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Rendição: O coração controlado por Deus – Dia 04: Vinte e cinco centavos por vez

Publicadas: ago 23, 2024

Raquel: Uma vida alegre e gratificante começa a partir do momento que nos rendemos a Deus. Aqui está Nancy DeMoss Wolgemuth.

Nancy DeMoss Wolgemuth: Veja, é no laboratório da vida – não em uma conferência em algum lugar, não sentado em uma sessão de gravação de rádio – é quando você sai deste lugar e enfrenta o mundo real, seu cônjuge, seus filhos, seus pais e sua situação; é no laboratório da vida que nossa consagração inicial a Cristo é testada.

É aí que ela é comprovada. É aí que é demonstrada nas escolhas e respostas cotidianas, momento a momento, à medida que nos rendemos à soberania e à vontade de Deus.

Raquel: Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, na voz de Renata Santos.

Uma vida rendida, entregue a Deus é feliz. Nancy vai falar sobre isso, continuando a série “Rendição: O coração controlado por Deus.”

Nancy: Para aquelas de vocês que são casadas, sabem que quando foram até o altar e disseram “eu aceito” e trocaram seus votos, aquilo foi apenas um ponto de partida.

Foi um ponto muito importante. Foi o ponto de partida, mas foi apenas o começo do que deveria ser uma vida inteira de entrega, entrega mútua um ao outro como marido e mulher.

Uma vez que você disse “eu aceito”, na verdade a história estava apenas começando. A partir daquele momento, você começou um processo de cumprir esses votos todos os dias, pelo resto de sua vida. Portanto, depois que o bolo foi cortado, todos os convidados foram embora e o terno alugado foi devolvido, vocês começam a realmente entender o significado dos votos que acabaram de fazer – vivê-los no dia a dia, na saúde e na doença, na alegria e na tristeza.

Com o tempo, se você está casada há algum tempo, sabe que o seu entendimento  do que esses votos realmente significavam é muito mais amplo agora.

Sem dúvida, houve momentos em que você voltou ao momento em que ficou no altar e fez esses votos, e você disse a si mesma: “Eu não tinha ideia do que significaria isso quando eu disse aquilo. Nunca passou pela minha cabeça que ele iria querer que eu fizesse isso. Eu nunca sonhei que amá-lo envolveria isso.” O seu entendimento é muito mais amplo agora do que esses votos realmente significavam.

Então, temos falado sobre a vida cristã, um processo de rendição a Jesus como Senhor em duas fases: Um ponto inicial em que dizemos “eu aceito”, seguido de um processo de vida inteira de vivenciar esses votos e aprender o que significa viver em obediência e rendição a Jesus Cristo como Senhor.

Paulo diz: 

Portanto, irmãos, rogo-lhes pelas misericórdias de Deus que se ofereçam em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus; este é o culto racional de vocês.” (Romanos 12:1)

Ele está falando sobre a rendição de nossas vidas a Deus tanto em um ponto inicial de rendição quanto em um processo contínuo de vida. Porque no momento da conversão (para mim, isso aconteceu aos quatro anos – pense no momento da sua conversão), no momento em que você se tornou uma filha de Deus, nenhuma de nós poderia ter um amplo entendimento sobre tudo o que aquele primeiro momento significaria.

Portanto, nossa rendição inicial a Cristo como Senhor é realmente apenas um ponto de partida para uma vida inteira de entrega e sacrifício contínuo. Agora, diariamente, em base perpétua, somos chamados a viver essa consagração respondendo às várias circunstâncias e escolhas da vida em obediência, em rendição à vontade Dele – vivendo esses votos no cotidiano da vida.

Um pregador ilustrou a dimensão diária e contínua do sacrifício e da entrega da seguinte maneira:

“Nós pensamos que entregar tudo ao Senhor é como pegar uma nota de $1.000 e colocá-la na mesa, dizendo: ‘Aqui está minha vida, Senhor. Estou entregando tudo.’

