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O Poder das Palavras – Episódio 1

Publicadas: jan 17, 2024

Raquel: É possível começar a correr, levantar pesos e se alimentar bem, mas ainda assim negligenciar a parte mais poderosa do teu corpo.

Nancy DeMoss Wolgemuth: Eu acho que este pequeno membro, a língua, pode ser o membro mais poderoso e potente do nosso corpo.

Raquel: Esta é Nancy DeMoss Wolgemuth.

Nancy: Na verdade, as Escrituras dizem que se conseguirmos controlar a nossa língua, conseguiremos controlar o resto do nosso corpo.

Raquel: Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, coautora de “Mulher: sua verdadeira feminilidade – Design Divino”, na voz de Renata Santos.

Nancy: Pode ser que você se lembre de ter lido uma notícia há alguns anos sobre um incêndio florestal nas Montanhas Negras da Floresta Nacional de Dakota do Sul. Mais de 324 quilômetros quadrados de madeira valiosa foram destruídos, e os danos foram estimados em mais de duzentos milhões de reais. Como é que esse fogo começou?

Bem, uma mulher de quarenta e seis anos admitiu que parou à beira da estrada, acendeu um cigarro e depois atirou o fósforo ainda em chamas ao chão. Em vez de apagar o fogo quando ela percebeu que a vegetação estava em chamas, ela voltou para o seu carro e continuou a sua viagem, deixando que o fogo se alastrasse e ficasse fora de controle.

Enquanto lia esse relato, lembrei-me de Tiago, capítulo 3, que nos diz que a língua é igual ao fogo, e pode ser um fogo incontrolável. Causado por esse pequeno membro do nosso corpo chamado língua. Tiago continua dizendo: “Vejam como um grande bosque é incendiado por uma simples fagulha.” (v. 5).

Enquanto oro, estudo e busco o Senhor sobre este assunto da língua, eu admito que meu coração chega a estremecer. Este é um daqueles assuntos pelos quais me sinto tão responsável pelo que Deus me tem mostrado e tão desejosa de que as palavras que profiro sejam palavras puras e palavras que agradem ao Senhor.

Mas também estremeço ao pensar quantas vezes as minhas palavras – palavras que saíram da minha boca – foram como o fósforo que aquela mulher jogou; onde atirei uma palavra sem pensar, sem noção do incêndio incontrolável que desencadearia como resultado, e depois simplesmente segui o meu caminho e deixei o fogo se alastrar.

Acho que este pequeno membro, a língua, pode ser o membro mais poderoso e potente do nosso corpo. Na verdade, as Escrituras dizem que se conseguirmos controlar a língua, conseguiremos controlar o restante do nosso corpo.

Tenho passado bastante tempo recentemente no livro de Provérbios, lendo tudo o que posso ler sobre a língua, a boca, os lábios, o nosso discurso. Encontrei mais de 110 referências à língua no livro de Provérbios, e isso não inclui versículos que não mencionam especificamente a língua, mas que se referem a coisas como discussões, raiva e fofocas, coisas que têm uma relação direta com a língua.

Hoje queremos focar apenas neste assunto geral do poder e do impacto das nossas palavras. Na verdade, as Escrituras dizem que as nossas palavras têm o poder de matar e de dar vida. Isso é um poder incrível. As palavras que proferimos – e não têm de ser muitas, e por vezes descuidadamente; talvez sem mesmo a intenção de prejudicar – mas essas palavras podem realmente tirar a vida; podem destruir uma vida.

Por outro lado, nossas palavras podem dar vida. Provérbios 18:21 é um versículo que espero que anotem e memorizem (pelo menos a primeira parte dele) talvez colocando uma cópia em vários lugares diferentes da sua casa. Coloque-o em cartões que envia a conhecidos, coloque-o no carro, coloque-o ao lado do telefone – esse é um lugar onde precisamos de ser lembradas deste versículo.

Provérbios 18:21 diz: “A língua tem poder sobre a vida e sobre a morte;” A morte e a vida estão no poder da língua. “os que gostam de usá-la”, isto é, aqueles que amam a língua, aqueles que adoram falar, “comerão do seu fruto”.

O que isto significa? O escritor está dizendo que as nossas palavras podem fazer um bem enorme e podem causar um dano enorme. As nossas palavras podem ser doadoras de vida ou destruidoras de vida. Ele está dizendo aqui que as palavras que proferimos – até as palavras descuidadas e negligentes que lançamos quando estamos numa conversa sem pensar – essas palavras têm consequências.

