o resto da sua vida. E assim, pode ser que, se você é um homem e está ouvindo isso, esteja lidando com algo – uma mentira – que alguém lhe disse quando você era um menino.

Há anos, um homem trabalhou para mim. Sua professora da primeira série disse a ele: “Você nunca vai ser nada na vida.” E isso o assombrou pelo resto da vida. Ele lutou contra isso.

Quão importante é a cruz? Quão importante é Jesus nos dizer: “Você é digno da Minha morte. Você é digno. Eu vim à terra para te redimir e dar a você um novo coração, para traçar um plano para você que você nem pode imaginar, uma coisa maravilhosa que tenho para você.” O que isso faz?

A mentira é: “Você nunca vai ser nada na vida.”

A mentira é: “Você vai acabar em um lugar como este.”

A verdade é: “Deus me ama. Ele morreu na cruz por mim. Apesar do fato de eu ser um pecador, fui salvo por Sua graça. 

Você consegue imaginar isso? Ouvimos isso tantas vezes – ouvimos em podcasts cristãos ou quando vamos à igreja. Até cansamos de ouvir isto. “Sim, sim. Eu sei disso.”

É tão poderoso que nunca deveríamos nos afastar do temor de que Deus me conhece e me ama. Ele me recebe.

Nancy: Isso é algo tão impressionante. Não é apenas para homens. É também para mulheres. Essas mentiras que são plantadas em nossos corações quando somos pequenas, muitas vezes vindas de diversas fontes.

Nós quatro sentamos para almoçar hoje com um amigo e ouvimos um precioso testemunho de alguém que passou por um fracasso que alterou sua vida. Caiu em pecado, perdeu o emprego, e agora foi restaurado e redimido. Ele passou por um processo e está restaurado. Mas, ao refletir sobre o que o levou a pecar, ele falou sobre como, quando criança, havia mentiras que foram plantadas em seu pensamento.

Robert: Sim, e ele usou essa palavra.

Nancy: “Você é inútil. Você não vale nada.” Naquele momento você não está pensando: Isso é verdade ou é uma mentira? Você simplesmente absorve. 

E cada um de nós tem coisas que os outros nos disseram e acreditamos, ou que captamos em diversas circunstâncias – coisas que dissemos a nós mesmos, acreditamos e agimos de acordo, tornando essa área de engano parte de nossa identidade.

O que estamos falando em Mentiras em que as Mulheres Acreditam, Mentiras em que as Garotas Acreditam, Mentiras em que os Meninos Acreditam e agora Mentiras em que os Homens Acreditam, é a necessidade de detectar as identidades erradas, o engano, as coisas que não são verdadeiras que criaram caos em várias áreas de nossas vidas, que nos colocaram mentalmente, emocionalmente, e espiritualmente em cativeiro. Não somos livres se acreditamos nas mentiras.

Estamos voltando e reformulando quem somos e o que é verdade. Estamos voltando para a Palavra de Deus,  rejeitando as mentiras e substituindo-as pela verdade.

Mas foi interessante ouvir esse homem dizer: “Isso não aconteceu da noite para o dia.” E é por isso que ler um livro como um desses da família “Mentiras” pode ser realmente libertador. Mas há um processo, um processo de trabalho árduo.

Bob: Sim. Uma das coisas que você percebe ao ler o livro é que você não sabe que está seguindo essas mentiras. Ou você nem sempre reconhece as mentiras em que acredita.

Robert: Isso mesmo.

Nancy: Essa é a natureza do engano. Ele engana. Certo?

Bob: Sim. Eu estudo muito isso porque é uma das coisas que mais ensinamos em nosso ministério. Muitas vezes, as mentiras são uma falsificação da verdade sobre nós.

Nancy: É próximo, mas não é verdade.

Bob: Certo. Em outras palavras, eu sou alguém que trabalha muito. Sou bom em iniciar projetos. Mas a mentira do inimigo era exatamente o oposto. Muitas vezes, consigo identificar uma mentira na vida de uma pessoa pensando no oposto. Às vezes, a pessoa mais inteligente da sala dirá que é burra.

Eu encorajaria maridos e esposas a se perguntarem: Pensem no que aconteceu com eles que afetou suas vidas, a música de fundo.

