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Os Papéis Realmente Importam?

Publicadas: fev 14, 2022

Raquel Anderson: Nancy DeMoss Wolgemuth notou algo. Se uma mulher quer assumir o comando de um relacionamento, geralmente encontra pouca resistência.

Nancy DeMoss Wolgemuth: Eu acho que há uma tendência da parte dos homens de dizer: “Vocês mulheres querem ser os homens na relação? Vão em frente”. E há uma tendência da parte dos homens recuar e dizer: “Vocês, mulheres, querem assumir o comando? Não vamos competir com vocês por isso”.

Raquel: Deus designou os homens para desempenhar um papel único no lar e na igreja. Ele deu às mulheres um papel diferente. Nancy tem explicado a base bíblica para essa ideia. Hoje ela explica por que abraçar a feminilidade bíblica não é uma tarefa tediosa, mas uma grande bênção.

Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth na voz de Renata Santos.

Nancy: Bem, abordamos uma série de questões controversas nos últimos dias. Uma parte de mim está bastante nervosa quanto a colocar no ar esta série e outra parte está animada porque acho que este é um tempo em que realmente precisamos de clareza. Precisamos da convicção de que os caminhos de Deus são corretos. Espero que você absorva o que eu disse com um espírito de gentileza e humildade.

Li recentemente que Calvino, o grande teólogo reformado, disse que o melhor e mais precioso dos teólogos só está certo cerca de 80% das vezes. Então, o que isso diz sobre nós em nossos melhores dias? Portanto, não estou dizendo que sou infalível ou que eu tenho toda a autoridade sobre esses assuntos.

Minha tentativa é de apontar para a Palavra de Deus e mostrar o que entendo que a Bíblia nos ensinar sobre os papéis das mulheres e o espírito que Deus deseja que as mulheres cristãs tenham como modelos e exemplos do evangelho para o nosso mundo.

Agora chegamos à seguinte pergunta: Tudo isso realmente importa? Por gastar duas semanas de tempo caro de rádio, no ar, para falar sobre esse problema? Precisamos realmente conversar sobre isso? Precisamos nos preocupar com isso? Por que isso importa? Isso importa e por quê?

Deixe-me ler para vocês um e-mail que recebi de uma de nossas ouvintes que disse:

Ao ouvir a mensagem desta manhã, sobre como as diferenças entre os sexos são fundamentais para o plano de Deus, percebi que quando deturpamos isso, estamos destruindo parte da criação de Deus.
Comecei a ver como essas mudanças aparentemente simples que fizemos ao longo dos anos nos levaram a uma cultura de homossexualidade e bissexualidade. Pouco a pouco, as diferenças foram se tornaram obscuras ou sem importância para nós, até que toda a natureza da nossa sociedade mudou.

Eu achei complicado o fato de que, quando as mulheres exigem assumir o papel de um homem, ele deixa de agir como um homem.
Não sei se isso é verdade para todos os homens, mas acho que há uma tendência de parte deles em dizer: Vocês mulheres querem ser os homens na relação? Vão em frente”. E há uma tendência de parte dos homens recuar e dizer: “Vocês, mulheres, querem assumir o comando? Não vamos competir com vocês por isso”.

Bem eu não quero generalizar porque sei que alguns homens não são assim.
Porém, há um espectro de posições quando se trata de toda essa questão de masculinidade e feminilidade e questões de gêneros, particularmente dentro do lar e da igreja. Um dos lados, os teológicos liberais, rejeitariam a autoridade das Escrituras e diriam: “Sim, Paulo pode ter dito isso, mas isso não é inspirado, isso não é verdade. A Palavra de Deus não é verdadeira”.

Então, temos algumas posições diferentes entre aqueles que se autodenominam evangélicos. É nisso que eu quero focar, porque é aí que a maior parte de nossas ouvintes se encontram. Existem algumas que se consideram evangélicas e aceitam a autoridade da Bíblia, mas afirmam que esse assunto tem um significado diferente do que creio ser o claro significado e a interpretação histórica dessas passagens.

Algumas deste grupo se autodenominam feministas evangélicas. Eu quero dizer que algumas dessas pessoas são inteligentes. Algumas delas são piedosas. Algumas delas são bem-intencionadas. Talvez a maioria ou todas elas sejam bem-intencionadas. Eu acho que algumas são motivados pelo desejo de ser culturalmente relevantes. Certamente, a posição que assumimos no Aviva Nossos Corações sobre esse assunto não se encaixa bem em nossa cultura. Isso vai contra a cultura.

