icon-newsletter

Um lembrete sobre o nosso chamado

Publicadas: out 18, 2024

Raquel Anderson: Nancy DeMoss Wolgemuth diz que há algo vital que sempre fará parte do Aviva Nossos Corações.

Nancy DeMoss Wolgemuth: O poder transformador do evangelho. Nosso objetivo neste ministério não é apenas dar mais informações para mudar o comportamento das pessoas, mas é crer em Deus para reformar o pensamento delas e transformar suas vidas de dentro para fora.

Raquel: Este é o programa Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, autora de Mulheres atraentes adornadas por Cristo, na voz de Renata Santos.

Hoje no Aviva Nossos Corações, você estará observando o que vamos chamar de uma reunião familiar.

Há alguns meses, a equipe do Aviva Nossos Corações se reuniu em nossa sede no sudoeste de Michigan. Vieram membros da equipe de lugares super distantes, como da África do Sul. Era hora de recarregar nossas baterias espirituais.

Durante aquele final de semana, Nancy falou para todos nós da equipe. E seu objetivo era falar sobre a base do nosso ministério e nos lembrar dos princípios sólidos aos quais precisamos estar ancorados, o que representamos, qual é nossa mensagem, porque estamos aqui e por que fazemos o que fazemos.

Acredito que você será encorajada assim como nós fomos. Falando para toda a equipe do Aviva Nossos Corações, aqui está Nancy com “Um lembrete sobre o nosso chamado”.

Nancy: Estive pensando em 2 Pedro, onde, no capítulo 1, Pedro diz: “Sempre terei o cuidado de lembrar-lhes estas coisas.” 

Isso depois de ter dado uma lista de alguns fundamentos da vida cristã, crescimento cristão, propósito e missão cristã. Ele disse:

“Por isso, sempre terei o cuidado de lembrar-lhes estas coisas, se bem que vocês já as sabem e estão solidamente firmados na verdade que receberam.” (v. 12)

Vocês estão vivendo isso, mas vou contar de novo porque precisamos ser lembrados. Ele disse:

“Considero importante, enquanto estiver no tabernáculo deste corpo [enquanto eu tiver fôlego, vou] despertar a memória de vocês.” (v. 13)

Isso sugere que quanto mais conhecemos o Senhor e caminhamos com Ele, mais fácil é cairmos no sono. É fácil nos deixarmos levar pela complacência. Portanto ele disse: “Vou acordá-los com um lembrete.”

E ele continua:

“Eu me empenharei para que, também depois da minha partida, vocês sejam sempre capazes de lembrar-se destas coisas.” (v. 15)

Ele disse: “Porque sei que em breve deixarei este tabernáculo, como o nosso Senhor Jesus Cristo já me revelou.”

Não sei por quanto tempo o Senhor me terá aqui, mas sei que não estarei aqui para sempre. Nenhum de nós estará. Mas alguns ficarão, e queremos dizer essas coisas uns aos outros repetidamente para que, quando nossa equipe de liderança se for, quando a liderança em sua área se for, você nunca se esqueça de quem Deus é, para o quê fomos chamados, e o que estamos aqui para fazer.

E ele repete no terceiro capítulo de 2 Pedro. Ele diz:

“Amados, esta é agora a segunda carta que lhes escrevo [1 Pedro, 2 Pedro]. Em ambas quero despertar com estas lembranças a sua mente sincera para que vocês se recordem das palavras proferidas no passado pelos santos profetas, e do mandamento de nosso Senhor e Salvador que os apóstolos de vocês lhes ensinaram.” (v. 1)

Ele não disse: “Quero que vocês se lembrem das coisas que inventei ou escrevi. Mas quero lembrá-los das coisas que Deus nos disse em Sua Palavra, por meio de Seu Espírito Santo, por meio de Seus apóstolos, Seus mandamentos.”