Quando aquela mulher atirou o fósforo descuidadamente para a vegetação seca daquele parque nacional, teve de viver com as consequências. Acabou sendo um crime federal, porque era território federal. Quando ela atirou aquele fósforo, jamais pensaria que a sua decisão descuidada teria tais consequências.

Quantas vezes não pensamos que as palavras que simplesmente lançamos têm consequências. 

Quando lançamos palavras que não são doadoras de vida, palavras que são destrutivas, vamos viver com a colheita e as consequências que resultam.

Aqueles que amam a língua, aqueles que adoram falar, colherão as consequências, comerão o fruto das escolhas que fizeram e das palavras que proferiram.

Provérbios 10:11 diz-nos que “A boca do justo é fonte de vida,” ou como algumas traduções dizem, “é um manancial de vida”.

As palavras que proferimos podem ser doadoras de vida; podem surgir e dar vida aos outros. Podem ser como uma fonte para um viajante cansado no deserto, para alguém que tem sede.

Sabemos através do Salmo 36 que em Deus está a fonte da vida. Se quisermos proferir palavras que ministrem vida aos outros, precisamos estar cheias do Espírito de Deus para que Ele seja Aquele que nos motiva e capacita a falar palavras que dão vida.

As nossas palavras têm o poder de ferir ou curar. Provérbios 12:18 diz: “Há alguns cujas palavras são como pontas de espada,” – palavras afiadas, cortantes, imprudentes, perfurantes, prejudiciais. 

Algumas de nós simplesmente lançam essa espada por aí sem pensar em quem pode estar do outro lado ou no dano que isso pode causar àqueles que estão na extremidade receptora.

Mas“, ele diz, “a língua dos sábios é saúde.” Essas palavras perfurantes, essas palavras que são como espadas, são palavras que não são ponderadas. São coisas que simplesmente dizemos, talvez sob a pressão do momento. 

Podemos não ter a intenção de magoar, mas com palavras lançadas descuidadamente, podemos infligir grande dano.

Por outro lado, esse versículo diz que se formos sábias, as palavras que proferimos promoverão saúde. As nossas palavras podem ministrar graça, ajuda e saúde.

Agradeço muito ao Senhor pelos meus pais e por outros, pelas ligações que recebo, pelas pessoas que proferem palavras de encorajamento na minha vida. Sou muito grata por essas pessoas que, quando estou desanimada, sabem como levantar o meu coração com uma palavra de encorajamento.

Na verdade, Provérbios 12:25 nos diz que palavras boas podem realmente ajudar em momentos de depressão. Você pode dizer: “Não, na verdade não.” Bem, olha esse versículo, Provérbios 12:25 diz assim: “O coração ansioso deprime o homem, mas uma palavra bondosa o anima.”

Você sabe muito bem, assim como eu, que pode acontecer de nos desanimarmos e quando alguém liga, ou você encontra alguém na igreja, ou alguém na sua família profere uma palavra de graça, uma palavra de encorajamento do tipo “Eu sei que este é um momento difícil, mas tenho orado por você, e sei que você vai superar tudo isso.”

Essas palavras trazem saúde e integridade ao nosso espírito. Podem elevar os nossos espíritos. Palavras de bondade, verdade, bênção podem ser curativas.

Provérbios 15:4 diz: “O falar amável é árvore de vida,

mas o falar enganoso esmaga o espírito.” Portanto, há palavras que podem esmagar ou ferir o nosso espírito, podem destruir a moral.

Enquanto falo talvez você esteja pensando em palavras que alguém te disse, talvez palavras que foram ditas quando você era criança, mas você nunca as esqueceu. Elas ainda ecoam e te assombram. Talvez alguém tenha dito que você era gorda, feia, burra, ou que seria melhor que você nunca tivesse nascido.

Mesmo sabendo que essas não são palavras verdadeiras e que a pessoa que as proferiu era quem realmente tinha problemas, há mulheres que passam toda a sua vida adulta em cativeiro a palavras perfurantes, horrorosas e cruéis que foram proferidas quando eram crianças.

É fácil lembrar as palavras que talvez nos causaram danos quando éramos pequenas; mas a verdade é que não há nada que podemos fazer a respeito.  Não podemos mudar as palavras que foram ditas a nós.

No que precisamos focar é: “Quando proferi palavras assim a outra pessoa – a uma criança, a uma amiga, a meu pai ou minha mãe?” Não é esse o lugar onde falhamos – com as pessoas que conhecemos melhor? As pessoas com quem vivemos?

Eu não entraria nesta sala e diria coisas feias e desagradáveis para você. Tanto eu quanto você nos comportamos muito bem quando nos reunimos em lugares assim como o estúdio de gravação do Aviva Nossos Corações

É quando volto para o meu escritório. É quando estou com a minha família. É quando estou com pessoas que me conhecem melhor que baixo a minha guarda e posso começar a proferir palavras que são desencorajadoras, palavras que ferem em vez de palavras que curam.