Eu acho que algumas que assumiram a posição feminista evangélica querem alcançar mais pessoas e querem evitar colocar barreiras ou erguer muros desnecessários. Eu já vi pessoas fazendo isso. Elas dizem que, pelo bem do evangelho, não iremos nos posicionar.

Acho que existem outras que ainda se apegam à perspectiva, que eu creio ser bíblica, mas hesitam em falar porque não acham que isso realmente importe ou, em alguns casos, não o fazem por medo de homens, medo da rejeição. Preciso confessar que lutei com isso quando começamos a abordar esses assuntos no Aviva Nossos Corações.

O que nossas ouvintes vão pensar? O que os doadores vão pensar? O que as estações de rádio vão pensar? Temos que ser sensíveis aos outros e humildes na forma com que apresentamos nossas posições, mas precisamos ser fiéis às Escrituras.

Preciso dizer que este não é meu tópico favorito. Não é um assunto que abordamos frequentemente no Aviva Nossos Corações, mas acredito que é uma questão crucial, um divisor de águas na igreja de hoje. Eu acredito que há mais em jogo do que a maioria das pessoas imagina, em casa, na igreja e na cultura. Quero abordar várias coisas hoje para dar uma ideia de como acho que tudo ao seu redor está sendo afetado por esse problema.

Eu tenho uma amiga que me enviou um e-mail. Ela é, de fato, uma pessoa que tem um perfil público, então não vou dizer quem ela é. Ela disse:

“Ouço rotineiramente de todos os homens da minha família (ela tem marido e vários filhos), histórias sobre comportamentos ultrajantes das mulheres no local de trabalho e nas forças armadas.
Muitos desses casos criam uma moral baixa e privação de direitos entre os homens, algo que eles nunca comentarão. Há poucas pessoas para as quais eu poderia contar essas histórias, sem medo de ser excluída somente por contá-las. Parece que as mulheres se tornaram deusas intocáveis pregadas pelas feministas radicais em nossa cultura.”

Eu achei essa uma visão interessante. Ela disse:

“Agora em nossa cultura, tudo, incluindo a maioria dos pensamentos cristãos, gira em torno do feminismo. Ele é um modo de vida e a maioria das pessoas não tem nenhum entendimento de seu impacto.
Veja, quando se trata do impacto na cultura da agenda feminista e do conceito de que não há diferenças entre homens e mulheres, acabamos com uma enorme confusão e desorientação em relação à identidade sexual. O impacto nas crianças tem sido enorme. Deixe-me ler para vocês algumas coisas para ilustrar isso.
Eu li um artigo. A manchete dizia:
Menino Frequenta o Jardim de Infância como uma Menina.
Um conselheiro afirma que o aluno acredita ser do sexo oposto.

O artigo começava assim:
Um menino de 5 anos na Flórida iniciará o jardim de infância este ano; como uma menina. Depois de visitar um psicólogo, ele foi diagnosticado com disforia de gênero, uma condição na qual a pessoa acredita ser do sexo oposto.
Ele tem cinco anos de idade!

E aqui está outro artigo. Deixe-me ler a primeira parte para vocês.

De muitas maneiras, Kayla, de onze anos, é uma pré-adolescente típica. Ela gosta de skate e Playstation. Ela estuda muito para obter boas notas e usa aqueles shorts folgados da moda, estilo hip-hop.

Mas Kayla não é nada típica em relação ao que ela quer ser quando crescer. Kayla; que prefere ser chamada por um nome mais masculino, Kaden; quer ser homem.

Dylan, de cinco anos, tem o mesmo dilema, mas deseja a transformação anatômica oposta. Dylan está convencido de que ele é uma menina presa dentro do corpo de um menino.

E também há o mundo triste e complicado de Halle, de nove anos, que, aos seis anos, começou a experimentar uma crise semelhante de identidade de gênero. Ela agora quer ser um menino e insiste que seus pais a chamem de “Hal”, um pedido ao qual eles atenderam de forma equivocada, prometendo apoiar Halle, ou Hal, “seja qual for o caminho que ele escolha seguir”.

Confuso? Os espectadores que assistiram à transmissão de 24 de agosto do Oprah Winfrey Show (segundo este artigo) foram apresentados a esse cenário inacreditável com o tema: “Filhos transgêneros: a garota de 11 anos que quer mudar de sexo”.

Previsivelmente (disse o escritor do artigo), Winfrey, a principal teóloga pós-moderna dos Estados Unidos para grupos de mães do futebol, argumentou que as chamadas “crianças transgêneros” devem poder escolher seu próprio sexo.

