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O Poder das Palavras – Episódio 8

Publicadas: jan 26, 2024

Raquel: As palavras podem magoar profundamente, como esta mulher sabe bem.

Mulher: Quando penso no poder das palavras, lembro-me de uma frase que ainda me emociona, eu lembro de todas as vezes que ouvi meu pai dizer: “sua burrinha” quando eu era pequena.

Raquel: Hoje vamos ouvir sobre a libertação da dor que Deus pode proporcionar.

Este é o Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, coautora de “Mulher: sua verdadeira feminilidade: Design Divino“, na voz de Renata Santos.

Palavras podem grudar em nossos corações, especialmente as cruéis. A ideia por trás delas podem permanecer em seu coração muito depois que as ondas sonoras desaparecerem. Durante a série “O poder das Palavras”, você foi desafiada a usar suas palavras com sabedoria. Não diga nada cruel que prejudique as pessoas ao seu redor. Aqui está Nancy encerrando essa série hoje.

Nancy DeMoss Wolgemuth: Eu tenho um pequeno livro devocional que leio às vezes. Talvez você o conheça, chama-se Luz Diária. Todos os dias têm leituras para o período da manhã e leituras para o período da noite, que são apenas versículos das Escrituras. Sem comentários. Apenas versículos das Escrituras.

Eu preciso compartilhar com você o que a leitura de hoje no Luz Diária disse. Enquanto lia esses versículos de manhã cedo, pensei, embora não fale especificamente sobre a língua, isso realmente nos dá uma diretriz. 

Esses versículos nos dão uma diretriz sobre como responder à convicção do Espírito de Deus em relação a qualquer área de nossas vidas. 

Portanto, quero aplicá-lo ao que temos experimentado como convicção de Deus em relação às nossas palavras e línguas.

O título no topo é o versículo de Lamentações 3:40, que diz: “Examinemos e coloquemos à prova os nossos caminhos, e depois voltemos ao Senhor.” 

A busca, a introspecção, não se destina a nos levar ao desânimo ou à derrota. Destina-se a nos levar ao arrependimento. É por isso que a convicção do Espírito Santo é uma coisa boa.

A bondade de Deus nos leva ao arrependimento, e é bom que Deus nos deu Sua Palavra. É bom que Deus nos dê desafios e convicções. Se você nunca experimenta convicção ao ler a Palavra de Deus, então você precisa se perguntar: “Sou filha de Deus?” 

Porque se você for uma cristã, experimentará convicção ao confrontar a sua vida com a Palavra de Deus, como temos experimentado nestes últimos dias.

Então Lamentações diz: “Examinemos nossos caminhos e voltemos ao Senhor.” O próximo versículo nesta leitura está nos Salmo 26, versículo 2, onde o salmista diz: “Sonda-me, Senhor, e prova-me, examina o meu coração e a minha mente;

Portanto, o salmista se abre para Deus, como temos tentado fazer durante esses dias, e diz: “Senhor, quero que examines meu coração. Quero que me examines. Quero que me proves.” 

Temos estudado Provérbios, e os Provérbios têm aplicado uma prova e o tema é sobre as nossas línguas. Quantas de vocês diriam: “Sinto que falhei nessa prova!”? Quase todas as mãos aqui estão levantadas, e aquelas que não levantaram as mãos não entenderam a pergunta. (Risadas)

Estamos fazendo uma prova, e quando você compara sua vida com a Palavra de Deus, todas somos falhas, exceto pelo trabalho transformador e santificador do Espírito de Deus em nossos corações. 

Mas o ponto de partida para a mudança é permitir que Deus nos examine. Examinar nossos próprios corações e depois permitir que Deus nos examine.

Depois o texto continua, e agora é no Salmo 119, versículo 59: “Refleti em meus caminhos.” Isso é uma coisa boa de se fazer quando Deus fala conosco; parar e pensar sobre nossos caminhos, ponderar sobre o que Deus está dizendo. 

