Raquel: Esconder o seu pecado apenas a manterá cativa em um estado de sofrimento. Andrea Griffith oferece orientação para encontrar a saída.
Andrea Griffith: A confissão é a chave que destranca a porta da sua escravidão; do seu cativeiro. É a chave que abre completamente o portão para te libertar.
Raquel: Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, na voz de Renata Santos.
Nancy DeMoss Wolgemuth: Ontem começamos a ouvir a história de uma querida amiga minha chamada Andrea Griffith. Caso tenha perdido o episódio de ontem, você pode acessar o nosso site avivanossoscoracoes.com e ouvir o áudio ou ler a transcrição de ontem.
Andrea explicou como ela cresceu como um membro exemplar da igreja. Aparentemente sua vida estava sob controle, mas seu coração estava bem longe de Deus. Ela estava alimentando ressentimento e amargura, e estava escondendo a culpa da imoralidade passada e do aborto, mesmo enquanto servia em um ministério cristão. Na verdade, ela viajou para várias igrejas ministrando com a Life Action Ministries, que foi a organização-mãe do Aviva Nossos Corações. No final do programa de ontem, ouvimos como Andrea teve uma experiência extraordinária no supermercado. Ela vai compartilhar conosco hoje o que aconteceu depois daquele episódio.
Foi a partir daquele ponto que ela finalmente se abriu e foi totalmente honesta com Deus sobre seu pecado, entregando completamente seu coração ao Senhor. Depois de ser real sobre seu pecado, Andrea passou por um processo de avivamento pessoal. Estamos prestes a ouvir como esse tipo de mudança profunda aconteceu em sua vida. Aqui está Andrea.
Andrea: Um dos objetivos da ação de Deus na minha vida era um profundo quebrantamento. Nós temos uma definição de quebrantamento que é simplesmente a minha resposta em humildade e obediência ao toque do Espírito de Deus e à revelação da Palavra de Deus.
É exatamente o que aconteceu comigo no supermercado naquele dia, certo? O Espírito de Deus falou ao meu coração, e eu disse: “Sim, Senhor, Tu estás certo.” Quando Ele fala comigo, através do toque do Espírito de Deus ou a revelação da Palavra de Deus, devo responder com humildade e obediência.
Às vezes pensamos sobre o quebrantamento como algo catastrófico que acontece em nossas vidas, mas o quebrantamento é apenas um estilo de vida. É uma escolha.
Quantas de vocês já andaram a cavalo? Alguém já andou a cavalo? Aposto que era um cavalo domado, certo? Você sabe a diferença? Nós assistimos a essas rodeios. O que os cavalos não domados fazem? Eles dão coices. Tentam tirar aquele cara de suas costas.
Sabia que existem cristãos não domados que fazem a mesma coisa com Deus em suas vidas? Deus está tentando nos direcionar, tentando nos dizer para onde ir, e falamos: “Você não vai me dizer o que fazer!” E estamos tentando o máximo possível tirá-Lo de nossas costas. Somos indomadas.
Talvez pensemos o seguinte: “Faz muito tempo desde a ultima vez que ouvi Deus falar comigo. Faz muito tempo desde que a Palavra de Deus saltou da página para mim.” Pode ser porque você não está domada.
Você não está quebrantada diante do Senhor, se entregando em humildade e obediência. Às vezes, quando não estamos quebrantadas diante Dele, o que acontece é que dizemos como o ditado: “O tempo cura todas as feridas.” Sabe de uma coisa? Isso não é verdade.
O tempo pode ajudá-la a apagar algumas coisas, mas sabe o que cura nossas feridas? Jesus Cristo e nossa resposta a Ele em quebrantamento.
Quando estamos quebrantadas diante Dele, Ele pode alcançar e curar o mais profundo de nossos corações. E quando não estamos quebrantadas, podemos nos tornar pessoas más e rabugentas e não muito divertidas. Você conhece alguém assim?
Ou podemos ir para o extremo oposto. Em vez de ficarmos malvadas e rabugentas, forçando nossa vontade em nossa falta de quebrantamento, podemos nos tornar muito medrosas, apavoradas e covardes.
Deus nos manda fazer algo, mas, porque não estamos quebrantadas, não obedecemos, ficamos com medo e vamos para um canto quietinhas. Esse é um exemplo da ausência de um espírito quebrantado diariamente diante do Senhor.
A outra coisa que Deus queria fazer na minha vida era me dar uma consciência limpa. Ter uma consciência limpa basicamente significa poder dizer que não há ninguém vivo, que eu tenha machucado ou prejudicado, e não tenha pedido perdão.
