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O Esplendor da Santidade – Dia 02: Separada

Publicadas: ago 28, 2024

Raquel: O que vem à mente quando eu digo “igreja”? Aqui está Nancy DeMoss Wolgemuth.

Nancy DeMoss Wolgemuth: A igreja não é um prédio, não é uma organização, não é uma instituição. É um corpo de crentes em Cristo que foram chamados para sair deste mundo e separados para pertencer a Deus, para ser o templo santo de Deus, para ser o lugar de habitação de Deus e para ser usado para os propósitos santos de Deus. Isso é o que a igreja é.

Raquel: Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, na voz de Renata Santos.

Imagine um mestre artesão criando algo único. Ele estabelece altos padrões para criar beleza. Bem, Deus é o mestre artesão supremo! Ele nos chama para sermos separados, para sermos únicos. Aqui está Nancy para nos ajudar a nos aprofundarmos mais no tema da santidade através dessa série chamada “O Esplendor da Santidade“.

Nancy DeMoss Wolgemuth: Eu tenho uma amiga de longa data que é uma mulher muito temente a Deus, agora na casa dos 90 anos. Eu a chamo de Mama J, Mamãe Johnson. Há alguns anos, quando comecei a escrever um livro sobre santidade, pedi a ela que orasse por mim durante esse processo. Ela é uma das minhas amigas de oração, e ela orou.

Mas não só orou por mim, ela decidiu também que queria aprender sobre todo o assunto da santidade. Então, depois dos 90 anos, ela decidiu meditar sobre todas as referências bíblicas que ela pudesse encontrar relacionadas à santidade.

E em certo ponto, antes mesmo de ter visto uma palavra que eu tinha escrito do meu livro, ela me escreveu e disse o seguinte: “Seu livro já está agindo em minha vida. Eu não tenho palavras para transmitir a extrema alegria e força espiritual que encontrei quando parei para meditar e me concentrar sempre que leio a palavra ‘Santo’. Foi incrível.” E eu amo o que ela falou na sequência: “Tenho estado alerta esperando e ouvindo o que o Senhor tem a dizer ao ler essa combinação de cinco letras: S-A-N-T-O.

Esta mulher tem andado com o Senhor por quase um século. Ela tem estudado a Bíblia por muitos e muitos anos, e a conhece muito bem. Mas agora, enquanto se aproxima da linha de chegada de sua vida aqui na terra, ela pôde ter uma visão renovada sobre santidade.

E eu fico pensando comigo mesma, poderia haver alguma preparação melhor para aquele dia, não muito longe, quando ela finalmente entrará na presença santa de Deus? Eu me pergunto que novas fontes de deleite e alegria você e eu poderíamos descobrir se pudéssemos ter a visão da santidade que cativou o coração da Mama J.

Você deve ter em sua casa alguma porcelana especial, talvez algo que lhe foi dado como presente de casamento, talvez algo que era de sua avó e foi passado para você como uma relíquia de família, que é muito especial. Você não usa todos os dias. Não é a porcelana do dia a dia; é para uso especial. É para as visitas, para ocasiões especiais.

A palavra santa da qual estamos falando esta semana tem a ver com algo que é especial. É algo que é separado. Na verdade, a palavra que é traduzida como santa nas Escrituras vem da palavra raiz que significa “separar, cortar”. Significa “ser diferente, ser distinto, ser separado”.

  • É algo que é sagrado.
  • Não é comum.
  • É limpo.
  • É puro, mas é separado.

Esse é um dos principais significados da palavra santidade. É ser separado para uso especial, não para uso comum e cotidiano, mas para uso especial.

Agora, ao longo das Escrituras, vemos que Deus separou certas coisas, lugares e pessoas para Si mesmo, para Seu uso. Elas foram consagradas para que Deus as usasse. Elas não deveriam ser usadas para propósitos comuns, ordinários e cotidianos. Elas eram santas.

Então Deus disse a Moisés no livro de Êxodo: “O chão em que você está pisando é chão santo”. É especial; é separado. Deus separou um dia da semana e o chamou de sábado santo.

Deus deu instruções ao Seu povo de que a primeira parte de sua renda deveria ser separada como um dízimo santo. No tabernáculo e depois no templo, Deus separou uma sala onde Se encontraria com Seu povo, e como Ele a chamou? O Santo dos Santos. Os sacerdotes que ministravam naquela sala tinham que ser sacerdotes santos; eles foram separados para Deus. Eles tinham que usar vestes santas.

Deus também cumpre Seus propósitos eternos em nosso mundo por meio de pessoas que são separadas e santas. Vou dar alguns exemplos.