Provérbios 16:24 diz-nos que “As palavras agradáveis são como um favo de mel, são doces para a alma e trazem cura para os ossos.” Repare na inter-relação aqui entre o corpo e a alma, entre a nossa condição física e a nossa condição espiritual. Você não pode separar as duas coisas. É por isso que ele diz que palavras, palavras doces, podem ministrar bênção e saúde física e espiritual aos outros.

Vários versículos em Provérbios falam sobre como as palavras que proferimos podem trazer destruição e uma armadilha. Existem vários versículos em Provérbios sobre este tema.

Primeiro, podemos destruir outros com a nossa língua. Depois, podemos destruir a nós mesmas. Vamos analisar alguns versículos que falam sobre cada um destes casos.

Primeiro, a forma como destruímos os outros. Provérbios 11:11: “Pela bênção dos justos a cidade é exaltada, mas pela boca dos ímpios é destruída.” Duas espécies de pessoas aqui: pessoas justas e pessoas ímpias.

As pessoas justas proferem palavras que abençoam os outros. As pessoas piedosas são abençoadas por Deus, e essa bênção transborda para a sua comunidade. 

Uma comunidade será abençoada economicamente, politicamente, moralmente, socialmente por pessoas piedosas, porque as pessoas piedosas falam do que seus corações estão cheios, e todos ao seu redor colhem o benefício.

Mas uma comunidade – e essa comunidade pode ser a sua cidade; pode ser uma nação; essa comunidade pode ser a sua família – uma comunidade é derrubada pela boca dos ímpios. 

Percebam, as palavras e o comportamento – e invariavelmente esses dois estão ligados – as palavras e o comportamento das pessoas ímpias são palavras de engano, violência, difamação, decepção e, em última análise, essas palavras acabam com a queda de uma comunidade, de um grupo de pessoas.

Existem lares que são despedaçados por esse pequeno membro chamado língua. Pessoas que proferem palavras que são cruéis e destrutivas. Acabam por derrubar a união da família. Provérbios 26:28 diz-nos que “A língua falsa odeia aos que ela fere, e a boca lisonjeira provoca a ruína“.

Já estive em alguns lugares em outras partes do mundo onde existem cidades antigas em ruínas. Essas cidades não são muito úteis. Ninguém pode viver nelas; estão destruídas, arruinadas. E você pensa, bem, consigo entender como os exércitos podem causar a ruína. Consigo entender como uma bomba nuclear pode causar a ruína. 

Mas você consegue imaginar que esta pequena língua na minha boca pode causar o mesmo tipo de devastação, pode realmente causar destruição e ruína?

Pode esmagar pessoas. “A língua mentirosa odeia os que são esmagados por ela.” Vejam, as pessoas que caluniam e mentem são pessoas odiosas, e elas destroem e derrubam a vida e a reputação dos outros. Lisonjeiam os outros. “A boca lisonjeira obra ruína”. Fazem isso para manipular egoisticamente ou obter vantagem para si mesmas. Mas o que fazem é deixar destroços e ruínas pelo caminho. Não é a ruína de edifícios, o que é terrível, mas pior do que isso é a ruína de vidas.

A vida de algumas de vocês foi arruinada de alguma forma por coisas que foram ditas quando eram crianças, e apenas pela graça redentora de Deus houve a restauração do que foi ferido tão profundamente.

Novamente, a minha pergunta para mim mesma não é o que foi feito para me arruinar com palavras, mas o que fiz para arruinar os outros com as palavras da minha boca que proferi descuidadamente. 

Não só arruinamos ou destruímos os outros com as nossas línguas, mas, em última análise, se formos tolas – pessoas tolas falando palavras tolas – vamos destruir a nós mesmas. Esse tema surge em Provérbios várias vezes.

Provérbios 10:14: “Os sábios acumulam conhecimento, mas a boca do insensato é um convite à ruína.” Vejam, as pessoas sábias são contidas no que dizem. Não dizem tudo o que lhes vem à mente. Veremos esse tema novamente no livro dos Provérbios. Mas as pessoas tolas simplesmente falam sem restrições, sem pensar.

As Escrituras dizem que a boca dos tolos está perto da destruição. Eventualmente, os tolos acabam se arruinando por causa das coisas erradas que disseram. Infelizmente, muitas vezes isso só acontece depois de terem arruinado muitas outras pessoas no processo.

