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Respondendo à liderança de Deus

Publicadas: jan 31, 2022

Raquel Anderson: Com vocês Nancy DeMoss Wolgemuth.

Nancy DeMoss Wolgemuth: Se você for uma mulher madura, terá a disposição de confirmar, receber e nutrir a força e a liderança vindas de homens dignos.
Vemos aqui o homem como iniciador e a mulher como respondente. Essa é uma tendência. Essa é uma diretriz de seu coração que você verá manifesta nas circunstâncias e situações cotidianas.

Raquel: Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, na voz da Renata Santos.

Estamos em uma série chamada Uma Visão para a Feminilidade Bíblica. E Nancy tem nos mostrado o que significa ser singularmente feminina em casa e na igreja.
Hoje veremos a questão: existe uma maneira de ser claramente feminina o tempo todo, e com todos a quem encontramos? Com vocês, Nancy na voz da Renata Santos.

Nancy: Eu me lembro de estar assistindo a um campeonato mundial feminino de patinação no gelo há alguns anos e foi música para meus ouvidos quando Dick Button comentou sobre a performance de uma das patinadoras.

Ele disse: “Ela é uma patinadora muito feminina. Ela me faz sentir muito relaxado ao assisti-la”. Esse comentário chamou a minha atenção e pensei: “Essa é uma imagem da beleza da verdadeira feminilidade”.
“Ela é uma patinadora muito feminina. Ela me faz sentir muito relaxado ao assisti-la”. E foi o comentário de um homem sobre a beleza da feminilidade.

O mesmo acontece com a masculinidade. Há algo envolvente, algo interessante sobre a verdadeira masculinidade quando ela é vivida.
Essa feminilidade e masculinidade, esse modo complementar de homens e mulheres se relacionarem, pode tocar as pessoas de formas poderosas.

Há pouco tempo, eu estava ouvindo uma sessão de gravação de um outro programa de rádio. Eu estava sentada na sala de gravação, assistindo a entrevista, e por um momento eu tive que sair da sala.

O engenheiro viu que eu estava me preparando para sair e, quando ele me viu em pé, levantou-se, se colocou diante de mim e abriu a porta para mim, e eu agradeci. Este homem é um cavalheiro. Essa era uma atitude normal para ele, então eu só fui refletir sobre ela alguns minutos depois.

Desci o corredor e havia outra mulher que estava na sala de controle quando isso aconteceu. Ela me viu sair e o viu se levantar e abrir a porta.
Eu a encontrei no corredor, e ela estava em lágrimas. Ela disse: “Que coisa incrível aquele homem se levantar e abrir a porta para você agora a pouco”.

A razão dessa atitude a ter emocionado tanto, só pode ser porque todo esse relacionamento, esse relacionamento complementar entre homens e mulheres, seja tão incomum. Seja algo tão raro de se ver que, quando o vemos, ele pode causar um impacto de maneira profunda e poderosa.

Nos últimos dias, estivemos conversando sobre a visão complementar – que eu acredito ser a perspectiva bíblica – de masculinidade e feminilidade, e comparando-a com outra perspectiva que muitos têm hoje na igreja evangélica. Ela tem sido frequentemente chamada de visão igualitária.

A visão complementar é aquela em que homens e mulheres são iguais em dignidade e valor, embora os homens tenham recebido a responsabilidade distinta de liderar suas esposas e tenham recebido certos papéis de ensino e governo na igreja que são reservados a homens.

Como vimos, a posição igualitária é a de que homens e mulheres devem ser considerados iguais em autoridade no lar e também na igreja – que eles devem ter acesso a todas as posições de liderança espiritual dentro da igreja.

Novamente, se você não pôde ouvir toda a série, fico um pouco temerosa em pensar que você possa ouvir apenas alguns trechos e partes delas. Quero encorajá-la a conhecer toda a série e ouvir tudo, para que você possa entender o que estou dizendo em todo o seu contexto.

Além disso, deixe-me encorajá-la a visitar nosso site, avivanossoscoracoes.com, e acesse o estudo Mulher Verdadeira: Sua Verdadeira Feminilidade. Esse estudo da uma visão muito completa que ajudará você a ter uma melhor compreensão do que estamos falando.

Se você estiver dizendo: “Essa mulher está louca; não há como concordar com ela!” Antes de escrever e nos dizer isso – e não tem problema se você o fizer, mas antes de o fazer – dedique algum tempo para estudar um pouco mais a esse respeito, para se aprofundar na Palavra por si mesma e se certificar de que leu e tentou entender e estudar o que a Bíblia ensina sobre esse assunto. E depois disso, espero que você nos escreva e diga em que pé você se encontra.

