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O Poder das Palavras – Episódio 5

Publicadas: jan 23, 2024

Raquel: Aqui está Nancy DeMoss Wolgemuth.

Nancy DeMoss Wolgemuth: Algumas de nós têm línguas como correntezas rápidas ou riachos murmurantes. Especialmente depois de passar um tempo estudando ou sozinha, eu saio tagarelando, falando sem parar. Às vezes, muitas vezes não em tempo hábil, me pego e penso: Você não fez nada além de falar desde que saiu do seu quarto ou de casa! Invariavelmente, vou pecar com meus lábios se não deixar o Espírito Santo me conter e controlar. É realmente verdade. As pessoas que são mais comedidas em suas palavras são consideradas sábias.

Raquel: Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, coautora de “Mulher: sua verdadeira feminilidade: Design Divino”, na voz de Renata Santos.

Hoje, continuaremos com a Nancy e a série “O Poder das Palavras“.

Nancy: Li um artigo interessante no jornal um tempo atrás sobre um adolescente de dezenove anos que se chamava Breno. Um dia, esse jovem decidiu que estava falando demais e não estava ouvindo o suficiente os outros, então ele fez um “voto de silêncio” por um ano.

Isso é surpreendente! Não consigo imaginar – para um adolescente ou seja quem for – como isso seria possível. Mas fiquei intrigada com a ideia e decidi aceitar um desafio semelhante, exceto que o meu não durou um ano. Decidi tentar por quarenta horas.

Enquanto estava trabalhando nesse material, tive um período em que estava estudando e pensei: Só quero fazer um jejum de palavras. Então, fiquei sem falar palavras por quase dois dias. Na verdade, não foi muito difícil porque eu estava sozinha o tempo todo.

Eu não tinha mais ninguém por perto – embora eu confesse que não consegui totalmente. Em duas ocasiões, descobri que estava falando comigo mesma em voz alta! Então, não segui a risca, mas não sei se isso se qualifica. Se você está apenas falando consigo mesmo … isso é falar?

De qualquer forma … essa experiência me lembra de um monge que foi a um mosteiro que tinha uma regra: você só podia dizer duas palavras a cada dez anos. No final dos dez anos, quando o monge teve a oportunidade de dizer suas duas palavras, ele disse: “Cama dura!”

Outros dez anos se passaram – dez anos de silêncio. No final desses longos anos, ele teve a oportunidade de dizer suas próximas duas palavras. Ele disse: “Comida ruim!”

Dez anos a mais de silêncio se passaram. No final desse período de trinta anos, ele pronunciou suas últimas duas palavras. Ele disse: “Desisto!”

Seu superior respondeu: “Não estou surpreso. Desde que você chegou a este lugar, tudo o que você fez foi reclamar!”

Portanto, esse homem não disse muitas palavras, mas as palavras que ele disse foram de reclamação.

Não estou sugerindo que as Escrituras ensinam que não devemos falar por um ano ou por dez anos. Há muitas palavras que as Escrituras dizem que devemos dizer – palavras de bênção, palavras de encorajamento e palavras que edificam os outros.

Temos examinado o livro de Provérbios nas últimas sessões. Especificamente, o que ele diz sobre a língua.

Me senti muito desafiada e convicta enquanto caminhava pelo livro de Provérbios. Tentei extrair todos os versículos que se relacionam com a fala, para ver o que Deus tem a dizer sobre minha fala por meio desse livro.

Um dos temas recorrentes no livro de Provérbios é o perigo de falar demais e a importância de restringir nossas palavras.

Vamos olhar alguns desses versículos nesta sessão. Provérbios 10:19 é um dos versículos mais familiares para nós. Diz: “Quando são muitas as palavras o pecado está presente, mas quem controla a língua é sensato.”

Dois versículos antes nesse capítulo, versículos 8 e 10, têm uma frase semelhante: “A boca do insensato o leva a ruína”.

Provérbios nos lembra que na multidão de palavras – palavras demais – o pecado é inevitável. Falar demais leva a todo tipo de outros pecados: o pecado do exagero, da mentira, das brincadeiras tolas, das conversas vazias e da crítica. Você está em um grupo, começa a falar e diz demais. Invariavelmente, eu me vejo prestes a dizer algo – sobre alguém – que é uma crítica. Teria sido melhor se tivesse apenas refreado meus lábios e falado menos.

