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Dia 22: dando liberdade aos filhos jovens

“Confie no Senhor de todo o seu coração
e não se apoie em seu próprio entendimento;
reconheça o Senhor em todos os seus caminhos,
e ele endireitará as suas veredas.” — Provérbios 3:5–6


SEU DESAFIO:

Confie seu desejo por controle a Deus.


Por Shannon Popkin

Acordei no quarto do hotel sentindo um frio na barriga. Chegou o dia em que
deixaríamos nossa primogênita na faculdade.

Tive meu primeiro choque de inversão de papéis quando soube que o
cronograma de orientação havia sido enviado por e-mail para ela, não para
mim e que ela já havia criado seu plano para o dia.

Naquela noite houve um churrasco para calouros e ela nos pediu para deixá-la
descer até o local para que pudesse entrar sozinha. Ela não nos viu passando
de carro, mas pude ler a apreensão em seu rosto e senti uma avalanche de
emoções que eu não esperava. Eu me senti triste. Frustrada. Decepcionada.
Ferida. Protetora. Nervosa. Preocupada. Insegura.

Minha preciosa garota estava caminhando para o desconhecido sem mim. Eu
não tinha nenhum controle, mas Deus tinha. Me agarrei a essa promessa
reconfortante e continuo agarrada a ela até agora.

 

Perguntas para fazer a si mesma sobre controle:

P: Eu confio em Deus com relação ao futuro?
Como mãe de universitários, tenho a tendência de me preocupar com
coisas como:

  • E se ele/ela não fizer amigos?
  • E se ele/ela apenas fizer amigos e negligenciar os estudos?
  • E se ele/ela for influenciado negativamente por seus professores
    ou por outros alunos?

Cada temor é uma oportunidade para confiar em Deus, não apenas
neste momento, mas também no futuro. Deus nunca me faltará. Vou
confiar nele hoje e amanhã?

 

P: Vou deixar Deus ser Deus?
Certa vez, logo depois da minha filha tirar a carteira de habilitação, parei
atrás dela em um sinal vermelho. Parecia que ela ia ultrapassar o sinal
vermelho, então entrei em pânico, agarrei o volante e gritei: "Lindsay!"
Ela não me ouviu, é claro, e saiu dirigindo com segurança, mesmo sem
saber que eu estava atrás dela.

Foi um pequeno lembrete de quão pouco controle eu realmente tenho.
Quando tento colocar um volante imaginário na vida dos meus filhos e
conduzi-los de longe, só me sobrecarrego com um controle que não me
pertence.

Deus não quer ser apenas meu Deus, mas também o Deus dos meus
filhos. Ele tem soluções criativas para os problemas deles e maneiras de
corrigi-los e conduzi-los, mas isso acontece melhor sem a minha
interferência.

P: Vou insistir no controle ou convidar meus filhos para um
relacionamento?
Quando nossos filhos eram bebês, éramos mães responsáveis ​​quando
assumíamos o controle – escolhendo o que comiam e vestiam ou a que
eram expostos. Mas na fase universitária, somos mães responsáveis
​​quando deixamos o controle de lado. Se recusarmos fazê-lo,
destruiremos a influência e conexão que Deus planejou que tivéssemos
na vida de nossos filhos.

A única pessoa que posso controlar sou eu mesma. Posso ser gentil,
respeitosa, generosa e amorosa com meus filhos. Posso estar atenta
quando ligam e paciente quando não ligam. Posso ser uma mãe sábia e
piedosa e criar um relacionamento com eles. E, ao que parece, o
relacionamento é o que mais os influenciará.

 

O antídoto para o controle.
Meu desejo por controle não desapareceu repentinamente; de certa forma, é
intensificado à medida que as apostas e os riscos se tornam maiores. Aprendi
que cada tentação de assumir o controle também é uma oportunidade de
abandoná-lo.

A rendição é tanto o antídoto para o controle quanto o instrumento de Deus
para me mudar. Quando digo como Jesus disse: “Não a minha vontade, mas a
Tua seja feita”, Deus me transforma, aos poucos, na imagem de Seu Filho.

 

REFLITA E RESPONDA:

  • Quando você se viu controlando ou tentando controlar uma situação?
    Qual foi o resultado?
  • Existe uma área específica da sua vida em que Deus está pedindo que você entregue o controle a Ele?
  • Leia Provérbios 3:5-6. Peça ao Senhor para ajudá-la afrouxar o controle ao confiar nEle.