Raquel Anderson: Ok, nós esposas precisamos nos deleitar em nossos casamentos. E nossos maridos também precisam que façamos isso. Isso é o que Shaunti Feldhahn diz.
Shaunti Feldhahn: Precisamos reconhecer que a alegria no relacionamento é exatamente o que nossos maridos precisam sentir de nós — aquele sentido de que queremos estar com eles dessa maneira, nos alegramos com isso, os desejamos. Foi uma surpresa quando descobri que isso fortalece nossos maridos no sentido de bem-estar em todas as demais áreas de suas vidas.
Raquel: Este é o programa Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, autora de Escolhendo a Gratidão, na voz de Renata Santos.
Durante toda a semana, ouvimos Shaunti Feldhahn. Há anos, ela publicou um livro chamado Somente para mulheres. Quando ela apareceu em Aviva Nossos Corações para falar sobre isso, é seguro dizer que a entrevista atraiu muito a atenção de nossas ouvintes. Portanto, uma década depois, Shaunti lançou uma versão atualizada de “Somente para mulheres”.
Mais tarde no programa de hoje, vamos descobrir as novidades que Shaunti descobriu desde que escreveu a primeira edição desse livro. Primeiro, ouviremos parte daquela entrevista original.
Se você tem crianças pequenas ou jovens em casa, esteja ciente de que o programa de hoje inclui uma discussão sobre alguns temas adultos.
Também quero mencionar que, sempre que falamos sobre casamento, não podemos abordar todas as situações específicas. Eu sei que sua história é única. Então peça ao Senhor para mostrar como a conversa de hoje pode se aplicar a você. Te encorajamos a procurar ajuda de mulheres mais maduras em sua igreja que possam ajudá-la com suas perguntas específicas. Aqui está Nancy.
Nancy DeMoss Wolgemuth: Tivemos uma ótima discussão ao longo dos últimos dias com duas mulheres que têm um coração para o Senhor, um coração para seus maridos e um coração para ajudar outras mulheres a terem o tipo de casamento e relacionamento com seus maridos que Deus pretende que elas tenham.
Barbara Rainey tem sido uma amiga de longa data; ela é esposa de Dennis Rainey. Juntos, eles fundaram o Ministério FamilyLife, que é um ministério parceiro nosso.
Barbara, você é uma amiga querida, e é autora, mãe, avó — muitos papéis que você desempenha nesta temporada de sua vida. Obrigada por tirar um tempo para conversar conosco sobre alguns desses assuntos importantes.
Barbara Rainey: De nada. É um prazer estar aqui.
Nancy: Shaunti escreveu um livro chamado “Somente para mulheres: Saiba o que passa na cabeça dos homens”. Nós já afirmamos anteriormente na série, mas quero repetir, que nenhuma de nós é especialista em homens — certamente não eu — portanto não reivindicamos autoridade no assunto.
Há muito mais que não sabemos do que sabemos, e queremos dizer isso desde o início. Mas Shaunti fez algumas pesquisas e perguntou de diferentes maneiras, em entrevistas orais e escritas a mais de mil homens, a fim de ajudar as mulheres a entender o que eles querem que saibamos sobre eles. Muitas coisas nós simplesmente não entendemos.
Shaunti, obrigada por escrever este livro; obrigada por se juntar a nós aqui no Aviva Nossos Corações.
Shaunti: É um prazer.
Nancy: Antes de entrarmos no assunto de hoje, quero apenas estabelecer uma base bíblica. Estava lendo em meu momento devocional esta manhã no livro de Cântico dos Cânticos, que é o manual bíblico sobre intimidade física no casamento. Isso nos lembra que o relacionamento conjugal, e até mesmo a parte física dele, é destinado a ser um retrato do relacionamento redentor que Cristo tem com Sua Igreja. Não queremos perder de vista o mistério de tudo isso.
Não se trata apenas de sexo . Não se trata apenas de seu casamento. Não se trata apenas de seus problemas. É algo que Deus quer comunicar ao mundo sobre Seu relacionamento com Seu povo.