Provérbios 12:13: “O mau se enreda em seu falar pecaminoso,

mas o justo não cai nessas dificuldades.” Aqueles que pecam com os lábios – e isso acontece com todas nós – são pegos. Eles ficam enredados nas suas próprias palavras e acabam em apuros. Mas, neste versículo diz que a pessoa justa que fala palavras justas será liberta de problemas.

Provérbios 18:7: “A conversa do tolo é a sua desgraça, e seus lábios são uma armadilha para a sua alma.” Mais uma vez, vemos uma pessoa que não controla as suas palavras. Ela fala sem restrições e, abertamente, se autodestrói. As suas palavras são a sua ruína. Todo o seu ser é afetado.

Veja bem, quando lemos versículos como esses, é fácil pensar em outra pessoa. Talvez você pense num homem zangado que conhece, ou num adolescente tolo que está naquela fase da vida em que não pensa no que diz. 

Eles proferem palavras odiosas e feias, e você fica tão feliz por não ser igual a eles. Mas, ao passo que medito nestes versículos, pedindo a Deus que me mostre a minha própria necessidade, Deus continua apontando o dedo para o meu coração, dizendo: “Muitas vezes você é essa pessoa tola.”

Talvez eu não o faça de forma tão evidente, e você também jamais faria de forma tão evidente como alguma outra pessoa que você conhece, cujas palavras são terríveis, profanas e corruptas, mas às vezes pode ser apenas uma simples e pequena afirmação sarcástica que finca como uma espada no coração de alguém; ela perfura, fere, destrói. E, em última análise, nos enredamos nessas palavras.

As nossas palavras não são sem importância. Num certo sentido podem ser poucas, mas noutro sentido o impacto que têm é enorme. 

Deixe-me dizer que esta é uma área à qual as Escrituras voltam repetidamente no que diz respeito às mulheres.

Não estou falando que as mulheres têm um problema com a língua, mas dizem que as mulheres falam – quantas palavras por dia em comparação com os homens? As mulheres tendem a ser um pouco mais verbais. Talvez algumas de vocês estejam frustradas porque estão casadas com um homem que não fala muito e desejariam que ele falasse mais.

Deixe-me dizer apenas que a natureza dos homens ser menos verbais também os torna menos propensos a pecar com a língua. Isso não significa que os homens não pequem com a língua, mas é interessante que em várias passagens das Escrituras especificamente se referem às palavras de uma mulher, e acho que é porque falamos muito mais palavras. Temos uma maior chance de realmente causar dano com as nossas línguas.

As nossas línguas, as nossas bocas, como mulheres, podem trazer grande bênção. Como mãe, você pode proferir palavras de encorajamento, bênção, graça e bondade para a vida dos seus filhos – palavras que talvez você nem ache importante, mas eles irão lembrar. 

Você pode proferir palavras que nutrem, curam e fortalecem os adolescentes inseguros de treze anos. Mas, por outro lado, essas palavras que proferimos no calor do momento, sem parar para pensar, podem causar um enorme dano.

Como você, já testemunhei isto acontecer em muitos cenários diferentes. Vi casas desfeitas, casamentos desfeitos, crianças devastadas porque uma esposa ou mãe não soube controlar a sua língua.

Talvez você esteja refletindo nesse momento, e eu estou pensando na minha própria família. Estou pensando numa das minhas irmãs quando éramos pequenas. Eu e ela tocávamos piano. 

Havia algo muito inseguro e competitivo em mim que eu sempre tinha de lembrá-la de que ela não estava tocando certo – para me gabar, suponho; não sei. Essa ideia passou pela minha mente enquanto estava vindo para esta sessão.

Ela nunca tocou no assunto e está tudo bem, mas agora tenho tantos arrependimentos quando penso nisso, sobre as maneiras como poderia ter ministrado graça, encorajamento e segurança na vida da minha irmã mais nova, mas em vez disso escolhi proferir palavras que eram depreciativas, prejudiciais. Bem, isso não arruinou a vida dela, mas poderia ter arruinado.

Penso em casamentos que estão desfeitos hoje. Não foi nenhum grande problema; foi uma mulher que não conseguiu controlar a sua língua – não conseguiu, não quis. Agora, isso não significa que o homem não tenha pecado também. Mas, como eu disse, acho que nós, mulheres, somos provavelmente mais propensas e mais vulneráveis a pecar com a língua.

No local de trabalho – a fofoca, os relatórios malignos, a fala negativa, a crítica – quanto dano foi causado nos lugares onde você e eu trabalhamos, no ministério onde sirvo, por palavras que eu proferi ou que você proferiu que prejudicaram a reputação de alguém, arruinaram sua imagem aos olhos dos outros?