Mas a realidade para a maioria de nós é que Deus nos manda ir ao banco e nos faz trocar os mil dólares por moedas de vinte e cinco centavos. Passamos a vida distribuindo vinte e cinco centavos aqui e cinquenta centavos ali.

Ouça os problemas do vizinho em vez de dizer “cai fora”. Participe de uma reunião de comitê; dê um copo de água a um velhinho trêmulo em um asilo.

Normalmente, entregar nossa vida a Cristo não é glorioso. É feito em todos esses pequenos atos de amor, vinte e cinco centavos por vez.”

E é assim que acontece. Há esse sentido inicial, e eu experimentei isso quando era criança, de reconhecer que o todo, os mil dólares, pertence a Deus. Entregamos tudo a Ele: Tudo o que sou, tudo o que tenho pertence a Deus. E essa entrega a Deus na infância foi muito real – assim como seus votos no altar foram reais. Você só não sabia tudo o que eles significavam ou tudo o que significariam no dia a dia, mas ainda assim eram reais. Você disse os seus votos com todo o seu coração.

Mas agora, no dia a dia, Deus diz: “Eu quero vinte e cinco centavos aqui. Eu quero cinquenta centavos ali.” Não é um sacrifício enorme de forma geral. Mas então, às vezes, o Senhor lhe pede para abrir mão de várias moedas ou até mesmo de algumas notas maiores de uma vez, algo que parece ser um sacrifício um pouco maior.

Por exemplo, em vez de fazer aquela viagem super cara ou comprar aquele carro novo ou aquele móvel novo, dê o dinheiro para um projeto missionário ou para uma família necessitada. “Ah”, você diz, “isso é mais do que um simples vinte e cinco centavos que Deus está pedindo. Ele está pedindo muito mais.”

Ou, em vez de curtir a aposentadoria confortavelmente, ofereça seus serviços a um ministério ou à sua igreja local ou à comunidade. Ou talvez adapte seu padrão de vida para poder ficar em casa, ser uma mãe em tempo integral para suas crianças. Há um sacrifício envolvido nisso.

Então, há alguns grandes sacrifícios que Ele pede. Periodicamente, talvez pedindo um sacrifício que faz com que todos aqueles sacrifícios anteriores pareçam insignificantes em comparação.

Por exemplo, o Senhor pode pedir que você, em algum momento, libere um filho ou uma filha para servir ao Senhor em um país onde o testemunho cristão é restrito. Seu coração de mãe diz: “Isso é seguro? Ele ou ela vai estar seguro(a)?”

E Deus diz: “Essa criança me pertence. Eu quero que você entregue essa criança para a causa do Meu Reino.”

Você diz: “Senhor, isso não é um sacrifício de vinte e cinco centavos, não são apenas algumas notas, é um grande sacrifício.”

Mas porque você deu tudo ao Senhor, porque reconhece que tudo pertence a Ele, você chega ao ponto de dizer: “Sim, Senhor, eu me rendo. Eu abro mão do que estás pedindo neste momento.”

Para você, esse grande sacrifício pode significar amar fielmente o seu cônjuge incrédulo, que faz da sua vida um inferno.

Esse grande sacrifício pode significar aceitar com gratidão o presente de uma criança com deficiência física que vai exigir cuidados constantes ao longo da vida. Não é apenas uma tarde que Deus está pedindo que você abra mão, é um compromisso enorme.

Mas veja, não parece tão grande quando reconhecemos que tudo o que somos pertence a Deus, que Ele tem o direito sobre tudo, que já entregamos nossas vidas, já oferecemos nossas vidas.

Já dissemos: “Eu aceito”. Já fomos até o altar. Já dissemos: “Senhor, eu sou Tua”. E então Deus diz: “Ok, você pode me dar essa parte agora?”

Às vezes, por meio da luta e às vezes com lágrimas, e isso não está errado, chegamos ao ponto em que dizemos: “Sim, Senhor, é tudo Teu. Se é isso que queres que eu faça, eu aceito.”

