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O Poder das Palavras – Episódio 6

Publicadas: jan 24, 2024

Raquel: Aqui está a autora e professora, Nancy DeMoss Wolgemuth.

Nancy DeMoss Wolgemuth: Você já teve a sensação de que, se não gritar, seus filhos não vão entender? Bem, pode parecer assim a curto prazo, mas a longo prazo, “a doçura dos lábios aumenta o aprendizado” (Prov. 16:21).

Raquel: Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, coautora de “Mulher sua verdadeira feminilidade: Design Divino“, na voz de Renata Santos.

Nancy continua na série “O Poder das Palavras”.

Nancy:A língua tem poder sobre a vida e sobre a morte” (Provérbios 18:21). É incrível a grande benção e o enorme dano que podem ser causados pelas palavras que proferimos.

Temos examinado o livro de Provérbios para obter sabedoria do coração de Deus sobre nossas línguas. Temos falado sobre certos tipos de palavras que Deus quer que falemos, que pessoas sábias falam, e temos examinado certos tipos de palavras que pessoas tolas falaram.

Hoje chegamos a algo que realmente é uma convicção para o meu próprio coração, à medida que tenho lido o livro de Provérbios. É a diferença entre palavras suaves e palavras rudes ou ásperas. 

Há muitos textos diferentes em Provérbios que falam de palavras suaves, gentis, agradáveis, doces, e o contraste com palavras que são ásperas ou rudes.

Todas nós estamos familiarizadas com aquele versículo em Provérbios 15:1, que diz: “A resposta calma desvia a fúria, mas a palavra ríspida desperta a ira.”

Há uma poderosa ilustração do contraste entre esses dois tipos de palavras no livro de Juízes. 

Então, peço que abra sua Bíblia no livro de Juízes, capítulo 8. Depois vamos para o capítulo 12, talvez você queira marcar a página.

Em ambos os casos, os homens de Efraim, que é uma das tribos de Israel, estavam envolvidos. Você verá nessas duas histórias que os homens de Efraim eram irritadiços e facilmente ofendidos. 

Capítulo 8 de Juízes, versículo 1: “Então os homens de Efraim disseram a [Gideão]: ‘Por que você nos tratou dessa forma?'” Veja bem, Gideão havia acabado de vencer uma grande batalha com o poder do Senhor contra os midianitas, e os homens de Efraim o chamaram para pedir explicações.

Eles deveriam tê-lo aplaudido pelo que ele havia feito para ajudar a nação de Israel, mas em vez disso eles ficaram irritados com Gideão. Disseram: “Por que você nos tratou dessa forma? Por que não nos chamou quando foi lutar contra Midiã?” (Juízes 8:1). 

Eles o repreenderam com firmeza. Foram palavras de confronto. Estavam furiosos. Estavam ofendidos.

Então Gideão lhes disse, versículo 2: “Que é que eu fiz, em comparação com vocês? O resto das uvas de Efraim não são melhores do que toda a colheita de Abiezer?” 

Gideão estava dizendo: “Olha, eu não sou nada comparado a vocês.” Eles estavam o repreendendo. Estavam o censurando.

Gideão diz no versículo 3: “Deus entregou os líderes midianitas Orebe e Zeebe nas mãos de vocês. O que pude fazer não se compara com o que vocês fizeram!” Então ele adota o caminho da humildade. 

Ele dá uma resposta suave. Ele acalma a ira deles com uma palavra humilde, e as Escrituras dizem no final do versículo 3: “Diante disso, acalmou-se a indignação deles contra Gideão.

Agora, vá para Juízes, capítulo 12. Quatro capítulos depois, você vê os homens de Efraim novamente irritados. Versículo 1 do capítulo 12: “Os homens de Efraim foram convocados para a batalha; dirigiram-se para Zafom e disseram a Jefté: 

‘Por que você foi lutar contra os amonitas sem nos chamar para irmos juntos? Vamos queimar a sua casa e você junto!’” Jefté respondeu de maneira diferente de Gideão. Gideão respondeu com uma resposta humilde, uma resposta suave que acalmou a ira dos homens de Efraim.

