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Quebrantamento: O coração que Deus aviva – Dia 01: Preparando-se para o quebrantamento

Publicadas: ago 13, 2024

Raquel: Há quase trinta anos, um grupo de líderes cristãos ouviu uma mensagem sobre quebrantamento. Deus usou aquela mensagem de maneiras incríveis.

Raquel: Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, na voz de Renata Santos.

Há quase trinta anos, a equipe da CRU, anteriormente conhecida como Cruzada Estudantil para Cristo, se reuniu em Fort Collins, Colorado. Nancy foi convidada a falar, e Deus multiplicou seus esforços de maneiras que ninguém esperava. Ouviremos essa mensagem durante a semana aqui no Aviva Nossos Corações, mas hoje ouviremos o testemunho de alguns que estavam presentes naquela noite, incluindo Bob Lepine do ministério Family Life Today. Segue aqui Bob em uma conversa com Nancy sobre aqueles eventos que aconteceram vinte anos atrás.

Bob Lepine: Algo espiritual estava acontecendo em várias universidades em 1994 e 95. Você se lembra quando percebeu pela primeira vez que havia algo diferente?

Nancy: Lembro bem, Bob. Certa noite recebi uma ligação em casa e me disseram que Deus estava agindo e que um avivamento estava acontecendo no campus da Faculdade de Wheaton, em Wheaton, Illinois. Alguns amigos e eu fomos lá na noite seguinte para ver esse despertar de perto. 

Lembro que havia muitos jovens aguardando numa fila, esperando para orar com alguém e confessar os pecados dos quais Deus os havia convencido. Eles foram impactados ao ouvir o testemunho de dois alunos de uma outra universidade no Texas, falando sobre o agir de Deus em seu campus. Os alunos da Wheaton College estavam respondendo ao agir do Espírito de Deus. Houve arrependimento. Houve quebrantamento.

Lembro que colocaram grandes sacos de lixo no palco, e os jovens passavam e depositavam certas coisas que haviam encontrado em seus quartos, convencidos pelo Espírito Santo de que aqueles objetos não deveriam estar lá.

Sentada lá em cima na galeria, acho que uma das coisas mais emocionantes para mim foi observar centenas de alunos se reunirem lá embaixo – a seriedade, o silêncio, os estudantes com as mãos na cabeça, inclinados em arrependimento, em expectativa, ouvindo atentamente. Jovens em todos os lugares se reunindo em pequenos grupos – em duplas, trios, quartetos – orando, compartilhando, chorando, se abraçando. O ambiente era de total silêncio, um mover profundo e penetrante do Espírito.

Acredito que foi esse trabalho de Deus em muitos campus universitários que chamou a atenção de alguns dos funcionários da Cruzada Estudantil para Cristo em todo o país. Creio que fez parte do que Deus usou para despertar neles o desejo e a necessidade desse tipo de trabalhar divino dentro do ministério da Cruzada Estudantil.

Bob: Você está certa. Tudo isso aconteceu um pouco antes do encontro bienal da equipe da Cruzada Estudantil para Cristo. A cada dois anos, a equipe se reúne em Fort Collins, Colorado, para uma semana de treinamento, reuniões e renovação espiritual. E você foi convidada para falar naquela conferência de obreiros em particular. Como isso aconteceu? Você se lembra?

Nancy: Lembro, Steve Douglass entrou em contato comigo. Eu conhecia o Steve há muitos anos e ele sabia do meu coração pelo avivamento. Isso foi na primavera de ’95. Ele ligou e disse: “Precisamos de avivamento em nosso ministério. Queremos ver Deus agir de maneira revigorante nos corações da nossa equipe, e sabemos que você tem um coração para isso. Você poderia trazer uma mensagem, e nos ajudar a pensar e planejar como poderíamos desenvolver esse propósito durante aquela semana?”

Steve Douglass: Certamente, tínhamos esperança de que Deus fizesse algo especial para nós durante o treinamento da equipe.