Kayla, Dylan e Halle, usando seus nomes das certidões de nascimento, apareceram no programa ao lado dos pais, cada criança afirmando seu direito de determinar seu próprio sexo.

Ok, você vê a confusão? Eu creio que isto é o fruto de várias gerações de confusão sobre a diferença entre homens e mulheres. Semeamos vento e estamos colhendo tempestade. Portanto, essa filosofia de que não há diferenças criou estragos nos casamentos, nas famílias, nos relacionamentos e em outras frentes também.

Por exemplo, na prática, a liderança feminina no lar e na igreja está afugentando a liderança masculina, ironicamente, exatamente o que muitas mulheres cristãs dizem querer dos homens. Portanto, não vemos aqui a complementaridade que Deus projetou para a igreja.

Na Bíblia, a liderança masculina no lar e na igreja estão intimamente ligadas. Elas tendem a se manter de pé ou cair juntas. A erosão em uma dessas frentes tende a afetar a outra. Portanto, quando não apoiamos o ensino bíblico da liderança masculina no lar, perdemos terreno na igreja. Quando não defendemos a posição bíblica sobre a liderança masculina na igreja, a questão também tende a perder terreno no lar.

Como uma ilustração adicional das consequências do pensamento errado ou do pensamento não-bíblico sobre esse assunto, acredito que pode ser demonstrado que igrejas, denominações e ministérios que adotaram a posição igualitária tenderam, algumas vezes, a se afastar da fidelidade à Palavra em outras questões doutrinárias também. É o chamado terreno perigoso.

Em alguns casos, e de fato em muitos casos, eles se afastaram do próprio evangelho. Portanto, não estamos mais pregando o evangelho, como está na Bíblia. Um ensino anti-bíblico ou desequilibrado sobre todo o assunto de papéis, homens e mulheres, feminilidade e masculinidade, distorce a imagem que retratamos para o mundo do caráter de Deus e do plano de redenção de Deus.

O nosso objetivo como cristãos é refletir adequadamente como Deus é ao nosso mundo. É demonstrar o caráter e os caminhos de Deus. Vivida adequadamente, uma posição bíblica da complementaridade entre homem e mulher, masculino e feminino, glorifica a Deus.

Lembra-se do que conversamos sobre como na Trindade existem relacionamentos de autoridade e submissão? Quando temos relacionamentos que se encaixam no desígnio de Deus, refletimos para o mundo o relacionamento que Deus, o Pai, tem com Deus, o Filho.

Nós refletimos o plano de redenção em que Cristo amou a igreja e se entregou por ela, entregou Sua vida por ela como o Salvador da igreja, no qual Ele é o cabeça da igreja e no qual a igreja se submete ao senhorio de Jesus Cristo.

Quando temos relacionamentos masculinos/femininos no lar e na igreja que são ordenados de acordo com o plano de Deus, damos ao mundo uma imagem do evangelho da redenção, da maneira como Cristo interage com Sua noiva, a igreja.

Agora, há muito a ganhar ao adotar o plano e o desígnio de Deus. Isso não é apenas algo para o que se diz: “Ok, acho que se vamos acreditar na Bíblia, temos que engoli-la, sorrir e suportar e teremos que nos encaixar nesse plano. Isso é entediante. Isso é oneroso. Isso é um fardo, mas é isso que precisamos fazer”.

Você sabe que os caminhos de Deus são bons. Seus caminhos são para nos abençoar. Não apenas para a Sua glória, a primeira e principal razão, mas Deus também quer nos abençoar. Somos abençoados quando fazemos as coisas do jeito de Deus. Isso é verdade em um nível pessoal. Isso é verdade nas famílias. Seria verdade nas igrejas também.

Em um nível pessoal, abraçar a nossa feminilidade e abraçar o que isso significa para nós no lar e na igreja é um caminho para a bênção. É uma bênção para nós e uma bênção para nossos relacionamentos. Isso leva à liberdade, plenitude e fecundidade, que é o que estamos tentando ajudar as mulheres a experimentar no ministério Aviva Nossos Corações.

Algum tempo atrás, fui convidada para falar sobre esse assunto com um grupo de funcionárias de um ministério que está lutando com algumas dessas questões. Elas pediram ao homem que é o líder do ministério e a mim que abordássemos esse tópico, particularmente como isso se relaciona com a perspectiva bíblica das mulheres no ministério.