Por que sinto a necessidade de apontar quando o nome de alguém é mencionado e eu sei algo ruim sobre essa pessoa que ninguém mais no grupo sabe? É o orgulho que me faz querer parecer melhor e querer diminuí-los.

Com isso estou destruindo; estou ferindo e, em última análise, serei eu quem será destruída. Vou me autodestruir se permitir que eu mesma diga esse tipo de palavras.

Acho que as igrejas são muito influenciadas pelas línguas das mulheres. Novamente, não que os homens não possam pecar com as línguas, mas há divisões na igreja e brigas na igreja e questões na igreja que nunca teriam ocorrido se as mulheres tivessem controlado suas línguas.

Nossos espíritos críticos, nossas bocas fofoqueiras, nossas palavras de queixa, murmuração, palavras zangadas, palavras mesquinhas, palavras descuidadas são como aquele fósforo que foi jogado na floresta nacional e começou um incêndio que destruiu 324 quilômetros quadrados de madeira e causou mais de duzentos milhões de reais de prejuízo. 

Isso acontece em nossas igrejas se não guardarmos nossas línguas quando proferimos palavras zangadas, palavras sarcásticas, palavras cortantes, palavras diminutivas, palavras caluniosas, palavras fofoqueiras.

Ao longo desta série sobre a língua, vou chamá-las a fazer o que o Senhor tem me chamado a fazer nos últimos dias, e é buscar o arrependimento. Todas nós já proferimos palavras que não deveríamos ter dito. Tiago diz que todos pecamos com nossas línguas.

Não estou dizendo que você não vai pecar; estou dizendo que quando pecarmos, precisamos concordar com Deus a respeito disso, confessá-lo e arrepender-nos, ir a Ele e ser honestas e humildes e assumir a responsabilidade por nossas palavras e pelo dano que causamos com nossas línguas.

Não podemos recuperar essas palavras, mas podemos nos humilhar e nos apresentar diante do Senhor e, quando necessário, diante de outros que foram afetados por nossas palavras e dizer: “Eu estava tão errada. Eu pequei com minha língua. Usei-a como uma espada. Usei-a para ferir em vez de promover cura. Minhas palavras não ministraram graça e bênção na sua vida. Você me perdoa?”

À medida que Deus traz convicção ao seu coração hoje e ao longo desta série, leve-as a sério e esteja disposta a se apresentar diante do Senhor e dizer: “Senhor, limpa-me, lava-me. Dá-me um novo coração, uma nova língua.”

Raquel: Nancy DeMoss Wolgemuth tem nos encorajado a orar e pedir a Deus por uma nova língua. Ele será fiel em responder a essa oração. Ouvimos de mulheres o tempo todo que viram uma verdadeira mudança acontecer.

Deus, muitas vezes, usa o corpo de Cristo para trazer esse tipo de mudança. Por isso, queremos oferecer a você um pequeno estudo de 4 semanas chamado “O Poder das Palavras” que você pode fazer junto com um grupo de amigas para mergulhar mais a fundo nesse assunto. 

Ao fazer uma doação de qualquer valor ao Aviva Nossos Corações esta semana, enviaremos esse estudo por email a você, como forma de agradecimento.

Para fazer sua doação, acesse www.avivanossoscoracoes.com e clique na aba “doações” para informações bancárias e sobre o nosso Pix.  Após fazer sua doação, mande um email para contato@avivanossoscoracoes.com e nos informe sobre sua doação para que possamos enviar esse estudo para você.

Nancy: Sim! É fácil nos sentirmos desanimadas quando pensamos nas palavras que saem de nossa boca, mas o objetivo deste estudo devocional é dar esperança! Juntas, vamos olhar para Jesus Cristo através de sua Palavra Viva, que traz cura e vida. Ao olharmos para a Sua Palavra, que Ele nos transforme à Sua imagem e semelhança, pelo poder do Seu Espírito Santo.

Raquel: Espero que aproveitem esta oportunidade para crescer na capacidade de proferir palavras que dão vida. 

O médico lhe pede para colocar a língua para fora e dizer “Ahhh . . .” Esteja você no consultório do médico ou não, a sua língua revela muito sobre a sua verdadeira saúde todos os dias. Vamos falar mais sobre isso no próximo episódio da série “O poder das palavras” aqui no Aviva Nossos Corações. Aguardamos você!

 

O Aviva Nossos Corações é o ministério em língua portuguesa do Revive Our Hearts com Nancy DeMoss Wolgemuth, que chama as mulheres à liberdade, plenitude e abundância em Cristo.

Clique aqui para o original em inglês.