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Unção Divina Ep. 1: Encontrando óleo fresco

Publicadas: jan 04, 2024

Raquel: Quando você experimenta a unção de Deus, isso afeta toda a sua vida. Nancy DeMoss Wolgemuth compartilha um exemplo.

Nancy DeMoss Wolgemuth: Na criação de filhos! Quantas de vocês têm adolescentes? Vocês precisam muito da unção do Espírito Santo de Deus!

Raquel: Este é Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, autora de Mentiras em que as Mulheres Acreditam, na voz de Renata Santos.

Qual é o desafio mais complexo que você está enfrentando hoje? Você está confiando no poder de Deus ou em seus próprios talentos e habilidades para resolvê-lo? Temos falado sobre algumas disciplinas espirituais fundamentais, como ler e estudar a Bíblia, memorizar as Escrituras, jejuar e muito mais. Você tem abordado essas áreas com suas habilidades naturais? 

No final das contas, sempre que tentamos fazer essas coisas com nossa própria força, ficaremos aquém. O poder do Espírito Santo é o que nos capacita e equipa para toda boa obra. Estamos prestes a ser recordadas da razão pela qual necessitamos da força de Deus em todas as situações.

A primeira vez que Nancy ministrou a mensagem de hoje foi para líderes do ministério, mas, quer você tenha um ministério público ou fique mais nos bastidores, essa mensagem a ajudará a encontrar a força de que você precisa.

Nancy: As pessoas frequentemente perguntam como podem orar por mim. Fico muito grata quando elas perguntam e oram. 

Se você perguntasse aos meus colegas de ministério qual é a resposta mais frequente que dou a essa pergunta, acho que todos concordariam que o que mais frequentemente digo é: 

“Por favor, orem para que Deus conceda óleo fresco. Ore pela unção do Espírito Santo em minha vida e em meu ministério”.

Esse assunto de óleo fresco – a unção do Espírito Santo – é algo que está em meu coração há muitos anos. Eu provavelmente pedi ao Senhor por óleo fresco, pela unção do Espírito Santo, mais vezes do que pedi por qualquer outra coisa. Não sei se já pedi por nenhuma outra coisa com mais frequência.

Leio passagens como esta em 1 Tessalonicenses 1:5. Quando o apóstolo Paulo fala sobre a natureza de seu ministério aos tessalonicenses, quase fico sem fôlego ao ler palavras como estas, onde ele diz:

“O nosso evangelho não chegou a vocês somente em palavra, mas também em poder, no Espírito Santo e em plena convicção.”

Ao ler essas palavras, penso: como deve ter sido esse ministério? Como seria estar sob o ministério de um homem que fala não apenas com palavras, mas também com poder e com o Espírito Santo e com muita convicção – com plena convicção?

Desde que ouvi o chamado de Deus para ministrar a Palavra às mulheres, tenho desejado e orado pela unção do Espírito Santo intensamente. Sonho com isso. Peço isso a Deus. 

Desejo ver como é ministrar a Palavra de Deus, não com minhas palavras apenas, mas com poder, com o Espírito Santo e com muita ou plena convicção.

Não reivindico ter de alguma forma compreendido o que significa ministrar na unção do Espírito Santo, ter óleo fresco. Sinto que apenas toquei na orla das vestes de Seus caminhos quando se trata deste assunto. 

Mas, quando me pediram para vir aqui e compartilhar esta semana, senti o peso de transmitir algo que está em minha alma há muitos anos e é apenas o fruto da minha própria meditação e luta com este assunto da unção do Espírito.

Há uma conexão em toda a Escritura entre o assunto da unção e do óleo e o Espírito Santo. Vemos isso de diferentes maneiras. 

No Antigo Testamento os profetas, os sacerdotes e os reis eram ungidos com óleo, significando que haviam sido separados para o ministério de servir ao Senhor. Eles estavam sendo consagrados com óleo, que é um símbolo do Espírito Santo. 

Eles foram consagrados ao serviço e capacitados para servir ao Senhor.

“Você os ungirá”, Êxodo 28:41 diz: “unja-os e consagre-os, para que me sirvam como sacerdotes.” 

E com essa unção, invariavelmente vinha o empoderamento, o revestimento do poder do Espírito Santo para o serviço. 

Temos também o exemplo de como Davi foi ungido para ser rei pelo profeta Samuel. 1 Samuel 16:13 nos diz: “e, a partir daquele dia, o Espírito do Senhor apoderou-se de Davi.”

