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O Poder das Palavras – Episódio 7

Publicadas: jan 25, 2024

Maria: Você não deveria assistir a esse programa de TV.

Raquel: Esta é a Maria.

Maria: Você não deveria ouvir essa música.

Raquel: Ela está lembrando como costumava se comunicar com o marido.

Maria: Você não deveria dirigir tão rápido. Você pode mudar de faixa agora.

Raquel: Isso soa familiar?

Maria: Você realmente deveria fazer seu estudo bíblico. Era interminável. 

Raquel: Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, coautora de “Mulher: sua verdadeira feminilidade: Design Divino“, na voz de Renata Santos.

Estamos de volta à série “O Poder das Palavras“. Aqui está Nancy, ensinando a um grupo de mulheres.

Nancy DeMoss Wolgemuth: Nos últimos dias, temos estudado algumas passagens no livro de Provérbios sobre o poder da fala. Aprendemos que algo tão pequeno como a nossa língua pode causar danos incríveis.

Em Provérbios, vimos muitos usos errados da nossa língua, e eu gostaria de relembrar alguns deles aqui.

Falamos sobre o pecado do engano, mentira, difamação, fofoca, de falar demais e de conversas que não são edificantes.

Falamos sobre dar falso testemunho, e Provérbios fala muito sobre o pecado de zombaria com a nossa língua. Também fala sobre palavras duras, palavras ásperas. Fala sobre palavras perversas, corruptas e más, palavras profanas, descuidadas.

Não falamos sobre esta área na série atual, mas outra coisa que Provérbios fala é sobre se ostentar com a língua. Outra área que não abordamos é a briga, palavras briguentas, argumentativas e contenciosas.

Aliás, Provérbios também nos lembra que um marido prefere viver no canto de um telhado ou sair e viver sozinho na selva do que viver com uma mulher de espírito contencioso e língua briguenta (21:9 e 19, parafraseado). 

A insistência constante pode afastar os homens; pode deixá-los loucos – muitas vezes fazemos isso com a nossa língua. 

Provérbios também fala sobre uma pessoa tola usando lisonja em suas palavras – palavras ignorantes e tolas (28:23, parafraseado).

Ao estudarmos o livro de Provérbios nesses últimos dias, fomos constrangidas e confessamos nosso pecado. Dissemos: “Senhor, perdoa-me. O espelho da Tua Palavra expôs o meu coração e mostrou-me as formas pecaminosas como uso a minha língua.

Vimos que esses tipos pecaminosos de fala estão ligados a um coração pecaminoso. “Da abundância do coração, a boca fala.” (Lucas 6:45, parafraseado). Choramos, oramos e compartilhamos o que aprendemos. Pedimos ao Senhor para purificar nossos corações e nossas línguas. Queremos ter certeza de que não estamos apenas evitando o uso errado de nossas línguas, mas também usando esse membro poderoso de maneira correta, saudável e que traga bênção.

Durante esta série, entre uma sessão e outra, uma das mulheres disse: “Tenho pensado em fazer um jejum de uma semana sem falar. Um jejum com a minha língua.” Isso pode não ser uma má ideia. Eu compartilhei com você como jejuei o falar por cerca de quarenta horas – exceto quando eu falava comigo mesma em voz alta; nesse ponto eu perdi o controle.

No entanto, Deus não deseja que fiquemos em silêncio para sempre. Deus deseja que usemos nossas línguas de forma que tragam vida – maneiras que construam, edifiquem e encorajem.

Provérbios nos ensina, de diversas formas, maneiras apropriadas de usar nossas línguas. As Escrituras nos ensinam a falar palavras que ajudam, animam e expressam sabedoria. Fomos desafiadas a não falar descontroladamente. Devemos falar palavras bem pensadas, apropriadas, gentis e verdadeiras.

Uma temática ainda não explorada, a qual é abordada ao longo do livro de Provérbios, refere-se à usar nossa língua para administrar uma repreensão sábia

Essa situação é delicada, pois, embora tenhamos a convicção de que nossa admoestação é sensata, a pessoa que a recebe pode não estar totalmente persuadida da sabedoria envolvida.

Ao repreender nossos filhos, membros da igreja ou colegas de trabalho, é essencial garantir que abordamos a questão examinando nossos próprios corações, onde podemos estar vulneráveis. 

Embora possamos discernir claramente a vida dos outros, nossa visão sobre nossas próprias vidas pode ser menos nítida. Ao admoestar, é crucial fazê-lo com humildade e mansidão, pois há momentos apropriados para repreensões amorosas, sábias e gentis.