Raquel: Este é Steve Douglass, presidente da CRU.

Steve: E sim, estávamos cientes de que o Espírito Santo estava agindo em alguns campus e parecia natural que Ele também agiria em nosso treinamento de equipe, se nossos corações estivessem no lugar certo. Mas, no mínimo, queríamos refletir sobre Deus da maneira correta e nos atentar ao fato de que nossos corações poderiam ser avivados, mesmo que isso não acontecesse naquele momento. Queríamos estar abertos à possibilidade de ouvir o que Deus tinha a nos dizer e estar abertos ao que Ele quisesse fazer.

Bob: Você se lembra de onde surgiu a ideia de convidar a Nancy para falar na conferência de obreiros em ’95?

Steve: Bem, eu fazia parte da equipe de programação para a Cruzada Estudantil naquele verão, e lembro que falávamos sobre o tópico da estagnação espiritual e dos pequenos pecados que estavam prejudicando o movimento. Então pensamos que precisávamos de um palestrante que falasse sobre avivamento, e Nancy era a principal candidata. Ligamos, torcendo para que ela dissesse sim, e ela aceitou.

Bob: Quando te convidaram para palestrar, você sabia imediatamente sobre o que falaria?

Nancy: Não sabia. Fiquei meses pensando nisso. Mas foi na verdade apenas duas semanas antes daquela conferência, se me lembro bem, que finalmente decidi sobre o que deveria falar. Durante aqueles meses, eu estava lendo e meditando sobre o livro de Isaías. Foi nesse processo que o Senhor tocou meu coração com a mensagem de humildade, quebrantamento e arrependimento. Isaías 66:2 diz: “mas eis para quem olharei: para o pobre e abatido de espírito e que treme diante da minha palavra.”

Deus estava realizando em minha própria vida o arrependimento e quebrantamento sobre uma questão relacional, então havia uma sensibilidade renovada em meu coração em relação ao Senhor. Havia um avivamento acontecendo em meu coração. Acredito que foi a partir disso, junto com o que Deus estava me dizendo no livro de Isaías, que cheguei à conclusão de que esse assunto era o cerne da questão. Este é o tipo de coração que Deus pode avivar, então fui levada a falar sobre esse assunto.

Raquel: Deus estava preparando outros corações entre os funcionários da CRU também.

Bob Helvey: Há tempos eu sentia apatia, mediocridade e um distanciamento em relação ao Senhor, mas nunca havia lidado com esse sentimento.

Raquel: Bob Helvey havia passado quinze anos fazendo trabalho missionário na Nova Zelândia e voltou para os Estados Unidos bem a tempo do treinamento da equipe da CRU.

Bob Helvey: Tudo estava indo bem. O ministério estava indo de vento em popa. As pessoas respeitavam o que eu fazia. Coisas emocionantes aconteceram na Nova Zelândia. Eu tinha tudo isso na minha bagagem, que eu poderia dizer: “Sim, estou fazendo grandes coisas para Deus, etc.” Mas no meu coração, havia um distanciamento. Havia uma névoa. Havia uma apatia que estava acontecendo na minha busca por Deus. Era uma frieza, mediocridade.

Sabe, quando me converti, orei a Deus pedindo que me tornasse um cristão. Eu não sabia nada sobre o que era ser um cristão, o que isso significava. “Eu vou te seguir, Deus, mas não me deixe ser um hipócrita. Não permita que eu seja um cristão medíocre. Se é pra Te servir, vou Te servir com tudo o que tenho.” Porém, eu estava vivendo na mediocridade, do ponto de vista espiritual, e eu odiava isso. Sentia raiva de mim mesmo.

Raquel: Dave Warn fazia parte da equipe da CRU ministrando na Universidade de Wisconsin. O avivamento no Wheaton College se espalhou para o campus de Dave, fazendo com que ele experimentasse um período de arrependimento e quebrantamento, pouco antes do treinamento no Colorado.