A unção com óleo – um símbolo físico e visível de uma obra interior de Deus, à medida que o Espírito de Deus vinha com poder, vinha com o Espírito, vinha com muita convicção. 

Amo essa palavra “poderosamente“. O Espírito de Deus, quando vem, vem com poder sobre Seus servos. Claro, sabemos que Jesus Cristo, o Profeta, Sacerdote e Rei supremo é o Messias – a palavra hebraica que significa “o Ungido”.

ministério ungido de Cristo, o Profeta, Sacerdote e Rei:

“O Espírito do Soberano, o Senhor,

    está sobre mim,

porque o Senhor ungiu-me

    para levar boas notícias aos pobres.”

E depois, não apenas os cristãos do Antigo Testamento e Cristo, mas agora, como cristãos do Novo Testamento, nós fomos separados como reis, como sacerdotes para o Senhor. 

Segunda Coríntios 1 nos diz que Deus nos ungiu, que Ele colocou o Seu selo sobre nós e nos deu o Seu Espírito em nossos corações. Que presente precioso e gracioso é esse! O presente do Espírito Santo!

E as Escrituras também nos dizem: “Vocês receberão poder quando o Espírito Santo vier sobre vocês, e vocês serão minhas testemunhas.” (Atos 1:8) Quem é que precisa dessa unção? 

Todas nós precisamos da unção do Espírito para qualquer coisa e tudo o que Deus nos chamou a fazer ao servi-Lo. Claro, aqueles que estão pregando e proclamando a Palavra, aqueles que ensinam a Palavra, precisam da unção do Espírito Santo de Deus para proclamar a Palavra de Deus.

Há muitas pessoas que estão envolvidas de maneiras menos públicas de proclamar a Palavra de Deus, em aconselhamento, discipulado, evangelização, e compartilhar o evangelho. 

Precisamos da unção do Espírito Santo de Deus sempre que abrimos a boca para servir o Senhor, para tocar ou falar na vida de outra pessoa – para todas as formas de ministério:

  • para a criação dos filhos – quantas de vocês têm adolescentes? Você precisa muito da unção do Espírito Santo de Deus!
  • para os pequeninos
  • para filhos adultos
  • para cada ato de serviço
  • para servir em equipes de adoração
  • para liderar o louvor
  • para servir na administração, ou ministério de misericórdia ou de hospitalidade.

Em todas essas formas de servir o Senhor, precisamos da unção, do óleo fresco do Espírito Santo de Deus. Porque os resultados espirituais nunca vêm por meios naturais. 

Meios naturais não podem produzir resultados espirituais.

Estou convencida de que essa questão da unção do Espírito Santo de Deus é um dos ingredientes mais essenciais no ministério. Acredito também que no evangelismo do século XXI, é um dos ingredientes mais negligenciados e esquecidos.

Sabemos, porém, que essa unção não tem nada a ver com nossas habilidades naturais. Tem tudo a ver com a infusão sobrenatural do Espírito Santo. 

Já vi alguns excelentes comunicadores e obreiros cristãos talentosos que simplesmente não parecem ter a unção de Deus, apesar de somente Ele conhecer o coração, ser quem mede e quem quantifica tudo isso.

Mas, da mesma forma, tenho visto evidências claras e inegáveis da mão e do sopro sobrenatural de Deus sobre alguns, sem dúvida alguma, cujas habilidades e os dons são médios ou abaixo da média. Como você explica isso? É a unção, o poder do Espírito Santo.

Serei a primeira a dizer que, quando entramos nesta área, estamos lidando no campo do mistério. Você não pode demonstrar a unção de Deus em um tubo de ensaio. 

Você não pode quantificá-lo, mas sabemos que é vital. Sabemos que é real. Não é algo que podemos fabricar. Não é algo que podemos fazer acontecer. Não há fórmula. Eu queria que houvesse. Não há.

É a obra de Deus. É o presente de Deus. Mas, sendo esse o caso, me perguntei ao longo dos anos qual é a nossa parte

Vejo que há vários elementos que têm influência sobre a questão da unção em nossas vidas e em nossos ministérios. No meu pensamento, eles se dividem em duas partes. 

Primeiro, há a vida ungida – esse é o meu preparo pessoal para o ministério da Palavra. E então – ah, que Deus nos conceda – lábios ungidos, a poderosa proclamação da Palavra de Deus, seja para multidões ou uma a uma.

Então, primeiro a vida ungida – nosso preparo pessoal para proclamar a Palavra de Deus. Acredito que uma vida ungida é o alicerce de todo o preparo e entrega de nossa mensagem. 

