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O Esplendor da Santidade – Dia 03: Sempre pronta

Publicadas: ago 29, 2024

Raquel: A santidade está ligada à felicidade. Aqui está Nancy DeMoss Wolgemuth.

Nancy DeMoss Wolgemuth: Precisamos nos livrar dessa ideia errônea de que se você vai ser santa, significa que você vai ter os lábios franzidos, ou será carrancuda ou que estará sempre azeda como um limão. Isso não é verdadeira santidade.

Raquel: Este é o programa Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, na voz de Renata Santos.

Não é uma sensação maravilhosa quando você deixa sua casa super limpa? É fácil apenas organizar as coisas, mas há algo gratificante em combater germes, esfregar pisos, chegar nos cantos e embaixo dos móveis. Também é uma sensação maravilhosa deixar Deus lidar com os lugares ocultos de nossos corações onde o pecado tenta se esconder. Aqui está Nancy continuando uma série chamada “O Esplendor da Santidade“.

Nancy: Uma família que conheço estava tentando vender sua casa e a colocou no mercado por mais de um ano. Às vezes, passavam semanas sem que ninguém quisesse ver a casa. E então, de repente, um corretor ligava e dizia: “Podemos mostrar sua casa em trinta minutos?”

Você pode imaginar a corrida maluca que seguia enquanto a mãe tentava deixar a casa apresentável. Naqueles momentos frenéticos de crise, ela se tornou realmente habilidosa em transformar sua casa habitada com a bagunça normal das crianças em um showroom em tempo recorde. Ela ria enquanto me explicava como ficou criativa com isso.

Ela aprendeu a esconder a roupa suja, a louça suja e outros itens domésticos fora do lugar em lugares onde os compradores em potencial dificilmente olhariam, como dentro da secadora de roupas. Ela dizia que eles não olham lá ou no banco de trás do carro da família na garagem.

Quando o corretor de imóveis chegava com o comprador em potencial, a família não estava em lugar algum. A casa estava em perfeita ordem. Pelo menos era assim que parecia, mas ela tinha que torcer para que ninguém olhasse nenhum canto de muito perto.

Como você se sentiria se a campainha tocasse amanhã de manhã às oito horas, e você fosse até a porta e descobrisse que tinha uma visita surpresa de parentes distantes que você não via há quinze anos, que planejavam ficar uma semana e estavam ansiosos para fazer um tour pela sua casa. Você teria que se apressar para evitar constrangimentos?

Tenho que lhe dizer que se você viesse à minha casa hoje, eu teria que me apressar. Eu não arrumei minha cama esta manhã, deixei livros e papéis relacionados a esta série por toda parte e não acho que gostaria que alguém viesse à minha casa sem pelo menos um pequeno aviso hoje.

Provavelmente existem alguns armários, algumas gavetas que você não gostaria de abrir. A menos que você tenha acabado de fazer uma grande limpeza anual, provavelmente não vai querer que seu convidado não olhe muito de perto para ver toda a poeira em lugares fora do alcance, o sol brilhando nas janelas manchadas ou teias de aranha em cantos.

Mas como cristãos, somos chamados a manter uma vida que pode ser visitada por estranhos a qualquer momento sem constrangimento.

Um compromisso com a santidade significa ter uma vida que está sempre pronta para ser visitada, uma vida que está aberta para inspeção, uma vida que pode resistir ao escrutínio, não apenas nas coisas óbvias, mas também nos lugares escondidos onde a maioria das pessoas talvez não pense em procurar.

A maioria dos cristãos aprendeu a fazer uma rápida arrumação em suas vidas sempre que outras pessoas aparecem para dar uma olhada.

Nós vamos à igreja; sabemos como fazer a família e a nós mesmas parecerem arrumadas quando precisamos estar em exibição pública. Aprendemos a manter uma boa aparência, a parecer bem por fora. Mas aqui está o verdadeiro teste: o que as outras pessoas descobririam se olhassem mais de perto para nossas vidas?

