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Resoluções para um Novo Ano

Publicadas: jan 01, 2024

Raquel: Desejamos a todas as nossas queridas ouvintes um Feliz Ano Novo! Que alegria podermos comemorar esse novo ano de 2024 juntas! Nancy DeMoss Wolgemuth compartilhará algumas resoluções para o novo ano:

Nancy DeMoss Wolgemuth: Pela graça de Deus, vou viver uma vida em que minhas emoções são disciplinadas. Elas estão sob o controle do Espírito Santo. Não vou permitir que minha carne me controle. Não vou deixar que ela domine minha vida.

Raquel: Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, na voz de Renata Santos.

Hoje vamos ouvir sobre um jovem que conquistou sucesso cedo. Ele entrou na universidade Yale aos 13 anos e se formou como o melhor de sua turma. Mas ele não estava satisfeito. Ele escreveu 70 resoluções para guiar seu processo de maturidade espiritual. Nancy compartilhará algumas delas conosco, acredito que você encontrará essas resoluções úteis em sua vida.

Nancy: Você já se comparou a outro cristão que é muito maduro em sua fé e que parece ser super espiritual? Ou talvez ao ler sobre um desses grandes líderes cristãos na história você pense: “Gostaria de ter esse tipo de caminhada cristã madura.”

Simplesmente achamos que eles estão em uma categoria diferente, ou que são naturalmente mais espirituais do que nós.

Ao examinar a vida daqueles que viveram vidas espiritualmente maduras, percebemos que a maturidade espiritual não acontece por acaso. 

Não acordamos um belo dia e descobrimos que somos espiritualmente maduras. É um processo. Um processo que requer intencionalidade. Requer a decisão de buscar ser semelhante a Cristo.

Eu gosto de ler e meditar em algumas das resoluções de um grande homem de Deus, feitas quando ele ainda era adolescente. Jonathan Edwards, que se tornou um dos grandes líderes do primeiro Grande Despertar nos Estados Unidos, foi um grande pastor, escritor, pensador e homem de Deus.

Logo no início de sua caminhada cristã, ele escreveu 70 resoluções focadas em que tipo de pessoa ele queria ser. Quais eram os valores espirituais que ele queria que fossem seus valores centrais? Ele se propôs a viver uma vida intencional, separada para a glória de Deus, sempre crescendo em seu relacionamento com Deus.

Hoje, queremos examinar algumas de suas resoluções e ver como elas podem nos desafiar em nosso próprio processo de crescimento em direção à semelhança com Cristo.

Uma das coisas que fica clara nas resoluções de Edwards é que ele se propôs a viver uma vida disciplinada. 

Essa não é uma palavra da qual eu sou exatamente fã. E provavelmente, você também não.

Disciplina – isso soa como trabalho. Parece difícil. E é. Na verdade, o escritor aos Hebreus diz: “Nenhuma disciplina parece ser motivo de alegria no momento,” (Hebreus 12:11).

Quando subo na esteira de manhã ou saio para minha caminhada vigorosa – bem, para mim, é bastante vigorosa… não é nada agradável. Mas desejo o fruto que isso vai produzir, portanto, para mim, vale a disciplina.

Edwards estava dizendo em suas resoluções: “Há um resultado final que tenho em mente. Eu posso imaginar como é ser como Jesus, e estou disposto a pagar o preço para chegar lá.” Então, ele se propôs a viver uma vida disciplinada, a viver com temperança, a trazer todas as áreas de sua vida sob o controle do Espírito Santo.

Por exemplo, ele disse: “Estou decidido a manter maior temperança na alimentação, no que como e bebo.” Em relação aos seus hábitos físicos, ele disse: “Vou ser disciplinado. Vou ser temperante.”