Então, quer seja vinte e cinco centavos aqui, cinquenta centavos ali, alguns reais ou uma nota de cem aqui e ali, o que significaria para você hoje se oferecer a Deus como um sacrifício vivo?

O que isso significaria na prática? O que Deus está pedindo a você hoje? Em suas circunstâncias de vida, em seu trabalho, em sua casa, em sua igreja, em seus relacionamentos, que sacrifícios Deus está pedindo que você faça?

O que isso significaria para você hoje oferecer seu corpo a Deus como um sacrifício vivo? Paulo disse: “Rogo-vos”. É uma oferta voluntária, de livre e espontânea vontade. “Rogo-vos”. Não, “Eu vos ordeno”.

“Rogo-vos, tendo em vista a misericórdia de Deus, que ofereçais os vossos corpos como sacrifício vivo, santo e agradável a Deus. Este é o vosso culto racional.”

Portanto, estejam eles na categoria de moedas de vinte e cinco centavos ou notas de cem reais, percebam que todo ato de obediência é significativo na economia de Deus.

Quando você percebe que tudo é para Ele, que você está se entregando, não apenas para seus maridos, filhos, amigos, igreja e outros, mas que está entregando sua vida, seu tempo, seus recursos, seus esforços; que, ao cuidar das crianças, está fazendo isso para Deus.

Ao amar seu marido, ao servir seu pai idoso, ao cuidar dos necessitados em sua comunidade, você está se oferecendo como uma oferta a Deus. É tudo para Ele.

Ao entender essa dinâmica, você não tem um senso de propósito e alegria quando você apresenta sacrifícios e ofertas?

Agora você pode trazer seus sacrifícios e suas ofertas sem reclamar, sem se queixar, sem resmungar, mas com um coração alegre.

“Ah, Senhor, isso é para Ti. Se isso é o que Te agrada, para eu estar nessa situação difícil cuidando dessa pessoa necessitada que não tem ninguém mais para cuidar dela, ou cuidar dessa criança que está doente há tanto tempo, seja o que for, Senhor, é para Ti, e eu faço isso com alegria por Tua causa.”

Uma das declarações mais claras dos termos práticos de rendição para todo aquele que segue Jesus Cristo está nas palavras de Jesus no evangelho de Lucas, capítulo 14. Peço que abra a sua Bíblia, no capítulo 14 de Lucas.

Neste capítulo, a partir do versículo 25, encontramos Jesus cercado por uma grande multidão. Eles haviam testemunhado os milagres. Ouviram as histórias sobre os feitos de Jesus. Eles realmente estavam envolvidos neste “movimento de Jesus”.

No entanto, é interessante para mim que Jesus nunca se adequou à multidão – ao contrário do que nós talvez faríamos. Ele não estava preocupado em ser popular. Ele não estava se candidatando a nenhum cargo. Ele não estava tentando atrair a maior multidão da cidade.

Na verdade, Ele nem estava realmente preocupado com o que aconteceria se as pessoas fossem embora. Ele sabia muito bem que, quando as pessoas ouvissem a Sua mensagem sobre o Reino de Deus e a extensão e as demandas desse Reino, muitas delas perderiam o interesse no Seu movimento.

Mas isso nunca impediu Jesus de ser direto. Jesus estava proclamando um novo reino – o Reino de Deus – e se proclamando o Rei desse novo reino.

Ele estava dizendo ao povo: “É assim que esse Reino funciona.” Ele não estava apenas dizendo o que eles queriam ouvir. Ele não estava tentando fazê-los se sentirem bem ou fazê-los voltar para mais.

Ele estava dizendo a eles o que Ele sabia que eles precisavam ouvir se quisessem ser cidadãos e súditos desse grande Reino de Deus.