Robert: Uau. Vocês se lembram daquela história infantil de Gulliver? Ele está naquela ilha com os liliputianos que ele facilmente poderia eliminar. Mas juntos, o que eles fizeram? Eles lançaram linhas sobre Gulliver. Então… uma linha, seria facilmente quebrada, até duas, três, seriam facilmente quebradas. Mas eles o cobrem com muitas e muitas linhas- e assim são as mentiras lançadas sobre nós.

João 8 é a resposta. O único meio de ficar livre é Jesus. “E conhecerão a verdade, e a verdade os libertará.” (v. 32).

Podemos falar sobre várias soluções para tudo isso, mas realmente, é Jesus. É nosso relacionamento com Ele e a cruz que nos liberta. Podemos falar sobre todos os tipos de mentiras e como temos nos manobrado em torno delas, mas é muito fácil resumir tudo isso: Jesus disse em João 8: “Se o Filho vos libertar, – você será livre – você será verdadeiramente livre”.

Podemos falar sobre como chegamos até aqui – nossa professora da segunda série, nossa professora do jardim de infância, um jogador de tênis quando tínhamos dezoito anos, ou o que quer que seja. Isso tudo é verdade. Isso realmente aconteceu. Fomos impactados quando éramos crianças. Então, a pergunta é: O que você vai fazer com isso?

Dannah: Sim. Amém.

Robert: E a resposta é: Jesus, que nos liberta.

Nancy: Mas também acho que é um processo, da mesma forma que foi um processo para chegar à escravidão. Isso é onde Paulo fala sobre “renovar a mente” em Romanos, capítulo 12.

Porque ouvimos essa música de fundo por tanto tempo, acabamos acreditando que é verdade.

Robert: De fato.

Bob: É “destruir argumentos”.

Nancy: É “destruímos argumentos e toda pretensão que se levanta contra o conhecimento de Deus.” 2 Coríntios 10:5.

E, camada por camada, linha por linha, renovando nossas mentes, aconselhando nossos corações de acordo com a verdade.

Dannah e eu temos uma amiga muito querida que está passando por águas profundas e difíceis relacionadas a traumas e abusos na infância e algumas coisas horríveis que meio que escreveram a narrativa de sua vida.

Ela conhece a Cristo. Ela conhece a verdade. Ela é uma preciosa mulher cristã, mas muitas dessas mentiras ainda a mantiveram em cativeiro.

Nós a acompanhamos ao longo dos últimos anos enquanto, pouco a pouco, essas mentiras foram expostas. Elas foram desmascaradas. Elas foram substituídas pela verdade, mas isso não acontece da noite para o dia – para nenhum de nós.

Robert: Essa é a mais pura verdade.

Dannah: Robert usou a metáfora de uma fita tocando na sua cabeça.

Nancy: Para aqueles que se lembram de fitas. (risos)

Dannah: Sim, para aqueles que se lembram. Acho importante notar que pensamos nessas mentiras com muita frequência.

Nós pensamos naquele momento na rede de tênis muitas vezes. Nós pensamos em nossos pais dizendo: “Você vai acabar desse jeito”, repetidas vezes.

E a maneira como substituímos essa mentira pela verdade é pegar a Palavra de Deus…

Nancy:e meditar nela.

Dannah: Meditando nela e mudando a fita que está tocando em nossa cabeça.

Robert: Isso mesmo.

Dannah: Para mim, isso tem sido uma batalha com as mentiras que acreditei.

Quando comecei a ensinar, tinha tanto medo que quase ficava em posição fetal. Bob pode testificar que ele tinha que me confortar e me abraçar e dizer: “Não, seu testemunho é bom. Sua história é boa. É redimida. É pela graça de Deus que você foi curada.” Mas eu não acreditava nisso.

Então comecei a citar: “Pois Deus não nos deu espírito de covardia, mas de poder, de amor e de equilíbrio” (2 Timóteo 1:7).

Eu desgastei esse versículo na minha cabeça. Se você pudesse vê-lo na minha mente, estaria esfarrapado e rasgado batalhando para substituir a fita que ouço incessantemente de que eu deveria ter medo da minha história.

Bob: O versículo ao qual recorro é Efésios 2:10, “Porque somos criação de Deus realizada em Cristo Jesus para fazermos boas obras, as quais Deus preparou antes para nós as praticarmos”. O meu natural é acreditar que estou sendo julgado quando leio a Bíblia, eu percebo facilmente as coisas negativas sobre mim mesmo.