Enquanto eu estava lendo Cantares de Salomão, vi essa expressão muito aberta e livre de amor entre este marido e sua esposa. Vi uma mulher que se alegra em seu marido e um marido que percebe e é grato pela alegria que ela sente. Logo no início do livro ela diz: “Ah, se ele me beijasse, se a sua boca me cobrisse de beijos… Sim, as suas carícias são mais agradáveis que o vinho.” (Cantares 1:2). E ela continua: “Leve-me com você! Vamos depressa! Leve-me o rei para os seus aposentos”. (Cantares 1:4).
Desde o início, ela está dizendo: “Eu gosto do nosso relacionamento físico. Eu gosto do seu corpo. Eu gosto de você como meu marido, e me deleito em me entregar a você.”
Essa é uma sensação sobre intimidade física bem diferente daquilo que você ouve ao conversar com muitas esposas hoje em dia.
Barbara: Isso é muito verdadeiro, porque a atitude hoje não é tão graciosa; não é tão generosa; nem tão gentil. Muitas vezes é feita de forma relutante e negativa, e acho que na última geração, as mulheres mudaram sua perspectiva. Elas estão olhando para o casamento como: “O que é que eu ganho com isso?” e não “Como posso servir meu marido e amá-lo?”
Precisamos fazer algumas mudanças mentais na forma como pensamos sobre nossos maridos. O livro de Cantares é um bom lugar para começarmos a pensar sobre essa área da intimidade física no casamento.
Shaunti: Acho também que precisamos reconhecer que a alegria no relacionamento é exatamente o que nossos maridos precisam sentir de nós — aquele sentido de que queremos estar com eles dessa maneira, nos alegramos com isso, os desejamos. Foi uma surpresa quando descobri que isso fortalece nossos maridos no sentido de bem-estar em todas as outras áreas de suas vidas.
Um homem disse:
“Posso estar passando por um momento terrível no trabalho; posso estar tendo um momento terrível na minha empresa; a casa pode estar uma bagunça, e as crianças podem estar sendo desobedientes. Mas se eu sei que minha esposa me deseja e me afirma sexualmente, tenho a sensação de que posso lidar com o restante sem problemas. Mas se eu receber o sentimento dela de que: ‘Você não está à altura, não me toque’, isso me devastará mais do que qualquer outra coisa na vida.”
Barbara: Isso realmente cria uma rejeição no coração de um homem que talvez vá mais fundo do que qualquer outro tipo de rejeição que ele possa experimentar.
Shaunti: A outra coisa que descobri, que realmente foi uma surpresa para mim, foi que muitos homens passam o dia se sentindo isolados. Um homem disse: “Sinto que saio no ringue todos os dias e luto uma boa luta, e é muito solitário.”
Nancy: Isso pode ser verdade mesmo para homens muito extrovertidos e que têm muitos amigos.
Barbara: Oh, sim.
Shaunti: Sim, com certeza.
Nancy: Você está falando sobre uma solidão interior.
Barbara: Isso mesmo.
Shaunti: Sim.. É uma solidão interior que eles sentem. Um homem disse, bem, deixe-me ler essa citação. Ele disse:
“Um homem se sente muito isolado, mesmo com sua esposa. Mas, ao fazer amor, existe outra pessoa neste mundo com quem ele pode ser completamente vulnerável, ser totalmente aceito e não julgado. É um consolo que penetra a fundo no coração de um homem”.
Barbara: Isso é muito bom.
Shaunti: Não é lindo?
Barbara: Realmente é.
Shaunti: Que alegria poder reconhecer isso. E em vez de sentir: “Bem, é meu dever”, ou “é meu fardo” — não! Você tem a oportunidade de aliviar esse profundo sentimento de solidão que seu marido sente.
Nancy: Quero encorajar nossas ouvintes, especialmente as casadas, a lerem o livro Cantares de Salomão no Antigo Testamento. É um livro sobre o qual não se ouve pregar muito na igreja. É um livro que poucos cristãos tiram um tempo para estudar, mas leiam a troca — a troca verbal, a troca física entre este marido e sua esposa.