Mas ele afirma: “Este é outro motivo pelo qual é importante, não apenas porque podemos adormecer ou nos esquecer”, mas ele continua dizendo:

“Antes de tudo saibam que, nos últimos dias, surgirão escarnecedores zombando e seguindo suas próprias paixões.” (v. 3)

E ao pensarmos na missão do Aviva Nossos Corações, de avivamento e feminilidade bíblica, muitos, talvez a maioria hoje, até muitos dentro de nossas igrejas, não compartilham dessa visão. Alguns até zombam dela – o conceito todo de feminilidade bíblica. As pessoas zombam disso.

E o mundo pensa que sabe mais do que Deus. É por isso que precisamos continuar nos lembrando do que Deus nos chamou para fazer. 

Lembrando-nos do evangelho. Lembrando-nos da verdade. E de qual é a missão deste ministério. Senti a necessidade de voltarmos aos fundamentos, lembrando-nos dos nossos valores centrais.

É fácil nos perdermos na rotina, nas demandas e nos prazos do trabalho diário, e é fácil desanimar. É fácil esquecer da missão. Você tem sua parte no trabalho, eu tenho a minha, e nos consumimos com os problemas ou os desafios que estamos enfrentando. Esquecemos quem somos, por que estamos aqui e o que estamos fazendo.

Existe o perigo de pregar para os outros o que mal fazemos nós mesmos. Acho que é um desafio e um lembrete de que precisamos retornar a esses “fundamentos”.

Quero abordar alguns desses pontos hoje. É um pouco aleatório, mas fui incentivada a fazer isso porque Brent iniciou uma troca de e-mails algumas semanas atrás, e pediu a vários funcionários para participarem. Ele é novo e tem o desejo de aprender mais. E ele perguntou: “O que torna o Aviva Nossos Corações especial? O que o diferencia? O que o torna único?”

Um ponto é que precisamos lembrar que devemos sempre estar enraizados e fundamentados nas Escrituras – a Palavra de Deus. Esse é o ponto de partida. É a lente através da qual vemos tudo. Cada tópico, cada questão contemporânea, precisamos perguntar: “O que as Escrituras dizem?”

Nós não falamos sobre isso e depois buscamos as Escrituras, mas começamos com as Escrituras. Temos que ser pessoas deste Livro. Pessoas das Escrituras. Este Livro é atemporal e oportuno. Ele transcende a cultura pop. Ele transcende todo e qualquer limite demográfico e geográfico.

Fomos chamados a construir nossas vidas sobre o sólido e inalterável alicerce da Palavra de Deus. E é isso que estamos chamando as mulheres a fazerem – a se firmarem nas promessas e na verdade da Palavra de Deus.

É fácil se desviar da missão, por isso acho importante que continuemos retornando: O que a Palavra de Deus diz? Qual a posição das Escrituras sobre isso? E é por isso que o objetivo dos nossos recursos principais – deixando claro que esses recursos não substituem a Palavra de Deus – é direcionar as pessoas à Palavra de Deus.

Por exemplo, o “Manifesto da Mulher Verdadeira”. Eu estava lendo novamente hoje. É uma declaração concisa, com cerca de duas dúzias de pontos, sobre o que acreditamos que as Escrituras ensinam, e que este ministério está comprometido em compartilhar com as mulheres. Espero que você leia o “Manifesto da Mulher Verdadeira” regularmente e permita que o leve às Escrituras, porque ele não é inspirado. O “Manifesto da Mulher Verdadeira” não é inspirado, mas a Palavra de Deus é. Mas precisamos estar familiarizados, ler, internalizar e torná-lo parte de nossas vidas.

Buscando a Deus. Esses são nossos princípios fundamentais de avivamento: humildade, honestidade, arrependimento, graça, obediência, perdão, consciência limpa, e estar cheio do Espírito Santo. Nunca deixamos de precisar desses ensinamentos, desses princípios fundamentais da Palavra de Deus.

Não baixe a guarda. Não pense, “Eu vivi isso há dez anos. Já vivi tudo isso.” Você está vivendo esta realidade hoje? Eu estou vivendo esta realidade hoje?