Dave Warn: Estávamos esperando que Deus levasse esse poderoso mover do Espírito Santo, que para nós havia começado com os alunos da Wheaton. Esperávamos que ele se espalhasse por todo o ministério, afetasse todos os universitários que estavam envolvidos sob nossa liderança, e que consequentemente afetasse todo o país. Portanto, havia uma grande expectativa de que Deus agisse e tocasse nossos corações novamente.

Tim Spyridon: Bem, eu apareci na conferência com um coração frio e cansado.

Raquel: Este é Tim Spyridion, que fazia parte da equipe da Cruzada Estudantil.

Tim: Eu estava exausto com a atividade do ministério. Não estava com vontade de ter comunhão, nem com vontade de adorar. Na noite de abertura, lembro que não queria estar com ninguém ou ver ninguém. Eu estava o mais longe possível do palco, nas arquibancadas. Comecei, talvez, a murmurar as palavras das músicas e às vezes nem cantava, apenas ouvia. Eu estava como uma bateria prestes a acabar, com quase nada de energia.

Bob Lepine: Nancy, você estava falando em um ginásio de basquete. Havia 4000 funcionários reunidos naquele ginásio no campus da Universidade do Estado do Colorado.

Nancy: Imagine só a cena, e sei que você estava lá. Cadeiras no chão da quadra de basquete e arquibancadas ao redor. Não era exatamente o tipo de ambiente que você pensaria como um lugar perfeito para se encontrar com Deus.

Bob Lepine: Não era uma catedral; não era um santuário. Mas naqueles dias se tornou um santuário. Você estava nervosa?

Nancy: Eu estava em paz sobre o que Deus tinha colocado em meu coração, e uma vez que tive a certeza de que minha vida estava correta diante do Senhor com relação àquela questão que Ele estava trabalhando comigo, e uma vez que tive a bênção da liderança daquele ministério, eu simplesmente me concentrei no objetivo e me esforcei para agradar ao Senhor. Eu estava atenta ao meu próprio coração.

Bob Lepine: Você estava orando sobre o que falar e planejando para essa mensagem. Eu também sei que você estava orando para que Deus usasse aquele momento na vida daqueles que ouviriam. Sei que toda vez que você sai para falar, há muita oração para que Deus use o que quer que você esteja fazendo, da maneira que Ele escolher. Você tinha a expectativa de que Ele faria o que fez enquanto você falava naquele momento?

Nancy: Sabe, Bob, toda vez que eu falo, estou pedindo a Deus que trabalhe em minha vida primeiro e depois através de mim. Eu oro pela unção e pelo poder do Espírito Santo. Sempre tenho a sensação de que este pode ser o momento em que Deus escolhe se mover de maneira extraordinária nos corações de Seu povo. Eu oro por isso. Anseio por isso.

Você me conhece bem o suficiente para saber que toda vez que falo, é como se fosse uma questão de vida ou morte. Levo isso muito a sério, mas ao mesmo tempo, eu não poderia começar a imaginar o que Deus tinha reservado, e acho que isso é uma coisa boa.

(Cesar: Colocar um efeito telefone nessa fala)Esse é um trecho da gravação de Nancy em 1995: “Durante esses dias, fomos encorajados, comovidos pelos maravilhosos relatos do que Deus está fazendo. Os movimentos que Deus tem enviado em muitas universidades.”

Bob Lepine: Essa foi a maior plateia para a qual você já tinha falado?

Nancy: Provavelmente foi.

Bob Lepine: E você não tinha um ministério de rádio nacional ainda. Você fazia parte do Ministério Life Action por quinze anos naquela época.

Nancy: Não é incrível como o Senhor escolhe e usa pessoas comuns? Isso não foi o agir de uma liderança de algum ministério nacional, e eu estava lá com a consciência da minha própria necessidade do Senhor e o desejo de nos encontrarmos juntos na Sua presença. Ninguém pode receber o crédito.