Leia as coisas que ela diz. É intrigante para mim quantas vezes ela inicia o relacionamento físico com seu marido. Ela diz: “
“Conte-me, você a quem amo, onde faz pastar o seu rebanho e onde faz as suas ovelhas descansarem ao meio-dia?” (1:7).
Shaunti: “Onde posso te encontrar?”
Nancy: Ela está dizendo: “Onde posso te encontrar?” Então ela diz: “Escutem! É o meu amado! Vejam! Aí vem ele, saltando pelos montes, pulando sobre as colinas.” (2:8). Muitas mulheres estão pensando: “Ah, eu sei muito bem o que ele quer!”, mas ela está o recebendo. Ela sabe o que ele quer, mas ela o convida; o acolhe, o recebe em sua vida, e é isso que um homem quer de sua esposa.
Shaunti: Deixe-me dizer — quero ser muito transparente aqui. Quando comecei a aprender isso: principalmente no inicio, o quanto fazia uma diferença enorme para esse sentimento na vida do meu marido de que, ‘ela me deseja’; ‘ela se alegra comigo’, eu comecei a me sentir um pouco culpada. Eu mandava uma pequena mensagem de texto para o meu marido em seu telefone quando ele estava no meio de uma reunião que dizia algo como, “Mal posso esperar para você chegar em casa”. Ele ficava tipo, “Ah, uau! Que demais!” “Eu é que mal posso esperar…”
Nancy: Ele esquecia toda a reunião!
Shaunti: Sim, provavelmente. Mas que alegria para nós podermos ter essa alegria secreta um no outro. Para as mulheres por aí que sentem: “Ah, estou cansada. Não sei se estou pronta para isso, não sinto isso.” Se você der esse primeiro passo, aposto que descobrirá que seus sentimentos vão seguir suas ações.
Raquel: Essa é Shaunti Feldhahn. Nancy DeMoss Wolgemuth e Barbara Rainey estiveram conversando com Shaunti sobre seu livro, “Somente para mulheres“. As ouvintes do Aviva Nossos Corações escutaram essa entrevista pouco depois que o livro foi lançado, e muitas nos disseram quanta diferença ele fez em suas vidas.
Shaunti lançou uma versão atualizada de “Somente para mulheres“, refletindo novas pesquisas sobre como os homens pensam. Nossa equipe conversou com Shaunti e perguntou por que ela decidiu atualizar o livro.
Shaunti: A pesquisa que fizemos sobre como os homens pensam, e todas as pesquisas que fiz para todos os estudos diferentes, vem acontecendo desde 2004.
Meu marido e eu fazemos muitas conferências sobre casamento. Descemos do palco depois de uma conferência sobre casamento, nos olhamos e dissemos: “Um terço do que acabamos de dizer nem está nos livros.” Aprendemos tanto desde que ele foi lançado pela primeira vez.
Por isso dissemos: “Certo, com tudo o que aprendemos, é hora de atualizar.” Houve muitos avanços na neurociência nos últimos cinco ou seis anos. Costumávamos dizer, “Isso é o que os homens pensam”, mas eu não conseguiria dizer por quê. Agora, muitas vezes posso dizer, “Aqui está como Deus conectou o cérebro masculino e por isso eles pensam de determinada maneira.” Achei importante incluir algumas dessas coisas.
Raquel: Uma dessas novas percepções lança luz sobre a maneira como os homens processam informações e tomam decisões.
Shaunti: Um dos grandes momentos de descoberta… Muitas vezes nos perguntamos a nós mesmas ou a alguém: “O que é que ele estava pensando?” A resposta é: “Ele não estava pensando.”
Em algum momento após a edição original ter sido lançada, percebi que os homens pensam sobre tudo. Só que eles fazem isso de maneira diferente de nós, mulheres. Se nós, mulheres, estamos pensando em algo, vocês vão saber, por que somos processadoras verbais. Vamos pensar sobre isso e vamos falar sobre isso.
