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O Poder de Deus para avivar um coração Ep. 1: Mais do que chamá-lo de Senhor

Publicadas: jan 29, 2024

Raquel: No Sermão da Montanha, Jesus perguntou: “Por que vocês me chamam de Senhor e não fazem o que eu digo?” Andrea Griffith diz que essa ainda é uma pergunta importante. 

Andrea Griffith: Eu acredito que se Jesus aparecesse nas nossas igrejas hoje, ele estaria dizendo a mesma coisa para nós.

Raquel: Este é Aviva Nossos Corações com Nancy DeMoss Wolgemuth, na voz de Renata Santos.

Nancy DeMoss Wolgemuth: Hoje iniciamos uma nova série, “O poder de Deus para avivar um coração”. Vamos ouvir a história de uma jovem que parecia ser um membro fiel da igreja. Eventualmente, no entanto, suas ações revelaram o seu coração pecaminoso. Eu acredito que a história que vamos ouvir nos próximos dias trará esperança para qualquer pessoa que esteja batalhando com amargura ou culpa por pecados do passado.

Vamos ouvir uma mensagem da minha amiga Andrea Griffith. Andrea serviu por vários anos na equipe do Ministério Life Action, que foi a organização-mãe do Aviva Nossos Corações. Seu marido, Trent, é agora o pastor da Harvest Bible Chapel na área de South Bend, Indiana.

Andrea palestrou na conferência Revive ’15: Mulheres Ensinando Mulheres. Ao ouvir o testemunho da Andrea, reflita se você tem uma história que poderia compartilhar, assim como Andrea compartilhou a dela. O Senhor poderia usar a sua história se você a compartilhasse com os outros?

Vamos ouvir a história sobre o poder de Deus para avivar um coração. Andrea está começando com o Salmo 103.

Andrea: “Bendiga o Senhor a minha alma! Bendiga o Senhor todo o meu ser!

Bendiga o Senhor a minha alma! Não esqueça nenhuma de suas bênçãos! É Ele que perdoa todos os seus pecados

e cura todas as suas doenças, que resgata a sua vida da sepultura e o coroa de bondade e compaixão, que enche de bens a sua existência, de modo que a sua juventude se renova como a águia.” (versos 1–5)

Quero contar hoje como Deus fez cada uma dessas coisas na minha vida.

Cresci em um lar cristão. Meu pai era diácono e professor de escola dominical. Minha mãe estava sempre ao lado dele. Eu achava que tinha feito uma oração de salvação quando tinha seis anos de idade.

Lembro-me de caminhar pelo corredor da igreja. Lembro-me de me encontrar com o pastor. Ele conversou comigo e se certificou de que eu entendia e acreditava em tudo o que estava dizendo. Mas nunca percebi realmente uma mudança na minha vida. 

Acho que sempre pensei: “Bem, quando se tem seis anos, não há muita coisa para se arrepender. Não há muita coisa para mudar.” Porém, percebi que uma atitude de coração arrependido, à medida que fui crescendo, não estava sendo vivida em minha vida.

Pelo que me lembro, sempre fui muito enganadora, manipuladora. Sempre tive uma dificuldade que era agradar as pessoas, querendo a aprovação delas, mas ao mesmo tempo, sempre quis fazer as coisas do meu jeito. 

Então, para conseguir as duas coisas – ter a aprovação das pessoas e fazer as coisas do meu jeito – eu simplesmente mentia e depois encobria. Dessa forma, eu conseguia as duas coisas. Eu conseguia fazer as coisas do meu jeito, e eles simplesmente nunca souberam.

Quando era pequena, essas pequenas mentiras tinham consequências bem pequenas, mas à medida que fui crescendo, as consequências ficaram maiores com essas mentiras. Era realmente um padrão da minha vida mentir sobre tudo apenas para encobrir meus rastros, para cobrir minhas bases.

Enquanto crescia na minha igreja, eu era líder no grupo de jovens. Estávamos sempre lá toda vez que as portas estavam abertas. Se você perguntasse ao pastor: “Me diga uma família na sua igreja que é sólida”, ele apontaria para a minha família.

Eu estava no conselho jovem, cantando solos na igreja – muito, muito envolvida. Mas em meu coração, eu era uma pessoa muito diferente do que as pessoas estavam começando a ver por fora.

Quando me tornei adolescente, meus pais tinham regras bem rígidas sobre namoro e coisas do tipo. Então, esperei um bom tempo até poder namorar, mas uma vez que pude namorar, pensei: “Vou namorar quem eu quiser” – o mais popular, não importava para mim

Eu sabia que só deveria me casar com um cristão, mas pensei: “Isso não deveria me impedir de namorar não-cristãos, né?”