Agora, minha lista de pessoas para me acertar para que eu pudesse ter uma consciência limpa era quilométrica! Havia tantas pessoas do meu grupo de jovens para os quais eu precisava ligar e pedir perdão.
Tinha os professores na faculdade que eu precisava ligar e pedir perdão por ter colado na prova. Meus pais – eu tinha conversado com eles sobre todo o meu passado, mas agora eu tinha um melhor entendimento de como os tinha machucado, e tive que ligar e pedir perdão a eles.
Minha lista da consciência limpa estava em constante evolução, e, sinceramente, ainda está. Esse é um exercício diário.
Por exemplo, quando Deus coloca uma determinada pessoa no meu caminho e eu posso pedir perdão e dizer: “Eu agi de forma muito errada com você. Você pode me perdoar?”
Na minha família, tive que pedir perdão à minha filha hoje mesmo. Ela disse algo, e eu respondi com rispidez, e o Espírito de Deus tocou imediatamente no meu coração.
Eu tive que dizer: “Brooke, você pode me perdoar, por favor? Isso foi muito errado.” É um exercício diário de ter uma consciência limpa diante das pessoas.
Não apenas tive que limpar meu passado, mas porque eu era tão boa em mentir (eu mentia o tempo todo), tive que limpar meu presente também.
Então, passei a, se eu mentisse ou exagerasse, olharia diretamente para a pessoa e dizia: “Acabei de mentir para você. Você pode me perdoar?” Depois de você se humilhar assim, se torna muito mais fácil apenas dizer a verdade!
Eu estava mentindo para conseguir a aprovação delas, e se eu tivesse que voltar e dizer que menti, se tornava muito mais fácil apenas dizer a verdade desde o início.
Outra coisa que aconteceu comigo foi que fiquei muito doente. Comecei a ter graves problemas de saúde. Na pior fase eu não conseguia ficar de pé por mais de cinco horas por dia. Minhas articulações doíam muito. Eu não tinha força. Eu não tinha energia. Antes disso, eu corria dois quilômetros por dia.
E cheguei ao ponto de conseguir ficar no máximo cinco horas fora da cama todos os dias para realizar tarefas básicas. Meu cabelo estava caindo. Eu estava perdendo peso. Eu estava muito doente. Eu não entendia o que Deus estava fazendo porque achava que finalmente estava me acertando com Ele.
Quantas de vocês gostam de jardinagem? Espero um dia ser jardineira. Mas não sei porque minhas plantas não sobrevivem! Mas se você gosta de jardinagem, talvez já tenha ouvido falar do termo “chupão” ou “ramo dominante”.
Para aqueles que não têm ideia do que estou falando, deixe-me tentar demonstrar. Imagine uma planta no vaso. E a planta está crescendo, tem uns pequenos galhos e tudo aparenta estar saudável.
Bem, de repente um outro galho enorme começa a crescer, da base da planta, e tira todo o nutriente da planta principal. Chamamos esse galho de “chupão” ou “ramo dominante”.
Agora, vocês jardineiras, o que se faz com um “chupão”? Tem que ser cortado, certo? Quando o “chupão” é arrancado, o resto da planta pode crescer e ser saudável e obter os nutrientes de que precisa e dar os devidos frutos.
Bem, eu tinha tantos “ramos dominantes” na minha vida que Deus simplesmente disse: “Andrea, não vou permitir que você viva mais dessa maneira. Eu vou podá-los. Vou remover esses chupões do orgulho da sua vida.”
O único talento que eu tinha era cantar. Agora eu levantava para cantar e não conseguia. Minha voz quebrava, ficava ruim, desafinada. Era horrível. Deus decidiu tirar isso de mim.
Eu sempre quis ser o tipo de pessoa que, se você me desse uma tarefa, eu faria bem feita, de forma excepcional; você não precisaria se preocupar em relação àquela tarefa.
E agora, eu não consegui ficar de pé por mais de cinco horas no dia, eu estava me sentindo terrível.
Deus estava removendo os chupões da autossuficiência da minha vida e estava dizendo: “Eu não quero que você viva mais a autossuficiência, porque se você fizer isso, nada do que você fizer vai ter valor. Quero que você aprenda a depender de Mim.” Não foi um processo simples de jeito nenhum.
E porque eu estava tão doente, a liderança decidiu que eu precisava voltar para casa. De ativa na equipe, passei a ser passiva. E eles estavam me dizendo que eu precisava voltar para casa.
Mas o ministério era a minha bolha. O ministério Life Action tinha sido meu porto seguro e minha casa era o meu lugar de fracasso, então estava aterrorizada com a ideia de voltar para casa. Mas eu continuava me encontrando com o Senhor de manhã, e Ele me deu alguns versículos que ainda são muito preciosos ao meu coração até hoje.