Por quê? Porque ele queria que toda a sua vida trouxesse glória a Deus. E aparentemente, Edwards descobriu o que eu descobri em minha própria vida, que se não formos temperantes nas coisas mais simples da vida – o que comemos, o que bebemos, o que fazemos com nosso templo físico, este corpo que Deus nos deu – então estaremos mais vulneráveis a faltar disciplina e temperança em outras áreas onde as consequências de falta de disciplina podem ser mais graves.

Por exemplo, um dos propósitos em minha vida é viver… e isso é algo que tem estado em meu coração desde que eu era uma jovem garota. Senhor, quero viver uma vida moralmente pura em meu pensamento, em meus hábitos, em meus relacionamentos. Quero viver uma vida que seja moralmente acima de qualquer reprovação.

Mas o que nos faria pensar, o que faria você pensar que podemos viver uma vida moralmente pura e disciplinada se não formos disciplinadas nas coisas simples como o que comemos, nosso exercício, nossa dieta, o que fazemos com nossos hábitos físicos?

Veja bem, as Escrituras dizem que o exercício corporal é pouco proveitoso. Meu pai costumava nos lembrar, ele realmente tem pouco proveito. O que comemos e bebemos, o exercício e esses hábitos físicos não são a coisa mais importante em nossas vidas, porém, eles estabelecem uma base muito prática para as outras disciplinas.

Edwards disse: “Estou decidido a sempre fazer o meu dever, e então fazê-lo de boa vontade e alegremente como para o Senhor e não para os homens.”

Edwards disse: “Vou descobrir qual é o meu dever e depois vou me disciplinar para fazê-lo. Seja fácil ou difícil, se eu gostar ou não, se for conveniente ou não, vou fazer o que devo fazer. Vou descobrir meu dever e vou fazê-lo.

Talvez tendemos a viver nossas vidas com base no que sentimos vontade de fazer, em vez do que sabemos que devemos fazer. Então, qual é o seu dever?

Bem, a maioria de nós nesta sala são mulheres. E as Escrituras são bem claras sobre alguns aspectos do nosso dever como mulheres. Por exemplo, quando chegamos ao capítulo 2 de Tito, Paulo diz a Tito que ele deve ensinar as mulheres mais velhas e as mulheres mais velhas devem ensinar as mulheres mais jovens. (Tito 2:1-4).

Nesta sala, temos algumas mulheres mais velhas e algumas mulheres mais jovens. Você decide em qual categoria se encaixa. Mas somos informadas sobre nosso dever, seja você mais velha ou mais jovem.

Ele diz que as mulheres mais velhas devem ser reverentes na maneira como vivem. Isso é um dever. Elas não devem ser caluniadoras. Elas não devem ser viciadas em muito vinho. Devem ser moderadas em seus hábitos. E devem ensinar o que é bom. (veja o verso 3)

A quem elas devem ensinar? Elas devem ensinar o que é bom às mulheres mais jovens. Este é o dever de uma mulher mais velha. Se você é uma mulher mais velha, as coisas que Paulo acabou de listar são seu dever.

Ele não está dizendo para fazer apenas se você sentir vontade de fazê-las. Ele não está dizendo para ser moderada, ser reverente na maneira como vive, não ser caluniadora, ensinar as mulheres mais jovens… ele não está dizendo para fazer isso se você sentir vontade de fazer hoje ou se sentir qualificada para fazê-lo. Ele está dizendo que este é o seu dever.

Edwards disse: “Farei o que é meu dever fazer, e farei isso alegremente como para o Senhor.”

Eu não quero deixar as mulheres mais jovens de fora aqui. Ele diz que as mulheres mais velhas devem treinar as mulheres mais jovens em seu dever. E aqui estão alguns dos deveres das mulheres mais jovens: amar seus maridos e amar seus filhos. (Tito 2:4).

Você sabia que amar seu marido é seu dever como mulher cristã? 

Claro, não deve ser uma obrigação, você deve amar seu marido e seus filhos não apenas como dever.