Talvez precisemos recorrer a algumas dessas ferramentas se perdemos um pouco da visão, perdemos o caminho, ou nos desviamos da missão. Talvez você não ache que está apático, mas a frieza ocorre aos poucos. Nos afastamos aos poucos da nossa fome, do nosso anseio e da nossa paixão pela Palavra de Deus. É por isso que devemos estimular uns aos outros a amar a Palavra de Deus, amar a Deus e ser receptivo à Palavra.

Queremos estar enraizados e fundamentados nas Escrituras. Se deixarmos de ser isso, então este ministério deveria fechar suas portas. Esse é o nosso ponto de partida e nossa motivação para continuarmos. 

Também queremos manter o foco em Jesus. Queremos exaltá-Lo. Queremos, em tudo o que estamos fazendo, seja qual for o seu papel, apontar as pessoas para Ele e ajudar a criar nelas uma fome por mais de Jesus.

  • Para que O amem.
  • Para que O conheçam.
  • Para que O sirvam.
  • Para que confiem nEle.

Não nos esqueçamos nunca disso.

Paulo disse em 2 Coríntios 4:

“Pois não nos pregamos a nós mesmos, mas a Jesus Cristo, o Senhor, e a nós como escravos de vocês, por causa de Jesus.” (v. 5)

E, quando somos tentados… À medida que o ministério cresce, haverá coisas dentro dos departamentos, dentro de diferentes áreas do ministério, onde haverá decepção, inveja, competição, diferenças ou dissensões. Ouça, o inimigo está enviando dissensão e divisão para cada esfera da sociedade hoje. E não está acontecendo apenas em nosso mundo, em mídias sociais, na política e no governo, mas está acontecendo na Igreja e entre os cristãos também.

Precisamos preservar nossa unidade em Cristo e ser humildes o suficiente para presumir o melhor um do outro, para não permitir que essas sementes de contenda tóxica e venenosa sejam plantadas em nossos corações ou em nossos relacionamentos dentro deste ministério. Temos que manter uma conta limpa com Deus e uns com os outros – vertical e depois horizontal.

Temos que nos desafiar a sermos bíblicos. Se você tem um problema com alguém – e por sermos uma equipe grande, certamente haverá pessoas com as quais você ama trabalhar e outras com as quais está um pouco cansado de trabalhar e que estão tornando sua vida mais difícil. Bem, talvez você esteja tornando a vida delas mais difícil. É mais fácil ver os problemas na outra pessoa – certo? – do que em nós mesmos.

Mas sejamos bíblicos. Vamos até aquela pessoa, como em Mateus capítulo 18. Não deixemos que essas sementes de amargura se infiltrem. Precisamos manter o foco em Jesus e permitir que Jesus seja Senhor—o que Ele é—em todas as áreas de nossas vidas e ministério.

Eu não quero que esqueçamos—nunca—do poder transformador do evangelho. O evangelho muda tudo.

Nosso objetivo neste ministério não é apenas fornecer mais informações ou dar um impulso emocional para fazer as pessoas se sentirem melhor. Não é educar em primeiro lugar, nem entreter, ou simplesmente dar um “up” espiritual para mudar o comportamento delas.

Nosso objetivo é crer em Deus para reformar o pensamento delas e transformar suas vidas de dentro para fora. É por isso que estamos sempre dizendo: “Aplique essa verdade na sua vida. Torne-a pessoal.” Leve as pessoas a dizerem: “Sim, Senhor. Sim, Senhor.” Agora, se não estamos dizendo “Sim, Senhor”, dia após dia, como vamos liderar outros a dizerem “Sim, Senhor”?

Você pode dizer: “Bem, na minha parte do ministério, eu realmente não faço todas essas coisas.” A maneira como cada um de nós está vivendo e respondendo ao Senhor em nossos lares, em nossos casamentos, em nossos relacionamentos, em nossas igrejas, em nossa comunidade, está contando uma história sobre o evangelho.

Precisamos acreditar que o evangelho realmente transforma as pessoas, que torna o velho em novo. Ele recria. Ele faz uma pessoa totalmente nova. Não há caso perdido. Se não acreditarmos nisso, então deveríamos trabalhar em outro lugar, onde talvez haja um salário melhor. Provavelmente melhores horas também. Precisamos acreditar que o evangelho realmente transforma vidas.