Muitas vezes ouvimos uma mensagem na igreja ou lemos algo em nosso tempo silencioso, ou chegamos a uma dessas sessões. Ouvimos algo no rádio cristão e dizemos: “Sim, é verdade.” Mas seguimos em frente para a próxima coisa, e não paramos para deixar a convicção se estabelecer.

O salmista diz: “Refleti em meus caminhos”. Então o que ele fez? Ele se arrependeu. Ele diz: “Voltei os meus pés para os teus testemunhos.” (Salmo 119:59) “Mudei o curso da minha vida”, “Mudei de direção”, “Eu me apressarei e não hesitarei em obedecer aos teus mandamentos.” (Salmo 119:60). Há obediência.

Portanto, Deus tem nos convencido. Permitimos que Ele examine nossos corações. Queremos ter um coração arrependido, que é dar meia-volta, não continuar justificando a maneira como temos usado nossas línguas. 

Agora queremos assumir a responsabilidade pela forma como usamos nossas línguas. Necessitamos submeter-nos e depositar nossa confiança em Deus, buscando o poder do Seu Espírito Santo para obedecer em áreas onde, por nossa própria capacidade, jamais conseguiríamos fazê-lo.

O texto presente na Luz Diária incorpora um versículo que, a princípio, pode parecer um tanto deslocado, mas, na realidade, não está fora de contexto de maneira alguma. 1 Coríntios 11:28 diz assim: “Examine-se cada um a si mesmo, e então coma do pão e beba do cálice.” 

Depois de se examinar e permitir que Deus a examine e mostre a corrupção, a maldade, a tolice que há em seu coração, como você vai se libertar disso? Uma vez que você tem o entendimento de quem você é, a culpa pode se instalar e pesar sobre você, se tornando opressiva.

Até que você chegue à cruz. “Coma do pão e beba do cálice”. 

O que isso está dizendo? Tome a comunhão. Vá a Cristo. Fuja para Cristo em busca de refúgio, graça e perdão. Esse é o significado da cruz. É o corpo de Cristo quebrado por nós. É o sangue de Cristo derramado por nós na cruz. É nossa única esperança quando Deus nos mostra o quanto somos carentes de Sua graça.

Então a leitura continua dizendo: “Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.” (1 João 1:9). Confesse o seu pecado. Concorde com Deus sobre o que Ele mostrou a você. 

Pode ser benéfico procurar o apoio de alguém mais próximo, como seu marido ou outro cristão, uma irmã em Cristo. Após esta sessão, compartilhar com essa pessoa o que Deus revelou sobre as necessidades em sua vida relacionadas à sua fala e língua pode ser valioso.

Primeiro, confessem a Deus e depois sejam honestas umas com as outras sobre o que Deus lhes mostrou. É um passo de humildade. Se confessarmos nossos pecados a Ele, concordamos com Deus sobre o que Ele nos mostrou, Ele perdoará por causa do que Cristo fez por nós. Ele nos limpará de toda injustiça.

A leitura no devocional Luz Diária retoma esse pensamento ao nos levar ao livro de 1 João e depois aos Hebreus. “Se, porém, alguém pecar, temos um intercessor junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo. Ele é a propiciação pelos nossos pecados,” (1 João 2:1-2). 

Essa é uma palavra grande que a maioria de nós não usa nas conversas cotidianas, mas significa simplesmente que através do sacrifício de Cristo na cruz, Ele satisfez a ira de Deus – a justa ira de Deus – contra o meu pecado.

Ele suportou a pena. Ele pagou o preço, então agora eu não tenho mais que suportar a ira de Deus por causa do meu coração e minhas palavras ímpias e tolas. Ele está no céu sendo meu advogado. Ele está intercedendo por mim. Ele está cuidando do meu caso com Deus.

Talvez algumas de vocês estão fazendo resoluções e se propondo a nunca mais gritar com seus maridos. Nunca mais gritar com seus filhos. Nunca mais falar palavras rudes. Só quero te dizer, você vai falhar. 