Observe como Jefté responde. Ele diz nos versículos 2-3: “Eu e meu povo estávamos envolvidos numa grande contenda com os amonitas, e, embora eu os tenha chamado, vocês não me livraram das mãos deles. Quando vi que vocês não ajudariam, arrisquei a vida e fui lutar contra os amonitas, e o Senhor me deu a vitória sobre eles. E, por que vocês vieram para cá hoje? Para lutar contra mim?” 

Percebe a diferença em sua abordagem? Ele está na defensiva. Ele está sendo atacado assim como Gideão, mas ele responde em modo de contra-ataque. Agora, o que temos? Duas pessoas em modo de agressão. O resultado é inevitável. Haverá uma batalha e, com certeza, houve.

Versículo 4: “Então Jefté reuniu todos os homens de Gileade e lutou contra Efraim.” Houve uma perda enorme de vidas. Você percebe a diferença? Em ambos os casos, Gideão e Jefté enfrentaram palavras duras. 

A diferença estava em como eles responderam a essas palavras duras. Em um caso, no caso de Gideão, ele acalmou a situação irritada. No caso de Jefté, levou a uma guerra.

Você costuma ser mais como Gideão ou como Jefté quando responde a palavras rudes, a palavras dolorosas, a palavras que não são ditas de maneira agradável ou que te atacam? Em todo o livro de Provérbios, vemos essa ênfase em ter palavras que sejam gentis, agradáveis e doces.

Acho que este é um tema especialmente relevante para as mulheres nos dias de hoje. Se você assiste televisão – e espero que não o faça em excesso – perceberá que a forma como as mulheres se expressam na maioria dos programas de TV atualmente pode influenciar sutilmente o nosso modo de comunicação. 

Essa influência penetrante tornou-se parte integrante de nossa cultura, levando as mulheres a adotarem uma postura áspera e brusca, utilizando linguagem tola e expressando vulgaridades.

Isso se aplica até mesmo, creio eu, a muitas mulheres cristãs nos dias de hoje. Observa-se uma comunicação ríspida, com tom elevado, áspero e dominador, em vez de palavras amáveis, doces e agradáveis. 

Não é surpreendente que estejamos formando uma geração de adolescentes que, em muitos casos, expressa rudeza e falta de amabilidade em sua fala. Em muitas situações, eles estão refletindo o que ouviram em seus lares, influenciados pelos adultos à sua volta.

Provérbios 16, versículo 21, nos diz que: “O sábio de coração é considerado prudente; quem fala com equilíbrio promove a instrução.” Você já teve a sensação de que, se não gritar, seus filhos não vão entender? Bem, pode parecer assim a curto prazo, mas a longo prazo, “quem fala com equilíbrio promove a instrução”.

Como mãe, você está sempre ensinando seus filhos, não importa se é como cozinhar, como lavar a louça, como resolver problemas de matemática ou interpretação de texto. 

Isso deve ser algo que te anima, perceber que pode motivar seus filhos a aprenderem falando palavras doces. Você pode criar um ambiente em sua casa que seja propício ao crescimento.

Eu só levei duas multas por excesso de velocidade na vida, e ambas foram durante meus últimos dois anos de faculdade, quando morava no sul da Califórnia. Quando penso nisso agora, é loucura. 

Eu estava dirigindo muito rápido na estrada de Pasadena, que é uma rodovia muito sinuosa com faixas estreitas. Da primeira vez, o policial me parou e foi meio ríspido ao tratar a situação. 

Eu paguei a multa, mas reagi de maneira errada em meu espírito, devo acrescentar. Ele é a autoridade. Eu não sou. Mas, na minha arrogância, reagi de maneira errada à sua aspereza.

