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O legado de meu pai, Art DeMoss

Por Nancy DeMoss Wolgemuth

Meu pai, Art DeMoss, partiu para estar com o seu Senhor há pouco mais de 30 anos.  Foi durante um final de semana; no dia em que completei 21 anos, que recebi um telefonema informando que ele havia sofrido um ataque cardíaco resultando em morte instantânea.

 

Todos os anos quando se aproxima o Dia dos Pais, penso sobre o legado que ele me deixou e a forma como sua sabedoria, seu conselho e sua instrução (também da minha mãe) tiveram uma grande influência na minha juventude.

 

Quero começar com o que meu pai acreditava ser a base que sustenta todas as coisas – levar Deus a sério.

 

Meu pai conheceu o Senhor como Salvador entre os seus 20 e 30 anos de idade, após muitos anos de rebeldia, de escolhas péssimas e insensatas, e de relacionamentos quebrados. Desde o momento de sua salvação,  ele nunca deixou de se surpreender com o que Deus fez por ele.  Maravilhava-se com o fato de Deus o ter salvado e lhe dado uma nova vida.

 

Para ele, o cristianismo não era apenas mais uma parte da sua vida, como a escola, um trabalho, um hobby, ou alguns relacionamentos. Cristo era tudo.  Ele não era simplesmente uma parte da vida do meu pai, Ele era sua vida toda.

 

Meu pai acreditava que a nossa relação com Cristo deve afetar toda a nossa vida.  Deve afetar a nossa razão e propósito de viver, deve ser a razão por que nos levantamos pela manhã, a razão da nossa existência.  Seu único objetivo e propósito na sua vida era glorificar a Deus, dar um bom testemunho dele diante dos outros, e buscar a Deus, Seu reino, e Sua justiça acima de todas as coisas.

 

Meu pai sentia que ele devia tudo ao Senhor.  Ele sabia que não tinha vida fora de Cristo, de modo que compreendia que não poderia reivindicar a propriedade de qualquer coisa, nem do seu tempo, seus bens, sua influência, sua família, seus planos, seu futuro, ou sua vida. Sabia que tudo pertencia ao Senhor.

 

Ele nunca pôde entender como poderiam existir cristãos frouxos ou de nome somente.  Esse conceito não fazia sentido.  Para ele, se você diz ser cristão, você deve ser uma nova pessoa.  Simplesmente não havia argumento razoável para não levar Deus a sério.  O versículo favorito na vida do meu pai era Atos 20:24, onde o apóstolo Paulo diz: “Todavia, não me importo, nem considero a minha vida de valor algum para mim mesmo, se tão-somente puder terminar a corrida e completar o ministério que o Senhor Jesus me confiou, de testemunhar do evangelho da graça de Deus.”

 

Para Art DeMoss isso significava que não eram os negócios desse mundo que importavam. Não eram os nossos amigos, nossos hobbies ou qualquer outra coisa temporária. O importante é que Deus nos salvou e nos deu a comissão de proclamá-lo a outros.

 

Paulo diz isto de uma maneira diferente em Romanos 11:36, ” Pois dele, por ele e para ele são todas as coisas. A ele seja a glória para sempre! Amém.” Tudo é sobre Ele.  Ele é o centro das nossas vidas.

 

Acho que se pudéssemos ter algum tipo de remorso quando nos encontrarmos com Cristo face a face seria isto: não levamos Deus mais a sério.  Desperdiçamos nossas vidas com coisas insignificantes, com coisas que não têm valor eterno e transcendente, porque Cristo não estava no centro, nem era o cerne da nossa existência.

 

E você ?  Você leva Deus a sério? Ao considerar sua resposta a esta pergunta, medite também nisso:

 

  • Qual é o meu propósito na vida?

 

  • Por que existo?

 

  • Por que Deus me criou?

 

  • Por que me redimiu?

 

  • Por que me levanto todas as manhãs?

 

  • O que me motiva?

 

  • O que me guia?

 

  • O que me motiva a continuar?