Eu compartilhei parte da minha própria jornada nessa sessão. No dia seguinte, recebi um e-mail de uma das mulheres daquela organização que havia estado naquela sessão. Ela disse:

“Obrigada por suas palavras ontem. Levei-as a sério e orei para que Deus me ensinasse a realmente confirmar, receber e nutrir os homens em minha vida, para que pudessem se fortalecer em sua liderança.
Eu me lembro desde sempre de, realmente, não gostar do fato de que Deus me fez uma mulher. Não quero dizer que não seja grata pela minha vida, mas eu realmente não tinha conectado as duas coisas e isso fez uma enorme diferença para mim.
Quero começar de novo hoje, dando graças a Deus pela primeira vez, verdadeiramente, porque sou uma mulher e porque posso glorificá-Lo dessa maneira.”

Você já parou para agradecer a Deus porque Ele fez de você uma mulher? Não como se estivesse querendo dizer: “Olha, estou feliz por não ser um desses homens”. Mas sim dizer: “A feminilidade é um presente e eu, como mulher, sou criada à imagem e à semelhança de Deus. Existem maneiras distintas e únicas em que posso refletir a glória de Deus e isso é uma bênção. É um chamado elevado e santo. Senhor, obrigada por isso. Ajuda-me a Te glorificar como mulher”.

Agora, existem algumas maneiras pelas quais homens e mulheres podem glorificar a Deus da mesma forma. Nem tudo é diferente, mas devemos apreciar as coisas diferentes e dizer: “Quero contribuir para o reino de Cristo e para a família de Deus como mulher”. Existe muita liberdade quando você chega a esse ponto.

Bem, abraçar o chamado de Deus e Seu plano para nossas vidas como mulheres pode ser transformador. Pode ser transformador em nossas vidas individuais e em nossos relacionamentos. Eu quero ler um e-mail. Na verdade, eu já o compartilhei antes no Aviva Nossos Corações e provavelmente vou compartilhá-lo novamente, porque apenas resumiu para mim a importância dessa questão e o impacto da vida de uma mulher.

Ele foi enviado a mim por uma amiga, uma mulher que estava transcrevendo uma mensagem de áudio minha, falando sobre esse assunto. O retrato de uma mulher tola na verdade, é disso que eu estava falando em Provérbios 7. Depois que ela transcreveu, ela me escreveu de volta e disse:
Eu tenho sido a epítome da mulher tola que você descreveu. Eu vi a consequência trágica que isso trouxe para meu marido e nosso casamento. Eu posso ver os sinais dessas sementes cruéis que plantei em nossa filha.”

Mães, não se surpreendam quando as sementes que você plantou, pela maneira como você responde ao seu marido e pela maneira como você responde aos homens e pela maneira como você responde ao seu pastor, à liderança e autoridade dele, não se surpreenda quando vir essas sementes aparecendo em seus filhos.

Então, esta mulher disse:

“Eu vivia assim e plantei essas sementes cruéis em minha filha. Eu emasculei meu marido como homem e em sua caminhada com o Senhor por causa de minhas maneiras e palavras egoístas, arrogantes, manipuladoras e intimidadoras. Quão terrivelmente ferido ele ficou por minha causa.
Eu o levei até o âmago do inferno por causa dos meus caminhos ímpios e obstinados. Hoje ele levou a esposa de outro homem a igreja com ele. Como eu pude levar um homem tão maravilhoso a fazer algo tão hediondo diante de Deus?”

Na época em que ela escreveu isso, seu marido estava no meio desse relacionamento adúltero. Ela disse: “Há alguma esperança para ele? Há alguma esperança para mim? Deus me ajude”.

Deixe-me dizer rapidamente que o relacionamento adúltero desse homem é responsabilidade dele. Não há desculpa para isso. Não há justificativa.
Ele não pode olhar para ela e dizer: “Você me fez fazer isso”. Porém, ela estava olhando para seu próprio coração ou o Espírito Santo a estava fazendo examinar seu próprio coração e ela está dizendo: “Eu contribuí. Afastei este homem”.

Bom, não pense que estou dizendo que toda vez que um homem é infiel é porque sua esposa o afastou. Porém, neste caso, ela está dizendo que foi exatamente o que aconteceu.

Durante meses depois de receber este e-mail, houve um longo e difícil processo de restauração. Primeiro para esta mulher em seu relacionamento com o Senhor. Então, finalmente, para o marido e para o casamento deles. Ela me escreveu algum tempo depois para compartilhar o que Deus havia feito:

“Se Deus não tivesse me permitido ouvir a Sua verdade através de você, eu não apenas teria pedido o divórcio duas semanas antes de Deus operar um milagre no coração do meu marido, mas eu ainda seria a mulher mais infeliz que de maneiras perversas feriria a todos a quem ama. Louvado seja Deus, sou verdadeiramente uma nova pessoa. As coisas velhas passaram.
Recentemente comemoramos nosso 29o aniversário de casamento. Agradecemos e louvamos a Deus todos os dias pelo milagre que Ele fez ao nos restaurar. Ele refez a mim e a nosso casamento, e serei eternamente grata ao meu Senhor por Sua incrível graça.”