Não demorou muito, eu ainda estava acelerando. Não tinha aprendido a lição e fui parada novamente. Desta vez, o policial abordou a situação de maneira completamente diferente. 

Ele tinha uma resposta gentil e expressou preocupação com o meu bem-estar por dirigir como uma louca na estrada. Perceba, ambos estavam certos.

O primeiro estava certo no que disse, mas fiquei tão convicta pelo espírito daquele segundo policial (sem falar no fato de que eu não queria pagar mais multas por excesso de velocidade) que mexeu seriamente comigo e eu mudei meu estilo de vida. 

Mudei minha maneira de dirigir. Bem, não posso afirmar que nunca mais passei do limite de velocidade novamente. Mas eu dirijo de forma muito diferente hoje e tenho feito isso desde então. “Quem fala com equilíbrio promove a instrução.”

Não estou justificando minha falta de resposta ao primeiro policial. Só estou dizendo que o espírito do segundo realmente ajudou minha resposta a ser uma de aprendizado. Provérbios 16, versículo 24, nos diz: “As palavras agradáveis são como um favo de mel, são doces para a alma e trazem cura para os ossos.” 

Palavras agradáveis são doces para a alma e saúde para os ossos. Palavras agradáveis ministram graça, ajuda, força, saúde e integridade àqueles que as ouvem.

Provérbios 18:23 é um versículo que o Senhor tem usado em minha vida muitas vezes ao longo dos anos. Diz: “O pobre implora misericórdia, mas o rico responde com aspereza.” Isso pode ser verdade em termos de pobreza e riqueza material. 

Talvez você já tenha percebido que muitas vezes aqueles que têm a maior riqueza material são os mais prejudiciais com suas línguas. Eles podem falar com aspereza e sentir que podem ficar impunes. 

Mas acho que isso se refere a algo ainda mais profundo do que riqueza ou pobreza material. Tem a ver com a humildade de espírito que Cristo deseja que tenhamos. A pessoa humilde usará súplicas, usará apelos; enquanto a pessoa arrogante em seu espírito falará com aspereza aos outros.

E então, lemos Provérbios, capítulo 25, versículo 15 (que seria difícil de acreditar se não estivesse na Palavra de Deus, mas está na Palavra de Deus). Provérbios 25:15 há uma promessa incrível: “Com muita paciência pode-se convencer a autoridade, e a língua branda quebra até ossos.” 

Agora, pense em uma língua gentil. A língua em si não é um membro muito forte do corpo fisicamente. Como uma língua gentil pode quebrar um osso? Um osso é algo duro.

Bem, o provérbio está dizendo aqui que, com muita paciência, suportando a outra pessoa por muito tempo, a pessoa em autoridade pode ser persuadida. Se você tem paciência e palavras gentis, palavras suaves e humildade, essas são armas poderosas. 

Pense naquela autoridade no trabalho ou em sua casa que simplesmente não está enxergando as coisas corretamente. Como você lida com essa pessoa? Você pressiona? Você exige? Você insiste? Ou você espera? Tem paciência. Você fala palavras gentis?

Com o tempo, a paciência, a humildade e a gentileza podem realizar mais do que a raiva ou a força. A língua gentil é uma influência poderosa. Por isso, as Escrituras nos dizem que, se formos sábios, falaremos palavras que sejam suaves, gentis, agradáveis e doces.

Quais são algumas dessas palavras? Palavras como “Eu te amo.” “Estou muito orgulhosa de você.” “Estou orando por você.” Nem sei dizer quantas vezes essas palavras ministraram graça, força e encorajamento ao meu coração. 

Essas são palavras doces. Palavras como “Há algo que posso fazer por você?” Tente dizer isso em sua casa mais do que pede aos outros para fazer algo por você.