Em Isaías 54:4–5, diz: “Não temas” e eu estava aterrorizada nesse ponto de voltar para casa. Ele disse:
“Não tenha medo; você não sofrerá vergonha. Não tema o constrangimento; você não será humilhada. Você esquecerá a vergonha de sua juventude.”
E tudo o que eu podia ver era vergonha. Tentando limpar meu passado e meu presente, eu vestia a minha vergonha.
“Pois o seu Criador é o seu marido, o Senhor dos Exércitos é o seu nome, o Santo de Israel é seu Redentor; ele é chamado o Deus de toda a terra.”
Eu literalmente, perguntei a esse Deus de toda a terra se Ele seria meu marido e se Ele falaria comigo, me ensinaria e estaria intimamente envolvido no meu coração.
Eu amo essa oração porque mesmo agora que tenho um marido e ele às vezes não consegue atender todas as minhas necessidades. Alguém se identifica? Às vezes, ele simplesmente não entende.
Mas sabe de uma coisa? Deus nunca o fez para atender a todas as minhas necessidades. Não há homem no planeta… Deus não o projetou para isso. Deus é o único que pode atender às minhas necessidades. E se um dia o Paulo for para o Senhor antes de mim, meu Criador ainda será meu marido.
Você não concorda que Aquele que nos fez sabe exatamente do que precisamos? Ele sabe o que você precisa. E a sua necessidade será diferente da minha. Nosso Criador é nosso Marido. Ele é o único, e essas necessidades destinam-se a nos conduzir a Ele; não nos afastar Dele.
Mas essas necessidades destinam-se a nos conduzir a Ele para que nosso Criador, nosso Marido, nosso Deus de toda a terra possa atendê-las e possamos nos apaixonar mais por Ele.
Nesse período, Deus começou a me dar apenas uma lista de padrões que Ele desejava para minha vida. Eu vivia em Provérbios 7. Alguém sabe o que é Provérbios 7? É o provérbio da mulher leviana, da mulher imoral.
E então o que fiz foi escrever uma lista de todas as características da mulher leviana e como ela era. Depois fiz uma lista dos opostos dessas características. A segunda lista se tornou meu objetivo.
Foi incrível como eu passava meu dia e estava prestes a dizer algo para alguém e o Espírito Santo tocava meu coração e dizia: “Andrea, a mulher leviana bajula. Não diga isso. Você vai estar bajulando.” E eu dizia: “Ok, Senhor, não vou trilhar esse caminho.”
Mas usei as Escrituras para aconselhar minha vida e me mostrar como devo viver. Naquele momento, Ele me deu o versículo da minha vida, que é 2 Pedro 1:3. E diz: “Visto como o seu divino poder nos deu tudo o que diz respeito à vida e piedade, pelo conhecimento daquele que nos chamou pela sua glória e virtude.”
Bem, pela primeira vez na minha vida, eu tinha um verdadeiro conhecimento de Deus, então não importava onde eu morasse, eu poderia viver uma vida piedosa diante dEle. E mesmo agora, quando as coisas estão ficando fora de controle e há todo esse estresse na minha vida e eu quero ficar estressada…
Quatro filhos precisando de alguma coisa, e os membros da equipe batem na porta cinco minutos antes da reunião com uma calça rasgada de alguém na equipe ou algo assim, eu tenho uma escolha. Posso responder com piedade, ou posso responder de acordo com minha carne.
Mas este versículo diz que tenho tudo de que preciso para responder com vida e piedade. Não importa em que situação eu esteja, mesmo no clima gelado de Michigan, tenho tudo de que preciso para a vida e para a piedade por meio do verdadeiro conhecimento dEle, Jesus Cristo.
Bem, eu voltei para casa. Quando cheguei lá, a primeira coisa que fiz foi começar a consultar médicos diferentes, e todos me diziam que eu tinha fibromialgia e síndrome da fadiga crônica, e que podiam me dar um antidepressivo para ajudar com isso. E eu só pensava: “Eu não estou deprimida; eu não quero um antidepressivo.“
Então comecei a tentar diferentes médicos. Tentei homeopatia e quiropraxia. Comi apenas vegetais e água por seis meses. Tudo na tentativa de ficar bem. E nada estava ajudando.
Eu nem conseguia manter um emprego de meio período. Então finalmente voltei ao clínico geral e simplesmente disse: “Ok, me dê o antidepressivo para que eu possa pelo menos manter um emprego de meio período na minha igreja.”