No Antigo Testamento, a nação de Israel foi separada por Deus para ser uma nação santa. Isso não significava que sua conduta era mais santa do que a dos Filisteus, dos Amonitas, dos Moabitas ou que eles eram mais inerentemente íntegros do que aqueles que não foram separados.

Deus os chamou de santos porque os separou das outras nações, e com essa distinção e privilégio veio a obrigação de viver vidas santas.

Os israelitas foram separados por Deus, e eles foram separados para Deus. Deus disse no livro de Levítico, capítulo 20, versículo 26: “Eu vos separei dos outros povos, para que fôsseis meus” (Lev 20:26 KJV).

Me faz lembrar de uma mãe que aponta para seu filho em um jogo de futebol e diz: “Aquele é meu filho. Ele é meu, minha possessão; ele pertence a mim.” Ela se orgulha do fato de que ele é seu filho. É uma relação especial.

E assim, Deus disse: “Eu vos separei dos outros povos; vos separei dos outros para que pertençais a mim.” Separados para Deus.

Deuteronômio, capítulo 7 nos diz: “Porque tu és povo santo ao Senhor, teu Deus [separado]. O Senhor, teu Deus, te escolheu para que lhe fosse o seu povo próprio, de todos os povos que há sobre a terra” (Deut 7:6-7).

Que privilégio! Você vê o esplendor da santidade aqui, a beleza da santidade? Isso não é uma restrição. É um privilégio ser separado para Deus como Sua possessão. Que honra Ele ter escolhido você e a mim entre mais de oito bilhões de pessoas neste planeta, dizendo: “Quero que você seja Minha.”

Veja, Deus não fez isso apenas pelos judeus do Antigo Testamento. No Novo Testamento, Deus separou um novo Corpo composto por judeus e gentios; Ele o chamou de Igreja. O termo grego, “ekklesia“, que é traduzido como igreja em nossas traduções, significa “uma assembleia escolhida”. É um povo separado. 

A igreja não é um prédio. Não é uma organização. Não é uma instituição. São pessoas crentes em Cristo que foram chamadas, separadas deste mundo e chamadas para pertencer a Deus, para serem o templo santo de Deus, para serem o lugar de habitação de Deus e para serem usadas para os propósitos santos de Deus. Isso é o que a igreja é.

E assim, Deus diz em 2 Coríntios, capítulo 6, versículo 16 e 17: “Eu serei o Deus deles, e eles serão o meu povo. Portanto, saí do meio deles e apartai-vos” (2 Cor 6:16-17). Vivam separados porque Eu vos separei, vidas separadas do resto do mundo.

Entenda, isso não significa que não tenhamos contato com o resto do mundo, mas significa que não permitimos que o mundo nos contamine, ou que sejamos contaminados por coisas no sistema deste mundo que não são santas.

Gostaria de enfatizar que o fato de Deus ter iniciado um relacionamento conosco não é algo sem relevância. Nossa tendência é achar que é sem importância, especialmente se crescemos na igreja. Este relacionamento único é um pouco simbolizado nos olhos de um noivo de pé no altar olhando nos olhos de sua jovem noiva e fazendo votos de se dar a ela e tomá-la como sua.

O que ele está dizendo a ela? Na verdade, ele está dizendo: “Eu te amo; Eu te separei de todas as outras mulheres deste planeta para ser minha. Você é especial.”

Ela não vê isso como uma obrigação naquele momento. Certamente, tem obrigações que a acompanham, mas ela vê isso como um privilégio inestimável. Ela está disposta a se dar voluntariamente, livremente, de todo o coração a este homem que a separou para ser sua.

Quando ela aceita essa promessa, ela está entrando em um relacionamento exclusivo. Ela concorda em ser separada de todos os outros homens. A partir desse momento, em certo sentido, ela não é mais livre. Ela não é livre para namorar. Ela não é livre para ser íntima com outros homens. Ela não é livre para levar uma vida independente.

Ela se tornou uma com esse homem que a separou para pertencer a ele. Mas ao renunciar essas liberdades, ela está abraçando os privilégios, bênçãos, responsabilidades e obrigações do casamento.

Sou grata por ter crescido em um lar onde havia um senso de alegria e bênção em ser separada para Deus. Lembro do lembrete que meus pais nos davam quando havia coisas que todas as outras crianças podiam fazer, e eu e meus irmãos não podíamos e muitas vezes reclamávamos disso, o lembrete era: “Vocês não pertencem a todos os outros. Vocês pertencem a Deus. Vocês foram separados para o uso Dele.”