Palavras como “por favor” e “obrigada.” Essas não são apenas cortesias antiquadas. Elas são uma expressão de um espírito doce. Essas são palavras agradáveis e aumentam o aprendizado. 

Palavras como “Por favor, me perdoe.” “Sinto muito por ter lidado com você dessa maneira, por ter ferido seu espírito dessa maneira.” Essas são palavras doces. Elas ministram graça.

Palavras como “Eu te perdoo.” “Eu te aprecio.” Quando você diz aos seus filhos ou netos, “Estou tão feliz que Deus te deu para nós.” “Estou tão feliz que Deus permitiu que você viesse morar em nossa casa.” 

Essas são palavras doces. Essas são palavras agradáveis. Essas são palavras que ministram graça ao ouvinte.

Raquel: Essa é Nancy DeMoss Wolgemuth. Palavras de graça têm um grande poder. Nancy tem explicado por quê.

Falar palavras de graça não vem naturalmente para a maioria das pessoas. Mas você pode aprender a praticá-las. Ouvimos de mulheres o tempo todo que aprenderam a falar palavras de graça para seus maridos.

Por exemplo, conectamos com uma mulher chamada Hannah. Ela ficou sabendo de um Desafio de 30 Dias oferecido por Nancy DeMoss Wolgemuth. Eis o desafio. Durante trinta dias, não diga nada negativo sobre seu marido. E durante esse tempo, faça algo para encorajá-lo. Fornecemos a Hannah ideias sobre como encorajar o marido dela. E teve um grande efeito.

Hannah: Eu fiquei chocada um dia quando percebi o quanto fui negativa no passado com meu marido. Fui muito crítica, excessivamente crítica. Estamos casados há um pouco mais de cinco anos. Muitas pessoas nos veem na igreja e pensam: 

“Oh, esse casalzinho fofo. Como eles são doces?” Começamos a namorar no ensino médio. Você tem todos esses estereótipos que aparecem. Mas percebi o quanto fui prejudicial e cruel com minhas palavras e ações.

Raquel: Uma noite, Hannah estava criticando o marido e mencionou que ele era preguiçoso. Pouco depois, ouviu ele dizer a outra pessoa que era preguiçoso. Ele estava repetindo as palavras negativas que ela havia dito a ele.

Hannah: Se ele é ou não, ele nunca deveria ter ouvido isso de mim.

Raquel: O Desafio de 30 Dias abriu os olhos de Hannah para ver isso. Mostrou-lhe quão influentes eram suas palavras.

Hannah: Foi incrível e doloroso ao mesmo tempo perceber como o tratei com minhas ações e palavras.

Raquel: O desafio ajudou Hannah a reverter essa tendência e a encorajar seu marido. Queremos convidá-la para um novo desafio de Nancy.

Esse desafio vai beneficiar todos ao seu redor, não apenas os maridos. 

O desafio é um estudo de 4 semanas chamado “O Poder das Palavras”. Você receberá esse estudo por e-mail quando fizer uma doação de qualquer valor ao Aviva Nossos Corações esta semana. Além de abençoar o ministério, terá um material precioso que a ajudará nesse propósito de alcançar palavras que abençoam e que trazem vida às pessoas ao seu redor.

Para fazer sua doação, acesse www.avivanossoscoracoes.com

e clique na aba “doações” para informações bancárias e sobre o nosso Pix.  Após fazer sua doação, mande um email para contato@avivanossoscoracoes.com e nos informe sobre sua doação para que possamos enviar esse estudo a você.

Esse estudo será um lembrete diário para dedicar todas as nossas palavras ao Senhor e à Sua glória. Você aproveitará ainda mais esse conteúdo se convidar um grupo de amigas ou familiares para se unir a você nessa jornada de quatro semanas. Assim, vocês poderão se animar mutuamente e compartilhar o que estão aprendendo.