Então comecei a tomar os remédios, os quais me ajudaram com as dores musculares e com a insônia. Naquela época, um jovem chamado Trent Griffith começou a me escrever e me ligar.
Eu estava de volta em casa, no Alabama, e Trent estava viajando com o ministério Life Action liderando o grupo de jovens naquela época. Conforme comecei a conhecer Trent, descobri que ele conheceu o Senhor aos quinze anos de idade e que a mão de Deus estava claramente sobre ele.
Ele testemunhava para praticamente tudo o que se movia, vivia uma vida de pureza, e conhecia a Palavra de Deus. Seus dois livros favoritos na Bíblia são Romanos e Provérbios. Seu amor pelas Escrituras era visível, ele estudava a Palavra profundamente, e a sua vida era baseada nela.
Ele conhecia a Palavra muito bem, eu brinco com ele que ele é como uma pequena concordância ambulante. Eu começo a citar o versículo, e ele pode me dizer exatamente onde encontrá-lo.
Eu sabia que não poderia dizer o mesmo sobre a minha vida. Todas essas coisas que eram verdadeiras sobre a vida dele não eram verdadeiras sobre a minha. E à medida que começamos a nos conhecer e esse relacionamento parecia que tinha futuro, ambos sabíamos que havia algumas coisas que eu precisava contar a ele.
E então, um dia, enquanto ele viajava com a equipe e eles estavam no Tennessee, dirigi até lá para estar com eles. Saímos uma noite depois de uma reunião, e conversamos.
Lembro-me de forçar as palavras para fora da minha boca enquanto lhe contava sobre o meu passado e as minhas falhas. Lembro-me de vê-lo completamente entristecido diante do meu pecado, e eu o vi chorar pelo pecado que eu tinha cometido.
E novamente, foi uma imagem para mim do coração do meu Pai celestial e de como eu havia partido o coração de Deus com o meu pecado e agora partia o coração do meu futuro marido.
Ele me levou de volta à casa da minha amiga onde eu estava hospedada. Ao entrar, minha amiga sabia o que eu precisava contar a ele, e ela disse: “Bem, como foi?”
E eu disse: “Eu não sei, mas fui obediente. Eu disse a ele. Talvez eu nunca o veja de novo, mas eu fui obediente.” Então, mais uma vez, eu simplesmente dormi como uma pedra naquela noite.
E você pode estar pensando: “Por que você achou que precisava contar isso a ele? Veja bem, aquilo tudo estava no seu passado, e aconteceu antes de você se converter.
Aconteceu antes de você até mesmo conhecê-lo. Por que você achou que precisava contar a ele sobre o seu passado?”
Bem, a Bíblia é tão clara sobre essa palavra confissão. Acho que temos tanto medo disso.
Temos tanto medo de confessar. Mas sabe qual é a verdade? A confissão é a chave que abre a porta da sua escravidão. Do seu cativeiro. É a chave que abre o portão para te libertar.
Vamos olhar para alguns versículos aqui. Primeiro, 1 João 1:7. Diz:
“Se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado.”
Se eu quisesse ter comunhão com meu futuro marido, a Bíblia chama isso de uma relação de uma só carne, não deveria haver segredos entre nós. Ele precisava saber no que estava se metendo e que bagagem eu estava trazendo para esta relação de uma só carne.
Este versículo é tão interessante porque fala sobre andar na luz como Jesus está na luz. O que acontece quando fazemos isso? Temos comunhão uns com os outros. Se estou andando na luz, obedecendo ao Senhor, então tenho comunhão com você.
E se estou andando em desobediência, não estou andando na luz; você sabe o que isso impede? Isso impede nossa comunhão com nossos maridos, nossas famílias e de forma mais ampla na família de Deus.
Agora, isso significa que você precisa ficar aqui e contar para todas as mulheres da sua igreja sobre seus fracassos passados? Não. Não significa isso. Mas seu marido sabe?
Você tem uma área em sua vida da qual nunca obteve vitória e nunca contou a ninguém? Você já se aproximou a uma mulher mais velha e temente a Deus e disse: “Você pode me ajudar com isso, me guiar pela Palavra, nesse ponto onde estou falhando?”
A Bíblia diz que se confessarmos nossos pecados uns aos outros e orarmos uns pelos outros, seremos curados. (veja Tiago 5:16). Isso é vida no corpo. Ir a uma mulher mais velha e temente a Deus, ir ao seu marido e contar para ele o que aconteceu em sua vida e sobre as necessidades mais profundas do seu coração.
Entenda, quando você faz a sua confissão, você não conta detalhes, mas você confessa a profundidade do pecado. Você não conta todos os detalhes do seu pecado, mas você confessa a profundidade do seu pecado.