Isso pode levar a dizer coisas inadequadas ou mal colocadas – talvez algo que seria aceitável dizer em um ambiente diferente, mas naquele ambiente específico não é apropriado.

Isso também pode nos levar a fazer comentários insensíveis ou centrados em si mesma. Falar demais pode nos levar a murmurar ou a se gabar, e muitos outros pecados surgem do pecado de falar demais.

Provérbios 12:23 nos diz: “O homem prudente não alardeia o seu conhecimento, mas o coração dos tolos derrama insensatez.”

Mais e mais vezes no livro de Provérbios você vê esse tema: Um homem sábio não precisa dizer tudo o que sabe. Em vez disso, ele demonstra limites e humildade e fala no momento apropriado. Um tolo desabafa – fala coisas tolas sem restrição.

Você vê esse mesmo pensamento em Provérbios capítulo 29:11: “O tolo dá vazão à sua ira, mas o sábio domina-se.”

Mulheres, tenho que dizer que a maioria de nós, como mulheres, é especialmente vulnerável a esse tipo de tolice. Se sentimos, precisamos dizer. E nem sempre é necessário ou melhor dizer. Uma pessoa tola desabafa todas as suas emoções, mas uma pessoa sábia restringe.

Provérbios 15:28: “O justo pensa bem antes de responder, mas a boca dos ímpios jorra o mal.” 

Você vê como a boca está ligada ao coração? A pessoa ímpia tem um coração maligno – um coração tolo e insensato – e vai derramar, vai soltar palavras más. Enquanto a pessoa justa – a pessoa com um coração justo – pondera cuidadosamente suas palavras.

Essa é uma das razões pelas quais eu não gosto de fazer entrevistas ao vivo no rádio, especialmente se elas tiverem chamadas de ouvintes. Eu faço isso às vezes e peço ao Senhor a graça para fazê-lo. Mas eu ainda sei que há uma boa chance – se estou falando na hora, sem a chance de pensar antes de falar – que vou dizer algo que vou desejar não ter dito.

São esses comentários “improvisados” que me metem em encrenca. Mas o coração do justo considera cuidadosamente como responder antes de falar, em vez de apenas soltar a primeira coisa que lhe vem à mente. É tão perigoso quando alguém diz: “O que você acha de…?” Eu sou rápida em dizer: “Bem, eu acho que…”

O que eu penso pode estar muito errado, inadequado, ou pode não ser a sabedoria da Palavra de Deus. É por isso que prefiro tempo para pensar quando uma pergunta é feita. Nem sempre aproveito o tempo quando o tenho, mas preciso tirar um tempo para pensar: O que a Palavra de Deus tem a dizer sobre esse assunto específico?

Provérbios 17:27-28 diz: “Quem tem conhecimento é comedido no falar, e quem tem entendimento é de espírito sereno. Até o insensato passará por sábio, se ficar quieto, e, se contiver a língua, parecerá que tem discernimento.”

Quem tem conhecimento modera as palavras. Uma pessoa sábia usa cautela em sua fala. Ela não fica falando sem parar; ela pensa antes de falar e mede suas palavras cuidadosamente.

Algumas de nós têm línguas como correntezas rápidas ou riachos murmurantes. Especialmente depois de passar um tempo estudando ou sozinha, eu saio tagarelando, falando sem parar. Às vezes, muitas vezes não em tempo hábil, me pego e penso: Você não fez nada além de falar desde que saiu do seu quarto ou de casa

Invariavelmente, vou pecar com meus lábios se não deixar o Espírito Santo me conter e controlar. É realmente verdade. As pessoas que são mais comedidas em suas palavras são consideradas sábias.

Trabalhei com dois homens diferentes neste ministério que são homens de poucas palavras. Eu os considero homens de grande sabedoria. Já estive em reuniões de equipe com esses homens em muitas ocasiões diferentes. Ao discutir questões, a maioria das pessoas trocando ideias, dando sua opinião. Frequentemente faço comentários, mas, em ambos os casos, penso nesses homens específicos. Na maioria das vezes, eles mostram contenção e disciplina o suficiente para sentar e esperar por um longo período, pelo menos é o que parece para mim. Mas sabe o que acontece quando eles finalmente falam?

É como E.F. Hutton. Todos ouvem e respondem: “Sim! Por que não pensamos nisso?” Pessoas que seguram a língua são consideradas sábias – e são sábias.