Claro, o preparo de nossa mensagem é essencial. Eu passo muitas horas sozinha em meu escritório. Duzentos e sessenta programas de rádio por ano. 

Levo isso muito a sério como uma responsabilidade de proclamar a Palavra de Deus. Passo muitas horas estudando, lendo, pensando e elaborando mensagens.

Mas no final das contas, se eu fizer tudo isso, mas não tiver uma vida ungida, que esteja preparada para estudar e buscar o Senhor e ministrar a Palavra, então toda essa proclamação será ineficaz. Não terá a unção do Espírito Santo.

Lemos sobre Esdras, que ele preparou o coração. Ele foi intencional em estudar a lei de Deus e praticá-la e depois ensinar os estatutos e regras em Israel. Ele preparou o coração. 

Havia essa unção de vida. Ele preparou o coração para conhecê-lo primeiro. Fazer isso, vivê-lo, ter uma mensagem de vida e, em seguida, proclamá-lo.

Amo aquele versículo no Salmo 39, versículo 3, “Meu coração ardia-me no peito e, enquanto eu meditava, o fogo aumentava;

então comecei a dizer. 

Com que frequência falamos com nossa língua, seja cara a cara ou a grupos inteiros, sem que esse fogo tenha queimado primeiro em nossos próprios corações? Se quisermos ter uma vida ungida, temos que deixar Deus falar conosco antes de falarmos Sua Palavra aos outros.

Encontramos referências sobre isso em toda a Escritura. Lemos sobre Moisés, que entrou na presença do Senhor. Ele ia diante do Senhor para falar com Ele e, em seguida, saía e falava com os filhos de Israel tudo o que Deus lhe havia dito naquele lugar de encontro ou naquela montanha.

No final de 1 Samuel capítulo 3 e no início do capítulo 4 de 1 Samuel, há uma progressão aqui que é tão preciosa e poderosa. 

Diz assim: “O SENHOR se revelou a Samuel.” (v. 21).Ele se revelou, como? Pela Palavra do Senhor. O Senhor falou com Samuel e então “A palavra de Samuel chegou a todo o Israel.” (1 Samuel 4:1)

Amo esse comentário divino sobre a pregação e o ministério profético de Samuel. Que diz: “o Senhor estava com ele, e fazia com que todas as suas palavras se cumprissem.” (1 Samuel 3:19). 

Tenho buscado o Senhor por isso. Isso me torna cuidadosa com minhas palavras, porque quero ter certeza de que ouvi Deus falar, que ouvi Sua Palavra antes de falar. 

Pela fé, dizemos: “Senhor, permita que todas as Tuas palavras se cumpram.” 

Bem, como você sabe que isso vai acontecer? Primeiro você obtém sua palavra da Palavra do Senhor.

Ezequiel experimentou isso. Li a chamada de Ezequiel muitas vezes ao longo dos anos e tive uma sensação de Deus fazendo esse trabalho em meu próprio coração quando Ele disse: 

“Você, filho do homem, ouça o que Eu digo a você… abra a boca e coma o que Eu te dou.” (Ezequiel 2:8) Então Deus lhe deu um rolo com escritos. Eram palavras de lamentação, tristeza e juízo. Não eram apenas palavras doces.

Deus disse, no capítulo 3, versículo 1: “Ele me disse: ‘coma este rolo; depois vá falar à nação de Israel”… todas as palavras que Eu falar contigo receba no teu coração e ouça com teus ouvidos.’ (vv. 1 e 10) e depois vá e fale com o teu povo.” (v. 11, parafraseado). 

Comer o rolo – simbólico de receber a Palavra de Deus em nosso ser, digeri-la, internalizá-la até que ela arda dentro de nós como uma chama inextinguível ou fogo. A paixão de Deus deve primeiro nos encher a fim de que possamos proclamá-la com poder.

Jesus disse: “Eu não faço nada por minha própria autoridade, mas falo exatamente como o Pai me ensinou. Falo do que tenho visto com o meu Pai.” (João 12:49, parafraseado) 

O apóstolo João a respeito da Palavra da vida, “Nós lhes proclamamos o que vimos e ouvimos para que vocês também tenham comunhão conosco.” (1 João 1:3

Não podemos dar aos outros o que não recebemos de Deus. Temos que proclamar o que vimos, ouvimos e experimentamos por nós mesmas.