Os homens são completamente diferentes. A maneira como Deus conectou o cérebro masculino… Eu realmente vi as imagens mostrando como o cérebro masculino é fisicamente diferente do cérebro feminino. Literalmente, por causa da estrutura cerebral dele, é difícil para um homem pensar em algo enquanto está falando sobre aquilo. Ele precisa parar de falar sobre aquilo para processar.
É como se ele tivesse ido para dentro de si mesmo e estivesse fazendo uma espécie de jogo de xadrez mental. A estrutura do cérebro dele é projetada para fazer esse processamento profundo de uma coisa de cada vez — o que sei que provavelmente não é uma surpresa para a maioria das mulheres.
Mas o que isso significa é que você não ouviu o processo de raciocínio dele. Você não faz ideia. Surge apenas como uma decisão — “Acho que deveríamos fazer tal coisa“. Daí a gente pensa: “Como assim?!!!” Não percebemos que ele tinha toda uma linha de raciocínio.
Se você se segurar e disser a si mesma: “Ele tem um motivo.” E disser a ele: “Me ajude a entender.” Você ouvirá toda essa linha de raciocínio e pensará: “Ah, que bom que eu não pulei em cima dele.”
É engraçado, eu estava em outro estado fazendo uma conferência de mulheres no inverno. Liguei para casa. Eu tinha estado fora por três dias, e era a última noite. Liguei, e por causa da diferença de fuso horário, meu marido Jeff já tinha colocado as crianças para dormir. Nosso filho pequeno tinha cinco anos na época.
Ele disse: “Deixei ele dormir sem a blusa do pijama.” Para mim, como mãe, pensei: “Você está brincando comigo? Está frio! Ele vai congelar!” Eu quase disse: “O queeeeeê!?” Eu quase fiquei brava com ele. Mas pensei comigo mesma: “Respeito! Lembre-se do capítulo sobre respeito. Ele tinha um motivo. Ele ainda não explicou, mas tem um motivo.”
Então, eu perguntei: “Ele não vai sentir frio?”
Ele disse: “Ah, sim, ele vai sentir frio. Ele tem pedido para dormir sem a blusa do pijama há várias noites, e eu digo: ‘Não, não, você vai sentir frio.’ Mas ele continuou insistindo, então pensei: ‘Tudo bem, vou deixá-lo fazer isso. Vou deixá-lo dormir na cama comigo para que, quando inevitavelmente acordar no meio da noite morrendo de frio, eu possa colocar a blusa do pijama nele, e ele vai aprender a não fazer isso de novo.”
Pensei: “Gente!” Foi uma decisão estratégica de educação e, sem perceber, quase fiquei brava com ele por causa disso.
Pode ser um exemplo bobo, mas é o tipo da coisa que nós, mulheres, fazemos o tempo todo. Precisamos perceber que os homens precisam desse tempo para processar. Você pode não ouvir o processo de pensamento deles, mas está acontecendo.
Raquel: Shaunti Feldhahn tem nos dado insights sobre a maneira como os homens processam informações. Ao pesquisar a segunda edição de “Somente para mulheres”, ela identificou as perguntas não ditas que homens e mulheres estão sempre se fazendo.
Shaunti: Para meninas e mulheres, nossa grande insegurança é: “Eu sou amável? Eu sou especial? Eu sou bonita? Eu sou digna de ser amada pelo que sou por dentro?” É por isso que precisamos nos sentir amadas e apreciadas.
Mas para um homem, aqueles com quem conversamos, disseram: “Essas coisas são legais, mas não são tão importantes.” Para eles, existe uma pergunta totalmente diferente, que é: “Eu sou capaz? Eu sou adequado? Eu sou bom naquilo que faço por fora?”
Como resultado, vemos essa pequena distinção, para nós, mulheres, “Eu sou digna de ser amada pelo que sou por dentro?” Para os homens, é: “Eu sou bom naquilo que faço por fora?” Essa é a grande pergunta que vem do fundo do coração deles. Isso muda a forma como você aborda seu marido. Isso muda a forma como você aborda seu filho.