Então, no meu terceiro ano do ensino médio, havia um cara em particular em quem eu realmente tinha interesse. 

Ele não cresceu em um lar cristão; ele não cresceu em uma família cristã. Ele não conhecia a Palavra de Deus como eu conhecia. À medida que começamos a namorar, comecei a me envolver com ele em imoralidade, e isso se tornou um padrão em nosso relacionamento de namoro.

Não demorou muito para que eu descobrisse que estava grávida. Lembro-me de pensar: “Sou uma coisa na frente dos outros – estou cantando na igreja. Sou uma coisa por fora, e sou alguém totalmente diferente no meu coração e onde importa diante do Senhor.”

Lembro daquele período da minha vida e vejo Deus, em Sua maneira graciosa e soberana, me dar uma chance de me redimir e ser honesta sobre quem eu realmente era na minha vida, mas eu não estava pronta a ser honesta assim tão facilmente. Ainda queria encobrir. Ainda queria continuar no caminho da mentira.

Decidi tentar, então convidei o meu namorado para jantar em casa, e naquela noite minha mãe convidou o diretor do centro de apoio à gravidez para jantar. Acho que ela provavelmente estava tentando fazer com que ele compartilhasse seu coração conosco para que a gente soubesse que não deveríamos nos envolver com esse tipo de coisa. 

Acho que esse era o objetivo e a motivação dela, dadas as circunstâncias em que eu já estava (isso não tem nada a ver com o que eles disseram), mas o que eu ouvi foi o quão terríveis são aquelas meninas que se envolvem em imoralidade antes de se casarem; suas vidas nunca vão dar em nada; acabou para elas.

Isso não é o que eles disseram. Isso é apenas o que eu ouvi, dadas as circunstâncias em que eu estava. Então saí de casa e fui sentar em um píer com vista para a Baía, e decidi que faria um aborto.

Eu sabia que estava errada. Eu sabia que aquilo não era apenas um pedaço de tecido, mas sim uma criança. Minha mãe trabalhava no centro de apoio à gravidez, mas no meu orgulho, eu queria encobrir e tentar manter uma reputação.

Eu tomei essa decisão, e quando o fiz, não apenas meu bebê morreu, mas comecei a endurecer meu coração e a odiar e desprezar quem eu era e o que havia feito. Foi o início de uma longa decadência espiritual na minha vida.

A Bíblia fala muito sobre essas pessoas. Tiago, capítulo 1, versículo 22, diz: “Sede praticantes da Palavra e não somente ouvintes, enganando-vos a vós mesmos.”

Você vê o que esse versículo diz? Esse versículo nos diz que podemos sentar na igreja domingo após domingo. Podemos ouvir e ouvir e ouvir, mas se não obedecermos, estamos nos enganando.

Eu sei disso porque eu era uma das pessoas mais autoenganadas do planeta. Eu pensava que, porque sabia, então era. Não importava o que eu estivesse fazendo; estava tudo bem. Se eu sabia, estava tudo bem. Eu me enganei ao ponto de não conseguir mais distinguir a verdade das mentiras.

Paulo fala sobre essas pessoas em 2 Timóteo, capítulo 3. Diz assim:

“(Elas) tendo aparência de piedade, mas negando o seu poder. Afaste-se desses também. … [Elas são] mulheres que se deixam levar por todo tipo de paixões, carregadas de pecados, sempre aprendendo, mas nunca podendo chegar ao conhecimento da verdade” (versos 5–7).

Você já passou por isso? Você escuta, marca a sua Bíblia, faz anotações. Você está sempre aprendendo. Mas quando chega em casa, no trabalho ou em algum lugar do seu cotidiano, onde a realidade bate, você está constantemente falhando.

Você aprende, e depois sai para a vida real, e é apenas um fracasso. Esse foi o padrão da minha vida por anos – aprendendo, mas nunca conseguindo viver a verdade na minha vida.

Passei quatro anos na faculdade cristã. Fui convidada para cantar em diferentes lugares, e eu ia lá e cantava. Estava envolvida em estudos bíblicos, no ministério universitário da minha faculdade. 

Estava em um pequeno grupo no qual havia pedido para participar, e eu me saía muito bem com o Senhor por um tempo. Depois, voltava ao pecado da imoralidade.

Na faculdade, comecei a beber. Eu tentava me reerguer pelos meus próprios esforços e viver a vida cristã, e depois fracassava novamente. Esse foi o ciclo da minha vida por anos.