Então Jesus olhou para a multidão naquele dia e disse, na verdade: “Se vocês querem me seguir, precisam entender o que está envolvido.” Então chegamos aos versículos 26 e 27. Jesus disse: “Se vocês vão me seguir,” e aqui está o resumo: “vocês terão que me amar supremamente. Me amar mais do que amam qualquer outra coisa ou qualquer outra pessoa.”

Versículo 26, “Se alguém vier a mim,” disse Jesus, “e não odiar seu pai e sua mãe, sua esposa e seus filhos, seus irmãos e suas irmãs,” e aqui está o cerne da questão, “até mesmo a sua própria vida – não pode ser meu discípulo. E qualquer um que não carregar sua cruz e me seguir não pode ser meu discípulo.” 

Então não havia dúvida sobre a tecla em que Jesus estava batendo. Qualquer pessoa que estava ouvindo naquele dia sabia o que Jesus estava dizendo. Ele não estava oferecendo aos ouvintes alguma espécie de experiência cristã de fim de semana. Ele não estava apenas oferecendo a eles uma fuga de seus problemas, ou um anestésico para suas dores, ou um seguro contra o inferno.

Todos que ouviam Jesus sabiam que quando Ele falava sobre uma cruz e tomar a sua cruz, eles sabiam que isso significava uma coisa. Significava morte. Significava morte certa, e Jesus estava dizendo: “Se você quer fazer parte deste reino, se você quer me seguir, você precisa vir e morrer para tudo o que compete com o meu reinado e minha autoridade em sua vida.”

Quando chegamos ao versículo 33 no final deste trecho, Jesus repete o Seu chamado à entrega total. E Ele diz: “Qualquer um de vocês que não renunciar a tudo o que tem, não pode ser meu discípulo”.

Este é um chamado à entrega total, à consagração. Tudo o que temos, tudo o que somos é oferecido a Deus.

Agora, eu acho que as palavras de Jesus neste trecho são tão penetrantes porque são tão práticas e pessoais.

Ele identifica questões específicas que devem ser entregues por aqueles que se chamam Seus seguidores. Coisas como nossos relacionamentos (pai, mãe, amigos, irmãos, irmãs), nossos afetos, o que amamos, nossos corpos físicos, nossos direitos, nossas posses.

Isso não é apenas um chamado geral. Isso é bem específico. O chamado de Deus para colocar nossas vidas no altar do sacrifício significa que damos a Ele tudo o que somos – nossos direitos, nossa reputação, nossos desejos, nosso futuro, nossos planos – tudo o que nos diz respeito.

Como temos dito, primeiro por toda a vida, “Eu aceito”, e depois dia após dia, momento após momento, decisão após decisão, continuamos a nos entregar a Ele, nossas vidas como sacrifício vivo.

Alguns de vocês já me ouviram falar antes sobre a Dra. Helen Roseveare, que é uma das minhas heroínas espirituais. Durante as décadas de 1950 e 60, ela serviu como médica missionária no que então era o Congo Belga.

E foi lá que ela sofreu enormes atrocidades durante a rebelião Simba. Sempre que preciso ser lembrada do que significa viver uma vida totalmente entregue e consagrada, volto e releio sua história cativante.

Eu gostaria que ainda estivesse disponível para compra. O livro se chama “Sacrifício Vivo“. Se você conseguir encontrar uma cópia, compre. É um livro tremendo. Nesse livro, a Dra. Roseveare dá uma descrição prática do que significa ser um sacrifício vivo. E na verdade, essa descrição deveria ser verdade a todo cristão. Onde quer que você esteja e em que fase da vida esteja, é isso que significa ser discípulo de Jesus Cristo.

Aqui está o que a Dra. Roseveare disse:

“Ser um sacrifício vivo envolverá todo o meu tempo. Nenhum momento pode ser considerado como meu ou como fora de serviço ou livre.