Algumas de vocês estão frustradas por viver com a sensação de que seu marido realmente não te ouve. Será possível que ele ouviria com mais atenção se você falasse menos? Não estou sendo sarcástica de forma alguma. Acredito que a maioria das pessoas prestaria mais atenção às nossas palavras se soubessem que, quando falamos, nossas palavras são cuidadosas, medidas e pensadas antes de serem ditas.

Provérbios 18:13: “Quem responde antes de ouvir, comete insensatez e passa vergonha.” 

Acho que esse versículo se aplica a tirar conclusões precipitadas. Digo a vocês, mães, se forem rápidas em tirar conclusões, irão frustrar seus filhos sobre o assunto antes de terem ouvido toda a história. “Quem responde antes de ouvir”, antes de obter todos os fatos e ouvir tudo, chegará a conclusões erradas, parecerá tolo no final e muitas vezes frustrará os outros.

Parte de ter uma língua sábia é a capacidade de ouvir – ouvir! Uma área em que consistentemente violo o ato de segurar a língua é a interrupção. Cresci em uma família com muitos filhos. Não era apenas uma família grande, mas as pessoas da minha família eram de mente forte e racional, sempre querendo interagir e debater umas com as outras. Em nossa família, se você quisesse falar, tinha que interromper. Isso não é um bom hábito.

Agradeço ao Senhor por muitas coisas sobre minha família, e tivemos muitas ótimas discussões. No entanto, agora, quando paro e penso, às vezes percebo que nem prestei atenção ao que foi dito antes de intervir com minha própria opinião. Às vezes, falo antes de ouvir o assunto até o fim.

Provérbios 29:20 coloca dessa forma: “Você já viu alguém que se precipita no falar? Há mais esperança para o insensato do que para ele.”

De acordo com Provérbios, não há muita esperança para um tolo. Um homem que fala precipitadamente – que solta palavras sem pensar, insensíveis ou tolas, que não podem nunca ser retiradas – tem menos esperança do que um tolo.

Um dos meus autores favoritos, François Fénelon, ministrou muito a mim através de seu livro, “The seeking heart” (O Coração Esquadrinhador, em tradução livre). Ele foi um conselheiro espiritual de mulheres na corte de Luís XIV. Durante seu serviço, ele escreveu algumas cartas de aconselhamento para essas mulheres sobre questões em suas vidas. Um dos assuntos sobre os quais ele fala é palavras e fala.

Li algo em seu livro que recentemente me tocou: “Tente praticar o silêncio tanto quanto a cortesia geral permitir. O silêncio encoraja a presença de Deus, evita palavras duras e faz com que seja menos provável que você diga algo do qual se arrependerá” (p. 71).

Embora ele tenha escrito há centenas de anos, isso me pareceu muito direcionado para mim. Ele disse: “Você é prolixa. Quer dizer tudo que possa ter a mais remota conexão com o assunto em questão… Tente ser breve. Aprenda a ir direto ao ponto e desconsiderar o que não é essencial… Você poderia dizer o que quer em duas palavras” (p. 111).

Pensei: Ele escreveu isso pensando em mim. Mas ele concluiu: “O que você realmente precisa fazer é sentar-se calmamente diante de Deus, e sua mente ativa e argumentativa logo se acalmará. Deus pode ensiná-la a ver cada assunto com uma visão simples e clara” (p. 111).

Você realmente quer saber se fala demais? Acho que a maioria de nós que fala demais não percebe que o faz. Temos dificuldade em “pousar nosso avião”, e não há muitas pessoas que nos amam o suficiente para nos confrontar sobre falar demais. Se você realmente quer saber, pergunte a alguém que a conheça muito bem; pergunte ao seu cônjuge.

Estive em uma reunião recentemente em que várias pessoas estavam envolvidas em discussões sobre algumas questões. Depois da reunião, tive uma sensação intuitiva de que tinha dito mais do que deveria; mais do que minha parte na conversa. Então, perguntei a um homem que estava na reunião: “Será que eu disse demais na reunião?”

Ele hesitou o suficiente para eu perceber que provavelmente tinha dito. Então ele disse: “Bem, a história longa que você contou poderia ter sido resumida um pouco.” Naquele momento, fiquei tão grata por ter amigos de verdade que me ajudariam a perceber quando, nesta área ou em outras áreas, não estou andando de acordo com a Palavra de Deus.