Mas falamos sobre a palavra grega para “obra”, que é a raiz da palavra poema, e quero manter isso em minha mente porque é isso que Deus diz que sou, obra de Suas mãos.

Nancy: Tem o significado de obra-prima.

Dannah: A mais nobre obra de arte.

Nancy, seu coração para Mentiras em que as mulheres acreditam, e agora Mentiras em que os homens acreditam, é que homens e mulheres estejam equipados, não apenas para identificar as mentiras…

Nancy: Mas para substituir essas mentiras pela verdade.

É por isso que amo, Robert, que para cada mentira que você fala em Mentiras em que os homens acreditam, você chega à verdade. Qual é a verdade que nos liberta?

E nossa esperança – nós que estamos sentados ao redor desta mesa – e o que Deus está fazendo em nossos próprios corações é que Ele está substituindo mentiras pela verdade. E, à medida que essas mentiras tocaram como música de fundo por anos e anos, agora queremos a nova música de fundo, a verdade da Palavra de Deus, a doce, bela, libertadora e vivificante verdade da Palavra de Deus para ser aquilo em que meditamos e com a qual enchemos nossas mentes e corações.

E minha esperança é que muitas mulheres que estão ouvindo este programa vão ler Mentiras em que as mulheres acreditam, e talvez Mentiras em que os homens acreditam para se entender e entender melhor os homens em suas vidas, mas também que Deus use este livro nos corações de milhares e milhares de homens para que homens e mulheres tenham uma comunicação mais aberta um com o outro.

Dannah: Você pode adquirir uma cópia desse livro hoje mesmo! Visite o nosso site avivanossoscoracoes.com e faça o seu pedido.

Nancy: E, querido, sou tão grata a Deus por você ter escrito esse livro. Creio que Deus vai usá-lo para libertar muitos homens.

Robert: Amém.

Nancy: Eu sei que você aprecia quando recomendo livros para você que acho que serão uma bênção e encorajamento, então se você acha que seu marido teria interesse nisso, sinta-se à vontade para, não somente dar a ele, mas também recomendar e expressar a bênção que seria para você se ele o lesse.

Seria muito bom, Dannah, se pudéssemos encerrar este tempo orando pelos os homens da nossa vida. Nossos maridos, pais, filhos, que Deus os abençoe com a verdade, com coragem, com fé. Eu sei que isso tem sido uma grande parte do seu ministério, então você poderia encerrar o nosso tempo e orar pelos homens que amamos?

Dannah: Sim. Gostaria muito.

Senhor Jesus, agradecemos que criaste os homens e que declaraste que são bons. E em uma cultura que frequentemente prega uma mensagem diferente, queremos ser mulheres que afirmam essa verdade. Comece por aí, Senhor.

Agradecemos por Robert e Bob e pelos maridos e irmãos e pais que estão ouvindo agora com as mulheres que amam. Eles são bons. E oramos, Senhor, para que nos faça mulheres que cooperam contigo em arrancar as mentiras que têm afligido seus corações e plantar a verdade de que são criados à imagem de Deus, que são obras-primas, que fazem parte de suas maiores obras.

Oramos, Pai, para que o Senhor use esta série e este livro, Mentiras em que os homens acreditam, para mudar a fita, a música, a canção de fundo nas cabeças e mentes dos homens para que eles possam verdadeiramente viver na verdade que os liberta. Em nome de Jesus, pedimos isso, amém.

E assim encerramos essa série, certas de que o Senhor vai agir na vida daqueles que buscam a verdade e que estão dispostos a abrir mão das mentiras que os têm mantidos cativos, substituindo-as pelas verdades encontradas na Palavra de Deus.

Amanhã iniciaremos a série chamada “Quebrantamento – O coração que Deus aviva”.

Nancy disse: O quebrantamento é o despedaçar da minha própria vontade para que a vida, o espírito, a fragrância, a vida de Jesus possa ser liberada por meio de mim.”

Raquel: O Aviva Nossos Corações é o ministério em língua portuguesa do Revive Our Hearts com Nancy DeMoss Wolgemuth, chamando as mulheres à liberdade, à plenitude e à abundância em Cristo.

Clique aqui para o original em inglês.