Ser um sacrifício vivo envolverá todas as minhas possessões. Todas devem estar disponíveis para Deus para o avanço do Seu Reino. Meu dinheiro é Dele. Ele tem o direito de direcionar o gasto de cada centavo. Devo considerar que não possuo nada. Tudo é de Deus, e o que tenho, Ele me confiou para ser usado como Ele desejar.

Ser um sacrifício vivo envolverá todo o meu ser. Minha vontade e minhas emoções, minha saúde, meus pensamentos e atividades, tudo deve estar disponível para Deus usar como Ele escolher. E se Ele ver que alguém viria a conhecê-Lo através da minha doença, aceito a enfermidade e a fraqueza.

Deus tem o direito, então, de escolher meu trabalho e onde eu trabalho, de escolher meus companheiros e meus amigos.

Ser um sacrifício vivo envolverá todo o meu amor, meu tempo, minhas posses, meu dinheiro, eu mesmo, e agora meu amor. Eu renuncio ao direito de escolher a quem amarei e como, dando ao Senhor o direito de escolher por mim.”

Preencha o espaço em branco aí. Pense na pessoa em sua vida que é difícil de amar – aquele cônjuge, aquele pai, aquela sogra, aquele colega de trabalho.

Ela disse: “Eu renuncio ao direito de escolher a quem amarei e como, dando ao Senhor o direito de escolher por mim. Se eu terei um parceiro de vida ou não, é inteiramente decisão Dele.” 

Aliás, a Dra. Roseveare nunca se casou, mas ela renunciou a esse direito ao Senhor.

“Eu aceito de bom grado a Sua melhor vontade para a minha vida. Devo trazer todas as áreas dos meus afetos ao Senhor para o Seu controle, pois aqui, acima de tudo, em minha vida amorosa, eu preciso sacrificar o direito de escolher por mim mesma.

Eu preciso ser tão completamente de Deus que Ele possa me usar ou me esconder conforme Ele escolher. Eu não farei perguntas. Eu renuncio a todos os direitos a Ele (e isso é o que eu amo) que deseja o meu bem supremo . Ele sabe o que é melhor.”

Amigas, estamos mais seguras e protegidas do que jamais poderíamos estar se estivéssemos em controle de todas essas coisas por conta própria.

Eu olho para algumas de vocês, mulheres mais jovens, com toda a sua vida pela frente, e sabendo que há muitas escolhas que ainda enfrentam, só quero dizer a vocês, como às vezes digo às crianças: “Escutem essa senhora mais velha e deixem-me dizer que você nunca se arrependerá de dizer ‘sim’ a Deus, seja qual for o plano que Ele tem para a sua vida.”

Diga isso agora enquanto você é jovem. Diga isso agora enquanto essas escolhas ainda estão diante de você. Diga: “Sim, Senhor, seja o que for que desejas. Filhos, sem filhos, casamento, sem casamento, emprego, sem emprego, aqui, ali, onde for. Senhor, eu sei que desejas o meu supremo bem, e Tu sabes o que é melhor.”

Agora, uma coisa é ter uma experiência emocional em um encontro cristão onde você é inspirada e desafiada a entregar o controle de tudo a Deus.

Você diz: “Sim, Senhor,” e eles cantam. E você se aproxima ou ora e chora. E você diz: “Nossa, eu entreguei minha vida a Deus.” Muitos de nós tiveram esse tipo de experiência no altar, como falamos.

Mas todas sabemos que é algo completamente diferente viver essa rendição quando a emoção do momento passou, quando o ônibus volta para casa da conferência, quando você perde o emprego e as contas continuam chegando, quando descobre que seu marido está vendo pornografia na internet, ou quando é diagnosticada com câncer.

Então, você ainda confia que Deus sabe o que é melhor e está disposta a renunciar a tudo o que é e tudo o que tem a Deus?

Veja, é no laboratório da vida, não em uma conferência em algum lugar, não sentada em uma sessão de gravação de rádio. É quando você sai deste lugar e enfrenta o mundo real, seu cônjuge, seus filhos, seus pais, sua situação.