Pergunte a alguém se você estiver em dúvida se está falando demais. Acima de tudo, pergunte ao Senhor. Diga a Ele: “Senhor, estou dizendo mais do que é agradável a Ti? Meus lábios estão sendo controlados e restringidos pelo Teu Espírito Santo?” Peça ao Senhor sabedoria e graça para falar com os outros depois que Deus tiver falado com você. Dessa forma, você saberá que as palavras que está falando vieram do coração d’Ele para o seu coração e, em seguida, para o coração dos outros.

Raquel: Nancy DeMoss Wolgemuth acaba de dar alguns conselhos práticos que você pode colocar em prática hoje. Fale menos! Sua mensagem faz parte da série chamada “O Poder das Palavras“. Ela já abordou a fofoca, a difamação e a mentira. Ela também nos inspirou a abençoar os outros com nossas palavras.

Algumas mulheres em nossa audiência estiveram ouvindo e Nancy pediu que compartilhassem como palavras as abençoaram.

Nancy: Quais são algumas das palavras faladas que trouxeram bênção, vida e encorajamento para você?

Mary: Ok, vou chorar; mas preciso dizer isso agora. Tive um pai maravilhoso. Ele era ministro. Mas o fato realmente não tem nada a ver com as palavras de bênção que ele me deu. Ele foi apenas um exemplo maravilhoso em muitas coisas. Tive a sorte de ter um pai que me amava e pensava o suficiente para falar palavras para me abençoar. Vou me lembrar delas pelo resto da minha vida, e mais do que qualquer coisa, quero compartilhá-las com meus filhos. Hoje, me sinto convencida de que não estou fazendo um bom trabalho ao falar palavras de bênção, mesmo que ele tenha me ensinado pelo exemplo enquanto eu crescia.

Ele disse: “Querida, posso ficar com raiva de você. Posso te disciplinar. Posso até não gostar um pouco de você. Mas não há nada que você possa fazer que me impeça de te amar.”

Havia tanta liberdade nisso, e eu sempre senti. Eu sabia que ele estava falando sério. Eu sabia que ele ficaria com raiva de mim, e também sabia que ele cumpriria a promessa de me punir quando necessário. Mas ele sempre me dizia: “Querida, não há nada que você possa fazer que me impeça de te amar.” Quero que meus filhos sintam isso e saibam disso, mas também quero que minhas palavras reflitam isso. As palavras dele foram uma grande bênção para minha vida.

Nancy: Quando seu pai falou essas palavras para você, ele estava refletindo o coração do Pai celestial que diz: “Sim, eu vou te disciplinar, mas nunca vou tirar Meu amor de você.” Você pode ver por esse exemplo como nossas palavras podem atrair outros para Deus?

Nossas palavras são uma expressão do Seu amor e do Seu coração, e criam um clima, um solo ou uma atmosfera no coração do ouvinte que os faz querer conhecer o Deus refletido em suas palavras.

Kathy: Quero dizer algo sobre o que Mary disse. Conheci o pai dela, e ele era um homem maravilhoso. Ele também me deu algumas palavras muito encorajadoras uma vez. Quando fui ao hospital e descobri meu primeiro tumor cerebral, ele foi a primeira pessoa que liguei. Ele nem era o ministro da minha igreja, mas trabalhava com a mãe da Mary, então o pai dela veio e orou por mim.

Ele orou: “Kathy, não importa o que aconteça, você vai ficar bem. Você conhece o Senhor, e Ele vai te abençoar, seja aqui na terra ou com Ele.” Essas palavras ficaram comigo e se tornaram uma palavra-chave para mim. Conforme enfrentei o segundo tumor cerebral e agora algumas outras coisas que estão aparecendo, essas palavras ressoam comigo todos os dias da minha vida. Essa é a maneira como eu oro agora: “Não importa o que aconteça, Senhor, eu te conheço! Eu vou ficar bem.”

Susan: Às vezes, as bênçãos não vêm em palavras, mas são a maneira como as pessoas reagem às coisas – como meu pai. Meu pai estava no ministério cristão a vida toda, e sempre haverá pessoas criticando aqueles no ministério cristão em tempo integral. Lembro-me que, quando alguém criticava meu pai, ele simplesmente dizia: “Está tudo bem.” Nunca passava disso, e ele ficava bem. Mas lembro-me de estar deitada na cama às vezes, compondo discursos que eu queria dar a quem se atrevesse a dizer essas coisas para ele.