Bem, já falamos sobre a visão complementar, o que eu acho que é uma visão bíblica da masculinidade e da feminilidade no lar e na igreja. Porém hoje quero falar sobre as implicações da posição complementar, essa visão para a masculinidade e a feminilidade bíblicas além da esfera do lar e da igreja.

Como é a masculinidade e a feminilidade bíblicas em outros relacionamentos, em outros contextos?

Eu acho importante dizermos, antes de tudo, que a Bíblia se mantém silenciosa ou ambígua quando se trata de muitos aspectos relacionados aos papéis específicos de homens e mulheres além do lar e da igreja. A Bíblia é mais clara sobre os papéis distintos que homens e mulheres devem ter no lar e na igreja.

Ela não é tão clara – e, em alguns casos, ela se mantém em silêncio – ela não diz que papéis uma mulher pode ou não ter no mundo dos negócios, no mundo do governo ou em outras organizações. Você não lê nela, as mesmas distinções sendo feitas. Portanto, precisamos ter cuidado para não falar o que a Bíblia não fala.

No entanto, ainda somos chamados a expressar a nossa distinção criada por Deus como homens e mulheres em todos os nossos relacionamentos, em todos os contextos da vida. O fato de sermos mulheres ou o fato de um homem ser homem tem implicações para toda a vida.

Veja, o conceito essencial de masculinidade e feminilidade – que a maioria das pessoas hoje dificilmente consegue sequer imaginar ou pronunciar; todo esse conceito está sob ataque há gerações. De fato, está quase perdido em nossa cultura; e, como resultado, hoje, estamos vendo alguns extremos bizarros, coisas que nunca teríamos imaginado.

Por exemplo, eu li um artigo no jornal ‘San Francisco Chronicle’. A manchete dizia:

Quando está certo que meninos sejam meninas e meninas sejam meninos?
Muitas crianças querem se parecer e agir como o outro sexo.
Para alguns, é uma fase; para outros, não é.
Pais e escolas estão se ajustando.

Essa era a manchete. Bem, veja como o artigo começou:

A Park Day School está descartando as fronteiras de gênero.

Os professores da escola primária privada de Oakland pararam de pedir às crianças que façam fila de acordo com o sexo ao ir para a sala de aula e voltar dela. Agora eles permitem que meninos façam papéis de meninas e meninas façam papéis de meninos em peças, e há um banheiro unissex.

A diretora… até se desculpa um pouco por ainda equilibrar as salas de aulas por sexo.
Tivemos que nos perguntar: “O que é o gênero para crianças pequenas?” [a diretor] disse. “Isso está acontecendo cada vez mais.”1

Que dia lamentável e triste quando temos que nos perguntar O que seria gênero para crianças pequenas.

Peggy Noonan é uma colunista do “Wall Street Journal”, e logo após o 11 de setembro, ela escreveu uma coluna chamada “Welcome Back, Duke” (“Bem vindo de volta, amigo” (14/10/2001). Naquela coluna, ela expressou gratidão pelos muitos homens que demonstraram masculinidade após o 11 de setembro. O objetivo dela era salientar que a masculinidade estava de volta.

Ela ficou muito animada com isso. No contexto dessa coluna, ela falou sobre como a masculinidade e seu irmão, a gentileza, saíram de moda. Ela diz:

Eu sei disso, porque eu fiz parte disso. Na verdade, eu posso ter contribuído com isso. Lembro-me exatamente do que aconteceu. Era meados dos anos 70 e eu tinha mais ou menos 20 anos, e um homem grande, simpático e de meia-idade se levantou de seu assento para me ajudar a colocar uma grande mala no bagageiro superior do avião. Eu era feminista e conhecia nossas regras e discursos. “Eu posso fazer isso sozinha”, bradei. Era importante que ele soubesse que as mulheres são fortes… Eu envergonhei um homem bacana que estava tentando ajudar uma dama. Eu não era uma dama refinada o suficiente para deixá-lo me ajudar. Aposto que ele nunca mais se ofereceu para ajudar uma mulher novamente.

Agora, deixe-me dizer novamente, como dissemos anteriormente, que a masculinidade e a feminilidade não são definidas em última instância por uma lista de regras ou um conjunto de comportamentos, tanto quanto por uma disposição, uma inclinação do coração; e essa inclinação, como dissemos anteriormente, é expressa de muitas maneiras diferentes nas circunstâncias e situações da vida cotidiana.