Precisamos lembrar. Não estou dizendo nada que você não saiba. São apenas lembretes dos quais estamos chamando as mulheres a abraçar e se deleitar no design criado por Deus e em Sua missão para suas vidas.

Isso é uma resposta ao evangelho. Não é irrelevante o fato de que Deus criou homem e mulher. Deus nos deu chamado, missão e papéis. Ele nos fez para nos complementarmos—seja casada ou solteira, seja mais jovem ou mais velha. Deus colocou no coração da mulher algo que é claramente um reflexo de Sua imagem, e colocou no coração do homem algo que é claramente um reflexo de Sua imagem.

Uma das pessoas que respondeu ao e-mail de Brent sobre o que aprecia no Aviva Nossos Corações, disse o seguinte: “Temos um amor desinibido pelo design de Deus para as mulheres.” Não temos vergonha disso.

Entenda, o mundo está tentando que nos envergonhemos desse design porque o inimigo está enganando as pessoas. Não é oportuno que tenhamos conferências e eventos e recursos Mulher Verdadeira.

O mundo está dizendo: “Nem sabemos o que é uma mulher ou o que é um homem ou se há alguma diferença entre eles. Ah, não existe homem nem mulher. Ou existem vinte e sete variedades.”

O mundo enlouqueceu quando se trata de verdades básicas criadas por Deus. E nossa responsabilidade não é atirar pedras neles. Nossa responsabilidade é viver, regozijar e proclamar a verdade porque a verdade liberta as pessoas. Mas hoje, o que estamos proclamando sobre homem e mulher é muito antiquado. Não está na moda.

Uma mulher nos enviou o seguinte e-mail:

“Não estamos aqui para fazer as mulheres se sentirem confortáveis com quaisquer visões que já tenham. Estamos aqui para amá-las proclamando o que a Palavra de Deus realmente diz sobre a feminilidade e o avivamento do coração, e para ajudar as mulheres a viverem esse avivamento e ensinarem a outras mulheres de uma maneira fiel e distintamente feminina. E isso não será aplaudido por este mundo.”

Outra parte do paradigma bíblico, no que se refere à feminilidade, é essa questão de geração em geração—mulheres mais velhas ensinando os caminhos de Deus às mais novas.

Amo ver quantas mulheres na equipe do Aviva Nuestros Corazones em espanhol são mais jovens, e chegaram por causa do discipulado por algumas das mulheres mais velhas que estão nessa equipe. Deixe-me dizer, você decide se é uma mulher mais velha ou mais nova ou talvez um pouco dos dois.

Mas, mulheres mais velhas, nós—e eu me incluo aqui—temos que estar investindo na vida das mulheres mais jovens— não apenas aquelas em nosso ministério, mas aquelas em nossas igrejas e nossas famílias e aquelas que Deus coloca em nosso caminho. Precisamos estar conscientes disso.

Não estou dizendo que todas nós precisamos ser professoras, mas Tito 2 diz que devemos ensinar as mulheres mais jovens. Trata-se de compartilhar vida. É ficar no corredor antes de um culto começar ou depois de uma reunião como esta e investir em vidas.

E mulheres mais jovens: certifiquem-se de ter mulheres mais velhas em suas vidas que estão investindo ou ajudando, compartilhando de sua experiência com o conhecimento de Cristo e Sua Palavra. Isso faz parte do modelo de Deus, e é assim que a verdade continua de uma geração para a próxima.

Vou continuar. Mais um ponto que surgiu nesta conversa por e-mail, e é que somos um ministério remanescente.

Hoje, pesquisei “remanescente” no dicionário, e diz “uma pequena quantidade restante de algo”. O ponto é que não há muitos remanescentes. Não é o caminho largo. Não é para onde a multidão está indo.

Nosso objetivo não é ser um ministério grande. Nosso objetivo não é que todas as mulheres ao redor do mundo se juntem ao nosso clube. Nosso objetivo não é ser popular. Nosso objetivo não é seguir o fluxo da moda.