Provérbios fala sobre a beleza da repreensão dada a quem está disposto a ouvir. (Provérbios 25:12, parafraseado) Deus usou esse versículo em minha vida pouco tempo atrás para me ensinar que eu precisava ter um ouvido que escutasse ativamente a repreensão sábia.

Não podemos falar sobre a língua sem falar sobre o ouvido. Se estamos dispostas a administrar a repreensão sábia, precisamos ter certeza de que estamos ouvindo a repreensão sábia quando Deus a coloca em nosso caminho.

Provérbios fala sobre defender a causa dos desamparados com nossa língua – isso significa que devemos usar palavras cuidadosamente escolhidas (Provérbios 31:9, parafraseado).

Confesso que um dos meus maiores medos sobre estar no ministério público e ensinar a Palavra de Deus é que existe o grande perigo de pecar com a minha língua enquanto falo com os outros e enquanto ensino a Palavra de Deus.

“Provérbios nos diz que onde há muitas palavras, o pecado é inevitável.” (Provérbios 10:19, parafraseado) Sei que quanto mais falo, maior a chance de pecar com minha língua.

É por isso que tento tirar tempo para me preparar e fazer muitas anotações. Eu sei que quando começo a falar sem planejar ou pensar, tem a chance de dizer algo que não é sábio, não é prudente ou apropriado.

Vimos usos corretos de nossa língua e usos tolos de nossa língua no livro de Provérbios. Deixe-me dar várias sugestões finais da Palavra de Deus sobre como aplicar o que aprendemos e lemos.

O primeiro passo, quando Deus revela um problema ao nosso coração, é se arrepender; confessar as formas como pecamos com nossa boca. Não devemos focar em como os outros pecaram contra nós com suas línguas, mas sim no que Deus nos mostrou.

Em segundo lugar, peça a Deus para purificar o seu coração. Peça a Ele para limpá-lo. Assim, uma vez que o seu  coração estiver purificado, você falará palavras puras. A Palavra do Senhor.

O terceiro princípio é encher seu coração com a Palavra de Deus. Provérbios capítulo 30, versículo 5 nos diz que “Cada palavra de Deus é comprovadamente pura;” Se a minha mente e o meu coração estiverem saturados com a Palavra de Deus, então, quando eu enfrentar empurrões, pressões ou apertos nas circunstâncias da vida, o que se manifestará? 

Serão palavras puras – a própria Palavra de Deus.

Provérbios capítulo 2, versículo 6 nos diz: “Pois o Senhor é quem dá sabedoria;” Você quer um coração sábio e uma língua sábia? Onde você vai conseguir essa sabedoria? É o Senhor quem dá sabedoria. “de sua boca procedem o conhecimento e o discernimento.”

Portanto, encha sua mente, encha seus pensamentos, encha seu coração com a Palavra de Deus.

Se você está gastando seu tempo ouvindo programas de televisão mundanos, lendo revistas e livros mundanos, enchendo sua vida com informações mundanas, então você vai falar como o mundo.

É por isso que precisei acordar cedo esta manhã, antes de estarmos juntas durante o dia, para mergulhar na Palavra de Deus – deixá-la saturar minha mente e meu coração. Deixá-la me purificar, me lavar e me encher, para que, pela graça de Deus, as palavras que eu falasse hoje fossem palavras de sabedoria.

Número quatro, precisamos guardar nossas bocas – precisamos colocar um vigia, um guarda-costas, um protetor bucal. Precisamos pedir a Deus para guardar nossas línguas e guardar nossos corações. Orei muitas vezes ao longo dos anos para que Deus guardasse meu coração pelo poder de Seu Espírito Santo.

Ele pode manter uma vigília mesmo quando eu me esqueço de manter a vigília. Mas também preciso guardar minha própria língua. Deus não vai fazer isso sem a minha cooperação.

Provérbios 13 nos diz: “Quem guarda a sua boca guarda a sua vida, mas quem fala demais acaba se arruinando.” (Prov. 13:3). Guarde sua boca.

Provérbios 21:23 diz assim: “Quem é cuidadoso no que fala evita muito sofrimento.”

Acredito que podemos ajudar umas as outras nesse aspecto com amor e graça. Em situações de conversas em grupo, quando muitas palavras são proferidas e muitas vezes além dos limites, é crucial aprender a realinhar a discussão de maneira graciosa e amorosa. 

Devemos estar dispostas não apenas a nos trazer de volta a uma postura prudente, mas também a orientar os outros nesse sentido.

Há um versículo que não se encontra em Provérbios, mas nos Salmos, que vou desafiar você a memorizar e torná-lo parte da sua vida.