Trecho da gravação de Nancy em 1995: “Acredito e sinto que fui direcionada pelo Senhor para tocar hoje de manhã em um dos ingredientes mais cruciais para experimentar aquela visitação do Espírito de Deus, não apenas nesta semana, mas de forma contínua nos dias que virão.”

Raquel: Kathy Helvey era uma grande amiga do Aviva Nossos Corações que já partiu para estar com o Senhor. Ela estava naquele treinamento da equipe da CRU em 2005 e contou à nossa equipe sobre aquele dia no Colorado.

Kathy Helvey: Lembro-me quando aquela moça subiu ao palco…

Raquel: Esta é Julie Denker, membro da equipe da CRU.

Julie Denker: Uma mulher pequenininha de blazer vermelho falando com muita autoridade…

Kathy: …e muito simples, começou a falar.

Julie: …e Deus estava usando ela para amolecer meu coração.

Kathy: E eu pensei: “Humm, fico imaginando o que ela tem a dizer.” Conforme ela começou a falar, ficou evidente logo no início da mensagem que ela tinha muito a dizer.

Esse é um trecho da gravação de Nancy em 1995: “Então, nos perguntamos: que tipo de coração Deus aviva? E o que é necessário em meu coração para experimentar um avivamento contínuo e duradouro?”

Bob Lepine: A primeira coisa que me impressionou, Nancy, enquanto a ouvia falar foi o quão profundamente bíblico era o que você estava dizendo. O tema era, sem dúvida, bíblico, mas não era apenas um tema bíblico que você estava explanando. Você estava compartilhando a Palavra de Deus conosco. Você nos levou à passagens bíblicas. E você nos mostrou como o Senhor havia falado ao seu próprio coração por meio dessas passagens.

À medida que eu lia minha Bíblia e seguia você, houve uma sensação nova de compreensão de quão importante esse tema do quebrantamento é para o coração de Deus. Lembro especificamente de você descrevendo como um cavalo é domado.

Segue aqui mais um trecho da gravação de Nancy em 1995: Assim como o cavalo que foi domado se rende e fica sensível à direção e aos desejos de seu cavaleiro… é um estilo de vida que diz: “Sim, Senhor. Não a minha vontade, mas a Tua seja feita.” O quebrantamento é o despedaçar da minha própria vontade para que a vida, o espírito, a fragrância, a vida de Jesus possa ser liberada por meio de mim.

Bob: Costumamos pensar no quebrantamento como sendo uma crise.

Nancy: Uma crise.

Bob: É algo esmagador. É algo que é… bem, se um aparelho está quebrado, ele não funciona. Mas um cavalo que é domado passa de ser um cavalo indomável e selvagem e autodirigido para ser dirigido pelo cavaleiro. Essa foi uma perspectiva sobre o quebrantamento que foi nova para mim e me deu uma compreensão de que devemos viver nossas vidas em um estado perpétuo de quebrantamento.

Outro trecho da gravação de Nancy em 1995: O quebrantamento é um estilo de vida de responder com humildade e obediência à convicção do Espírito de Deus e à convicção de Sua Palavra. E, como essa convicção é contínua, meu quebrantamento deve ser contínuo.

Raquel: Este é Tim Spyridon.

Tim: Acho que a parte da mensagem da Nancy que Deus usou para desencadear o avivamento que aconteceu em seguida foi quando ela contrastou um coração quebrantado e contrito com um coração orgulhoso.

Trecho da gravação de Nancy em 1995: Pessoas orgulhosas têm um espírito independente, auto suficiente, mas pessoas quebrantadas têm um espírito dependente e reconhecem sua necessidade dos outros.

Tim: Eu mantenho essa lista na minha Bíblia até hoje e ocasionalmente olho para ela durante um momento de reflexão. É difícil passar por essa lista sem ver algum aspecto do pecado surgir à superfície e o Espírito Santo apontar o dedo para você e dizer: “Isso é real. Isso está ativo em sua vida agora. Você precisa lidar com isso.”