Nosso objetivo é ser fiéis a Cristo, à verdade e à antiga, antiga história de Jesus e Seu amor. É a antiga mensagem de rendição, humildade, servidão, morte para si mesmo, uma vida de obediência, santidade.

Veja, nossos ensinamentos são contraculturais. O mundo não está pergunta: “Oh, como eu faço para ser mais santo?” Nossa carne não quer ser mais santa. Mas nosso espírito clama e diz: “Oh, Senhor. Quero ser santo como Tu és santo.”

Não estamos na moda. Estamos nadando contra a correnteza. Não é fácil. Nunca vamos nos encaixar no molde deste mundo. Se estamos nos encaixando no molde deste mundo, então algo está errado.

Paulo diz em Romanos: “Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.”

No início dos anos 50 havia um grupo muito pequeno de mulheres consideradas extremas, fora do comum, radicais, vivendo à margem da sociedade. Elas não tinham medo de dizer coisas que iam contra a sociedade. E essas mulheres se tornaram o movimento da segunda e terceira onda do feminismo.

Realmente começou no Jardim do Éden, onde Eva assinou sua declaração de independência. Mas quanto do nosso mundo foi virado de cabeça para baixo e revirado de dentro para fora. Se você tem menos de, provavelmente, cinquenta anos, nunca conheceu um mundo que não estivesse mergulhado nessas águas onde as mulheres dizem: “Eu vou fazer do meu jeito.” Essa é a vida de Eva.

Mas representamos Maria, que disse: “Senhor, faça do Teu jeito.”

Essa não é uma mensagem popular. Somos um ministério remanescente. Mas significa que precisamos estar dispostos, como ministério, mas também individualmente, a sermos ousados, a não ter medo, a tomar uma posição pelos pensamentos de Deus sobre a feminilidade, masculinidade, casamento, filhos, pureza e vida, e tudo o que o evangelho nos instrui.

Não, pessoal, não vamos ter o maior número de “curtidas” e o maior número de “seguidores”. O mundo vai ter muito mais disso. Mas não estamos seguindo o mundo. Decidimos seguir a Jesus, sem olhar para trás.

E para todos nós, às vezes, isso vai parecer um sacrifício. Para alguns, esta pode ser uma nova maneira de pensar. Você pode pensar: “Você está parecendo um pouco mais radical do que imaginei ao me juntar ao ministério.”

Bem, quero convidá-lo a se juntar a outros neste ministério que entendem quem somos e para onde estamos indo, a olhar para alguns desses recursos que o apontarão para a Palavra de Deus e dizer: “Senhor, me oriente, me ensine nos Teus caminhos.”

Só quero dizer “Sim, Senhor”, para qualquer que seja a mensagem. Quero que todos nós digamos juntos: “Queremos ser homens e mulheres da Palavra de Deus, dos caminhos de Deus, que estão dispostos a ser contraculturais, dispostos a nadar contra a maré.”

Queremos ser cativantes. Queremos estar cheios de graça. Mas haverá momentos em nosso mundo hoje em que, mesmo sendo cheios de graça e cativantes, seremos considerados como intolerantes, misóginos e loucos. Temos que estar dispostos a receber esses rótulos.

Na verdade, isso me preocupa —às vezes—que não tenha havido mais resistência ao nosso ministério nos dias modernos, me preocupa um pouco, porque representamos exatamente o oposto do que o mundo está promovendo. Sou grata pelas pessoas que estão ouvindo, respondendo e recebendo a mensagem. Mas se formos fiéis com a mensagem, haverá pessoas que pensarão que somos completamente malucos. Temos que estar bem com isso.

Não queremos que nos rejeitem porque somos contenciosos, porque somos de espírito mesquinho, porque somos tagarelas ou porque não estamos agindo de maneira semelhante a Cristo. Queremos ser como Cristo, mas precisamos ser ousados e inflexíveis.

O mundo não necessariamente vai se adaptar à nossa mensagem. Eles não vão comprá-la. Não vão se sentir confortáveis com ela. Mas não estamos tentando andar em sintonia com este mundo, nem mesmo com grande parte do mundo cristão.