Penso, por exemplo, em alguém que conheci anos atrás. Madeline Manning Mims foi medalhista de ouro nos Jogos Olímpicos de 1968. Ela era uma corredora.

Enquanto conversávamos um dia sobre essa coisa de feminilidade, ela disse: “Meu treinador sempre me dizia: “Lembre-se, você é uma dama em primeiro lugar e uma atleta em segundo’”.

Portanto, não é que o campo de atletismo não possa ser um campo em que as mulheres participem. É uma inclinação do coração que te faz ser feminina, seja qual for a sua vestimenta, seja qual for o campo em que você esteja envolvida.

Eu amo duas definições que John Piper nos dá. Já as citei antes no Aviva Nossos Corações, e tenho certeza que vou citá-las novamente.

Ele aborda todo esse conceito de masculinidade e feminilidade bíblica em um livrinho poderoso chamado Qual a Diferença? Eu acho que é a melhor coisa que já li sobre esse assunto. É muito, muito eficaz.

Deixe-me dar as definições que ele dá para a masculinidade e a feminilidade, nas quais ele fala sobre essa inclinação, essa disposição do coração. Ele diz:

No cerne da masculinidade madura, há um senso de responsabilidade benevolente (gentil ou gracioso) de liderar, prover e proteger as mulheres de maneiras apropriadas aos diferentes relacionamentos de um homem.

Ele continua e tem muito mais a dizer sobre isso. Ele diz, por exemplo, se a mulher que você está protegendo, liderando ou para quem estiver provendo, for a sua esposa, você faz isso de maneiras diferentes do que se for sua secretária ou uma mulher que estiver na equipe de louvor com você na igreja.

Existem diferentes maneiras apropriadas de proceder dentro desses relacionamentos. Porém, ele diz que não importa quais sejam os relacionamentos, esta ainda é uma inclinação que se tem, uma responsabilidade de liderar, prover e proteger as mulheres.

Então, ele define a masculinidade como um padrão de iniciativa, a iniciativa de prover, proteger e liderar. Depois, ele fala sobre a feminilidade. Ele diz:

No cerne da feminilidade madura está uma disposição libertadora (e é isso – eu só quero dizer que é libertador quando você desenvolve essa disposição pelo poder do Espírito) de confirmar, receber e nutrir força e liderança de homens dignos de maneiras apropriadas aos diferentes relacionamentos de uma mulher.

Então, vemos aqui o homem como iniciador e a mulher como respondente. É uma inclinação. É uma orientação do seu coração que você verá se expressando nas circunstâncias e situações cotidianas.

Os homens são responsáveis por promover essas coisas – por iniciar essa liderança, essa proteção e esta provisão. Mas, o que devemos fazer como mulheres? Nós devemos afirmá-las. Nós devemos encorajá-las. Nós devemos recebê-las.

Então, senhoras, quando apontamos para o pequeno número de cavalheiros que existem no mundo hoje, talvez estejamos acusando a nós mesmas pelo pequeno número de damas que existem hoje. Eu tenho essa grande crença de que se as mulheres agissem como damas, como rainhas, os homens nos tratariam dessa maneira.

Veja, não estou dizendo que todo homem fará isso. Enquanto houver pecado neste mundo, haverá homens que não agem como homens piedosos; e enquanto houver pecado neste mundo, haverá mulheres que não agem como mulheres piedosas.

Mas eu creio que os homens terão mais poder para serem homens piedosos e para fornecer o tipo de liderança que ansiamos profundamente em nossos corações, quando começarmos a receber, confirmar e incentivar essa liderança.

Penso que, à medida que os homens fornecem a liderança, nós, como mulheres, seremos encorajadas a responder. É uma dança, por assim dizer. É dar e receber, mas não podemos fazer isso pelos homens.

Só podemos ser o que Deus nos chamou para ser como mulheres. Porém, acredito que, conforme cumprimos o nosso papel, os homens se sentirão capacitados, de uma forma saudável, a fornecer o tipo de liderança que desejamos ver.

Veja, isso se aplica se formos casadas ou solteiras. Sendo solteira, como sou e como muitos de vocês, isso se aplica no local de trabalho, se aplica a relacionamentos casuais e a relacionamentos íntimos – todo relacionamento em qualquer lugar.

Então, como ela pode se parecer, essa feminilidade madura, essa inclinação, essa disposição de confirmar, receber e incentivar a força e a liderança de homens dignos? Deixe-me compartilhar com algumas coisas que funcionam para mim.