Trecho da gravação de Nancy em 1995: Pessoas orgulhosas reivindicam direitos e têm um espírito exigente, mas pessoas quebrantadas cedem seus direitos e têm um espírito manso. Pessoas orgulhosas protegem seu tempo, seus direitos…

Raquel: Aqui estão Bob e Kathy Helvey.

Kathy: E à medida que ela começava a dizer, “E é assim que uma pessoa orgulhosa é…”, ela listava algo e depois listava o oposto de uma pessoa quebrantada.

Bob Helvey: As diferenças entre os dois eram tão grandes. Foi como se uma névoa tivesse se dissipado dos meus olhos e me dado a oportunidade de ser honesto comigo mesmo sobre que tipo de pessoa eu realmente era.

Trecho da gravação de Nancy em 1995: As pessoas têm uma sensação subconsciente, “Este ministério tem a sorte de ter a minha presença e os meus dons.”

Kathy: E eu me sentei, pra minha vergonha, pensando um pouco arrogantemente: “Bem, essa não sou eu. Posso riscar isso da lista. Eu não sou essa pessoa. Eu também não sou essa. Bem, talvez essa. Mas, à medida que ela continuava com a lista, algo aconteceu em mim, uma honestidade, encarando questões da minha vida ali mesmo na minha cadeira. Comecei a pensar: “Ah não. Sim, sim, sou isso. Sim, oh sim, fiz isso. Ó, essa sou eu.”

Trecho da gravação de Nancy em 1995: Pessoas orgulhosas ficam na defensiva quando são criticadas. Pessoas quebrantadas recebem a crítica com um espírito humilde e aberto.

Kathy: Conforme ela lia aquela lista, lembro de me sentir devastada. Uma após outra, deve ter havido trinta, trinta e cinco, quarenta exemplos de uma pessoa orgulhosa. E tive que ser honesta ao pensar: “Agora, sou quase todas essas, mas não quero ser. Quero estar do outro lado, onde começa o quebrantamento.”

Trecho da gravação de Nancy em 1995: Pessoas orgulhosas têm dificuldade em dizer: “Estava errado. Por favor me perdoe?” Mas pessoas quebrantadas rapidamente admitem seu fracasso e buscam perdão quando necessário.

Trecho da gravação de Nancy em 1995: Ao confessar seu pecado, pessoas orgulhosas tendem a lidar de forma geral, mas pessoas quebrantadas são capazes de lidar sob a convicção do Espírito de Deus e reconhecer detalhes específicos.

Nancy: Cerca de dez minutos antes de eu terminar de falar, no canto do olho, vi dois homens descerem das arquibancadas, descerem até a frente daquele auditório e meio que transformaram o palco em um altar, se ajoelhando ali. Até hoje, não sei quem eram aqueles dois homens. Não sei por que vieram. Não sei o que Deus estava fazendo em seus corações. Não houve um convite ou um apelo naquele momento, mas, com humildade e quebrantamento, eles simplesmente deram um passo adiante e responderam à convicção de Deus sem nenhum estímulo humano.

Kathy: Mesmo durante a palestra, as pessoas começaram a chorar. Elas começaram a sair de suas cadeiras e a se ajoelharem. As pessoas se abraçaram enquanto choravam.

Nancy: As pessoas começaram lentamente, silenciosamente, sem nenhuma orientação ativa, a responder ao Senhor. Algumas começaram a ir até outras pessoas naquele auditório e a lidar com algumas das questões de orgulho que haviam criado barreiras nos relacionamentos.

Kathy: Pessoas estavam se levantando de suas cadeiras, atravessando o auditório e abraçando pessoas, acertando as contas com outras pessoas ali mesmo. Isso não durou apenas vinte minutos, mas horas.