Aprendi desde cedo que ser separado para Deus não é um castigo. Não é uma tentativa de Deus de nos privar ou nos condenar a um estilo de vida sem prazer e sem alegria, que é o que as pessoas frequentemente pensam quando pensam no cristianismo.

Ser separado para Deus é um privilégio inestimável. É um chamado para pertencer a Deus, para ser acariciada por Ele, para entrar em um relacionamento de amor íntimo com Ele.

É um chamado para se encaixar no grande plano eterno de nosso Deus redentor para este universo. É um chamado para experimentar as alegrias e propósitos extraordinários para os quais fomos criados. Ser chamada, ser santa, ser separada para Deus é um chamado para ser liberta de tudo o que destrói nossa verdadeira e definitiva felicidade. É um chamado para ser como Jesus.

O que Hebreus 7 nos diz? O Senhor Jesus era santo, era inofensivo, era sem mácula, era separado, separado dos pecadores (v. 26 parafraseado).

Porém, Ele amava os pecadores. Ele comia com eles, mas nunca permitiu que Sua vida fosse contaminada pela corrupção da carne pecaminosa. Ele estava separado do mundo, separado do pecado, separado para Deus e separado para a justiça.

E quando somos chamadas a ser santas, somos chamadas a ser separadas como Jesus foi. Separadas deste mundo e separadas para pertencer a um Deus santo.

Tenho um amigo cujos pais idosos se mudaram recentemente da casa onde viveram por mais de 50 anos. Meu amigo passou um mês inteiro organizando toda a vida acumulada por seus pais.

Não estou falando de uma caixa ou duas de pertences, estou falando de uma vida toda – parecia que seu pai guardava tudo: correspondências, dados financeiros, recortes, fotos, e por aí vai. Ele separou mais de 70 caixas, e o resto, que seria descartado, encheu quatro caçambas de lixo.

Quando meu amigo estava me contando essa experiência, ele disse que foi um registro completo da vida deles pela qual ele passou naquele mês. E quando completou o serviço, uma coisa sobre seus pais se destacou para aquele filho. Ele disse: “Não havia absolutamente nada em todas as suas posses que fosse inconsistente com a profissão de fé deles em seu relacionamento com Cristo.”

Agora, deixe-me perguntar: Como você se sairia se alguém examinasse o registro de sua vida: todas as suas posses, os livros e revistas que você leu, sua coleção de CDs e DVDs, cheques, declarações de impostos, diários, agendas, contas de telefone, correspondência, e-mails passados que você pensou que havia apagado, um registro de toda a sua atividade na internet?

E se eles pudessem também revisar uma repetição da câmera escondida de todas as escolhas que você fez quando achou que ninguém estava olhando? E então acrescente a isso um roteiro de sua vida de pensamentos, suas atitudes, seus motivos ocultos.

A verdade é que todas as coisas serão expostas, em última análise, diante de Deus, tanto o mal quanto o bem. Tudo isso virá à luz ardente e penetrante da santidade de Deus. Não apenas o fará, mas o faz agora. “Os olhos do Senhor”, Provérbios nos diz, “estão em todo lugar, contemplando os maus e os bons.” (Prov. 15:3).

E assim, o apóstolo Pedro, entre outros escritores da Bíblia, diz aos filhos de Deus: “Sede santos em tudo o que fizerdes”. (1 Pedro 1:15) Isso significa que a santidade deve caracterizar todas as áreas de nossas vidas.

O pastor do século XIX, Charles Spurgeon, tinha uma paixão pela santidade. Ele disse: “Nossas vidas devem ser tais que os observadores possam espiar pelas portas e não ver nada do que possam nos culpar.”

Você vê, somos muito bons em apresentar uma aparência santa quando vamos à igreja ou quando estamos com pessoas que queremos impressionar.

Mas Deus vê; Deus conhece tudo. O chamado à santidade é viver uma vida aberta à escrutínio e avaliação o tempo todo. Significa avaliar cada aspecto de nosso estilo de vida, nosso comportamento, à luz da santidade de Deus e do que O agrada.

Então, a santidade tem a ver com nossos motivos. Por que fazemos o que fazemos? Somos motivados por um desejo secreto de impressionar os outros? Tem a ver com nossos valores, o que realmente amamos, se nossos afetos estão voltados para as coisas no céu ou para as coisas na terra.

A santidade tem a ver com nossa atitude. Como respondemos à pressão? A santidade tem a ver com nossos pensamentos. No que pensamos, quais são as fantasias secretas que ocorrem em nossa mente? Tem a ver com nossa fala. Tem a ver com nossos relacionamentos, como nos relacionamos com nossas famílias, com nossos colegas de trabalho, com membros do sexo oposto, com pessoas que discordam de nós.