Este foi um dos principais problemas que Jesus teve com os fariseus de seu tempo. O problema não estava em seu comportamento exterior. Eles eram tão obcecados em receber o elogio dos homens que eram verdadeiros artistas. Eles sabiam como agir e fazer o certo, colocar os pingos nos i’s. Eram muito bons nesse negócio de “cristãos” profissionais.

Jesus conseguia ver dentro de seus corações, quando as pessoas que os fariseus estavam tentando impressionar não conseguiam ver. Você já notou quantas vezes nos Evangelhos diz: “Jesus, conhecendo seus pensamentos, disse-lhes…”? É um pensamento um pouco assustador, não é? Ele consegue enxergar no mais profundo do nosso ser, onde outros não podem ver, o coração.

E com os fariseus, era aí que estava o problema. Como Jesus destacou aos fariseus, não é que o que está por fora seja irrelevante, o que Jesus queria que eles entendessem é que o que está por fora é insignificante se estiver encobrindo o que está no coração. Ele queria que eles entendessem que é inútil apresentar essa imagem espiritual polida e imaculada se estivermos mascarando uma sujeira subjacente.

Jesus chamou isso de hipocrisia. Quando Ele falava com pessoas que tinham esse problema, Sua resposta não era branda. Não era suave. Mateus 23 é um dos trechos onde Jesus realmente abordou esse problema de frente. Deixe-me ler para você vários versículos a partir do versículo 23 de Mateus 23.

Jesus disse: “Ai de vocês,” e “ai” é uma palavra forte de denúncia. É uma palavra forte de crítica, de repreensão. “Ai de vocês, escribas e fariseus!” Colocando em perspectiva aqui, Jesus estava se referindo aos “bonzinhos”. Os teólogos, por assim dizer, os pastores de seu tempo, e Jesus disse a eles: “Ai de vocês, escribas e fariseus, hipócritas! Porque vocês dizimam o endro e o cominho, suas especiarias, todas as pequenas coisas.” Vocês observam o mínimo detalhe da lei.

Então Ele continua, vocês dizimam em tudo, mas… negligenciaram os assuntos mais importantes da lei: “justiça, misericórdia e fidelidade. Vocês devem praticar estas coisas (as pequenas coisas), sem omitir aquelas (as mais importantes). Guias cegos! Vocês coam um mosquito e engolem um camelo.” (Vocês perderam a perspectiva; vocês não percebem o que é importante.)

“Ai de vocês,” (Ele diz pela segunda vez) “mestres da lei e fariseus, hipócritas! Vocês limpam o exterior do copo e do prato, mas por dentro eles estão cheios de ganância e cobiça. Fariseu cego! Limpe primeiro o interior do copo e do prato, para que o exterior também fique limpo.

(Pela terceira vez) “Ai de vocês, mestres da lei e fariseus, hipócritas! Vocês são como sepulcros caiados: bonitos por fora, mas por dentro estão cheios de ossos e de todo tipo de imundície.”

Veja, o que você vê por fora, Jesus disse, não está realmente no interior, como no caso dos fariseus, isso é o que os tornou hipócritas.

“Assim são vocês: por fora parecem justos ao povo, mas por dentro estão cheios de hipocrisia e maldade.” (versos 23–28).

Não é de admirar que fariseu hoje não seja nenhum elogio. Mas, como os fariseus, temos uma capacidade incrível de nos sentirmos bem conosco porque não cometemos certos tipos de pecados, ao passo que consideramos insignificante a sujeira e a poluição interior de nossos corações.

Verifique nas Escrituras, do Antigo e do Novo Testamento, quantas vezes você verá a ênfase no coração. Mesmo no Antigo Testamento, onde temos todas as leis, regulamentos e regras e questões comportamentais externas abordadas repetidamente. Deus traz de volta ao coração, “Ame o Senhor seu Deus com todo o seu coração, obedeça a Ele, sirva a Ele com todo o seu coração.” (Deuteronômio 13:3–4 parafraseado)

É o coração que Deus vê. É o coração que precisa estar de acordo com o Senhor, para que o exterior esteja em sintonia.