À medida que continuamos a explorar o poder das palavras, estamos prestes a considerar o impacto vitalício que as palavras podem ter. Algumas mulheres em nossa audiência têm ouvido esta série conosco e vão nos contar sobre o poder que as palavras tiveram em suas vidas.

Susan: A música sempre fez parte da minha vida. Quando eu tinha cinco ou seis anos, no meu primeiro recital de piano, voltei depois de tocar uma pequena peça e disse: “Mãe, eu fui super bem” ou algo assim. Não lembro as palavras exatas. Ela disse: “Bem, você sempre pode fazer melhor.”

Desde então, tenho tido muita dificuldade em sentir que sou capaz – e hoje tenho quarenta e quatro anos. Conversamos sobre isso. Mas, mesmo assim, me pego fazendo a mesma coisa com meus filhos, e preciso trabalhar nessa área e orar mais a respeito. 

O louvor é sempre mais importante! – com suas palavras, minha mãe disse que queria comunicar o seguinte: “Susan, eu só queria ter certeza de que você não tinha um coração orgulhoso. Eu queria evitar que você fosse muito orgulhosa.” 

Como eu disse, me encontro fazendo isso com meus filhos, até hoje, e está errado.

Mulher 1: Isso tem sido uma batalha para mim superar ao longo de toda a minha vida. Aqui estou eu aos cinquenta e sete anos, e ainda ouço, “Olha esse narigão na sua cara.” “Você tem o nariz grande da família.” “Olha esse cabelo lambido.” “Você tem uma pele tão oleosa e fedida.”

Eu não era apenas uma garota. O que eu escutava era que o  meu único propósito na vida era para os homens. Até hoje eu não posso usar um vestido curto porque ainda ouço, “Olha essas pernas magrelas de passarinho.” ou “Isso mesmo, vai para aquela igreja com todos aqueles hipócritas. Você não é melhor do que nós. É por isso que você vai, você quer ser melhor do que nós.”

Eles nunca escutavam quando eu falava sobre Jesus. Não havia amor, mas eles não tinham noção de nada. Eles estavam muito mais machucados do que eu, e sinto muito pelo sofrimento deles. Eles não estão vivendo. Quase nenhum deles está. Eu não sei se alguma das minhas palavras já ajudou a mudar os corações deles para que eu os veja novamente no céu, mas eu espero que sim.

Palavras podem machucar terrivelmente, e eu até as ouço nas lojas. Alguma mãe diz: “Cala a boca, criança malcriada.” As pessoas nem sequer sabem como estão machucando seus filhos pequenos. Às vezes me pego sendo muito crítica e seguindo alguns dos padrões que foram tão exemplificados quando eu crescia. Sinto muito por isso. Desejo muito mudar e não ser tão crítica com os outros.

Janie: Eu me tornei mãe quando tinha dezoito anos, e não fazia ideia de como ser mãe. Dezoito anos depois, quando tinha seis filhos, ainda na maior parte das vezes, não fazia ideia do que estava fazendo. Eu me perguntava se algum dia saberia o que estava fazendo.

Deus enviou uma amiga para a minha vida que olhou nos meus olhos um dia, colocou as mãos no meu ombro e disse: “Janie, você é uma ótima mãe.” Ninguém nunca tinha dito isso para mim, e eu não sabia se era ou não. Ainda choro só de pensar nisso. Mas aquelas palavras foram tão, tão valiosas para mim.

Tenho quatro filhas e uma nora, e sou muito cuidadosa em dizer a elas que são ótimas mães e procuro coisas positivas para dizer a elas, porque isso teve um impacto muito grande na minha vida.

Nancy: Ninguém se sente completamente segura em tudo que faz. Deus pode usar esse tipo de palavras encorajadoras, seja como mãe ou em qualquer outro aspecto de nossas vidas, para fortalecer partes de nós que ainda são fracas.

Lembro-me de anos atrás, em um culto na igreja, o homem que estava liderando o culto nos pediu para encontrar alguém na plateia, ir até essa pessoa e dizer algo que vimos em sua vida que apreciávamos e que nos lembrava de Jesus.   