Em breve eu me formaria na faculdade com um diploma em música eu não tinha a mínima ideia do que faria com ele. Meus pais tinham acabado de participar de um evento de duas semanas do ministério Life Action, onde vários jovens missionários viajam ao redor do país visitando igrejas, onde cantam, pregam e promovem o avivamento . 

Então, voltei para casa no Natal e disse: “Não sei o que farei com esse diploma”.

Meu pai disse: “Por que você não faz uma audição para este ministério? Eu sei que você adoraria cantar e viajar com eles”.

Fiz a audição para a Life Action, e vejo a mão soberana de Deus abrindo a porta para mim, um lugar onde eu realmente poderia receber ajuda e me encontrar com Ele.

Quando cheguei à Life Action, eu sabia me identificar muito bem com as outras meninas. Eu me vestia de forma modesta como elas, e tínhamos nossos momentos silenciosos com Deus praticamente na mesma frequência. 

Externamente éramos muito parecidas, mas comecei a notar uma grande diferença em nossos corações.

Enquanto minha atitude em relação à autoridade era apenas como “Ah, tanto faz”, se a autoridade desse uma ordem, elas faziam. Às vezes eu podia até ter o desejo de pureza, mas certamente não ia me esforçar para isso. Mas essas meninas tinham o desejo de pureza e eram intencionais quanto às suas atitudes.

Comecei a notar essas diferenças em nossos corações. Lembro-me de uma manhã em que estava acordada e tendo meu momento com o Senhor. Eu estava regularmente na Palavra. 

Estava tendo meu tempo com o Senhor, e Deus claramente falou ao meu coração, e Ele disse: “Andrea, se você não se abrir e for honesta sobre seu passado e seu coração, nosso relacionamento não irá adiante”.

Isso me assustou porque eu sabia que Ele era minha única saída. Se eu não corresse para Ele eu não sabia o que aconteceria comigo.

Naquela manhã, fui à igreja e encontrei a esposa do pregador do avivamento e basicamente contei a ela o que acabei de contar a você. Ela chorou e orou comigo, e marcou uma reunião com ela e o marido.

Na primeira vez que me encontrei com eles, Deus e esse homem literalmente me pressionaram contra a parede – apenas com as perguntas que ele fazia e as Escrituras que ele citava. Ele de fato me pressionou contra a parede. E sabe de uma coisa? Eu precisava disso porque eu era um ás na mentira e sempre conseguia me esquivar das situações. Desta vez, não tinha como evitar o que o Senhor estava revelando sobre o meu coração.

Lembro-me de que saí daquele lugar e não sabia para onde estava indo ou o que estava fazendo, mas precisava sair dali. Então entrei na igreja e encontrei a sala de oração. Fiquei em silêncio diante do Senhor.

Não sei como descrever melhor do que dizer que Deus estava presente naquela sala de oração, e pela primeira vez, vi meu coração do jeito que um Deus santo estava vendo por anos. 

Vi como meu pecado havia partido o coração Dele e como eu estava pecando descaradamente contra esse Deus que morreu na cruz por meu pecado. Pela primeira vez, não pude justificá-lo ou racionalizá-lo à medida que a luz de Deus brilhou em meu coração.

Eu não sabia o que estava acontecendo porque achava que estava salva. Achava que tinha sido salva quando tinha seis anos de idade. Então não sabia o que fazer. Apenas pensei que era outra experiência com Deus. Então comecei do topo da cabeça e fui até os pés e entreguei a Deus cada parte de mim. 

Eu tinha pecado tanto com o meu corpo que precisava colocar meu corpo sob a autoridade de Cristo e sob o Senhorio Dele.

Deus me mostrou meu coração naquele dia. Era tão perverso e tão feio. 

Espero nunca ter que ver isso de novo. Agora Deus me mostra, mas é pequeno e específico, e Deus diz: “Ok, agora precisamos lidar com isso, e vamos lidar com essa atitude”. Mas naquele dia, era tudo, e eu estava desmontada diante Dele.

Lembro-me de ficar naquela sala de oração por horas. Cheguei lá por volta das 14h30. Perdi nossa reunião de equipe às 16h. Perdi o jantar. Perdi o culto. Nao vi o tempo passar quando estava naquela sala, chorando diante do Senhor, ao passo que Ele trazia situação após situação à minha mente.

Saí da sala de oração naquele dia, fui para a casa dos anfitriões onde estava hospedada, e dormi como uma pedra. Acordei na manhã seguinte, e meu rosto ainda estava inchado. Voltei para a igreja. Meu trabalho era ser a anfitriã. Eu deveria colocar os lanches e as bebidas para que, quando as pessoas tivessem um intervalo, fizessem um lanche.