Salmo 141:3 é uma oração que por diversas vezes orei, e me deparei, ao me preparar para esta série, orando-a novamente. Diz assim: “Coloca, Senhor, uma guarda à minha boca; vigia a porta de meus lábios.” 

Se eu fosse você, escreveria esse versículo em vários papeizinhos e os espalharia pela casa, ou colocaria como wallpaper no seu  telefone. Quando você atender o telefone, ore: “Põe, ó Senhor, uma guarda à minha boca; vigia a porta dos meus lábios.”

Coloque um no seu banheiro, onde você se arruma de manhã. Coloque um na mesinha de cabeceira. Coloque um no seu carro. Antes de ir a uma reunião, uma consulta ou almoçar com um amiga, ore: “Põe, ó Senhor, uma guarda à minha boca; vigia a porta dos meus lábios.”

As Escrituras dizem que se você guardar a sua boca e invocar a ajuda do Senhor, você manterá a sua alma longe da destruição e dos problemas. Peça a Deus para tornar suas palavras sábias e bondosas.

Um dos meus versículos favoritos no livro de Provérbios está no capítulo 31, versículo 26. Aliás, este é outro versículo que seria ótimo memorizar.

O capítulo fala de uma mulher virtuosa e diz: “Fala com sabedoria e ensina com amor.”

Sua família diria que este versículo descreve você? As pessoas no seu local de trabalho diriam que este verso descreve a maneira como você fala?

Diriam: “Aquela mulher! Sempre que ela abre a boca, palavras de sabedoria fluem. Mesmo quando ela está dando orientação ou instrução aos seus filhos e está impondo regras, suas palavras estão cheias de bondade. Ela é uma mulher sábia e gentil. É o tipo de mulher que eu quero ser.”

Entenda, isso não vem naturalmente; vem sobrenaturalmente. Pelo poder do Espírito Santo nos controlando e nos enchendo, podemos nos tornar mulheres que têm corações sábios e gentis, que falam palavras sábias e gentis.

Que presente você pode proporcionar à sua família! Você pode dar esse presente ao seu marido, filhos, colegas de trabalho, irmãos, vizinhos e amigos – o qual é um coração sábio e gentil, do qual fluem palavras sábias e gentis!

Raquel: Nancy DeMoss Wolgemuth tem nos mostrado como oferecer palavras gentis e graciosas às pessoas ao nosso redor.

Uma das mulheres na plateia tem aprendido muito nessa área, e vamos ouvir a história dela. Aqui está Maria.

Maria: Apenas algumas semanas atrás, o Senhor me desafiou a não ser a mãe ou professora do meu marido, mas que eu deveria ser a serva dele e que eu deveria aprender com ele. Ele me lembrou que já havia dado ao meu marido uma mãe preciosa e temente a Deus. 

Ele também me lembrou que já havia dado ao meu marido um professor, que é o Espírito Santo. Isso foi impactante para mim. Depois de estar casada por trinta e dois anos, houve uma grande mudança.

Eu compartilhei meu testemunho com Nancy. Eu falei para ela que no dia anterior ao Senhor me convencer, meu marido comeu um prato inteiro de doces ao assistir um jogo. 

Eu discuti e briguei com ele e disse coisas tão maldosas como: “Você não tem controle, despeja logo todo o açúcar diretamente na boca.” e “Você vai ficar com os dentes todos podres.” Nem mesmo uma mãe deveria corrigir seus filhos desse jeito.

Quando o Senhor me mostrou o meu erro, eu disse a ele: “Sabe querido, eu estava completamente errada. Você me perdoa, por favor?” Ele se virou para mim e ficou de queixo caído. 

Então eu disse: “Por favor, seja paciente comigo. Levei quarenta e nove anos para chegar até aqui, e estou aprendendo lentamente.”

Coloquei um bilhete no meu banheiro, com o versículo que diz: “Descanse somente em Deus, ó minha alma; dele vem a minha esperança.” (Salmo 62:5). Junto com uma nota: “Maria, pare de sufocar o seu marido e seus filhos com suas expectativas.”

Minha filha mais nova, de vinte e um anos disse: “Mãe, você notou a diferença no papai nas últimas semanas?”

Ela sabia que eu estava lutando contra o hábito de irritar e controlar e que estava tentando obedecer ao Senhor. Com encorajamento, ela disse: “Até as orações do papai têm sido diferentes”. 

Alguns dias depois, ela disse: “Mãe, você notou como papai está sorrindo mais?”

Deus é bom, e nós ainda podemos aprender!