E quando falhar, você precisa de alguém que defenda seu caso diante do Pai. Que vai dizer: “Pai, aceite a Minha justiça.” E essa justiça é a justiça do Senhor Jesus, e Sua justiça pode nos cobrir, nos limpar e nos lavar.

Assim, o escritor aos Hebreus diz: “Portanto, irmãos, temos plena confiança para entrar no Santo dos Santos pelo sangue de Jesus,” (Hebreus 10:19) Você pode imaginar, aliás, depois do que vimos sobre nossos corações e nossas línguas, que poderíamos entrar com ousadia na presença de um Deus santo? 

Isso é incrível! Depois da convicção e do sentimento de culpa e fracasso e tolice que pesa sobre nós, e agora nos dizem que devemos ter ousadia para entrar no lugar mais santo, na presença de Deus. Como? Pelo sangue de Jesus.

“Por um novo e vivo caminho que ele nos abriu por meio do véu, isto é, do seu corpo. 

Temos, pois, um grande sacerdote sobre a casa de Deus.” (Hebreus 10:20-21) A quem nos estamos aproximando? Àquele que ofendemos com nossas línguas. 

Ele diz: “aproximemo-nos de Deus com um coração sincero e com plena convicção de fé, tendo os corações aspergidos para nos purificar de uma consciência culpada, e tendo os nossos corpos lavados com água pura.” (Hebreus 10:21-22). A água da Palavra. A água do Espírito.

Então quero encorajá-la. Há graça para pecadores. Há misericórdia para falhas. Há o sangue de Cristo para nossos corações e nossas línguas pecadoras e ímpias. Agarre-se a isso e agradeça por isso.

Mulher: Em primeiro lugar, só quero agradecer ao Senhor pela convicção e pelo encorajamento que é estar aqui hoje. O poder da língua é algo com que Ele realmente tem trabalhado comigo nos últimos meses. Quando penso no poder das palavras, lembro-me de uma frase que ainda me emociona, lembro de todas as vezes que ouvi meu pai dizer: “Sua burrinha.”

Quando criança, eu era uma leitora ávida. Estava constantemente em busca de conhecimento. Estava buscando informações, procurando maneiras de não ser “uma burrinha”. O que às vezes acontece comigo é que compartilho informações pensando que estou compartilhando algo útil ou algo que seria bem recebido, e muitas vezes pode não ser.

Ontem mesmo, tive uma situação em que estava apenas tentando dar uma explicação simples do porquê precisava desligar o telefone, e fui lembrada de que não precisava compartilhar todas essas informações. Não precisava explicar a alguém tudo o que estava acontecendo para que não achassem que eu era “uma boba”.

Ainda experimento intensamente a angústia por não ter enfrentado a dor gerada pelas palavras de meu pai. Isso resultou em eu não ter prestado a devida honra a ele. É necessário que eu me aproxime dele e solicite o seu perdão.

Nancy: Permitam-me abordar por um instante o desafio de ser alvo de palavras prejudiciais. Todas nós já enfrentamos essa situação. 

Algumas possuem corações notavelmente sensíveis, o que é uma qualidade admirável. No entanto, o inimigo pode explorar essa sensibilidade, ternura e a memorabilidade positiva que algumas de nós possuem para nos manter imersas na derrota. 

Diante disso, quais orientações as Escrituras nos oferecem para respondermos quando nos deparamos com palavras prejudiciais?

Várias passagens vêm à mente. A primeira delas é sobre a necessidade de voltar para a Palavra. “No princípio era aquele que é a Palavra. Ele estava com Deus, e era Deus.” (João 1:1

Quem era a Palavra? Jesus Cristo é a Palavra de Deus, e a Palavra se fez carne e habitou entre nós. Jesus Cristo, que é a expressão, a revelação de quem Deus é, essa é a Palavra. Ele veio a esta terra, e isso me faz lembrar de Salmo 107, verso 20, que diz: “Ele enviou a Sua Palavra e os curou.”