Bob Helvey: Essa tristeza começou a surgir em minha vida, e comecei a chorar. Eu sou o tipo de cara que, quando as pessoas começam a compartilhar coisas e ficam um pouco emocionadas, eu reviro os olhos. Talvez possa parecer um pouco frio ou algo assim, mas eu simplesmente não gosto de ver pessoas ficando emocionadas daquela forma na frente de outras pessoas. Lembro de pensar comigo mesmo: “Bob, o que está acontecendo com você? Você está ficando um pouco emotivo!” Mas esse pensamento passou rapidamente, porque depois de um tempo eu estava chorando como um bebê.

Nancy: E durante todo o tempo, a equipe, a liderança estava sentada pensando: “O que fazemos agora? O que Deus está dizendo?” Eles, sabiamente, não queriam encerrar o momento. Havia uma sensibilidade ao fato de que Deus estava se movendo, e queríamos dar liberdade a Ele para fazer isso.

Bob Helvey: Eu já estive em reuniões onde houve esse tipo de manifestação de arrependimento. Sempre pensei ser algo meio que orquestrado. Algo feito pelo homem. Não achei que fosse do Espírito. Era bom. Um bom exercício. Não havia nada de errado, mas simplesmente não parecia que Deus estava envolvido.

Aquele dia foi diferente. Eu pude perceber desde o início e ainda mais à medida que o tempo passava, que Deus estava fazendo algo especial. Eu nunca havia experimentado nada parecido. Sou um pouco incrédulo em relação a essas coisas. 

Então, foi super importante para mim ver que o que estava acontecendo era um ato genuíno e especial do Espírito Santo  e que eu nunca havia testemunhado antes.

Raquel: Essa é a música de John Elliott, “Quando Estamos Quebrados“.

Algumas pessoas que ouviram aquela mensagem há quase trinta anos mencionaram a lista – a lista que faz o contraste entre as Pessoas Orgulhosas e as Pessoas Quebrantadas. Você pode ler essa lista completa no livreto escrito por  Nancy DeMoss Wolgemuth chamado “A Beleza de um Coraçāo Quebrantado”. E gostaríamos de enviá-lo por email a você, como forma de agradecimento quando você apoia o Aviva Nossos Corações, com uma oferta de qualquer valor esta semana.

Para fazer sua doação, acesse www.avivanossoscoracoes.com e clique na aba “doações” para informações bancárias e sobre o nosso Pix.  Após fazer sua doação, mande um email para contato@avivanossoscoracoes.com e nos informe sobre sua doação para que possamos enviar esse livreto para você.

Nancy também escreveu um livro, baseado nesta mensagem, chamado “Quebrantar-se completamente diante de Deus”.  Este livro está tendo um efeito profundo no coração de nossas ouvintes. Uma mulher escreveu o seguinte:

“Li o livro da Nancy enquanto estava separada do meu marido. O Senhor trouxe avivamento em meu coração. Finalmente, entreguei completamente minha vida e lidei com as questões de pecado em minha vida. Meu marido e eu recentemente nos reconciliamos. Como é possível ter alegria, paz e esperança inimagináveis durante o período mais doloroso da minha vida? Isso acontece quando você morre para si mesmo e recebe uma nova vida em Cristo. Obrigada, Senhor Jesus.”

Hoje, ouvimos o que acontece quando um grupo de pessoas aceita o quebrantamento e o arrependimento ao invés do pecado. Mas a resposta deles não parou naquela manhã. Vamos ouvir mais sobre essa história no decorrer da próxima semana. Amanhã, começaremos a ouvir a mensagem clássica sobre Quebrantamento que Nancy pregou há quase trinta anos. Estejam conosco amanhã, aqui no Aviva Nossos Corações.

O Aviva Nossos Corações é o ministério em língua portuguesa do Revive Our Hearts com Nancy DeMoss Wolgemuth, chamando as mulheres à liberdade, plenitude e abundância em Cristo.

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