Mas o fato é que, mesmo quando você não sente vontade de amar seu marido e seus filhos, você tem o dever de amá-los. Então, as mulheres mais jovens devem ser treinadas para cumprir este dever.

Aqui está mais um de seus deveres. Elas devem ser autocontroladas. Elas devem ser puras. Elas devem estar ocupadas em casa (vv. 5). A palavra no idioma original significa “trabalhadoras em casa”. Elas devem trabalhar em suas casas. 

Parte disso significa que elas devem cuidar do lar. E manter um lar que traga glória a Deus e que seja um refúgio e um abrigo para sua família. Se você tem um marido e filhos, isso faz parte de seu dever.

Não é uma parte sem importância. Faz parte de como você adora e traz glória a Deus. Para as mulheres casadas, faz parte de seu dever ser submissa ao marido “para que a palavra de Deus não seja difamada.” (vv. 5)

Bem, Edwards disse: “Quando descubro que tenho um dever, vou fazer esse dever. Vou cumpri-lo e vou fazê-lo alegremente.”

Edwards fala sobre viver uma vida disciplinada. Ele diz: “Decidido: Quando estiver mais consciente de provocações para a má índole e a raiva. Quando sinto surgir dentro de mim o sentimento de que vou perder o controle. Quando me sentir provocado, vou me esforçar para me sentir e agir com bom humor”.

O que ele está dizendo? “Não vou permitir que minha vida seja controlada pelo que sinto.” Há momentos em que nos sentimos provocadas. Talvez não haja motivo algum, apenas a maneira como nos sentimos naquele dia, e não temos vontade de sermos bem-humoradas. Sentimos essa má índole e essa raiva surgindo por dentro.

Edwards está dizendo: “Pela graça de Deus, vou viver uma vida onde minhas emoções são disciplinadas.”

O apóstolo Paulo comparou isso a correr uma corrida, a ser um atleta. Ele diz: “Vou correr de tal maneira que possa vencer. E isso significa que tenho que ser disciplinado.”

Como parte de preparo para essa corrida, Paulo diz: “Tenho que subjugar meu corpo.” (1 Coríntios 9:25, parafraseado). Tenho que disciplinar meu corpo, minhas emoções, minha mente.

E ele afirma: “Se eu negligenciar esse compromisso, eis as possíveis consequências. Poderia acontecer de eu perceber que, mesmo após pregar para os outros, eu mesmo poderia ser excluído da corrida.” (paráfrase do versículo 27). 

Existe a possibilidade de ser colocada em uma situação em que Deus não possa usar minha vida após eu ter orientado os outros sobre como viver a vida cristã.

Edwards entendeu. O apóstolo Paulo entendeu. E precisamos entender que, se quisermos ser usadas por Deus a longo prazo, precisamos decidir viver vidas disciplinadas, moderadas e sob o controle do Espírito Santo.

Você está vivendo uma vida disciplinada? Você pode estar pensando: “essa vida não parece ser muito divertida.” Será que Edwards nunca se divertiu?

Veja bem, Edwards entendia que a pessoa que realmente pode desfrutar da vida é aquela cuja vida está sob o controle do Espírito de Deus. 

Quando vivemos sob nosso próprio controle, quando deixamos nossas emoções, nossos corpos ou nossa carne pecaminosa nos dominar, podemos até ter prazer por um tempo – comer o que quisermos, deixar nossa raiva e nossa carne se expressar, dizer o que realmente queremos dizer. Isso pode nos dar uma espécie de euforia momentânea. É um prazer momentâneo.

Mas ele percebeu que, em última análise, essa pessoa está em uma dolorosa escravidão. Essa pessoa é infeliz.

Portanto, a realidade é que pagamos o preço agora ou pagamos depois

Pagamos o preço agora para disciplinar nossa carne, para colocá-la sob o controle do Espírito de Deus. E então podemos desfrutar da liberdade que isso traz em nosso relacionamento com o Senhor.