Veja bem, o ministério de Cristo é multifacetado. Claro, Seu propósito ao vir à terra era redentor. Ir para a cruz, sofrer, morrer e carregar a penalidade pelos nossos pecados. Parte do que Ele carregou na cruz foi o coração ferido, odioso, perverso que produziu palavras feridas, odiosas e perversas. 

Aquelas que falamos e aquelas que foram ditas para nós.

Ele pagou a penalidade, que é a morte. A morte e a vida estão no poder da língua. Ele tomou a morte que é o fruto de nossas palavras más e o fruto das palavras más que foram ditas para nós. “Por Suas feridas vocês foram curados”, 1 Pedro capítulo 2, versículo 24. 

Há cura disponível para nós através da cruz de Cristo. É por isso que Deus enviou Sua Palavra para nós, para que Sua Palavra pudesse nos curar de todo o dano que outras palavras fizeram a nós e do dano que nossas palavras fizeram aos outros.

Precisamos voltar para a cruz. É lá que o preço foi pago. É lá que a penalidade foi paga. É lá que esse pecado foi tratado.

Ao nos achegarmos ao pé da cruz de Cristo, há esperança, há fé, há cura. Há libertação. Há libertação disponível para que você não precise viver como foi rotulada através das coisas que lhe foram ditas, que ficaram marcadas em seus corações  e que, décadas depois, ainda assombram alguns de seus corações. Você não precisa viver nessa escravidão. 

Você pode viver na cura e na liberdade porque Deus enviou Sua Palavra e nos curou. É através da cruz que há cura, livramento e libertação.

E o que fazemos agora que estamos em Cristo? Como podemos nos tornar instrumentos dessa cura na vida dos outros se torna a questão. Como podemos nos apropriar dessa cura? Como podemos responder mesmo agora como cristãs a essas palavras prejudiciais?

A primeira epístola de Pedro nos dá alguns conselhos práticos e sábios sobre como responder a insultos, e ataques verbais. 1 Pedro 3:8 diz assim: “Quanto ao mais, tenham todos o mesmo modo de pensar,” lembrem-se, dissemos que somos um corpo, nós que estamos em Cristo. 

É por isso que é um pecado tão grande falar palavras que ferem, odiosas, feias, cruéis, falsas, desnecessárias, porque quando fazemos isso, dividimos amizades. Dividimos relacionamentos. Dividimos casamentos ao falar palavras que trazem a morte.

Então Pedro diz que a questão com as palavras não começa com as palavras. Começa no coração. Estejam unidos em pensamento. Sejam quem vocês são em Cristo, com um só pensamento, um só corpo, uma só pessoa em Cristo. 

Tenham compaixão uns dos outros. Amem como irmãos. Sejam sensíveis. Sejam corteses. Isso é tudo uma questão do coração. À medida que lidamos com essas questões do coração, o que sai de nossas bocas e como respondemos às palavras dos outros, seremos transformadas. Começa no coração.

Então ele diz, no versículo 9, e aqui é onde as palavras entram, tendo lidado com as questões do coração, tendo compaixão uns pelos outros, amando seu irmão, sendo sensível, sendo corteses uns com os outros, versículo 9, “Não retribuam mal com mal, nem insulto com insulto;” 

  • Primeiro princípio, reconheça sua ferida.
  • Segundo princípio, deixe o amor de Deus encher seu coração para que você reaja e responda e fale com base no amor de Cristo, com sensibilidade mesmo para aqueles que falaram coisas más, odiosas.
  • Então, terceiro princípio, não pague o mal com o mal. Certifique-se de não devolver a injúria.

Pedro sabia o que todas nós sabemos. Isso é o que é natural para nós. Quando somos feridas, nossa reação natural é retaliar ou nos defender; dar o troco de alguma forma. 