Em seguida, seguindo essa linha de pensamento, nossas vidas devem encarnar ou ilustrar ou mostrar na prática aquilo que proclamamos aos outros. Se a verdade não nos mudou primeiro, é improvável que mude qualquer outra pessoa enquanto a pregamos.

Voltando a 1 Tessalonicenses capítulo 1:5-6, o apóstolo Paulo disse: “Vocês sabem como procedemos entre vocês, em seu favor. De fato, vocês se tornaram nossos imitadores e do Senhor. Tanto vocês como Deus são testemunhas de como nos portamos de maneira santa, justa e irrepreensível entre vocês, os que creem.” (2:10).

O apóstolo Paulo entendia a importância de uma mensagem de vida, e é por isso que ele podia dizer: “Sejam meus imitadores, como eu sou de Cristo.” (1 Coríntios 11:1, parafraseado).

Uma das coisas que mais me entristece é que muitos em nossas igrejas evangélicas, nossas igrejas bíblicas, nossas igrejas que pregam a Bíblia. 

Essas pessoas, em sua maioria, não estão conectando os pontos entre ortodoxia e ortopraxia. Elas não estão entendendo. 

Não posso deixar de me perguntar se uma das questões (e eu sei que é) é que elas não estão vendo em nós os ensinamentos que estamos proclamando encarnados, vividos.

Oswald Chambers fala muito sobre isso. Ele entendeu isso. Ele disse:

 “A mensagem deve ser parte de nós mesmos. Nossas vidas devem ser o sacramento da nossa mensagem. Antes que a mensagem de Deus possa liberar outras almas, a liberdade deve ser real em você.” 

Levo uma vida muito pública e uma das razões pelas quais eu não queria ser chamada inicialmente para este ministério de rádio era que o anonimato é algo que, humanamente falando, eu adoraria ter tido.

Eu sabia que, se dissesse sim a esse chamado, nunca mais teria uma vida privada. Isso provou ser verdade, em grande parte. Tive que chegar ao ponto em que Deus me lembrou que não era minha vida, mas a Dele para ser pão partido e vinho derramado em favor dos outros.

No entanto, por mais que minha vida seja aberta e exposta e, esteja fazendo o que estiver fazendo, as pessoas estão observando. Elas veem você. Elas examinam. Elas avaliam. Às vezes, elas entendem mal.

Vivo com um temor santo muito maior por aquele Dia (com D maiúsculo). Aquele Dia em que cada vestígio da minha vida privada será exposto diante dos olhos do Deus Santo, que tudo vê, tudo sabe, tudo examina. 

O Deus que conhece quem eu sou nos bastidores, nos lugares particulares, nos lugares secretos do meu coração, nos lugares secretos e ocultos do meu pensamento. 

O Deus que sabe que se minha vida não encarnar, mesmo nos lugares privados, a verdade que estou proclamando, eu perderei a unção e o poder do Espírito Santo em meu ministério público.

Bem, não apenas uma vida ungida, mas lábios ungidos. Algumas coisas que Deus colocou em meu coração sobre este assunto de lábios ungidos. Primeiro, que devemos cultivar e comunicar um temor reverente pela Palavra de Deus

As Escrituras falam sobre tremer diante da Palavra de Deus. Não vemos muito disso hoje. Não ouvimos muito dos lábios daqueles que você conhece que tremem diante da Palavra de Deus.

Eu sou tomada, repetidamente, pela responsabilidade incrível de segurar este Livro em minhas mãos, de manusear a Palavra de Deus e de falar a Palavra de Deus na vida de outras pessoas. Eu fico maravilhada com essa responsabilidade. 

Eu jamais quero ser leviana com o que significa falar a Palavra de Deus.

Agostinho disse: “Quando as Escrituras falam, Deus fala.” Devemos cultivar um senso de reverência pela Palavra de Deus em comparação com nossas próprias palavras; onde experimentamos e comunicamos a maravilha da Palavra de Deus, o fato de que Deus falaria conosco. Devemos nos apegar a essa verdade. 

Se nos apegarmos a ela, outros se apegarão. Não podemos esperar que as pessoas sejam tocadas pela verdade mais profundamente do que ela tocou nossos próprios corações.

Em seguida, a partir disso, precisamos crer confiantemente no poder dessa Palavra – o poder da Verdade. Não são nossas palavras que dão vida. Jesus disse: “As palavras que falo a você, são espírito e vida.” (João 6:63

Na nossa cultura orientada para o consumo, existe uma forte tendência a confiar nos nossos dons naturais e aplaudir os dons, as habilidades naturais, e habilidades de comunicação de outras pessoas. 