Gálatas 5 traz uma das várias listas no Novo Testamento de pecados, pecados da carne, pecados do espírito. É interessante como podemos ver que os pecados exteriores caminham lado a lado com os pecados do coração, estão todos na mesma lista.

Escute, por exemplo, em Gálatas 5:19: “Ora, as obras da carne são manifestas: prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias,” e na sequência, “inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões, facções, invejas.” E então volta para “bebedices, glutonarias e coisas semelhantes.” (versos 19–21)

Nessa lista, Deus não faz nenhuma distinção. Coisas que estão mais relacionadas com pensamentos e motivos, Deus coloca na mesma categoria que os pecados visíveis, que todos concordamos ser terríveis. Então, o que importa, em certo sentido, se você nunca cometeu adultério físico, mas tem pensamentos indevidos sobre o cônjuge de outra pessoa—fantasias sexuais?

Vamos, porém, deixar claro que cometer o ato tem consequências mais sérias do que ter o pensamento. Mas não podemos nos orgulhar de sermos santas apenas porque não fazemos o ato se nossos corações estão cometendo o ato. E se você não comete o ato de violência física, mas abriga ódio por aqueles que a prejudicaram?

E se você nem mesmo consideraria ficar bêbada, mas está fora de controle quando se trata de comida ou compras ou algum outro vício “aceitável para cristãos”? É o coração!

Então você educa seus filhos em casa. Você não os deixa assistir lixo na televisão. Você está dentro da igreja sempre que as portas estão abertas. Você faz tudo certinho. Você é considerada espiritual, é uma líder cristã, é uma boa pessoa. As pessoas te respeitam, te admiram. Mas seu coração está cheio de orgulho, ciúmes e raiva.

Você é hipócrita! Você não consegue se dar bem com outra pessoa em sua igreja porque houve algum pequeno problema que surgiu entre vocês e você nunca resolveu. Você se compara a outros de uma forma pecaminosa.

Veja, todos esses pecados “aceitáveis”; muitas vezes nem sequer pensamos neles como pecados. Jesus disse: “Isso é o mais importante.” Este é o cerne da questão, porque a verdadeira santidade vai além de nosso comportamento visível e das partes de nossas vidas que são conhecidas pelos outros. Ela inclui as partes mais íntimas de nossos corações que somente Deus pode ver.

Então, deixe-me fazer algumas perguntas:

    • A descrição de Jesus sobre os fariseus de alguma forma se aplica a você?
    • Há alguma hipocrisia em sua vida?
    • O que está do lado de fora é igual ao que está do lado de dentro?
    • Exteriormente você aparenta temor a Deus, porém interiormente abriga atitudes, pensamentos ou valores profanos?
    • Você realmente se importa com a situação interior de sua vida, a qual somente Deus pode ver, quanto se importa com a sua aparência perante outros?
  • Se as pessoas pudessem ver seus pensamentos e desejos interiores, conseguiriam enxergar santidade? Este é o cerne da questão.

Que palavras você associa à santidade? Será que a alegria é uma dessas palavras? Pense nisso de outra forma. Quando você pensa em coisas que te fazem feliz, você pensa em santidade? Acho que o diabo enganou alguns de nós a pensar que uma vida santa é uma vida sem alegria.

Mas, por mais surpreendente que possa parecer, santidade e alegria realmente andam de mãos dadas.

Eu fui abençoada por crescer em um lar onde a santidade era enfatizada. Levávamos isso muito a sério, mas ao mesmo tempo, era apresentado como algo maravilhosamente desejável e atraente.