Agora, Deus é quem escreve o roteiro. Acho que sabemos disso e é quando dizemos: “Obrigada, Senhor. Te louvo. Tu és um Deus que opera milagres e podes fazer isso”. Alguns de vocês têm histórias miraculosas da graça de Deus trabalhando assim em seu casamento, mas isso nem sempre acontece. Deus é quem escreve o roteiro.

O que você pode experimentar é a incrível graça de Deus em sua própria vida. Independentemente dessa situação ser restaurada, independentemente da outra pessoa voltar, você pode ser uma mulher de Deus que vive a visão da feminilidade bíblica. A beleza e o esplendor do coração de Deus e do Espírito de Cristo em sua vida acontecem quando você está cheia do Espírito Santo e diz: “Senhor, faz-me ser uma mulher que te glorifique”.
Você pode ver nesta história o incrível potencial que temos, como mulheres, de ferir e prejudicar os homens. Porém, você também pode ver a maravilhosa e incrível graça de Deus capaz de restaurar e tornar todas as coisas novas.

Raquel: Nancy DeMoss Wolgemuth tem lançado uma visão da feminilidade bíblica para nós como mulheres. Por fim, trata-se da glória de Deus, mostrando ao mundo uma imagem precisa Dele. Nancy voltará para orar.

Nossa série sobre feminilidade bíblica pode parecer meio controversa para alguns ouvidos. Bem, no próximo programa, Nancy encerrará a série explicando por que seu estilo de vida será muito mais eficaz na transmissão de ideias sobre feminilidade bíblica do que uma infinidade de palavras. Agora, Nancy está de volta para orar.

Nancy: Pai, Tu conheces cada mulher que está aqui ouvindo hoje. Tu sabes o que elas enfrentam quando saem daqui e voltam para suas casas, seus locais de trabalho, suas igrejas. Tu conheces as suas lutas. Eu vi algumas lágrimas enquanto estava sentada aqui. Tu sabes o que está por trás disso. Tu sabes quais são os problemas, as dores, as dificuldades e as lutas.

Obrigada, Senhor, porque a Tua graça é suficiente. Obrigada por Jesus, que nos mostrou o caminho da santidade e o caminho da solidão. Obrigada porque Ele fez isso por nós. Obrigada, Senhor, pelas mulheres de todo o país que estão se posicionando como mulheres humildes, mulheres de virtude, mulheres que te temem e te amam, mulheres de oração, mulheres de fé, mulheres de coragem, mulheres que desejam aceitar essa submissão ativa, inteligente e alegre em seu casamento e mulheres que desejam ser femininas e não lutar por um lugar ou um papel que não seja o que o Senhor deu a elas.

Senhor, oro por sua bênção sobre essas mulheres que estão servindo a Ti, servindo seus maridos, servindo seus filhos. Oro para que Tu as encorajes, que as fortaleças. Senhor, oramos por essa contrarrevolução. Oramos por um movimento de humildade, arrependimento e quebrantamento nos corações das mulheres em todo o país, começando com nossos próprios corações, ó Senhor.

Usa nossas vidas para representar o coração e o espírito de Jesus, para atrair outros para Ti. Senhor, oramos pelo avivamento em nossos casamentos, avivamento em nossos lares, avivamento nos filhos e filhas dessas mulheres, avivamento em nossas escolas e igrejas, em nossas comunidades, avivamento nesta nação, Senhor.

Oramos para que o inimigo seja contido e que as tolices e as maneiras erradas de pensar que ele impôs às mulheres nesta geração, as mentiras que ele contou, o engano que ele provocou e a escravidão que ele impôs as pessoas também sejam contidos. Senhor, agradecemos porque alguém mais forte do que o homem mais forte veio e Seu nome é Jesus. Oramos para que Tu libertes os laços da iniquidade e que libertes os cativos e que tornes conhecido o Teu nome e os teus caminhos em nós e através de nós.

Espalha, Senhor, através de nós em todos os lugares a fragrância de Jesus Cristo e que Tu sejas glorificado e Teu nome exaltado em nossas vidas, para que Teu reino possa vir e Tua vontade seja feita aqui na Terra, como no céu. Oramos em nome de Jesus, amém.
Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth é um ministério de alcance do Life Action Ministries.

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