Nancy: Maria, em que áreas práticas você se viu tentada a ser a mãe ou professora do seu marido?

Maria: Eu costumava dizer coisas como: “Você não deveria assistir a esse programa de TV. Você não deveria ouvir essa música. Você deveria estacionar ali. 

Você não deveria dirigir tão rápido. Você pode trocar de faixa agora. Você deveria fazer seu estudo bíblico agora.” Era interminável. Não faz nem seis semanas, e estou super surpresa.

Nancy: Durante esse processo já aconteceu de, mesmo quando você optou por não o irritar com comportamentos de mãe ou professora, ele ainda fez algo que você desejava que ele não fizesse? Como você lidou com isso?

Maria: Eu saio, ou vou para o banheiro e oro. Mas bastaram apenas algumas vezes para o Senhor me mostrar muito rapidamente que a diferença nele estava relacionada à diferença em mim. 

Em segundo lugar, o Senhor está me mostrando que muitas vezes Ele fala com aqueles sob autoridade antes de falar com aqueles que têm autoridade.

O que eu estava fazendo ao meu marido não permitia que Deus fosse o professor dele. Ele é o líder, e essa é uma posição designada por Deus a ele. Eu estava constantemente tirando e diminuindo a confiança dele.

Foi uma convicção dupla para mim. Mas, à medida que comecei a mostrar respeito, não interrompendo, não acrescentando à história dele quando ele está falando e não o corrigindo na frente de outras pessoas, ele começou a se sentir validado e aceito como líder. 

Ele agora age como o líder que eu sempre quis que ele fosse. Ele sempre foi o líder, mas eu estava impedindo que ele exercesse o seu papel.

Nancy: Há algum tempo, desafiei uma mulher que estava atravessando um momento difícil em seu casamento. Desafiei-a para um compromisso de trinta dias. Eu disse: “Quero pedir a você que faça duas coisas nos próximos trinta dias. Uma é negativa e a outra é positiva”.

“Primeiro, pelos próximos trinta dias, você tem que se comprometer a não dizer uma única coisa negativa sobre seu marido – não para ele e certamente não para ninguém mais sobre ele. Não fale com sua mãe, seus filhos ou seus amigos, nenhuma única coisa negativa sobre seu marido.”

Você deveria ter visto os olhos dela. Ela havia adquirido o péssimo hábito, como muitas de nós temos, de criticar as coisas que a incomodavam em seu marido.

Não estou dizendo que essas coisas não eram problemas, provavelmente eram coisas que me incomodariam ou incomodariam você, mas ela não conseguia ver mais nada nele além dos problemas. Ela tinha chegado ao ponto em que só conseguia ver o marido através das lentes de fracasso. Ele não conseguia fazer nada para agradá-la.

Eu sabia o suficiente sobre a situação para saber que ele tinha problemas, mas ela também tinha problemas. Porém, havia qualidades em ambos que valiam a pena admirar. Mas ela tinha perdido essas qualidades de vista, e talvez ele também tivesse – eu não posso falar por ele.

Eu disse: “Por trinta dias, você não pode dizer nada de negativo sobre seu marido.” Ela engoliu em seco. Ela havia chegado ao ponto em que realmente queria que Deus a mudasse. Se ela não tivesse chegado a esse ponto, acho que não teria aceitado a sugestão. 

Ela tinha chegado ao ponto em que estava disposta a abandonar seu próprio eu para ver mudança no marido. Ela estava desesperada.

Eu disse: “Agora, aqui está a outra parte do desafio de trinta dias: Todos os dias, pelos próximos trinta dias, você precisa dizer algo que você aprecia em seu marido. Diga a ele e diga a alguém mais sobre ele.”

Isso foi ainda mais desafiador de certa forma, porque já fazia muito tempo desde a última vez que ela havia pensado em algo positivo sobre ele. Eu disse: “Todos os dias, pense em algo que você aprecia nele. 

Se você não conseguir pensar em trinta coisas, pense em uma coisa e repita todos os dias por trinta dias – verbalize para ele. Diga a ele o que você aprecia e diga a alguém mais o que você aprecia nele.”

Eu disse a ela o que estou dizendo a você: Eu não posso fazer promessas sobre o que acontecerá com ele nos próximos trinta dias, mas – eu prometi a ela – posso garantir que você estará diferente em trinta dias.

Por quê? Porque você estará vendo esse homem com olhos de amor; o tipo de amor que nunca falha.

De acordo com a Palavra de Deus, você pode aprender a amar. Há uma fonte sobrenatural de amor dentro de você, se você é filha de Deus, isso significa que há esperança – esperança tão grande e poderosa quanto o amor de Deus.