Houve um casal naquele mesmo culto que veio até mim (eles se aproximaram de mim) e o homem disse: “Quero que você saiba que uma das coisas que apreciamos em sua vida é que vemos um espírito de mansidão, um espírito gentil e tranquilo, um espírito calmo em sua vida.” 

Bom, fiquei muito surpresa porque, em primeiro lugar, se houvesse palavras (adjetivos) que eu usaria para me descrever, especialmente naquela época e até hoje, mansa e quieta não seriam as primeiras que viriam à mente.

Eu sei que a esposa desse homem (sua esposa estava ao lado dele) é uma mulher verdadeiramente mansa e de espírito tranquilo diante de Deus. Eu me senti o oposto disso ao lado dela, mas aquelas palavras foram ditas com tanta sinceridade. 

Deus usou o encorajamento daquelas palavras em uma área onde eu me sentia muito longe do objetivo para me dar a sensação de que havia esperança de que essas qualidades (pelo menos havia sementes dessas coisas que sei que são preciosas para o Senhor) estavam na minha vida. 

Isso me deu motivação para querer ser esse tipo de mulher a fim de que, quando falassem de mim, essa verdade poderia realmente ser dita.

O que acontece quando você veste um vestido e durante o dia seis pessoas diferentes te dizem como ficou  bonito? Você quer usar esse vestido todos os dias pelo resto da sua vida! Há algo extremamente motivador em palavras de encorajamento (mesmo que você ainda não esteja no padrão que você sabe que Deus tem para você) quando alguém te diz: 

“Eu vejo Deus trabalhando e te tornando uma boa mãe” ou “Eu vejo Deus desenvolvendo aquele espírito de mansidão e tranquilidade em você.” 

Você pode pensar: “Nossa! Bem, talvez Deus realmente possa me fazer a pessoa que eu quero ser.” Isso nos encoraja a ir mais longe do que poderíamos ter ido de outra forma.

Conforme você pensa sobre aquelas pessoas que criaram uma atmosfera e uma atitude de bênção ao seu redor, então pergunte a si mesma: “É esse o tipo de atmosfera que eu crio? As pessoas que estão ao meu redor diriam que eu crio uma atmosfera de bênção?” 

Estive com um líder cristão outro dia que é o diretor de uma instituição/ministério cristão, e saí de lá dizendo: “Esse homem é um grande incentivador.” Ele está focado nas outras pessoas. 

Palavras de encorajamento fluem naturalmente, ele diz coisas que levantam as pessoas e as animam. Eu gosto de estar perto de alguém assim, e quero ser esse tipo de pessoa.

Tenho que confessar, eu não sou naturalmente assim. Mas vi um modelo ali de um servo do Senhor, e eu disse que quero que minha vida crie uma atmosfera onde as pessoas saiam dizendo: “Fui abençoada. Fui encorajada.” Elas diriam: “É o tipo de pessoa que eu quero ser porque isso me lembra de Jesus.”

Raquel: Essa é a Nancy DeMoss Wolgemuth sobre o poder das palavras. Ela retomará esse tópico amanhã.

Você não deveria assistir aquele programa de TV. Você não deveria ouvir aquela música. Você deveria estacionar ali em cima. Você não deveria dirigir tão rápido. Você pode mudar de faixa agora. Sabe, você realmente deveria fazer seu estudo bíblico.

É assim que uma mulher chamada Maria conversava com seu marido. Descubra por que ela decidiu parar. Esperamos por você amanhã, aqui no Aviva Nossos Corações.

 

O Aviva Nossos Corações é o ministério em língua portuguesa do Revive Our Hearts com Nancy DeMoss Wolgemuth, que chama as mulheres à liberdade, plenitude e abundância em Cristo.

Clique aqui para o original em inglês.