É tentador açucarar a mensagem ou diluí-la por medo de proclamá-la. Mas o ponto aqui é: há mulheres e suas famílias ao nosso redor que precisam desesperadamente desta mensagem, e elas não sabem o quão desesperadamente precisam dela.

Estamos oferecendo esperança e ajuda para mulheres cujas vidas parecem sem esperança, ou pelo menos elas se sentem assim. Elas foram abandonadas. Estão vivendo numa competição feroz. Estão sobrecarregadas com ocupações intermináveis. Estão exaustas tentando ser boas cristãs. Estão fracas. Estão traumatizadas. Estão abatidas. Estão desanimadas.

A lista continua. Machucadas. Feridas. Cansadas. Essas são quem estamos tentando alcançar. Elas não são autossuficientes. Em outras palavras, há uma infinidade de maneiras como as mulheres precisam desta missão e desta mensagem.

Então quero dizer a você: este ministério não é apenas um trabalho. Se você pensou que era só um trabalho quando se inscreveu, talvez não precise ficar. Esperamos que fique. Esperamos que abrace o chamado. Mas o motivo de estarmos juntos é uma missão, e haverá dias difíceis.

Paulo fala sobre os sofrimentos que experimentou como resultado de proclamar Cristo. Ele falou sobre os muitos “perigos” que enfrentou em 2 Coríntios 11. Ele falou: “Trabalhei arduamente; muitas vezes fiquei sem dormir, passei fome e sede, e muitas vezes fiquei em jejum; suportei frio e nudez. Além disso, enfrento diariamente uma pressão interior, a saber, a minha preocupação com todas as igrejas.” (versos 24-28)

E isso é apenas um pouco do que ele experimentou. Cristo foi à cruz por nós. E como disse o compositor do hino, “esperamos ir para lá em camas floridas de facilidade quando outros pagaram o preço e deram suas vidas?”

Este é um chamado para todas as nossas vidas. Então, obrigada por estar em missão conosco. Obrigada por enfrentar o custo. Obrigada por dia após dia dizer “Sim, Senhor!” Obrigada por ser e aspirar ser servos santos, humildes, felizes em Jesus e com os outros, com Seu povo.

Deus está realizando grandes coisas por meio de suas vidas, por meio dos pães e peixes que oferecemos a Ele. Quero apenas compartilhar com você uma mensagem que alguém me enviou esta semana. Deus está libertando cativos, e esta história poderia ser repetida de muitas maneiras em muitas partes do mundo. Ela disse (e recebi esta mensagem nesta semana):

“Hoje, três meses atrás, vi o mal de perto e pessoalmente. [Houve um ataque que aconteceu na vida dessa mulher, e ela disse:] Dois meses atrás, por três vezes tentei morrer ao longo de três dias. Hoje, três meses depois, estou totalmente rendida pelo Seu amor por mim.”

Veja, ela estava ouvindo algumas das mensagens. Ela disse:

“Se eu tivesse tirado minha vida dois meses atrás, não teria experimentado a maior bênção que já conheci—o que é ser totalmente possuída pelo Filho de Deus. Que soberania. Que providência.”

Esta é uma vida. Poderia ser você. Poderia ser eu. Deus está buscando e encontrando todos nós em lugares de necessidade. Não estamos apenas dando esta mensagem para os outros. Estamos recebendo e respondendo a esta mensagem dia após dia em nossas próprias vidas.

Cada vez que subo para falar, Robert ora, “Senhor, ajude Nancy a fazer primeiro o que ela está prestes a dizer.”

Quero fazer primeiro. Quero que você venha comigo. Quero que recebamos e respondamos à mensagem. E estar ciente, ao proclamá-la aos outros, seja qual for sua pequena parte no todo, como um todo, há mulheres como esta que acabei de ler a mensagem, que estão dizendo: “Estou viva hoje porque Deus desceu e interveio, salvou minha vida. Ele está me libertando do laço do maligno. E agora sei o que é ser totalmente possuída pelo Filho de Deus.”