Ou fazemos do nosso jeito agora e, em última instância, nos encontramos em cativeiro a nós mesmas, a nosso temperamento, a nossa língua, a nossa carne, a nossos corpos.

Edwards decidiu: “Vou viver uma vida disciplinada, deixando Deus disciplinar e restringir minha vida para que Ele possa ser glorificado em cada detalhe dela.”

Enquanto eu refletia sobre essas resoluções, Deus estava agindo em meu próprio coração, lembrando-me a não viver pelo momento, como a maioria faz – dando as coisas como certas e presumindo que a vida continuará como sempre foi – mas aprendendo a viver à luz da eternidade.

Por exemplo, Edwards disse: “Decidido a nunca fazer nada que eu teria medo de fazer se fosse a última hora da minha vida.”

Isso reflete uma maneira completamente diferente de pensar do que a maioria de nós está acostumada. Ele disse: “Eu propus no meu coração” – isso é um jovem adolescente escrevendo – “e estou decidido a nunca fazer nada que eu teria medo de fazer se soubesse que esta seria minha última hora.”

Ele disse: “Estou decidido a pensar muito sobre minha morte em todas as ocasiões.”

Quando foi a última vez que você parou e realmente pensou na sua morte – não apenas na morte de outra pessoa, mas na sua própria morte? Edwards, como jovem, disse: “Estou resolvido a pensar muito sobre minha morte em todas as ocasiões.”

Talvez você pense: “Isso me parece uma maneira bastante mórbida de viver.” Pensar dessa maneira ajudou Edwards a viver uma vida sábia, uma vida com propósito e uma vida que lembramos agora séculos depois porque ele viveu à luz de sua morte e do que estava além dela.

Ele disse: “Estou decidido a pensar muito na minha morte e nas circunstâncias comuns que envolvem a morte.”

Claro, não sabemos quais serão as circunstâncias em torno de nossa morte, mas você já parou para pensar em como deseja morrer e que tipo de pessoa deseja ser em seu leito de morte? 

E então perceber que isso não vai acontecer a menos que tomemos medidas entre o presente e o futuro, pela graça de Deus, para nos tornarmos esse tipo de pessoa.

Edwards disse: “Estou decidido a viver de tal maneira que não tenha arrependimento de ter vivido quando chegar a hora de minha morte.” Ele está dizendo: “Não quero chegar ao meu leito de morte, seja quando for, e olhar para trás na minha vida e dizer: ‘Eu gostaria de ter feito de outra maneira.'”

Ninguém jamais disse em seu leito de morte: “Eu gostaria de ter dedicado mais tempo ao meu trabalho. Eu gostaria de ter sido mais bem-sucedido no meu emprego.” 

Mas muitas pessoas no final de suas vidas gostariam de ter sido mais bem-sucedidas em amar seu cônjuge, mais bem-sucedidas em treinar seus filhos nos caminhos de Deus.

Ele disse de forma diferente nesta resolução. Ele disse: “Estou decidido a nunca fazer nada que eu teria medo de fazer se soubesse que dentro de uma hora soaria a última trombeta.”

Ele percebeu: “Talvez eu não morra. Jesus pode voltar primeiro. Pode ser hoje.”

E ele diz isso em suas resoluções. Ele disse: “Com frequência ouço pessoas na velhice dizendo como viveriam se pudessem viver suas vidas novamente.” Aqui está um jovem olhando para pessoas mais velhas. E ele as ouve dizer: “Gostaria de ter feito isso de maneira diferente se pudesse viver minha vida 

novamente.”

Então, Edwards continua a dizer: “Estou decidido a viver como desejaria ter vivido, supondo que eu viva até a velhice.”

“Quero viver agora da maneira que, quando me tornar um homem velho, quando me tornar uma pessoa idosa, ficarei feliz por ter vivido dessa maneira e não ter arrependimentos.”