Você começa a perceber que o que ele mais está se perguntando é: “Será que alguém está percebendo? Eu sou bom no que faço?” De repente, você se encontra dizendo “Obrigada” por coisas. Isso é uma das coisas que surgiu em uma pesquisa posterior. Não me lembro do número, mas foi tipo 97% dos homens disseram que foram profundamente tocados apenas por ouvir um “obrigado”. “Obrigada por cortar a grama quando estava tão quente lá fora.” “Obrigada por colocar as lixeiras para dentro sem que eu pedisse.”
Para um homem, ouvir isso é muito importante. Nós, mulheres, não percebemos, porque para nós é legal, mas não é como: “Isso é o ar que eu respiro.” Para um homem, isso é oxigênio. Esse sentimento de apreço é enorme.
Então, foi outra coisa que percebemos. Não tínhamos percebido que notar e comentar sobre o que ele faz, o que ele realiza, é tão importante.
Raquel: Shaunti Feldhahn tem falado sobre algumas das diferenças entre homens e mulheres que ela descreve em seu livro, “Apenas para Mulheres“. Shaunti espera que Deus use esta nova edição de maneiras poderosas na vida das mulheres.
Shaunti: Fiquei muito tocada nos últimos anos porque uma das razões pelas quais o livro teve um impacto tão grande é porque as pessoas compartilharam essas informações com outras. Isso é tão emocionante para mim.
Realmente esperamos que isso continue, quando a maioria das pessoas não está comprando o livro necessariamente para si mesmas, elas estão comprando porque querem dar para um jovem casal que vai casar, ou para alguém com dificuldades no casamento, ou para uma jovem que está começando a se relacionar e não entende os homens, ou quer ter um relacionamento de namoro saudável e não sabe como.
Minha oração é que esses sempre sejam recursos que ajudem as mulheres a entender os homens e os homens a entender as mulheres. Isso é universal. É como Deus nos fez. Descobrimos que algumas dessas coisas são tão simples, porém não as conhecíamos. Mas, quando você as conhece, são pequenas coisas que têm um impacto muito grande.
Raquel: Há mais informações sobre o livro de Shaunti Feldhahn, em português, no nosso site www.avivanossoscoracoes.com
Basta clicar aqui na “Transcrição”, e o link aparecerá para você. Novamente, o livro dela se chama “Somente para mulheres“.
Também neste mês, como agradecimento pela sua doação de qualquer valor em apoio ao trabalho do Aviva Nossos Corações, queremos enviar a você um livreto do Desafio de 30 dias: Encorajamento ao Marido.
Este livreto irá guiá-la no desafio que Nancy DeMoss Wolgemuth tem dado durante toda a semana. O desafio é: Durante trinta dias, não diga nada negativo sobre seu marido e, ao mesmo tempo, diga algo positivo sobre ele diariamente.
Shaunti Feldhahn ouviu Nancy dar esse desafio pela primeira vez quando gravaram uma entrevista. E Shaunti começou a compartilhar esse desafio com outras mulheres.
Shaunti: Eu estava em um grupo no Texas. Havia uma mulher que provavelmente estava casada há uns dez anos, ela estava mais do que pronta para desistir. Acho que eles tinham quatro filhos pequenos. Essas pequenas vidas seriam impactadas tremendamente se o casal se separasse.
Ela fez uma pergunta num grande grupo. Eu sei que a dor dela era uma dor legítima. Havia algumas questões que ela levantou que eram motivo de preocupação. Então compartilhei esse desafio dizendo que havia “roubado” isso de Nancy DeMoss Wolgemuth. Eu disse: “Venha falar comigo depois”.
É interessante. Ela é apenas um dos inúmeros exemplos. Ela disse que tinha se concentrado tanto nas coisas que eram problemas legítimos, que por anos não conseguia ver nada de positivo. Eu disse: “Me diga uma coisa”. Eu olhei nos olhos dela e disse: “Me diga uma coisa positiva sobre ele.”
Ela falou: “Bom, ele trabalha muito para tentar sustentar a família. Ele nunca está por perto, mas ele trabalha muito.”
Eu respondi: “Eu sei que você pode sentir que não é amada, mas isso é muito importante.”
E ela disse: “Sim.”