Antes de tudo, significa ser generosa no meu contato com os homens; sendo compassiva, humilde. Significa assumir o melhor. Significa trazer o melhor um do outro, entre homens e mulheres, nossas trocas, nossa conversa. Significa demonstrar respeito mútuo. Isso significa, para mim como mulher, falar com e sobre homens de maneiras que demonstrem respeito por eles como homens.

Essa feminilidade para mim, significa procurar maneiras de confirmar, receber e encorajar a força e a liderança em homens dignos. Significa ser responsiva e receptiva à iniciativa deles e à sua liderança.

Da mesma forma, significa não ser rápida em afastá-los ou descartá-los, ou dizer: “Eu não preciso disso”. Fomos treinadas a isso. Está na água que bebemos. Está no ar que respiramos.
Não está na água; faz parte da nossa natureza pecaminosa dizer: “Eu posso fazer isso sozinha!” E por várias gerações, as mulheres foram ensinadas que: “Você não pode precisar de homens”. Eles estão errados.

As mulheres precisam dos homens, e os homens precisam das mulheres. Precisamos deixar de ser combativas e competitivas, e receber um ao outro, procurando maneiras de enaltecer e edificar homens como homens, procurando maneiras de fortalecê-los, incentivá-los à medida que tomam decisões.

Já ouvi comentários de muitos homens para saber que no mundo de hoje, é assustador para um homem chamar a responsabilidade para si, porque por muito tempo, muitos homens foram humilhados e interrompidos, quando tentaram assumir a dianteira, por assim dizer.

Por exemplo (isso me vem à cabeça neste momento), lembro-me de anos atrás, ouvir uma mulher dizer: “Quando éramos recém-casados, meu marido disse: “Vamos orar e fazer devocionais juntos”. A primeira vez que fizemos isso como recém-casados, eu critiquei a sua forma de faze-lo. Passaram-se anos até que meu marido chamasse a responsabilidade para si novamente e tentasse me liderar espiritualmente”.

O que aconteceu? Ele tentou; ele foi criticado; ele ficou assustado e disse (de forma errada): “Não vou me voluntariar para fazer isso de novo”. Porém, essa mulher era parcialmente – imensamente – responsável por deixar aquele homem com medo de assumir a liderança, não apenas em seu casamento, mas provavelmente em outros relacionamentos também.

Essa visão bíblica da feminilidade significa que não entraremos em competições com os homens. Que não lutaremos uma batalha em nosso espírito. Isso significa que não há machucados. Se você já está ao lado do Aviva Nossos Corações por algum tempo, você sabe que não permitimos, neste ministério ou neste programa, piadas que fazem os homens parecerem burros, ignorantes ou demovidos de sua masculinidade.

Não estou dizendo que os homens nunca agem dessa maneira, mas não é nossa responsabilidade apontar as imperfeições, pontos fracos e falhas dos homens. Simplesmente não iremos nessa direção.

Hoje, muitas das piadas que são feitas, são piadas relacionadas a gênero às custas dos homens. Veja, se os homens fizerem esse tipo de piada sobre as mulheres, eles estariam arriscados a tomarem um processo. Isso não é politicamente correto.

Hoje, porém, é politicamente correto que as mulheres contem todos os tipos de piadas e façam comentários que depreciam e diminuam os homens. A visão bíblica da feminilidade diz: “Não. Nós não iremos nessa direção. Sem piadas depreciativas, sem sarcasmo”.

Às vezes, para mim, ser feminina em um mundo em que me relaciono com homens pode significar me refrear. Às vezes, pode significar até limitar minha própria liberdade ou sentar-me no banco traseiro. Pode significar fechar meus lábios em algumas situações, por uma causa e um propósito maior que eu.

E qual seria esse propósito? Incentivar os homens a serem homens. Isso não significa que eu entro na sala e trago isso à tona. Eu não digo: “Se vocês homens fossem mais homens… ” Às vezes, significa que estou disposta a ficar quieta, me segurar, sentar-me no banco de trás, não ser a primeira pessoa a falar em um ambiente.

Você pode dizer: “Por que você deveria ter essa atitude?” Por causa do amor, por causa da humildade, por causa do desejo de ver os homens serem tudo aquilo que Deus os criou para serem, e saber que, se eles fizerem o que fazem e forem como são, eu serei livre para ser tudo o que Deus me fez para ser.

Veja, para algumas pessoas toda essa conversa pode parecer depreciar as mulheres. Pode parecer restritiva para elas. Pode parecer loucura e, para algumas mulheres, tenho certeza que soa loucura. Tenho certeza de que receberemos alguns e-mails falando sobre isso.