Talvez não insultemos aquela pessoa na cara dela, mas podemos insultá-la para outra pessoa. Essa é a resposta natural, e Pedro diz para não fazer isso. Vocês são um só. 

Operem a partir do coração que Deus colocou em vocês, que é um coração de amor, um coração de cortesia, um coração de sensibilidade, um amor uns pelos outros. Não pague o mal com o mal ou injúria com injúria.

Mas ele não para por aí.  Acho que o que ele diz a seguir, é um dos princípios mais libertadores de toda a Palavra de Deus.

  • No quarto princípio, ele diz, pelo contrário, não pague o mal com o mal. Não se vingue. Não devolva a injúria, mas, em vez disso, dê bênção. “ao contrário, bendigam;”

De quem ele está falando aqui? Das pessoas que fizeram mal a você. Das pessoas que prejudicaram você. Das pessoas que falaram mal de você. O que você dá de volta? Uma bênção. 

Fale palavras de bênção! Sobre elas, para elas, em suas vidas.

Agindo dessa forma, se você estiver nessa situação terá a oportunidade de abençoar aqueles que te injuriaram. 

Ao fazer isso, você se torna um instrumento de cura em suas vidas e experimenta a libertação da escravidão dessas feridas. Isso não significa que você nunca mais se lembre do que foi dito a você, ou que ainda não haja dor associada a essa situação, mas há um livramento e uma libertação porque você liberou a bênção.

Ele diz: “pois para isso vocês foram chamados, para receberem bênção por herança.” (1 Pedro 3:9) Você foi chamada para herdar uma bênção e, porque tem uma bênção, pode dar uma bênção àquele que falou mal de você. 

Então ele diz, no versículo 10: “quem quiser amar a vida e ver dias felizes,…”

Se você quiser aproveitar ao máximo a vida, se você quiser experimentar a maior bênção de Deus em sua vida, se você quiser uma vida plena e significativa que não seja controlada pelo que os outros disseram a você, “guarde a sua língua do mal e os seus lábios da falsidade.” (1 Pedro 3:10).

Observe que ele começou falando sobre pessoas que prejudicaram você. Agora, ele está dizendo que se você quiser ter uma vida abençoada, ele não está dizendo que a chave para uma vida abençoada é ficar longe de pessoas que falam mal de você. Ele está dizendo que a chave para uma vida abençoada é vigiar sua língua, vigiar suas palavras.

Isso me lembra de Provérbios 15, versículo 23, que eu acho uma visão maravilhosa na Palavra de Deus: “Dar resposta apropriada é motivo de alegria;” Veja, nossa tendência é pensar que nossa alegria é determinada pelo que os outros dizem para nós. 

Então, quando alguém me diz algo prejudicial, isso rapidamente acaba com a minha alegria. Eu fico desanimada, desesperançada, frustrada, com raiva, querendo retaliar de forma sutil talvez. 

Eu digo: “Essa pessoa, a maneira como aquela pessoa, o jeito que aquela pessoa, a carta que recebi daquela pessoa, a maneira que aquela pessoa falou comigo” – isso pode tirar o seu ânimo. Mas,“A morte e a vida estão no poder da língua.”

 Provérbios diz que um homem se alegra, não pelo que os outros dizem a ele, mas pela forma como respondemos e reagimos àqueles que falam conosco. 

Uma palavra falada a seu tempo, quão apropriada é. Então a alegria vem quando respondemos com uma bênção. Quando, ao receber uma injúria, damos de volta uma bênção. 

Talvez você pense sobre o seu cônjuge cujas palavras cortantes a feriram. Ou talvez pense num filho que está falando mal de você agora, e isso é como uma faca, uma espada em seu coração. 

Ou então talvez pense nos seus pais – seus pais podem nem estar vivos mais, mas você ainda carrega a ferida da espada de palavras que foram ditas a você quando criança.