Para resumir: às vezes, palavras dolorosas podem ser ditas a alguém que amamos, e Deus lhes dá a graça de lidar com isso.

Meu marido trabalha em uma igreja e também é político – vou ouvir críticas vindas de duas direções diferentes! Recentemente, algumas pessoas na igreja se encontraram com meu marido para dizer que ele estava errado em isto ou aquilo.

Algumas das coisas que eles disseram não eram verdadeiras. Ele me contou sobre isso, e minha primeira reação foi: “Ah, como eles ousam! Eles são apenas pessoas amargas, amargas, amargas!”

Em resposta, ele me disse: “Susan, Deus realmente me mostrou que preciso responder [essas foram palavras de bênção para mim] e ouvir tudo o que eles dizem. Eu preciso apenas ficar quieto e ouvi-los. Se houver um pequeno fragmento de verdade no que eles dizem, então preciso corrigi-lo. Preciso orar sobre isso e perguntar a Deus o que posso fazer. Mas se não houver verdade alguma, então está tudo bem também.”

Meu marido é uma grande fonte de encorajamento para mim. Não são tanto as palavras que posso recordar, mas é sua atitude que é um estímulo e bênção para mim.

Raquel: Essa é uma ouvinte do Aviva Nossos Corações que tem aprendido a usar palavras com sabedoria. Ela tem ouvido a série de ensinamentos de Nancy DeMoss Wolgemuth chamada “O Poder das Palavras“.

Para ajudar você a colocar essas ideias em prática, Nancy tem oferecido desafios de trinta dias ao longo dos anos.

Holly aceitou esse desafio enquanto estava no meio de um grande conflito com o marido.

Holly: Isso me fez ficar mais ciente de tudo o que saía da minha boca. Eu estava mais atenta quando estava prestes a dizer algo negativo, fazer algo negativo ou revirar os olhos. Isso me fez ficar tão ciente de tudo que parei de fazer isso. Ele, em resposta, se tornou muito mais receptivo às coisas e não tão fechado quando falava sobre coisas em que achava que estava certo. Ele conversa mais comigo, e eu o ouço mais. Nós simplesmente nos comunicamos muito melhor agora. Ele ainda não sabe que eu fiz isso [o desafio].

Raquel: E durante esta série atual sobre como usamos nossas palavras, queremos convidar você para um novo desafio. Isso não se trata apenas de como falamos com nossos maridos, é um desafio para observarmos nossas palavras com todos por trinta dias. Veja como funciona. Inscreva-se em avivanossoscoracoes.com.

Agora, você precisa se inscrever antes de 30 de junho para participar deste desafio. Uma vez que começa, será tarde demais. A partir de 1º de julho, enviaremos um e-mail diário com um pensamento devocional de Nancy ou de nossa amiga Mary Kassian sobre como usamos nossas palavras. É um lembrete diário para dedicar todas as nossas palavras ao Senhor e à Sua glória. Você aproveitará muito mais deste desafio quando se inscrever com um grupo de amigas ou familiares. Assim, vocês podem se responsabilizar mutuamente e compartilhar o que estão aprendendo.

A dor causada por palavras cruéis é real. Como você se cura desse tipo de palavras? Nancy abordará isso amanhã. Espero que você volte para Aviva Nossos Corações. Agora, Nancy está de volta para orar.

Nancy: Obrigada, Senhor, pelo Teu incrível amor. Nos amaste tanto que deu o melhor que tinha. Tu nos amaste, sabendo que não havia motivo para esperar que nós O amaríamos em retorno. Seu amor cativou nossos corações e nos transformou; Nos salvaste. Nos tiraste do abismo do pecado e do egoísmo em que estávamos.

Sua Palavra diz que Seu amor foi derramado em nossos corações pelo Seu Espírito Santo, e nos colocaste neste mundo para amar com o Teu amor. Oramos por graça, amor e Sua cura, onde for necessário. Em nome de Jesus, amém.

 

O Aviva Nossos Corações é o ministério em língua portuguesa do Revive Our Hearts com Nancy DeMoss Wolgemuth, chamando as mulheres à liberdade, plenitude e abundância em Cristo.

Clique aqui para o original em inglês.