Haverá coisas difíceis este ano, mas precisamos continuar nos lembrando: “O céu reina.” O céu reina, e sabemos quem nos possui. Sabemos quem reina, e precisamos dizer: “Sim, Senhor.”

Senhor, como Te agradeço por estes preciosos servos Teus, meus irmãos e irmãs. Eu os amo. Oro por Tua bênção sobre eles. Oro para que nos lembremos sempre do porquê viemos, porque levantaste este ministério. Mantenha-nos, Senhor, amando Tua Palavra, amando Jesus, crescendo, sendo servos humildes, santos e felizes Teus, vivendo e não esquecendo ou pulando por cima desses princípios básicos que nos libertaram pela primeira vez.

Portanto:

  • Há alguém aqui hoje à noite a quem não perdoamos?
  • Nossa consciência não está limpa com alguém?
  • Estamos presos a algo que não te agrada?
  • Há alguma área da Tua Palavra em que sabemos que não estamos vivendo em obediência?
  • Há alguma área em que estamos andando com medo em vez de confiança?

Senhor, Tu conheces nossos corações. Examina-nos. Conhece-nos. E nos encha com Teu Espírito Santo e opere através de nós para realizar a Tua obra—este pequeno grupo de pessoas e aqueles que estão se juntando a nós online. Senhor, somos poucos, e Tu nos chamaste para o grande e vasto mundo que nos chamaste—e metade dele são mulheres—e as amamos.

Queremos ver mulheres muçulmanas encontrando a fé. Queremos ver mulheres vindas de igrejas protestantes, católicas, hindus, ateias, batistas, presbiterianas — mulheres que precisam de Ti. Elas precisam conhecer o evangelho, precisam ser transformadas. Acreditamos que não há nada que Tu não possas fazer.

Possua-nos. Segure-nos. Use-nos. Nos mantenha. Nos abençoe. E abençoe esses homens e mulheres, pelo Teu Espírito Santo, eu oro, em nome de Jesus. Amém.

Raquel: Amém. Ouvimos Nancy DeMoss Wolgemuth falando em um encontro da equipe da Aviva Nossos Corações. Ela estava nos lembrando do que a Aviva Nossos Corações representa, o que constitui o nosso DNA como ministério.

Não sei sobre você, mas isso faz meu coração bater um pouco mais forte, me faz dizer: “Sim, Senhor! Que seja verdade em mim também!” É nisso que quero ancorar meu coração.

E, Nancy, queríamos compartilhar essa mensagem com mais do que apenas a equipe da Aviva Nossos Corações. Queríamos que nossas ouvintes também ouvissem, porque realmente se aplica a todos nós.

Nancy: Com certeza. Sabe, não estamos falando de algo complicado aqui. Em certo sentido, isso é a base do Cristianismo. Isso se aplica, é claro, a nós neste ministério, por isso compartilhei com nossa equipe, enquanto chamamos as mulheres à liberdade, plenitude e abundância em Cristo. Mas se aplica a todos nós. Se aplica a você como ouvinte.

Como mencionei naquela mensagem, como seguidor de Cristo, estamos na minoria, nadando contra a correnteza neste mundo.

Raquel: Sim. E é por isso que somos tão gratos por tê-la como ouvinte, colaborando com este ministério remanescente. Não apenas ouvindo, mas pode ser que você tenha feito uma doação para ajudar a apoiar o ministério do Aviva Nossos Corações no passado.

Nancy: E se for o caso, quero dizer: “Obrigada”! O Senhor usou seu apoio para nos ajudar a chegar até aqui. É pela Sua graça que estamos seguindo em frente com esses princípios não negociáveis. E é pela Sua graça, se Deus quiser, que continuaremos, e Ele usa amigos como você como parte desse processo. Muito obrigada.

Raquel: O Aviva Nossos Corações é o ministério em língua portuguesa do Revive Our Hearts com Nancy DeMoss Wolgemuth, chamando as mulheres à liberdade, à plenitude e à abundância em Cristo.

Clique aqui para o original em inglês.