A santidade tem a ver com nosso comportamento, nossos hábitos, nossa ética de trabalho, a maneira como nos vestimos, o que comemos, o que bebemos, como gastamos nosso tempo livre. Tem a ver com o que fazemos para nos divertir, a música que ouvimos, os livros e revistas que lemos, os filmes, os programas de TV, os vídeos que assistimos.

Alguns anos atrás, alguém me deu um vídeo de um filme que eu tinha ouvido falar que era uma história muito tocante. No entanto, também me disseram que esse filme tinha muitas palavras impróprias. Então, eu nunca me senti bem em assisti-lo. Ele ficou guardado em meu armário por muito tempo.

Mas uma noite, cheguei em casa, estava exausta depois de um longo dia de trabalho no escritório, e tudo o que eu queria era descansar. Peguei aquele vídeo. Fiquei segurando-o por um minuto ou dois enquanto discutia com minha consciência, porque na época eu estava preparando uma nova mensagem sobre o assunto da santidade. Mas com base no que eu havia ouvido sobre ele, eu sabia que esse vídeo não atendia ao padrão de Filipenses 4, versículo 8, “Tudo o que é puro … seja o que ocupe o vosso pensamento.”

Eu sabia no meu coração que aquele vídeo contaminaria meu espírito. Mas, falando sinceramente, naquele momento eu só queria fazer a minha vontade, que era satisfazer minha carne cansada, mais do que eu queria agradar ao Senhor. Então, ignorei os impulsos do Espírito Santo. Coloquei o vídeo, e como eu havia ouvido falar, ele tinha muitas palavras impróprias.

Cerca de vinte minutos depois de começar a assistir o filme, o telefone tocou. Era o chefe de uma grande organização cristã que estava retornando uma ligação que eu havia feito para ele mais cedo naquele dia. E quando o telefone tocou e ouvi a voz daquele homem do outro lado, meu coração pulou.

Eu senti como se Deus tivesse entrado naquela sala. Claro, Deus estava na minha sala, e Ele estava o tempo todo, não apenas quando aquela ligação chegou. Mas foi como se Deus tivesse enviado misericordiosamente aquela interrupção para me resgatar.

Bem, quando desliguei o telefone, peguei o vídeo da máquina. Comecei a colocá-lo de volta na prateleira. Mas parei e pensei bem sobre isso, e simplesmente o joguei na lata de lixo. Pensei: “Não há realmente nenhuma boa razão para manter isso na minha prateleira.”

Mas me senti tão hipócrita naquele momento. Sozinha; ninguém teria visto ou saberia. Aqui estava eu desafiando os outros a abraçar um padrão de pureza, de santidade absoluta, mas na privacidade da minha própria casa, estava me entregando a entretenimento não santo.

E você não pode deixar essas coisas entrarem em sua mente e em seu coração sem ser afetado por elas. Filipenses diz: “Pensai nas coisas que são puras.” Não tinha como considerar aquele vídeo como puro.

Acima de tudo, fiquei entristecida porque sabia que tinha entristecido o Espírito Santo que vive dentro de mim. Eu disse: “Quero escolher essa coisa não santa, mesmo que isso signifique que haverá barreiras em nosso relacionamento.”

Bem, me ajoelhei diante do Senhor e confessei a Ele o que havia feito. Pedi a Ele que me perdoasse, que purificasse meu coração, que me enchesse mais uma vez com Seu Espírito Santo. E sou muito grata, como sei que você é, pelo sangue de Jesus que nos purifica de toda injustiça.

Agora, enquanto tenho meditado sobre este assunto da santidade, não apenas naqueles dias, mas desde então e nos últimos anos em particular, ao escrever livros sobre santidade… Um dos meus funcionários disse: “É ótimo ter uma chefe que está escrevendo um livro sobre santidade, porque tenho ficado mais sensível às coisas que não são santas. Coisas que não me incomodavam antes estão me incomodando.”

Você pode dizer: “Bem, isso não parece uma ótima maneira de viver.” É uma maneira maravilhosa de viver, porque, à medida que somos separadas deste mundo, estamos entrando em uma união e comunhão mais íntima com o Deus santo.

Me pego perguntando: “Isso é santo? Isso agrada ao Senhor?” Veja, o objetivo não é apenas cumprir uma lista de alguém, marcar itens. “Não fiz essas dez coisas. Fiz esses dez requisitos.” Não é disso que estamos falando.

Estamos falando de um relacionamento aqui com o Deus santo. Quero fazer o que sei que Ele ama, o que sei que O agrada, o que sei que vai promover e nutrir nosso relacionamento.