Quando cheguei à igreja, houve um mal-entendido, e a igreja não tinha comprado a comida que eu deveria colocar. Então peguei as chaves do carro de alguém e corri até o supermercado. 

Estava empurrando o carrinho de compras e ouvindo a música pelo alto-falante e meio que cantando junto, quando de repente uma voz falou ao meu coração e disse: “Andrea, esses são os seus ouvidos com os quais você está ouvindo essa música? Esses são os seus lábios com os quais você está cantarolando?”

Eu disse: “Não, Senhor. Eles são Seus. Eu os entreguei para o Senhor ontem à noite, não foi?”

Estava passando pela caixa registradora, olhando para todas as revistas ali, e novamente uma voz disse: “Andrea, esses são os seus olhos com os quais você está olhando para essa imundície?”

Eu disse: “Não, Senhor. Eles são Seus. Eu os entreguei para o Senhor ontem à noite.”

Eu sei que devo ter tido uma expressão chocada no rosto enquanto conversava com essa atendente. Mas pela primeira vez, o verdadeiro cristianismo estava acontecendo em minha vida. Deus falou, e eu simplesmente tinha que obedecer. Não era eu tentando viver essa vida e falhando, tentando e falhando. Era eu sintonizada com um Deus santo que estava falando ao meu coração, e eu simplesmente tinha que obedecer.

Percebi seis meses depois que naquele dia na sala de oração eu experimentei a salvação. Foi quando conheci o Senhor.

Há uma diferença que aparece até mesmo aqui nestes versículos. Quando Paulo pregou o evangelho, ele disse: “Eu prego duas coisas: Eu prego o arrependimento para com Deus; e a fé em nosso Senhor Jesus Cristo.” (Atos 20:21)

Bem, eu tinha fé de que Jesus era o Filho de Deus por anos. Crescendo aqui no sul dos Estados Unidos, ouvimos essas histórias desde que somos muito jovens. Ouvimos muito sobre Jesus. Eu cresci na igreja. Eu tinha fé de que Jesus era o Filho de Deus.

Mas você sabe onde eu tinha falhado totalmente? No arrependimento. O arrependimento é uma mudança de mente. É uma mudança de direção. A ação de Deus, a ação do Seu Espírito Santo impacta nossas vidas, e não podemos deixar de seguir em uma direção diferente.

Há outro verso em Mateus 7- Jesus estava falando, e Ele disse o seguinte : “Nem todo aquele que me diz: ‘Senhor, Senhor’, entrará no Reino dos céus, mas apenas aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus.” (Mateus 7:21)

Você percebe a diferença? Um está chamando-o de Senhor da boca para fora; outro está obedecendo-o como Senhor de sua vida. Por anos a fio eu o chamei de Senhor. Você vê esse problema desde o Antigo Testamento até o Novo.

No Antigo Testamento, em Isaías 29, Deus disse: “Estas pessoas se aproximam de Mim com os lábios, mas seus corações estão longe de Mim” (Isaías 29:13, parafraseado).

Jesus diz que apenas aquele que faz a vontade de Seu Pai entrará no reino dos céus. Você vê a diferença? Um chama-o de Senhor; o outro obedece a Ele como Senhor. Em qual categoria você se encaixa hoje?

É fácil se encaixar naquele em que O chamamos de Senhor. Recebemos o selo; recebemos o rótulo, mas a vida nunca muda. Quem entrará no reino dos céus? Apenas aquele que faz a vontade de Deus; apenas aquele que obedece. É um estilo de vida de obediência a Deus, não um estilo de vida apenas de palavras vazias.

No final do Sermão da Montanha, em Lucas capítulo 6, versículo 46, Jesus olha para a multidão e pergunta: “Por que vocês me chamam de ‘Senhor’ e não fazem o que eu digo?”.

Acredito que se Jesus aparecesse em nossas igrejas hoje, Ele estaria dizendo a mesma coisa para nós: “Por que vocês me chamam de ‘Senhor’, mas não me obedecem como Senhor?”

Jesus estava dizendo isso para mim durante anos da minha vida, e eu nunca ouvia, nunca ouvia. 

Eu continuava pensando que meu cristianismo não satisfazia. Então eu continuava correndo para esses substitutos artificiais para encontrar satisfação.

Mas não era que meu cristianismo não satisfazia. Era que eu não tinha o verdadeiro cristianismo. Pessoas me perguntam “Não é suficiente apenas chamar Ele de ‘Senhor’? Realmente importa como vivo, desde que eu apenas O chame de ‘Senhor’?”

Eu digo: “Sim, importa como você vive!”