Edwards disse: “Eu quero viver à luz da minha morte. Eu quero viver à luz do fim da vida. Mas mais do que isso” – e aqui está outro fio condutor que percorre seus escritos – “eu quero viver à luz do que está além da minha morte, à luz da eternidade.”

E assim ele diz: “Estou decidido a me esforçar para obter para mim o máximo de felicidade para a eternidade. Eu não estou vivendo apenas para este mundo”, ele diz.

“E a felicidade neste mundo realmente não é de muita importância para mim.” “Porque”, ele diz, “eu sei que estou aqui por um curto período de tempo, e eu sei que o próximo mundo é aquele que habitarei pela eternidade. E assim eu quero acumular para mim felicidade no próximo mundo.”

Você tem consciência de que pode renunciar um momento de felicidade neste mundo sabendo que está preparando o caminho, pela maneira como vive e anda com Deus, para ser feliz no próximo mundo.

Jesus nos ensinou em algumas de suas parábolas sobre os talentos. Que a maneira como vivemos aqui na Terra – a maneira como investimos a administração que Deus nos deu aqui na Terra – determinará nossa frutificação e nossa capacidade de darmos frutos para Deus no reino de Deus na eternidade.

Nossa responsabilidade no céu, a capacidade de servi-Lo da maneira que desejamos no céu, em alguma medida, será determinada por nossa fidelidade aqui na terra.

Edwards diz: “Estou decidido, quando sentir dor, a pensar nas dores do martírio e do inferno.” Porque se você é filha de Deus, reconhece que qualquer dor que possa sofrer aqui na terra não se compara à dor do inferno que jamais experimentará, à dor da qual foi poupada.

E se você não é filha de Deus, isso também coloca as coisas em perspectiva, porque você percebe que a dor que você experimenta aqui na terra não se compara à dor eterna que você experimentará no inferno, separada de Deus. Então, Edwards diz: “Eu quero viver à luz da eternidade.”

E então Edwards diz: “Estou decidido a me esforçar ao máximo para agir da maneira que acho que agiria se já tivesse visto a felicidade do céu e os tormentos do inferno.”

Ele disse: “Se eu pudesse fazer uma viagem ao céu e ver as glórias, as maravilhas e a felicidade do céu, ou se eu pudesse fazer uma viagem ao inferno e ver seus tormentos eternos, acho que isso afetaria a maneira como eu vivo aqui na terra.”

E ele continua: “Quero viver de tal maneira como se já tivesse feito essas viagens, como se já tivesse visto como é a eternidade.”

As Escrituras nos dão apenas alguns pequenos vislumbres dos horrores do inferno e das glórias do céu. 

Mas Jonathan Edwards diz: “Quero viver minha vida à luz do que sei ser verdade sobre a vida após a morte.”

No último capítulo do livro de Eclesiastes, tendo desperdiçado grande parte de sua vida em busca de coisas que não eram eternas, o escritor de Eclesiastes chega a esta conclusão. Ele fala primeiro aos jovens e depois pensa no processo de envelhecimento e, em seguida, olha para a morte.

E aqui está o que ele diz: “Lembre-se do seu criador nos dias da sua juventude.” (Eclesiastes 12:1) Enquanto você ainda é jovem, lembre-se de Deus. “Antes que venham os dias difíceis e antes que se aproximem os anos em que você dirá: “Não tenho satisfação neles”; antes que se escureçam o sol e a luz, a lua e as estrelas, e as nuvens voltem depois da chuva; 

(Lembre-se do seu Criador) antes que os guardas da casa tremerem e os homens fortes caminharem encurvados. (Agora ele está falando aqui de homens mais velhos, homens idosos.) 