O amor diz: “O que posso permitir que Deus faça em mim para atender às necessidades e ministrar à pessoa que Deus me chamou para amar, quer eu obtenha algo com isso ou não? Como posso ser uma doadora nesse relacionamento? 

Não vou mais apontar o dedo. Não vou sentar aqui e esperar que a outra pessoa mude. Vou deixar que o Senhor me mude. Vou deixar que o Senhor o ame por mim, e estou disposta a ser mal compreendida. Estou disposta a ser prejudicada.”

Não é isso que aprendemos com o Calvário? Veja 1 Pedro 2:22-24. “Ele (Jesus) não cometeu pecado algum, e nenhum engano foi encontrado em sua boca. Quando insultado, não revidava; quando sofria, não fazia ameaças, mas entregava-se àquele que julga com justiça. 

Ele mesmo levou em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, a fim de que morrêssemos para os pecados e vivêssemos para a justiça; por suas feridas vocês foram curados.”

O poder nesse trecho está no fato de que por suas feridas, injustas como eram, você foi curada.

Há homens representados nesta sala que nunca serão espiritualmente curados, a menos que haja uma mulher disposta a amar como Jesus. Isso significa que ela deve ter a disposição de absorver, aceitar e carregar os pecados dos outros – isso é amor.

Você não precisa amar dessa maneira. Você pode continuar egoísta; você pode permanecer orgulhosa e miserável, ou pode deixar Cristo amar através de você. 

Deixe o Senhor te encher com o Seu Espírito. Deixe o Senhor te dar um amor sobrenatural pelo seu marido.

“Bem”, você diz, “ele vai mudar?” Eu não posso afirmar isso, mas vou dizer o seguinte: “Você vai mudar.”

Raquel: Nancy DeMoss Wolgemuth lançou um desafio às mulheres para encorajarem seus maridos todos os dias por trinta dias. Nancy compartilhou esse desafio muitas vezes, e constantemente ouvimos de mulheres que viram resultados surpreendentes. Mulheres como Julie.

Julie: Levaria muito tempo para dar centenas de exemplos de como minha insistência nunca funcionou. Sempre foi feito sob o pretexto de “compartilhar a verdade com amor”.

Mas foi aí onde Deus entrou com Sua sincronia. Ele trabalhou no coração do pai dos meus filhos. Acho que essa é a maior benção. 

Quando eu me afasto e permito que Deus trabalhe na vida do meu marido, e eu sou sua ajudadora,  eu o encorajo e o elogio, e deixo tudo nas mãos de Deus. 

Se houver alguma mudança que meu marido precise fazer, Deus fará isso. Deus mudou o meu coração e me fez ser a esposa que meu marido precisava para que ele pudesse ser o líder de nossa família. 

A oração é a linha direta, e um tempo consistente em Sua Palavra. Acho que é isso que o desafio, no final das contas, me mostrou.

Foi um desafio maravilhoso de se fazer. Eu recomendo a todas as mulheres, mesmo que elas achem que seu casamento está indo maravilhosamente bem, para se levantarem e aceitarem esse desafio.

Raquel: Nancy ofereceu esse desafio muitas vezes ao longo dos anos e ouvimos de tantas mulheres que viram suas palavras transformadas. Visite o nosso site www.avivanossoscoracoes.com para ter acesso ao desafio de 30 dias de encorajamento ao marido. Veja as suas palavras sendo transformadas através do poder do encorajamento. Abençoe a sua família com a sua boca!

“Sua boba!” Uma de nossas ouvintes frequentemente ouvia essa frase quando era pequena, e isso a afetou por anos. Mas Deus está ensinando ela a passar adiante palavras de paciência e bondade. Vamos ouvir a história dela amanhã.

Mulher: Ontem mesmo passei por uma situação em que estava tentando dar uma explicação simples do porquê de eu precisar desligar o telefone. 

Me lembrei de que não precisava compartilhar todas essas informações. Não precisava explicar a alguém tudo o que estava acontecendo para que não pensassem que eu era uma boba.

Ainda tenho muita dor porque não resolvi algumas feridas com meu pai. Por causa disso, não honrei meu pai. Preciso ir até ele e pedir perdão.

 

Raquel: Vamos ouvir essa sua história amanhã, aqui no Aviva Nossos Corações.

 

O Aviva Nossos Corações é o ministério em língua portuguesa do Revive Our Hearts com Nancy DeMoss Wolgemuth, que chama as mulheres à liberdade, plenitude e abundância em Cristo.

Clique aqui para o original em inglês.