É no laboratório da vida que nossa consagração inicial a Cristo é testada. É aí que é comprovada. É aí que é demonstrada em escolhas e respostas cotidianas, momento a momento, à medida que nos rendemos à soberania e à vontade de Deus.

Isso parece ser escravidão para você? Na verdade, é a única maneira de alcançar a verdadeira liberdade.

Penso no compositor de hinos, George Mattheson, que disse:

“Faze-me cativo, Senhor, e então serei livre.

Força-me a entregar minha espada e serei vencedor.”

Senhor, reconhecemos que, se quisermos ser verdadeiramente livres, devemos escolher o caminho de rendição, do sacrifício e da escravidão a Jesus como Senhor.

Portanto, Senhor, neste dia, renovadamente, nos oferecemos a Ti. Obrigada por saber o que é melhor, por desejar o nosso melhor.

Obrigada por ser digno de confiança. Neste momento renovado, dizemos: “Senhor, eu me rendo totalmente a Ti, amém.”

Raquel: Nancy DeMoss Wolgemuth tem convidado você a aceitar o chamado do Senhor para uma rendição completa.

Você sabia que um grupo especial de ouvintes dedicou seu tempo e parte de seus recursos para tornar possível ouvir o programa hoje? Essas doações permitem que  o Aviva Nossos Corações esteja disponível para mulheres em momentos difíceis da vida. Aqui está Nancy para explicar mais.

Nancy: Uma ouvinte na Geórgia escreveu descrevendo uma situação difícil que ela está enfrentando em seu casamento. Ela disse: “Me vi em um momento difícil esta manhã quando ouvi Aviva Nossos Corações.”

Ela ouviu uma mensagem sobre permanecer fiel em meio às lutas. Ela disse: “Foi como se Deus orquestrasse o momento com você e falasse diretamente ao meu coração com paz e conforto.”

Como costumo dizer, eu amo viver sob a providência. Estou muito grata pela forma como o Senhor orquestra esse tipo de conexão de maneiras que não poderíamos prever quando estamos criando esses podcasts.

Também sou grata por nossos fiéis Parceiros Ministeriais que apoiam este ministério mensalmente, tornando Aviva Nossos Corações disponível em momentos de necessidade. Tenho certeza de que esses Parceiros Ministeriais nunca perceberão completamente neste lado da eternidade como Deus usou suas orações e apoio fiel.

Mas e-mails como o que você acabou de ouvir nos lembram que quando você apoia Aviva Nossos Corações, você não está apenas financiando uma organização. Você está contribuindo para impactar vidas e lares de uma maneira profunda.

Estamos pedindo ao Senhor que levante muitos mais Parceiros Ministeriais para ajudar a financiar Aviva Nossos Corações mensalmente.

Se você gostaria de descobrir mais sobre como fazer parte desse grupo especial de Parceiros Ministeriais, visite nosso site www.avivanossoscoracoes.com ou ou envie um email para: contato@avivanossoscoracoes.com

Raquel: Obrigada, Nancy. Bem, amanhã descubra como ser uma serva mesmo quando você sente que não tem mais nada para dar. Esperamos por você aqui no Aviva Nossos Corações.

Nancy: Deus talvez nunca a chame ao campo missionário internacional mas Ele pede que você ofereça a sua vida, a sua situação, qualquer que seja ela, como um sacrifício vivo, demonstrando a sua consagração, de todo o coração ao Senhor, o qual deu a Sua vida por você. Você poderia afirmar que a sua vida está completamente dedicada ao Senhor? Pode ser que você esteja entregando a Ele apenas algumas noites livres da sua semana? Ele não é digno de ter a nossa vida por completo?

O Aviva Nossos Corações é o ministério em língua portuguesa do Revive Our Hearts com Nancy DeMoss Wolgemuth, chamando as mulheres à liberdade, plenitude e abundância em Cristo.

Clique aqui para o original em inglês.