Então eu disse: “O que você acha que isso diz sobre os sentimentos dele por você?”
“Ele sente um senso de responsabilidade.”
Eu disse: “Então são duas.”
E continuamos.
Perguntei à diretora de mulheres daquela igreja semanas depois como eles estavam indo. E ela disse: “Tem sido fenomenal! Sim, eles têm essas questões muito reais, algumas dependências e outros problemas reais, mas ela sente que recebeu forças para continuar e lidar com os problemas em vez de desistir completamente.”
O desafio de trinta dias que Nancy desenvolveu é tão ungido! É basicamente a prática de Filipenses 4.
Eu digo a mulheres o tempo todo. Paulo diz em Filipenses 4: “Alegrem-se sempre no Senhor. Novamente direi: “Alegrem-se!”
As mulheres me perguntam: “Como eu posso me alegrar nessa situação desagradável.”
Eu pergunto: “Como Paulo poderia dizer isso? Ele estava na prisão. Ele estava acorrentado a uma parede.” A prescrição, o como, é o que vem em Filipenses 4:8. É lá que ele diz que você tem que pensar em tudo o que é amável, verdadeiro, excelente, louvável, nas coisas boas.
Realmente é a paz de Deus que excede todo entendimento que guardará seus corações e suas mentes em Cristo Jesus. É tremendo! Faz uma diferença tremenda!
Raquel: Quando você ouve Shaunti Feldhahn descrever o Desafio de 30 dias: Encorajamento ao Marido, isso te deixa nervosa? E se seu marido responder se aproveitando de você?
Shaunti: Eu entendo o medo. Como você pode perceber, eu tenho uma personalidade bastante forte e opinativa. Eu venho de um contexto orientado pelo feminismo. Mas é só isso; é um medo. Como tantos outros medos, alguém pode se aproveitar e ser opressor ou abusivo… mas na maioria dos casos, nem todos, é apenas medo.
Na maioria dos casos, a maioria dos homens só quer ser o herói de suas esposas. Eles só querem fazê-las felizes. Eles querem amá-las da maneira que elas precisam. Eles nem sempre sabem como. É muito fácil para um homem que se sente desrespeitado, inadequado e controlado se afastar, se tornar passivo e meio desinteressado.
Então, quando você faz essas coisas, mesmo que esteja morrendo de medo, e diz: “É difícil para mim, mas vou tentar”, o que acontece é que você vê essa resposta incrível! Você o vê se iluminar. Você o vê se tornar mais terno, carinhoso e envolvido porque está se sentindo como o homem que sempre quis ser. Você o ajudou a se tornar aquele homem que ele sempre quis ser.
Eu sei que é assustador, mas posso te dizer pela minha própria experiência e por essas agora centenas de milhares de mulheres com quem falei nesses grupos pelo país e as que leram o livro e as histórias que recebemos… só tente. Acho que você vai receber uma resposta ótima e um ótimo incentivo para continuar.
Raquel: Shaunti Feldhahn descreveu o desafio apresentado no livreto, Desafio de 30 dias: Encorajamento ao Marido. Gostaríamos de enviar o PDF desse desafio para você. É nossa maneira de dizer obrigada quando você apoia Aviva Nossos Corações com uma doação de qualquer valor. Peça o Desafio de 30 dias: Encorajamento ao Marido quando fizer sua doação. Acesse www.avivanossoscoracoes.com
Shaunti Feldhahn estará de volta no próximo episódio com Barbara Rainey e nossa anfitriã, Nancy DeMoss Wolgemuth. Elas vão falar sobre as maneiras como as mulheres processam informações visuais e a maneira como os homens as processam. Você descobrirá por que essa diferença importa na forma como você se veste e na forma como se relaciona com seu marido. Você está convidada a voltar para o próximo episódio do Aviva Nossos Corações.
O Aviva Nossos Corações é o ministério em língua portuguesa do Revive Our Hearts com Nancy DeMoss Wolgemuth, chamando as mulheres à liberdade, plenitude e abundância em Cristo.
Clique aqui para o original em inglês.