Desde a mais tenra idade, lembro-me de pensar que santidade e felicidade estavam inseparavelmente ligadas. Meu pai tinha uma frase; ele dizia que queria ser tão santo e que queria que nós fôssemos tão puros quanto a neve que acabara de cair. Ele era um homem extremamente ofendido pelo pecado, fosse o pecado dele ou dos outros, ou o nosso, como seus filhos.

Ao mesmo tempo, ao passo que ele detestava o pecado e se ofendia com ele, ele era um homem feliz. Ele realmente gostava de ser cristão. Antes de sua conversão, quando tinha pouco mais de vinte anos, ele vivia a vida louca. Ele gostava de jogos de apostas. Saiu de casa depois de se formar do ensino médio e vagou pelo país, sempre em busca de felicidade e emoções.

Quando Deus alcançou o meu pai, com vinte e poucos anos, seu estilo de vida mudou drasticamente. Ele não tinha mais apetite por esses tesouros terrenos com os quais ele tinha tentado preencher os lugares vazios de seu coração por tantos anos. Depois de encontrar Jesus, ele encontrou o que faltava por tantos anos, e ele veio a amar a lei de Deus.

Ele nunca considerou a santidade como um fardo. Ele sabia que o verdadeiro fardo era o pecado, e ele nunca esqueceu o grande maravilhoso fato de que Deus tinha sido misericordioso o suficiente para aliviá-lo desse fardo e lhe dar nova vida através de Cristo. Tanto no Antigo quanto no Novo Testamentos, vemos uma descrição tremenda do Senhor Jesus que faz essa conexão entre alegria e santidade.

Hebreus 1:9 é na verdade uma citação de um salmo messiânico, Salmo 45:7, e em ambos os trechos diz de Jesus: “Amaste a justiça e odiaste a iniquidade; por isso Deus, o teu Deus, te ungiu com óleo de alegria mais do que a teus companheiros.”

Jesus amou a justiça; Ele odiou a impiedade. Agora, podemos imaginar alguém que tem um amor apaixonado pela santidade e um ódio intenso pelo pecado como alguém sem alegria, tenso, rígido. E, na verdade, eu me vejo assim muitas vezes porque naturalmente me concentro mais nas expressões externas da santidade e às vezes esqueço a relação interna do coração que está na raiz da santidade. Mas, na verdade, nada poderia estar mais longe da verdade quando se trata de verdadeira santidade. Não é uma vida sem alegria, tensa e rígida.

O resultado da vida de Jesus foi que Ele amou a justiça; Ele odiou a impiedade. O que acabamos de ler? Portanto (como resultado) Deus, o teu Deus, te ungiu, (Jesus). A alegria vem de Deus. É o fruto do Espírito. “Ele te ungiu com óleo de alegria mais do que a teus companheiros” (Hebreus 1:9). O resultado da vida santa de Jesus foi uma alegria transbordante, uma alegria que superou a de qualquer pessoa ao seu redor. Isso era verdade para Jesus, será verdade para qualquer pessoa que, como Jesus, ame a justiça e odeie o mal.

Lembro-me de alguns trechos nos Salmos, acompanhe comigo se você tiver sua Bíblia. Primeiro, o Salmo capítulo 4. Neste capítulo, você pode ver essa conexão entre santidade e alegria ou santidade e alegria. Podemos chamar isso a alegria da santidade.

No Salmo 4:2, o escritor fala sobre aqueles que amam palavras vãs e buscam mentiras. Ele está falando sobre pessoas ímpias. Em seguida, nos versículos 3–5, por contraste, ele fala sobre seu próprio amor pela santidade e seu desejo sincero de agradar a Deus. Por exemplo,

“Saibam que o Senhor escolheu o piedoso; o Senhor ouvirá quando eu o invocar. Quando vocês ficarem irados, não pequem; ao deitar-se reflitam nisso, e aquietem-se.”