A embalagem. A criatividade. A inovação. As apresentações em PowerPoint.

Não sou contra essas coisas, mas elas são apenas ferramentas. São inúteis e vazias, vãs, sem nossa confiança na Palavra de Deus e no poder de Sua Palavra. 

Não subestime o poder da Verdade – despojada – para trazer vida.

  • É a Palavra de Deus que trouxe o mundo à existência.
  • É a Palavra de Deus que mantém o mundo enquanto estamos aqui neste lugar.
  • É a Palavra de Deus que cura, que convence, que converte, que santifica.

Acho que hoje, talvez porque não conhecemos a Deus, não conhecemos a Palavra de Deus profundamente, estamos tão propensas a confiar no braço forte, a confiar na embalagem, a confiar nas coisas bonitas, em vez de dizer que esta Palavra é poderosa. 

“Pois a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais afiada que qualquer espada de dois gumes; ela penetra até o ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas,” (Hebreus 4:12

Ela expõe os corações dos homens e das mulheres a ter confiança no poder da Palavra de Deus e na Sua verdade.

Martinho Lutero disse: 

“A Bíblia está viva. Ela fala comigo. Ela tem mãos. Ela me agarra. Ela tem pés. Ela corre atrás de mim.” 

Quando subo para ministrar a Palavra de Deus para as mulheres, sempre vou com uma sensação às vezes avassaladora de minha própria inadequação e fraqueza. 

Eu digo: “Oh Senhor, eu sou barro. Pães e peixes, no mínimo, é o melhor que tenho a oferecer. Mas pegue Tua Palavra e a leve aos corações do Teu povo.”

Eu realmente acredito de todo o coração no poder da Palavra de Deus para mudar vidas

Se eu não acreditasse, se você pudesse ver os e-mails que recebo dia após dia daqueles que ouvem o nosso programa, que derramam seus corações e compartilham coisas que não compartilhariam, em alguns casos, nem com seus amigos mais próximos; coisas que não disseram ao pastor; coisas que não disseram aos membros da família. 

Eles nos escrevem como pessoas anônimas e compartilham os problemas e as necessidades em suas vidas.

Se eu não acreditasse no poder da verdade para fazer todas as coisas novas, para corrigir o que está errado, para endireitar o que está torto, eu buscaria outra vocação. 

É a Palavra de Deus que tem o poder de mudar vidas. A Palavra de Deus é como um fogo, como um martelo que quebra a rocha em pedaços.

Raquel: Amém! Que todas nós vivamos com um temor mais profundo pela bela Palavra de Deus. Nancy DeMoss Wolgemuth nos trouxe uma mensagem sobre a unção de Deus. Como ela explicou, todos os que desejam glorificar a Deus precisam de uma vida ungida. Ela acabou de começar seu segundo ponto principal sobre lábios ungidos, e ela vai continuar amanhã.

Nancy nos lembrou hoje que a Palavra de Deus é poderosa. E quanto mais tempo passamos nela, mais ela nos muda. O desafio de ontem continua para que você permaneça firme no propósito de dedicar os primeiros momentos do seu dia ao Senhor através de um tempo devocional. Comece esse ano firme, fundamentada na Rocha que é Jesus. Busque-O diariamente, ore, jejue, busque as disciplinas espirituais para que esse seja um ano de crescimento espiritual. Precisamos da unção do Espírito Santo diariamente para lidar com as pressões da vida.

Pense nisso, se você estiver apenas confiando em suas habilidades naturais, não está confiando em algo forte o suficiente.

Nancy: O mundo e a igreja não precisam ver o que podemos fazer. Eles já viram o que podemos fazer. Eles precisam ver o que somente Deus pode fazer.

Moisés disse: “Deus, se Tua presença não for conosco, não podemos seguir em frente.”

Eu não quero ficar satisfeita, e acho que você também não, com a rotina, com vidas e ministérios explicáveis – vidas que podem ser vividas sem Deus. 

Peça a Deus por unção, por um renovo do Seu Espírito.

Pela fé, tendo clamado por óleo fresco, que possamos recebê-lo e acreditar em Deus por isso.

Raquel: Nancy falará mais sobre unção Divina amanhã. Aguardamos você aqui Aviva Nossos Corações.

 

O Aviva Nossos Corações é o ministério em língua portuguesa do Revive Our Hearts com Nancy DeMoss Wolgemuth, chamando as mulheres à liberdade, à plenitude e à abundância em Cristo.

 

Clique aqui para o original em inglês.