A palavra Senhor é mais do que uma palavra. Indica um relacionamento, Sua posse total de mim e minha total submissão a Ele. Isso é salvação. Isso é Ele sendo Senhor de nossas vidas.

Depois que conheci o Senhor, tudo na minha vida mudou. Eu não conseguia me saciar da Palavra de Deus. A Palavra literalmente saltava para mim. Há uma citação que diz: “Sua Palavra tem mãos; ela me agarra. Tem pés; ela corre atrás de mim.” Isso começou a acontecer na minha vida, e isso ainda acontece quando estou com o Senhor em Sua Palavra.

Nancy: Estamos ouvindo a história de Andrea Griffith. Talvez você possa se identificar com parte do testemunho dela. Você é boa em manter as aparências, mas nunca entregou totalmente sua vida ao Senhor? Espero que você faça o que Andrea fez: seja honesta sobre o seu pecado, confesse-o ao Senhor e encontre alguém em sua igreja que possa ajudá-la a crescer.

Nos próximos dias, Andrea nos mostrará o processo que o Senhor a levou após aquele momento inicial de entrega. Ela precisava limpar sua consciência, precisava dar e receber perdão, precisava abraçar um estilo de vida de santidade.

Não é apenas a Andrea. Todas nós precisamos passar por essas etapas.

Eu escrevi sobre esse processo em um livro de estudos chamado “Buscando a Deus: Desfrute a Alegria do Avivamento Pessoal”. Gostaria de encorajá-la a obter uma cópia e se aprofundar nesse processo em seu tempo devocional.

Esta será uma ótima oportunidade para permitir que Deus avalie seu coração e abraçar a entrega e o quebrantamento de uma maneira completamente nova, experimentando a liberdade que vem de se acertar com Deus e com os outros também.

“Buscando a Deus” é um estudo de doze semanas que você pode fazer sozinha ou, melhor ainda, com um grupo de amigas que desejam experimentar essa realidade de ressurreição pessoal junto com você.

Adquira uma cópia do livro de estudos “Buscando a Deus” no site do Aviva Nossos Corações. Oro para que você comece o processo como Andrea fez, buscando o Senhor e experimentando a alegria de permitir que Deus avive o seu coração.

Raquel: Visite o nosso site www.avivanossoscoracoes.com e encomende já a sua cópia.

Andrea estará de volta amanhã para nos contar sobre o próximo passo em sua jornada.

Andrea: A outra coisa que Deus queria fazer na minha vida era me dar uma consciência limpa. Ter uma consciência limpa basicamente significa poder dizer que não há ninguém, que eu tenha machucado ou prejudicado, a quem eu não tenha pedido perdão.

Agora, minha lista de pessoas para me acertar para que eu pudesse ter uma consciência limpa era quilométrica! Havia tantas pessoas do meu grupo de jovens para os quais eu precisava ligar e pedir perdão. 

Tinha os professores na faculdade que eu precisava ligar e pedir perdão por ter colado na prova. Meus pais – eu tinha conversado com eles sobre todo o meu passado, mas agora eu tinha um melhor entendimento de como os tinha machucado, e tive que ligar e pedir perdão a eles. 

Minha lista da consciência limpa estava em constante evolução, e, sinceramente, ainda está. Esse é um exercício diário. 

Por exemplo, quando Deus coloca alguma pessoa no meu caminho e eu preciso pedir perdão e digo: “Eu agi de forma muito errada com você. Você pode me perdoar?”

Na minha família, tive que pedir perdão à minha filha hoje mesmo. Ela disse algo, e eu respondi com rispidez, e o Espírito de Deus tocou imediatamente no meu coração. Eu tive que dizer: 

“Brooke, você pode me perdoar, por favor? Minha atitude foi muito errada!” É um exercício diário de ter uma consciência limpa diante das pessoas.

Não apenas tive que limpar meu passado, mas porque eu era tão boa em mentir (eu mentia o tempo todo), tive que limpar meu presente também. Então, o que eu fiz é que, se eu mentisse ou exagerasse, olharia diretamente para a pessoa e diria: “Acabei de mentir para você. Você pode me perdoar?”

Depois de se humilhar assim, se torna muito mais fácil apenas dizer a verdade! 

Eu estava mentindo para conseguir a aprovação delas, e se eu tivesse que voltar e dizer que menti, se tornaria muito mais fácil dizer a verdade desde o início.

Raquel: O Aviva Nossos Corações é o ministério em língua portuguesa do Revive Our Hearts com Nancy DeMoss Wolgemuth, chamando as mulheres à liberdade, plenitude e abundância em Cristo.

 

Clique aqui para o original em inglês.