Então podemos perceber um contraste aqui, essas pessoas ímpias, não santas, que amam palavras vãs e buscam mentiras. E ele diz: “Mas essa não é a maneira como quero viver. Quero ser piedoso. Não quero pecar. Quero oferecer sacrifícios que agradem ao Senhor. Quero confiar no Senhor.”

Qual é o resultado na vida do salmista de amar a santidade e rejeitar o pecado? Olhe para o versículo 7. “Tu puseste (o Tu é Deus) mais alegria no meu coração do que eles (aqueles que não amam a santidade) têm.” Quem são “eles”? São aqueles que não amam a santidade, aqueles que falam palavras vãs e buscam mentiras. São aquelas outras pessoas que não têm um coração para a santidade.

O salmista disse: “Encheste o meu coração de alegria, alegria maior do que a daqueles que têm fartura de trigo e de vinho.” Ele está dizendo que eles têm muitas bênçãos temporais. Eles podem ter colheitas abundantes. As coisas podem correr bem em suas vidas. Eles podem pensar que estão muito felizes.

Mas ele diz: “Tu puseste mais alegria verdadeira, duradoura e profunda em meu coração à medida que tenho aprendido a amar a santidade e a rejeitar a impiedade. Eu tenho mais alegria do que qualquer pessoa ao meu redor poderia ter, mesmo com tudo indo bem em suas vidas. Mesmo que o seu trigo e o seu vinho se multipliquem e sejam ricos; se eles têm tudo o que alguém poderia querer, eu tenho mais alegria do que isso.”

Porque, em última análise, a alegria não vem de nossas circunstâncias. Ela vem de um relacionamento correto com Deus. O fruto da santidade é a alegria. 

Vejamos agora o Salmo 32. Esta é a oração que Davi fez depois de ter cometido adultério com Bate-Seba. Ele havia pecado gravemente e depois se arrependeu. Ele havia recebido a incrível misericórdia de Deus. Ouça seu testemunho pessoal a partir do versículo 1.

“Como é feliz aquele que tem suas transgressões perdoadas e seus pecados apagados. Como é feliz aquele a quem o Senhor não atribui culpa e em quem não há hipocrisia!” (versos 1–2)

Quem Davi está dizendo que é a pessoa feliz? Quem é a pessoa alegre? A pessoa alegre é aquela que confessou seu pecado. É a pessoa que recebeu a misericórdia de Deus, que retirou o fardo do pecado, que concordou com Deus sobre o seu pecado e se arrependeu e abandonou o seu pecado. Essa pessoa é abençoada.

Alegria, felicidade, bênção—esses são os frutos da santidade. Então, precisamos nos livrar dessa ideia errônea de que se você vai ser santa, significa que você vai ter os lábios franzidos, ou será carrancuda ou que estará sempre azeda como um limão. Isso não é verdadeira santidade.

Agora, se você estiver tentando ser santa externamente, sem ter um coração santo, isso fará você ter lábios franzidos. Isso fará você ficar carrancuda; isso fará você ficar azeda.

Mas se você tiver um coração verdadeiramente santo, um coração que ama a Deus, ama a santidade, ama a justiça e rejeita o pecado porque sabe que não é agradável ao Senhor, esse é o meio, o caminho para a alegria e a felicidade.

Lembro-me da primeira vez que ouvi Calvin Hunt, que foi um dos cantores do coral Brooklyn Tabernacle, compartilhar sua história. Ele era um homem que por anos viveu um estilo de vida irresponsável e destrutivo como um viciado em crack. Então ele encontrou a graça irresistível e transformadora de Cristo.

Até hoje, quando ele conta sua história, ele irradia uma alegria incontrolável ao testemunhar o trabalho purificador de Deus em sua vida. E então ele levanta sua poderosa voz tenor e canta uma música que se tornou sua marca registrada: “Eu estou limpo! Eu estou limpo! Eu estou limpo pelo sangue do Cordeiro. Eu estou limpo!”