Detalhes podem atrapalhar e acabar nos assombrando ou assombrando a pessoa com quem estamos compartilhando. Mas confessamos a profundidade do nosso pecado, para que Deus possa curá-lo.
Uma vez, depois de eu ter compartilhado o meu testemunho em uma igreja, uma senhora veio falar comigo e disse: “Andrea, estou no meu segundo casamento, e meu segundo marido acha que o divórcio foi culpa do meu primeiro marido.”
E ela disse: “Mas na verdade, fui eu quem cometeu adultério. Fui eu quem foi imoral.” Ela tinha uma lista de coisas que ela tinha feito, e o atual marido dela não tinha ideia. E ela disse: “Estou aterrorizada de contar a ele, porque se eu fizer isso, vai acabar com o nosso casamento.”
Mas na verdade, não era a confissão dela que prejudicaria o casamento, e sim o pecado dela. Era o que ela já tinha feito. Ela voltou para casa, confessou ao marido, e depois me escreveu uma carta e disse: “Nosso casamento nunca esteve tão forte.”
Você sabe o que ela fez? Ela acreditou na mentira de que se mantivesse aquilo encoberto, ficaria bem, mas se confessasse, acabaria com tudo.
Olhe este versículo em Provérbios 28:13:
“Quem esconde os seus pecados não prospera, mas quem os confessa e os abandona encontra misericórdia.”
Esta é uma promessa da Palavra de Deus! Quando confessamos nosso pecado e o abandonamos, Deus derrama Sua misericórdia em nossas vidas. E não precisa ser apenas coisas grandiosas.
Isso é exatamente o que aconteceu comigo hoje de manhã, com minha filha Brooke, quando eu gritei com ela. O que eu tive que fazer? Tive que confessar meu pecado e abandoná-lo. E toda vez que fazemos isso, é uma promessa.
O que Deus faz? Ele derrama Sua misericórdia em nossas vidas. Ele está esperando que confessemos para que Ele possa nos dar misericórdia em nossas vidas. Você acredita nisso hoje? Ou ainda está se escondendo, se cobrindo?
Até estarmos dispostas a confessar, nunca experimentaremos tudo o que Deus quer que experimentemos com Ele, em nossas vidas pessoais e com nossas famílias.
Bem, depois daquele dia, Trent veio me buscar e fomos fazer um piquenique, e durante aquele tempo, ambos sentimos a presença de Deus. Ele olhou para mim e disse: “Andrea, se é tão bom para nós nos momentos difíceis, como será para nós nos momentos bons?”
Porque a presença de Deus nos cercou naquele dia. Agora, Deus não estava honrando minha vida. Sabe o que Ele estava honrando? Sua Palavra.
Quando confessamos e abandonamos, encontramos misericórdia. Anote isso. Toda vez encontramos misericórdia.
Nancy: Você ouviu Andrea Griffith. Ela tem nos contado sobre a liberdade que experimentou depois de ser sincera sobre seu pecado e confessá-lo ao Senhor e, quando apropriado, confessar aos outros contra quem havia pecado. Andrea tem descrito o processo que o Senhor a levou a passar depois de entregar sua vida a Ele. Ela confessou seu pecado, limpou sua consciência, aprendeu a falar a verdade e começou a crescer em seu desejo por santidade.
Aqui no Aviva Nossos Corações, chamamos esse processo de avivamento pessoal. Há momentos na vida de cada uma de nós em que precisamos passar por esse processo de maneira renovada. Eu escrevi sobre esse processo de avivamento pessoal no livro de estudo chamado “Buscando a Deus: Desfrute a Alegria do Avivamento Pessoal“.
Adquira uma cópia desse livro aqui no nosso site www.avivanossoscoracoes.com/livros
Raquel: Como essa história de nossa convidada, Andrea Griffith, impactou a sua vida?
Nancy: Você consegue imaginar o Senhor te usando para entender Sua Palavra e depois transmitir o que está aprendendo para outras pessoas?
Bem, como ouvimos hoje, Andrea Griffith parou de viajar com o Ministério Life Action devido a problemas de saúde. Um dia, enquanto morava com seus pais, ela recebeu uma grande surpresa que a encorajou a voltar para a estrada. Ela vai falar sobre isso e concluir esta série no próximo episódio, aqui no Aviva Nossos Corações. Esperamos por você.
Raquel: O Aviva Nossos Corações é o ministério em língua portuguesa do Revive Our Hearts com Nancy DeMoss Wolgemuth, chamando as mulheres à liberdade, plenitude e abundância em Cristo.
Clique aqui para o original em inglês.