Louvo a Deus porque eu sei que o que o Senhor espera de mim não é algo forçado. Ele não espera que eu decida “ser santa”na minha própria força, porque isso me destruiria. Separados Dele não podemos ser santas.

Aquele que nos chama a ser santos é Ele mesmo santo. Ele não é apenas o padrão da santidade, Ele também é a fonte de toda verdadeira santidade. Esse Deus santo vive em mim. Ele vive em você se você é filha dEle. E é a graça de Deus que lhe dará o desejo e o poder de ser pura, de ser santa, por dentro e por fora. Somos feitas santas pelo Seu poder, pela Sua graça, pela Sua santidade, Sua vida dentro de nós.

Então, deixe-me perguntar: a sua conduta é irrepreensível? Você é impecável em todas as áreas de sua vida? Não pelos padrões do mundo, mas pelo padrão da Palavra de Deus e de Sua Santidade?

E se você não conhece a Palavra de Deus, você não tem como saber qual é esse padrão. É por isso que precisamos estar imersos em vez de encher nossas mentes com vídeos, filmes, programas de TV que nos dão uma forma mundana de pensar. Precisamos saturar nossas mentes na Palavra de Deus para chegarmos a amar e conhecer o que é verdadeiramente santo.

Há algo em sua vida que não resistiria ao escrutínio da luz de Deus? Quando essa luz, esse holofote da santidade de Deus é ligado, há algo que não suportaria esse exame minucioso: atitudes, hábitos, práticas?

É claro que sim! Não somos perfeitas e estamos sujeitas a atitudes que não estão de acordo com o padrão de Deus. É por isso que, como filhas de Deus, queremos estar vivendo em um relacionamento íntimo tão próximo com Ele que, quando Seu Espírito Santo nos convencer dessas coisas, somos rápidas em dizer: “Sim, Senhor, eu confesso.” E confessar é simplesmente concordar com Deus sobre o que a luz nos mostrou que está acontecendo em nossos corações. Não para defender, não para racionalizar, não para culpar, não para encobrir, mas apenas para concordar com Deus.

Dizer: “Sim, Senhor, faça a tua vontade na minha vida, limpa-me, lava-me, purifica-me. Quero ter mãos limpas e coração puro. Senhor, quero ser santa por dentro e por fora.” Essa é a oração que precisa estar em nossos corações como filhas de Deus.

Raquel: Você está pronta para abraçar o tipo de vida santa que Nancy DeMoss Wolgemuth descreveu? Espero que você passe algum tempo com o Senhor hoje, certificando-se de que está em comunhão com Ele e continuando em um estilo de vida de santidade.

Nancy DeMoss Wolgemuth: Quando você apoia o Aviva Nossos Corações, você está nos ajudando a falar com mulheres de todas as idades, em todas as diferentes fases da vida.

Eu especialmente adoro quando ouvimos de adolescentes que estão sendo impactadas por meio deste ministério. Estou pensando em uma jovem chamada Raquel que nos enviou um e-mail e disse: “Tenho dezesseis anos. Cresci em um lar cristão, mas não fui realmente salva até o ano passado. Desde então, tenho buscado algo para me ancorar na verdade. O Aviva Nossos Corações me ajudou imensamente a mostrar que Cristo é de fato o caminho, a verdade e a vida.”

Bem, que alegria ouvir de uma garota de dezesseis anos que deseja se fundamentar na verdade da Palavra de Deus. Você pode imaginar os benefícios e bênçãos que ela colherá pelo resto de sua vida por causa da infusão da verdade em sua vida desde a tenra idade.

Estou muito grata pelos muitos ouvintes que apoiam financeiramente o Aviva Nossos Corações para que possamos ajudar mulheres de todas as idades a se firmarem na Palavra de Deus. 

Muito obrigada pelas suas orações, pelo seu incentivo e pelo seu apoio enquanto continuamos a ajudar mulheres, jovens e idosas, a experimentar liberdade, plenitude e abundância em Cristo.

Raquel: Para fazer sua doação, acesse www.avivanossoscoracoes.com e clique na aba “doações” para informações bancárias e informações sobre o nosso Pix.  

Amanhã, veremos as duras palavras de Jesus para as pessoas que pareciam as mais santas. Por que Ele estava sempre criticando os fariseus? Esperamos por você amanhã aqui no Aviva Nossos Corações.
O Aviva Nossos Corações é o ministério em língua portuguesa do Revive Our Hearts com Nancy DeMoss Wolgemuth, chamando as mulheres à liberdade, plenitude e abundância em Cristo.