Eu gostaria de poder cantar. Ele tem uma voz maravilhosa. Mas quando ele canta, você vê essa alegria, essa felicidade. Ele não estava feliz quando era viciado em crack.

Você pode dizer: “Bem, também estou feliz por não ser viciada em crack”, mas você não está feliz quando está vivendo cheia de si mesma com orgulho, raiva e amargura. Essas coisas não nos fazem felizes. Podemos pensar que estamos livres quando estamos apenas alimentando nossa carne, fazendo o que nossa carne quer que façamos, mas estamos escravizadas. Estamos em cativeiro quando vivemos sob o domínio do pecado.

É quando chegamos à cruz de Cristo e somos purificadas pelo seu sangue, confessamos, nos arrependemos e abandonamos o nosso pecado que podemos cantar: Eu estou limpa! Eu estou limpa! Eu estou limpa!

Então, por que retratamos a santidade como uma obrigação rígida, quando na verdade ser santo é ser limpo? É estar livre do peso e do fardo do nosso pecado.

Por que gostaríamos de nos apegar ao nosso pecado—embora ele nos dê prazer por um tempo; se não desse, não o cometeríamos, não seríamos atraídos por ele se não houvesse um prazer momentâneo. Mas por que gostaríamos de nos apegar ao nosso pecado mais do que um leproso se recusaria a se livrar de suas feridas purulentas se tivesse a oportunidade de ser curado de sua lepra?

Por que resistiríamos ao chamado à santidade quando sabemos que o pecado é um inimigo mortal que cega, aprisiona e amaldiçoa nossas vidas?

Buscar a santidade é caminhar em direção à alegria. Alegria que é infinitamente maior, em última análise, do que qualquer deleite terreno jamais poderá oferecer. Resistir à santidade, por outro lado, ou buscar a santidade de forma meio-termo é abrir mão da verdadeira alegria e se contentar com algo menos do que a intoxicação por Deus para a qual fomos criadas.

Preciso te dizer isso, mais cedo ou mais tarde o pecado vai despojar e roubar você de tudo o que é verdadeiramente belo e desejável.

Se você é uma filha de Deus, você foi redimida para desfrutar do fruto doce da santidade, para caminhar em unidade com seu Pai Celestial, para saborear Sua presença, para se alegrar em Sua misericórdia, para conhecer a alegria de ter mãos limpas, um coração puro, uma consciência limpa e um dia estar diante Dele sem vergonha. Então, por que se contentar com menos?

Raquel: Você já percebeu como a santidade pode ser emocionante? Ao longo desta semana, Nancy DeMoss Wolgemuth nos mostrou o esplendor da santidade. Oramos para que a santidade seja o nosso seu estilo de vida. 

Ao longo deste último mês, realizamos uma campanha de doação em prol do Aviva Nossos Corações. Se, porventura, você foi tocada a contribuir, queremos manifestar nossa mais profunda gratidão por sua generosidade. Essa demonstração de apoio nos enche de ânimo e esperança.

A sua participação nos inspira e nos motiva a continuar dedicados a esse ministério que tem abençoado a vida de tantas mulheres.

Temos grande expectativa sobre tudo o que Deus tem preparado para esse ano através do Aviva Nossos Corações. Suas contribuições nos capacitam a fazer a diferença na vida não só das mulheres como de famílias inteiras, e esperamos que você esteja tão animada quanto nós para testemunhar as bênçãos que virão em nossos esforços contínuos. Mais uma vez, nosso sincero agradecimento por fazer parte desse ministério.

Por gentileza, interceda por nós para que possamos exercer uma gestão sábia e responsável dos recursos que Deus está provendo, e que Ele guie cada real ou dólar destinado a este ministério para alcançar um maior número de mulheres que falam a língua portuguesa.

O Aviva Nossos Corações é o ministério em língua portuguesa do Revive Our Hearts com Nancy DeMoss Wolgemuth, chamando as mulheres à liberdade, plenitude e abundância em Cristo.