Não estou prometendo que Deus fará você esquecer. Pode ser até mesmo que Deus use essa memória para manter seu coração sensível. 

Porém, você não precisa viver sob a escravidão, pode encher seu coração com o amor de Cristo, por ser uma filha de Deus, e sendo uma filha de Deus você tem o poder dentro de você, que é o Seu Espírito Santo, de não devolver o mal, não devolver a injúria, não desonrar aqueles que a desonraram, mas, em vez disso, dar uma bênção. 

Guarde sua língua, refreie sua língua do mal, mantenha seus lábios longe do engano, e então você terá alegria pela resposta de sua boca.

Assim como Deus enviou Sua Palavra para curar seu coração ferido, ferido por palavras que outros talvez tenham falado a você, você se tornará – por meio da cruz de Cristo, conforme ela é aplicada ao seu coração – um instrumento de graça e cura e uma fonte de vida para outros. 

Ele enviou Sua Palavra e a curou. O que você faz depois de ter sido curada? Você usa a Palavra para se tornar um instrumento de cura na vida de outras pessoas.

Vocês que têm filhos e netos têm a oportunidade de passar para eles o tipo de bênção, encorajamento, esperança e vida que você não recebeu de seus pais. Portanto, deixe esse lembrete ser uma fonte de convicção.

Eu me aproximo de algumas pessoas que são tão negativas, tão críticas, e me pego abatida, desanimada e reativa em alguns pontos. 

Mas então Deus me diz: deixe que essa situação seja um espelho para ver como suas palavras podem machucar, ferir e afetar os outros de maneiras que você talvez nem perceba, assim como eles provavelmente não percebem o impacto que suas palavras estão tendo. 

Em vez disso, deixe-Me – Deus me diz – encher seu coração com o tipo de amor que fala palavras de bênção e encorajamento que se torna um meio de cura para os outros.

Raquel: Essa é Nancy DeMoss Wolgemuth, concluindo a série chamada “O Poder das Palavras“. 

Continue a meditar nesse precioso tema com o estudo de 4 semanas que a Nancy desenvolveu para essa série “O Poder das Palavras”. Você receberá esse estudo por e-mail quando fizer uma doação de qualquer valor ao Aviva Nossos Corações esta semana. Além de abençoar o ministério, terá um material precioso que a ajudará nesse propósito de alcançar palavras que abençoam e que trazem vida às pessoas ao seu redor.

Para fazer sua doação, acesse www.avivanossoscoracoes.com

e clique na aba “doações” para informações bancárias e sobre o nosso Pix.  Após fazer sua doação, mande um email para contato@avivanossoscoracoes.com e nos informe sobre sua doação para que possamos enviar esse estudo a você.

Nossas ouvintes viram o potencial das palavras que usam. E terminamos com esperança – que Deus pode nos curar de qualquer palavra cruel dita por outros. Esta foi uma série de extrema importância para a sua caminhada cristã e se você perdeu algum dos episódios, acesse o nosso site www.avivanossoscoracoes.com e tenha acesso a todos os episódios anteriores.

Na segunda-feira, começaremos uma nova série chamada “O poder de Deus para avivar um coração”. É uma série de somente três episódios, mas tenho certeza que terá um profundo impacto na sua vida. Vamos ouvir a história de uma jovem que parecia ser um membro fiel da igreja. Eventualmente, no entanto, suas ações revelaram o seu coração pecaminoso. 

Eu acredito que a história que vamos ouvir nos próximos dias trará esperança para qualquer pessoa que esteja batalhando com amargura ou culpa por pecados do passado.

Aguardamos você na próxima semana, aqui no Aviva Nossos Corações. Tenha um final de semana abençoado.

O Aviva Nossos Corações é o ministério em língua portuguesa do Revive Our Hearts com Nancy DeMoss Wolgemuth, chamando as mulheres à liberdade, plenitude e abundância em Cristo.

 

Clique aqui para o original em inglês.