Quando pararem os moedores por serem poucos, e aqueles que olham pelas janelas enxergarem embaçado;

Quando as portas da rua forem fechadas e diminuir o som da moagem; quando o barulho das aves o fizer despertar, mas o som de todas as canções lhe parecer fraco; quando você tiver medo de altura, e dos perigos das ruas; quando florir a amendoeira, o gafanhoto for um peso e o desejo já não se despertar.” (vv. 1-5).

Ele está dizendo: “Jovens, vocês acham que são tão fortes, e são agora. Mas olhem para o dia em que isso não significará nada para você, quando não haverá mais desejo forte ou qualquer coisa forte. Olhem para frente. E então lembrem-se.”

“Então o homem se vai para o seu lar eterno, e os pranteadores já vagueiam pelas ruas.” (versículo 5)

Ele está dizendo: “Jovem, jovem, pense em como será quando você for para a sua casa eterna e aqueles que lamentam a sua partida ficarem aqui sozinhos.”

E o que você deve fazer? Eclesiastes 12:6:

“Sim, lembra-te dele (lembre-se do teu Criador])antes que se rompa o cordão de prata, ou se quebre a taça de ouro; antes que o cântaro se despedace junto à fonte, a roda se quebre junto ao poço, o pó volte à terra, de onde veio, e o espírito volte a Deus, que o deu.” (versículos 6–7).

Ele está dizendo: “Você vai ficar diante de Deus.”

E à luz da eternidade, quanto tempo falta até a nossa morte?

Você diz: “Não sabemos quanto tempo temos até morrer.”

Bem, vou te dizer isso. Sabemos que é apenas um momento à luz da eternidade. Quer você tenha um dia, uma semana, um mês, dez anos ou cinquenta anos de vida restantes nesta terra, é apenas um momento à luz da eternidade.

Depois da vida aqui, nos encontramos com Deus. E, que o escritor de Eclesiastes diz? “Agora que já se ouviu tudo, aqui está a conclusão: Tema a Deus e guarde os seus mandamentos, pois isso é o essencial para o homem.” (vv. 13). 

É para isso que a vida é. É para isso que a vida serve. “Pois Deus trará a julgamento tudo o que foi feito, inclusive tudo o que está escondido, seja bom, seja mal.” (vv. 14)

Raquel: Esta é Nancy DeMoss Wolgemuth convidando você a examinar sua vida assim como Jonathan Edwards fez. Nancy descreveu algumas das 70 resoluções desafiadoras, e ela estará de volta em breve.

Você só tem um ano em 2024. As decisões que você tomar hoje, amanhã e depois somarão rapidamente. Será um ano desafiador e cheio de oportunidades, ou um ano de arrependimento e oportunidades perdidas.

Por isso, este é o momento perfeito para pensar no futuro e meditar nas resoluções de Jonathan Edwards. Essas resoluções são ricas em conteúdo profundo e muito práticas. Elas vão te ajudar a tornar 2024 um ano memorável de crescimento e eficácia.

Desejamos a você um excelente 2024 na presença do Senhor e com o coração cheio de expectativa de muito crescimento espiritual. Aguardamos você amanhã quando Nancy falará sobre algumas estratégias para obter o máximo de sua leitura da Bíblia neste Ano Novo.

Agora, para encerrar nosso tempo hoje, aqui está Nancy.

Nancy: Oh Pai, ajude-nos, quer sejamos jovens ou velhas, a viver este dia, esta semana, este ano à luz da eternidade… a ponderar sobre a questão da morte… a ponderar sobre a eternidade e a viver de tal maneira que possamos encará-Lo sem arrependimentos, sem medo, sem vergonha, mas com grande alegria, porque sabemos que vivemos toda nossa vida aqui para a Sua glória. Oramos em nome de Jesus, amém. Tenham todas um abençoado 2024!

 

O Aviva Nossos Corações é o ministério em língua portuguesa do Revive Our Hearts com Nancy DeMoss Wolgemuth, chamando as mulheres à liberdade, plenitude e abundância em Cristo.

 

Clique aqui para o original em inglês.