Mas eu quero dizer que isso é, na verdade, extremamente libertador. Isso significa que não preciso viver com minha guarda levantada. Eu não tenho que afirmar ou provar meu valor como mulher. Não preciso me sentir ameaçada por tendências chauvinistas que existem em alguns homens.

Não preciso me ressentir dos homens quando eles manifestam traços da queda. Isso me libera para ajudar, amar, incentivar, servir, e enaltecer meus irmãos no corpo de Cristo.

Então, fico me perguntando: “Como posso enaltecer, incentivar e fortalecer os homens ao meu redor, sendo mais feminina?”

Viver essa visão bíblica exige que estejamos dispostas a ir contra nossas próprias tendências carnais e decaídas. Isso não ocorre naturalmente. É como remar contra a maré.

Porém, descobri que a vontade de abraçar a feminilidade testa e revela o que está em meu coração. Testa minha própria submissão a Deus. Ela testa meu coração em relação aos outros.

Se eu hesitar, se isso abalar meu espírito ou me fizer sentir humilhada, isso diz algo sobre o que está no meu coração. Tenho que te dizer, a verdadeira questão não é como eu vejo os homens – é como eu vejo a Deus.

Estou disposta a me submeter à autoridade de Deus em minha vida? Se assim for, então estarei disposta a viver o evangelho através do poder de Seu Espírito e através de Sua graça; o que significa para mim, como mulher ter essa inclinação, disposição para confirmar, receber e nutrir força e liderança de homens dignos de maneiras apropriadas para meus diferentes relacionamentos com eles.

Quando fazemos isso, glorificamos a Deus. Nós lançamos os holofotes sobre Ele.

Quando homens e mulheres fazem isso dentro do corpo de Cristo, Deus é glorificado. As pessoas veem a Deus de uma maneira que nunca poderiam tê-lo visto de outra maneira. Elas veem o grande plano de redenção e são levadas a acreditar e a serem salvas.

Raquel: Quando as mulheres abraçam a feminilidade e, no processo, encorajam a masculinidade nos homens, Deus é glorificado. Nancy DeMoss Wolgemuth tem explicado isso em uma série chamada Uma Visão Bíblica da Feminilidade.

Este é um tópico importante e espero que as palavras de Nancy aqui a incentivem a estudar mais. Anteriormente, Nancy citou John Piper, no livro que ela chamou de “a melhor coisa que li sobre o assunto”.

Você tem a oportunidade de ouvir John Piper falando mais sobre o assunto da feminilidade bíblica na palestra que ele deu na conferencia ‘Mulher Verdadeira’ em 2008. Acesse nosso canal no YouTube ou procure nos vídeos no site www.avivanossoscoracoes.com para assistir. Agora, Nancy está de volta com um pensamento final.

Nancy: Tenho certeza de que algumas de vocês que ouviram essas palavras hoje sentiram uma certa irritação, talvez isso tenha chacoalhado suas estruturas e as feito sentir-se ressentidas ou resistentes a todo esse conceito. Quero dizer honestamente que já me senti assim algumas vezes. Às vezes ainda me sinto.
Porém, Deus usou essas lutas e batalhas em meu próprio coração para me mostrar a carnalidade que precisa ser levada à cruz e para me mostrar áreas da minha vida que precisam estar sob a liderança de Jesus Cristo. Quero encorajá-la a levar isso ao Senhor e dizer: “Senhor, como a minha vida como mulher reflete a beleza de quem Tu és nos relacionamentos que tenho com os homens ao meu redor?”

Peça a Deus que mostre a você maneiras pelas quais você pode refletir a beleza Dele através do cultivo de um espírito feminino. Quero dizer a você, isso será muito libertador. Você encontrará muita liberdade, muita graça ao cumprir o propósito que Deus tinha quando a criou.

Obrigada, Senhor, por Sua graça. Obrigada por desafiar nossos corações com esta verdade da Sua Palavra. Oro para que Tu nos encontres rendidas e dizendo: “Sim, Senhor, eu quero ser a mulher que Tu me criaste para ser”. Ajuda-nos, Senhor, a abençoar os homens ao nosso redor, a enaltecê-los, a fortalecê-los, a incentivá-los; e saber que, conforme fazemos isso, Tu nos fortalecerá e nos encorajará. Eu oro em nome de Jesus, amém.

Raquel: Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth faz parte do ministério Life Action.

Clique aqui para ler a versão em inglês.